Em comemoração ontem (30 de outubro) dos dez anos de Bolsa Família, a presidenta Dilma comemorou os resultados do programa, que já tirou mais de 36 milhões de pessoas da miséria. Na solenidade, estavam presentes os ministros do governo e o ex-presidente Lula.
Atualmente 13,8 milhões de famílias, o que representa 50 milhões de pessoas, recebem o Bolsa Família.
Pesquisa divulgada pelo Dieese/Fundação Seade mostra que o índice de desemprego no mês de setembro é o menor em 20 anos. Os dados, que foram coletados em seis regiões metropolitanas e no Distrito Federal, apontam para a criação de 132 mil empregos, um crescimento de 0,7% em relação ao mês anterior. Em São Paulo, o índice de desemprego diminuiu de 10,4%, para 10%, também o menor índice em 20 anos.
O Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) disponibilizou na internet a cartilha “Para o que serve e o que faz o movimento sindical?”. Nela, é destacato o papel dos sindicatos na concientização dos trabalhadores, além de fortalecer bases sociais da democracia.
Para baixar a cartilha, acesse este link.
Uma comitiva de trabalhadores e dirigentes químicos participou da audiência pública realizada no último dia 30 de outubro, na Assembleia Legislativa de São Paulo, que aprovou uma moção de repúdio ao PL 4.330, que regulamenta a terceirização e precariza os direitos dos trabalhadores.
A moção será encaminhada à Câmara Federal. O objetivo é alertar e sensibilizar os deputados sobre o retrocesso que o projeto significa para a classe trabalhadora.
A audiência, uma iniciativa dos deputados do PT Beth Sahão e Cláudio Marcolino, reuniu juristas, representantes da CUT e de outras centrais sindicais, representantes de vários sindicatos e muitos trabalhadores. “Este projeto não protege os terceirizados e coloca em risco os empregos formais. Com a regulamentação, os patrões devem demitir os formalizados para contratar como terceiros com salários menores e menos direitos”, alerta Osvaldo Bezerra, o Pipoka, coordenador-geral do Sindicato. De acordo com o sindicalista as centrais já têm uma proposta alternativa que protege os terceirizados e que foi enviada ao governo em 2009, mas que se encontra parada na Casa Civil.
Em dez anos, a taxa de desemprego na faixa etária de 16 a 24 anos diminuiu, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Esta faixa é considerada a com maior dificuldade de conseguir emprego, pela falta de experiência, mas os números mostram que a situação está melhorando: em 2003, o índice de desemprego era de 25% e em 2012, ficou em 13,3%.
Ainda assim, esta é a faixa etária com maior índice de desemprego. De janeiro a setembro deste ano, eram 14,3%, enquanto a média total de desempregados era de 5,6%.
O Banco Central divulgou um levanto de dados de instituições financeiras que mostra que a expectativa é de que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) feche este ano em 5,8%.
A taxa básica de juros, a Selic, também teve projeção dentro da meta: 10% ao ano, em 2013. O valor atual é de 9,5%.
A meta do índice do IPCA este ano, é de 4,5%, podendo variar dois pontos percentuais acima.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva viaja hoje (29) para Brasília, onde receberá três homenagens, na Câmara e no Senado, e participará na quarta-feira (30), junto com a presidenta Dilma Rousseff, do Ato de Celebração dos 10 anos do Programa Bolsa Família.
No Senado Federal, às 11h, Lula recebe a Medalha Ulysses Guimarães, consentida para homenagear os 25 anos da Constituição Federal, comemorados no último dia 3. A medalha homenageia os constituintes e personalidades que contribuíram com a convocação e a elaboração de uma nova Constituição.
Já na Câmara Federal, às 15h, Lula recebe a Medalha Suprema Distinção que pretende “agraciar os soberanos, os chefes de Estado (…) pelos serviços relevantes realizados em sua atuação pública, tenham-se tornado merecedores de especial reconhecimento”, conforme descrito no texto da medalha. Além desta homenagem, Lula receberá a Medalha Assembleia Nacional Constituinte, que homenageia os constituintes.
Na quarta-feira (30), às 11h, Lula participará do Ato de Celebração dos 10 anos do Programa Bolsa Família. A solenidade será realizada no Auditório do Museu Nacional, e também contará com a presença da presidenta Dilma Rousseff e da ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello. Neste evento também será lançado o livro “Os filhos deste solo: olhares sobre o povo brasileiro”, que traz um artigo do ex-presidente sobre o programa Bolsa Família.
Pesquisa Ibope em parceria com o Estado mostra que, se as eleições fossem hoje, a presidente Dilma Rousseff (PT) venceria no 1º turno seus prováveis adversários: Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). Com Marina Silva no lugar de Campos, a oposição reforçaria as suas chances.
A possibilidade técnica de 2º turno, porém, só ocorre hoje quando o cenário inclui a ex-ministra do Meio Ambiente no lugar do governador de Pernambuco e o ex-governador tucano José Serra no lugar do senador mineiro. Em uma eventual segunda rodada da disputa, Dilma venceria com folga Marina, Campos, Aécio e Serra, aponta o Ibope.
Nas simulações de 1º turno, Dilma aparece com 39% a 41% das intenções de voto nos quatro cenários avaliados. Em três deles, ela teria hoje mais do que a soma das preferências pelos adversários – condição necessária para vencer no 1º turno.
A vantagem da presidente (41%) é folgada quando seus adversários são Aécio (14%) e Campos (10%). Nesse quadro – o mais provável, dada a composição de forças existente hoje no PSDB e no PSB -, Dilma tem 17 pontos porcentuais a mais do que a soma dos concorrentes.
No cenário com Serra, o tucano teria 18%, quatro pontos a mais que Aécio. Campos continuaria com seus 10% e Dilma oscilaria para 40%. A vantagem da presidente sobre a soma dos adversários seria menor, mas ainda confortável: 12 pontos.
A situação muda com a inclusão de Marina nas simulações – não porque ela consiga tirar votos de Dilma, mas por causa da queda acentuada no número de indecisos. No cenário com Dilma e Aécio, Marina aparece com 21%, mais do que o dobro do índice de Campos – embora a petista e o tucano tenham apenas oscilado para baixo, respectivamente, dois pontos e um ponto porcentual. A vantagem da presidente sobre a soma dos rivais, nesse caso, encolhe para cinco pontos.
Na alternativa com Dilma e Serra, Marina volta a aparecer com 21%, atrás da petista (39%) e na frente do tucano (16%). A vantagem da presidente sobre os adversários somados, porém, praticamente desaparece: 39% a 37%, dentro da margem de erro da pesquisa, de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.
Segundo Márcia Cavallari, diretora executiva do Ibope Inteligência, o que explica a vantagem menor de Dilma nos cenários testados com Serra e Marina é o fato de esses candidatos serem mais conhecidos pelo eleitorado do que Campos e Aécio.
Marina pretendia se candidatar à Presidência pela Rede Sustentabilidade, partido que vinha organizando desde o ano passado. Mas a legenda não coletou o número mínimo de assinaturas de eleitores para obter registro na Justiça Eleitoral.
Plano B. O plano B de Marina foi se filiar às pressas no PSB de Eduardo Campos, a quem declarou apoio. Seu nome foi incluído nos cenários pesquisados pelo Ibope porque há especulações no mundo político sobre a viabilidade da candidatura de Campos, bem menos conhecido e com menos base social do que sua potencial companheira de chapa.
O mesmo ocorre em relação a Serra: Aécio domina hoje o PSDB, mas o ex-governador de São Paulo diz ter mais chances de vitória nas urnas e diz que o partido ainda não definiu seu candidato para 2014.
Em um eventual segundo turno, Dilma venceria todos os adversários avaliados pela pesquisa Ibope/Estadão. Contra Marina – o cenário mais apertado, a presidente teria 42% contra 29%. Com Eduardo Campos na disputa, a presidente teria vantagem de 27 pontos porcentuais, vencendo por 45% a 18%.
O Sindicato fará amanhã (8) assembleia decisiva da Campanha Salarial. A proposta da bancada patronal será apresentada para a avaliação da categoria.
Em assembleia no dia 22, os metroviários de São Paulo decidiram anunciar greve. No dia 30 a categoria tem uma nova rodada de negociação com a bancada patronal e se a proposta não for aceita numa nova assembleia no dia 5 de novembro, eles entrarão em greve.
Os metroviários reivindicam plano de carreira, equiparação salarial, mais contratações, entre outras demandas da categoria. Segundo o Sindicato dos Metroviários, todas as demandas estavam no acordo coletivo assinado em julho e a empresa tinha 120 dias para cumprir, mas até agora nada foi feito.