Petroleiros encerram greve e assinam acordo

Os petroleiros encerraram ontem a  greve, iniciada no dia 17,  e decidiram assinar o acordo coletivo da categoria com a Petrobrás.  

Depois de muita negociação a categoria garantiu reajuste salarial de  8,56%. Entre outros avanços, destaca-se o pagamento de 100% das horas extras, licença-paternidade de 10 dias, benefício farmácia, além de abono de metade dos dias em que os trabalhadores ficaram parados na greve.

Vale-Cultura faz parte de acordo coletivo dos bancários

Durante reunião da direção da CUT, no dia 22, em São Paulo, a ministra da Cultura Marta Suplicy ressaltou a importância da inclusão do Vale-Cultura no acordo coletivo dos bancários, assinada no dia 18 deste mês.

A categoria é a primeira a ter em sua Convenção Coletiva o Vale-Cultura. Os trabalhadores de até cinco salários mínimos receberão R$ 50 por mês para utilizarem em ingressos para o cinema, teatro, shows, exposições e compra de CDs, livros e outros produtos culturais. A expectativa é beneficiar mais de 300 mil bancários. 

Rede Brasil Atual recebe prêmio Vladimir Herzog

Aconteceu ontem a entrega do 35º Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, no Memorial da América Latina, e duas reportagens de rádio da Rede Brasil Atual foram vencedoras.

A repórter Marilu Cabañas recebeu o prêmio de melhor reportagem pela série “Voz Guarani Kaiowá”, que retrata a luta pela terra da etnia Guarani Kaiowá no Mato Grosso do Sul.

Já Anelize Moreira recebeu menção honrosa pela série “Dores do Parto”, que conta a histórias de mulheres que optaram pelo parto humanizado.

Para ouvir os dois trabalhos vencedores, clique aqui.

“Queremos fazer parte da gestão dos recursos de Libra”, afirma presidente da CUT

Após o leilão do campo de petróleo de Libra, o maior já descoberto no Brasil e primeiro no pré-sal, as atenções voltam-se ao processo de exploração e na forma como os recursos serão investidos no Brasil.

Durante reunião da Direção Executiva da CUT, nesta terça-feira (22), o presidente da Central, Vagner Freitas, destacou a necessidade de discutir como será o processo de extração de gás e petróleo e de constituir um comitê de gestão com a presença dos trabalhadores.

Uma das preocupações é que o consórcio formado pelas chinesas CNPC e CNOOC, pela anglo-holandesa Shell, pela francesa Total e pela Petrobrás* tenham como prioridade a geração de empregos no país por meio de ações como a compra de navios brasileiros.

De acordo com Vagner, os trabalhadores enviarão uma carta à presidenta Dilma Rousseff para solicitar uma audiência com a CUT e a Federação Única dos Petroleiros (FUP).

“Queremos fazer parte da gestão desse patrimônio e queremos mostrar à presidenta que temos proposta no pós-leilão. Além disso, é necessário saber como é poder de veto da Petrobrás, qual papel terá nesse processo, qual a estratégia para fazer com que os recursos do pré-sal sejam investidos na educação, na saúde e na distribuição de renda”, afirmou.

O leilão – A licitação de Libra, localizada na Bacia de Campos (RJ), foi a primeira na era do pré-sal e inaugurou um modelo de partilha em contraposição ao processo de concessão que antes era praticado no país. De acordo com o novo sistema, aprovado em 2010 pelo ex-presidente Lula para substituir o regime de Fernando Henrique Cardoso, as empresas não têm mais propriedade do petróleo e do gás extraídos. A posse cabe à União, que recebe da empresa vencedora parte da produção, já sem custos. No caso de Libra, no máximo 41,65% do lucro em óleo ficam no país.

Segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o campo tem capacidade de produção entre 12 e 15 bilhões de barris de petróleo, o equivalente a toda a reserva nacional – em torno de 14 bilhões – e renderia mais de dois trilhões de dólares ao país.

Na divisão do consórcio, a Petrobrás terá 40% e também atuará como operadora. A Shell e a Total ficam com 20% cada, enquanto as duas chinesas terão 10%. Para isso, o grupo terá de pagar R$ 15 bilhões de bônus para explorar a área pelos próximos 35 anos.

Petroleiros mantêm greve

Em greve pela Campanha Salarial desde o dia 17 de outubro, os petroleiros se reuniram com os patrões na manhã de hoje (21) e rejeitaram a proposta de reajuste de 8% e continuarão em greve. Uma nova negociação foi marcada para amanhã (22) às 10h.

Os petroleiros tem data-base em 1ª de setembro e reivindicam 5% de aumento real, além de melhorias na segurança de trabalho e o pagamento de horas extra.

Geração de empregos em alta

Segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), em setembro foram criados 211 mil postos de trabalho formal. O índice é o maior desde abril deste ano.

Ainda segundo a pesquisa, divulgada pelo Ministério do Trabalho, setembro foi o segundo mês consecutivo de crescimento e os setores que mais contribuíram para esses números foram o de serviços (70,5 mil das vagas) e a indústria de transformação (com 63,2 mil vagas).

PL 4330 é tema de audiência pública

O Projeto de Lei 4330, que regulamenta a terceirização, será tema da audiência pública que será realizada no dia 30 de outubro, a partir das 9 horas, na Assembleia Legislativa de São Paulo, no Auditório Paulo Kobayashi. A iniciativa é dos deputados do PT Luiz Cláudio Marcolino e Beth Sahão e o que for aprovado durante a reunião será encaminhado à Câmara dos Deputados.

O PL, de autoria do deputado Sandro Mabel (PMDB – GO), regulamenta a terceirização dos trabalhadores e corta direitos trabalhistas. Além disso, não prevê nenhum tipo de proteção aos trabalhadores formais, que podem ser substituídos por terceirizados em todos os setores, inclusive nas atividades essenciais.

O PL está atualmente na (CCJ) Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, onde recebeu o parecer favorável de seu relator, o deputado Arthur Maia (SDD-BA). A CUT, com o apoio de algumas bancadas partidárias, como o PT e o PCdoB, está pressionando os parlamentares e conseguiu adiar a votação do projeto.

Mas a luta contra a proposta ainda não terminou, conforme destaca a secretária de Relações do Trabalho da Central, Maria das Graças Costa. “É uma grande guerra, mas estamos vencendo”, observa. . Na opinião da dirigente a classe trabalhadora não pode deixar de discutir a regulamentação dos trabalhadores terceirizados, mas sob a ótica da ampliação dos direitos. Por isso, a necessidade de cobrar que a presidenta Dilma Rousseff desengavete o projeto proposto pelas centrais, construído em 2009, hoje parado na Casa Civil.

Luto:13 mortes no Amapá

 

Neste último sábado (12), uma embarcação que participava da procissão do Círio Fluvial, que precede o Círio de Nazaré, em Macapá, capital do Amapá, naufragou. Já foram confirmadas 13 mortes, dentre eles sindicalistas do Sindsep (Sindicato dos Servidores Federais) e da CUT Amapá.
 
Cinco pessoas continuam desaparecidas, incluindo a presidenta da CUT Amapá, Odete Gomes. Equipes de buscas do Corpo de Bombeiros estão trabalhando próximo ao local do acidente.
 

 

Mídia democrática: coleta de assinaturas do PL será intensificada de 14 a 20/10

De 14 a 20 de outubro ocorre a Semana pela Democratização da Comunicação e, neste período, será intensificada a campanha “Para Expressar a Liberdade” com coleta de assinaturas do Projeto de Lei de Iniciativa Popular da Mídia Democrática, deliberada pelas entidades e comitês que integram o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC).

O projeto de Lei da Mídia busca um novo marco regulatório para a comunicação do país, com um conjunto de propostas para que a sociedade tenha mais:

– Liberdade de expressão – regulamenta a Constituição Federal para promover a cultura nacional, pluralidade e diversidade de ideias;

– Democracia – impede que políticos sejam donos de emissora de rádio e TV;

– Emprego – garante a produção de conteúdos regionais com trabalhadores locais;

– Conteúdo – cria limites de tempo para publicidade e merchandising;

– Diversidade – garante diversidade étnico-racial, de gênero e orientação sexual, protegendo contra a discriminação;

– Pluralidade – combate monopólios, impedindo que em grandes cidades exista um mesmo dono para emissoras de rádio, TV e jornal;

– Variedade – estimula a competição no setor privado e garante 33% de canais públicos;

– Transparência – impede a venda e aluguel de canais para terceiros.

“Nosso ideal é que todas as entidades e movimentos sociais tenham direito à voz na mídia nacional, com espaço próprio em rádio, TVs e jornais. Queremos também a participação da sociedade nos rumos dessa mídia em um conselho nacional de comunicação”, explica Adriana Magalhães, secretária de Imprensa e Comunicação da CUT São Paulo, uma das entidades engajadas na coleta de assinaturas.

A agenda da Semana contempla, ainda, oficinas, debates, lançamento de livro e atos públicos no mês em que se comemora o Dia Nacional pela Democratização da Comunicação, em 18 de outubro.

Confira as atividades ou baixe e compartilhe a programação virtual no link http://tinyurl.com/myx9dg7

14/10 (2ª feira), 12h – Oficina: Mulher, Estética e Mídia

Local: FFLCH/USP – Faculdade de Ciências Sociais – sala 109 – Cidade Universitária – Butantã

(atividade conjunta com a Semana de Combate à Violência contra a Mulher)

16/10 (4ª feira)

17h – Ato pela internet livre

Local: em frente à Vivo-Telefônica – Rua Martiniano de Carvalho, 851 – Paraíso

18h – debate: A violência da mídia contra a Mulher

Local: ECA/USP – Cidade Universitária – Butantã

(atividade conjunta com a Semana de Combate à Violência contra a Mulher)

9h30 – lançamento do livro “Conselho de Comunicação Social – A interdição de um instrumento de democracia participativa”, de Venício A. de Lima, e debate com o deputado estadual Antonio Mentor e com o vereador José Américo, autores dos projetos de conselho estadual e municipal de comunicação

Local: sede do Barão de Itararé – Rua Rego Freitas, 454, cj 13 – República

17/10 (5ª feira), 19h30 – lançamento em SP da campanha de coleta de assinaturas do Projeto de Lei de Iniciativa Popular da Mídia Democrática e da pesquisa do Instituto Patrícia Galvão/Data Popular sobre concessões de rádio e TV para políticos

Local: Câmara Municipal de São Paulo – Auditório Prestes Maia.

18/10 (6ª feira) às 19h – Coleta de assinaturas do Projeto de Lei de Iniciativa Popular da Mídia Democrática

Local: FMU da Rua Vergueiro

Organização: Frente Paulista pelo Direito à Comunicação e Liberdade de Expressão (Frentex SP); Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação; Barão de Itararé; Coletivo Intervoze; CUT São Paulo; Instituto Patrícia Galvão; CTB; Marco Civil Já; Observatório da Mulher. Apoio: Frente Feminista, USP e UEE

Mais informações: www.frentex.org  e http://marcocivil.org.br

Campanha Medicamentos mais Baratos

O Brasil é um dos países com a maior carga de impostos sobre medicamentos no mundo. Do preço que pagamos, 33,9% são dessas taxas, enquanto países como EUA, Venezuela e México, o produto é isento.

O deputado federal Francisco Chagas, que também é dirigente do Sindicato, apresentou à Câmara Federal a PEC 301 – Medicamentos mais Baratos, que prevê a retirada dos impostos nos medicamentos, tornando-os mais baratos para o consumidor.

Vários setores da sociedade estão coletando assinaturas apoiando o projeto para garantir que sua aprovação seja rápida. Você pode assinar o manifesto pelo site: http://medicamentosmaisbaratos.com.br/