Livro revela o perfil do trabalhador do ramo químico

O ex-dirigente sindical Remigio Todeschini, lançou o livro Os Trabalhadores Químicos do Brasil no Século XXI na abertura do Congresso da CNQ, na última terça, dia 2, em Campinas.  

 

O livro mostra a evolução da inserção dos trabalhadores no setor químico com melhor distribuição de renda e evolução do emprego, com avanços importantes no Governo Lula (2003-2010).

 

As informações foram coletadas a partir de microdados da RAIS, fornecidos pelo Ministério do Trabalho e Emprego que mostra um grande segmento no mundo do trabalho, representado por mais de 1 milhão e 300 mil trabalhadores, em 2010.

 

Em suas conclusões o autor aponta para a necessidade do avanço de políticas afirmativas de gênero, raça e deficiência, como também no avanço de políticas de qualificação profissional, devido ao constante avanço e inovação tecnológica deste setor, para que o mercado de trabalho dos trabalhadores químicos se torne mais equilibrado e justo.

 

Sobre o autor: Remigio Todeschini é um grande conhecedor da categoria química. Trabalhador químico da Oxiteno, Remígio foi diretor e presidente do Sindicato dos Químicos do ABC nas décadas 1980 e 1990.

Editora: LTr

Livro: 200 páginas

Reforma Política: contribuições da CUT para o plebiscito

Reforma Política:  Fortalecimento e aperfeiçoamento da democracia direta e participativa:

I-Introdução:

            A Central Única dos Trabalhadores congratula a iniciativa da vossa Excelência Dilma Rousseff,  presidente  da República, de propor “um debate sobre a convocação de um plebiscito que autorize o funcionamento de um processo constituinte específico para fazer a reforma política  de que o país necessita”.

Como consta das Resoluções do 11º. Congresso Nacional da CUT (julho de 2012), “a CUT constata que a relação de forças no atual Congresso Nacional bloqueou até mesmo a tímida reforma eleitoral que se discutia, o que coloca em pauta a questão da convocação de uma Assembléia Constituinte Soberana que dê a palavra ao povo brasileiro, como instrumento que supere os obstáculos levantados pela classe dominante a qualquer transformação de fundo no nosso país.   A CUT, ao defender uma reforma política alternativa à democracia parlamentar e corporativa e, ao questionar a hegemonia da economia privada ou mista, defende uma nova relação entre transformação política e econômica”. (grifo  nosso)

Em nossa plataforma, aprovada há um ano, reafirmamos a necessidade de uma Reforma Política ampla e profunda, que contemple o aperfeiçoamento da democracia representativa e o fortalecimento da democracia participativa do povo brasileiro. Esse é o desejo inequívoco demonstrado nas recentes manifestações populares e em recentes pesquisas de opinião.   São itens indispensáveis para isso:

1-      Fim do financiamento privado das campanhas eleitorais, que macula indelevelmente o processo eleitoral, e que é fonte importante de corrupção;

2-      Voto proporcional em lista partidária, com alternância de sexo, definidas em convenções partidárias democráticas e  transparentes, a partir de critérios públicos;

3-      Fidelidade partidária e programática;

4-      Diminuição do número de assinaturas para projetos de Iniciativa Popular e mecanismos de facilitação de coleta;

5-      Tramitação diferenciada e prioritária dos projetos de lei de Iniciativa Popular;

6-      Inclusão de mecanismos para a democratização do Poder Judiciário e impedimento de judicialização dos conflitos;

7-      Combate à corrupção tornando-a crime inafiançável;

8-      Fim da imunidade parlamentar para crimes penais e de corrupção;

9-      Fim do Senado;

10-  Proporcionalidade de representação dos Estados da Federação;

11-  Eliminação de cláusulas de barreira;

12-  Institucionalização do caráter deliberativo das Conferências de políticas públicas e dos Conselhos Nacionais;

13-   Estabelecimento de limite mínimo de 18 anos de idade para concorrer a cargos eletivos, permitindo uma saudável e necessária renovação geracional.

Tais propostas pressupõem um fórum constituinte novo, especificamente eleito para essa finalidade, tendo em vista a comprovada incapacidade de o atual Congresso Nacional levar a cabo qualquer reforma política ampla e profunda. O Brasil está mudando; é preciso aproveitar a oportunidade para consolidar novas formas de organizar a sociedade e o Estado. O Brasil necessita de reformas estruturais de caráter democrático e popular, estruturadas em processos de democracia direta e participativa, na construção de um novo marco ético-político.  A reforma política é caminho essencial para aperfeiçoar as relações entre Estado e sociedade e solucionar os graves problemas enfrentados pelos poderes constituídos.

II- Plebiscito ou Referendo

No entanto, na eventual impossibilidade de um processo constituinte especifico, tendo em vista as alternativas colocadas pelos diversos partidos políticos,  agentes sociais e governamentais, como o plebiscito e o referendo, acreditamos que a proposta de referendo não se coaduna com a vontade de participação e de mudança política expressa pelas ruas. Referendo é apenas um sim ou não a  propostas previamente aprovadas por um Congresso Nacional  que se mostrou incapaz, até o momento, de viabilizar essa transformação da política brasileira. O povo brasileiro quer participar mais ativamente dos rumos da vida política nacional, como demonstrado, e, diante dessas duas alternativas, o Plebiscito pode ser um mecanismo  possível, neste momento, de dar voz ao povo que quer mudanças na vida política nacional,  na representação política no Congresso Nacional e no comportamento dos parlamentares e políticos eleitos.

Desta maneira, uma vez convocado o Plebiscito, cremos serem essenciais as seguintes questões para decisão do povo brasileiro:

* Fim do financiamento eleitoral por empresas privadas.

O financiamento eleitoral é central no modelo eleitoral brasileiro, pois  conta majoritariamente com recursos privados, de pessoas físicas e jurídicas  – cerca de 90% – e  com recursos do fundo partidário.  Grandes empresas e conglomerados econômicos injetam valores expressivos nas campanhas partidárias, alterando substancialmente a correlação de forças e as chances de eleição de candidatos ligados ao movimento sindical ou popular. Os  altos custos das campanhas eleitorais tornam os parlamentares e políticos eleitos reféns do poder econômico, e não mandatários da vontade da população que os elegeu . Desta maneira, o mecanismo atual favorece a corrupção e a influência do poder econômico nos destinos na nação. As campanhas eleitorais devem ter financiamento exclusivamente público,  definido de maneira pública e transparente, observando-se critérios para o acesso aos recursos, como a densidade eleitoral dos partidos, e igualmente  divididos entre homens e mulheres.

* Voto proporcional em lista partidária, com alternância entre homens e mulheres, definidas em convenções partidárias democráticas e transparentes, a partir de critérios tornados públicos

O voto proporcional e nominal do atual sistema, no qual  o voto direto em um candidato soma-se à quantidade de votos do partido e/ou coligação e, ao final, a proporcionalidade de votos válidos de cada partido/coligação para fins de fixação do número de vagas, distorce a composição dos legislativos e consequentemente a representatividade. É assim que partidos com baixa representatividade na sociedade ampliam o seu número de cadeiras nos legislativos, a partir da votação massiva nos chamados “puxadores de votos”, por vezes sem a necessária identificação e comprometimento partidário. Ou  seja,  permite a figura do “partido de aluguel”, em que troca-se de partido como quem troca de roupa, o que não é admissível numa democracia. A pessoa eleita tem que comprometer-se com um ideário, com o qual seus eleitores se identificaram e por isso nele votaram.  A lista partidária, definida em convenções partidárias democráticas e transparentes, a partir de critérios tornados públicos, favorece a fidelidade partidária e programática, evitando-se a troca de partidos por interesses privados ou pessoais. De um lado favorece a formação de partidos mais sólidos e comprometidos com projetos e propostas e, de outro, democratiza as relações partidárias internas, evitando a burocratização das direções partidárias, com critérios de definição de listas públicos e transparentes.

* Diminuição do número de assinaturas para projetos de Iniciativa Popular e tramitação diferenciada e prioritária dos projetos de lei de Iniciativa Popular

O país demonstrou nas ultimas semanas sua vontade de construir o protagonismo popular na construção das políticas públicas e na definição de rumos. É preciso portanto criar mecanismos que favoreçam os projetos de lei de iniciativa popular, aproximando o povo das casas legislativas.

 * Fim do Senado

O sistema atual, bicameral, em que ao Senado compete o papel revisor em relação aos projetos iniciados na Câmara de Deputados, agrava a ausência de proporcionalidade e sobrevaloriza o papel do Senado na produção legislativa. O Senado, assim, acaba por apropriar-se de prerrogativas da Câmara, aumentando o seu poder. O modelo, ao contrario de preservar o equilíbrio federativo, tende a subvertê-lo, afastando-se ainda mais das questões que interessam a população.

 * Inclusão de mecanismos para a democratização do Poder Judiciário e impedimento de judicialização dos conflitos

Também faz parte da necessária mudança da vida pública brasileira criar mecanismos de democratização do Poder Judiciário brasileiro e para o fim da judicialização dos conflitos. No nosso país, os Poderes Executivo e Legislativo possuem mecanismos constitucionais, ainda que insuficientes ou necessitando aprimoramento , que garantem algum tipo de participação popular  e controle social, como a realização de  eleições regulares por exemplo. O único Poder em nosso país em que não se prevê nenhum tipo de participação popular ou controle social é o Judiciário. Um país verdadeiramente democrático não pode conviver com essa exceção, também é preciso avançar na adoção de mecanismos democráticos e de transparência no Poder Judiciário.

III – Considerações finais

Caso o Plebiscito seja a maneira escolhida  para a definição dos caminhos centrais da reforma política externamos ainda uma  preocupação. Preocupa-nos a formulação das perguntas, pois a dubiedade na pergunta ou perguntas que induzam respostas podem deslegitimar o próprio processo plebiscitário e seu caráter democrático. Em nossa opinião,  as perguntas para o plebiscito devem ser objetivas e concentradas de 3 a no máximo 5 grandes temas (perguntas).

Nesse momento, conclamamos a todos os governantes, o Congresso Nacional e os partidos a ficar  atentos às necessidades do país por mudanças profundas, que atendam aos interesses de toda a sociedade e não aos de uma pequena parcela composta pelos detentores do capital.

A reforma política é a mãe de todas as outras possíveis reformas, pois garante transparência no processo eleitoral brasileiro.

O fim do financiamento privado para as campanhas eleitorais, entre outras medidas, coíbe a corrupção e coloca obstáculos na intervenção do poder econômico das grandes empresas e corporações nas eleições, é fundamental para que essa mudança ocorra. Hoje é o dinheiro que ganha as eleições. O cidadão e a cidadã comuns não têm possibilidade de concorrer, muito menos vencê-las, porque não têm recursos. Com o fim do financiamento privado, os recursos serão divididos de forma democrática nos partidos, ou seja, as disputas serão de igual para igual, possibilitando que a diversidade e pluralidade da sociedade brasileira estejam representadas nas esferas públicas, em todos os níveis.

Atenciosamente,

Vagner Freitas de Moraes

Presidente Nacional da CUT

 

Reivindicação histórica da CUT torna-se pauta principal nas ruas de todo o país

O clamor das manifestações que tomaram as ruas de todo o país nos últimos dias trouxe para o centro do debate uma reivindicação histórica da Central Única dos Trabalhadores e de diversas entidades do movimento social organizado: a Reforma Política.

 

“Nesse momento o Congresso Nacional e os partidos precisam ficar atentos às necessidades do país por mudanças profundas, que atendam aos interesses de toda a sociedade e não aos de uma pequena parcela composta pelos detentores do capital”, afirma Vagner Freitas, presidente nacional da CUT.

 

A reforma política visa alterar e dar maior transparência ao processo eleitoral brasileiro, tema que tem sido amplamente discutido pela CUT há anos – em Seminários envolvendo representantes da classe trabalhadora, movimentos sociais, acadêmicos e políticos; nas mídias, especialmente as progressistas, e em reuniões no Congresso Nacional que, por pressão da CUT e de outras entidades, em 2011 criou Comissões Especiais no Senado e na Câmara para discutir o assunto. 

 

O tema também está sempre presente nas mobilizações nacionais da CUT, a exemplo da Marcha realizada em março deste ano em conjunto com as demais centrais, que levou mais de 50 mil trabalhadores e trabalhadoras às ruas de Brasília, para cobrar dos parlamentares e do poder Executivo, a aprovação de pautas de interesse da classe trabalhadora.

 

Segundo Vagner Freitas, a iniciativa da presidenta Dilma Rousseff em convocar um plebiscito sobre a reforma política é um passo importante para a construção efetiva de uma democracia participativa em nosso país. O presidente da CUT também declara que a Central contribuirá com propostas para o aprofundamento deste debate, a partir do Projeto de Lei de Iniciativa Popular sobre a Reforma Política, ação de diversas organizações da sociedade civil, dentre elas a CUT, uma das principais protagonistas. 

 

 

Projeto de Lei de Iniciativa Popular sobre a Reforma Política

 

O projeto contém um conjunto de propostas de alteração do sistema político eleitoral brasileiro:

 

– contra o financiamento privado de campanhas políticas mediante alterações na Lei 9.504/97 (que estabelece normas para as eleições);

 

– voto em lista preordenada para os parlamentares, mediante alterações nas Leis 4.737/65 (que institui o código eleitoral), 9.096/95 (que dispõe sobre os partidos políticos) e 9504/97, observada a autonomia partidária (artigo 17, §1º da Constituição Federal);

 

– aumento compulsório da participação feminina nas candidaturas, mediante alteração da Lei 9.504/97;

 

– convocação de Assembleia Constituinte exclusiva sobre Reforma Política.

  

No dia 1º de maio deste ano, a CUT massificou a distribuição do abaixo-assinado sobre o projeto e intensificou suas ações para a coleta de assinaturas, para que se chegue a 1,4 milhão, número necessário para o reconhecimento no Congresso Nacional.

 

“A reforma política é a mãe de todas as outras possíveis reformas, pois garante transparência no processo eleitoral brasileiro, diz Vagner Freitas. “O fim do financiamento privado para as campanhas eleitorais, entre outras coisas, coíbe a corrupção e coloca obstáculos na intervenção do poder econômico das grandes empresas e corporações nas eleições, é fundamental para que essa mudança ocorra. Hoje é o dinheiro quem ganha as eleições. O cidadão e a cidadã comuns não têm possibilidade de concorrer, muito menos vencê-las, porque não têm recursos. Com o fim do financiamento privado, os recursos serão divididos de forma democrática nos partidos, ou seja, as disputas serão de igual para igual, possibilitando que a diversidade e pluralidade da sociedade brasileira estejam representadas nas esferas públicas, em todos os níveis”, ressalta

Brasil conquista Copa das Confederações

O Brasil venceu a Espanha por 3 a 0, no Maracanã, e levou o título da Copa das Confederações 2013. Com a vitória, o Brasil tornou-se tetracampeão do torneio, que reúne o atual campeão do mundo e os campeões de cada confederação continental. Os brasileiros foram campeões em 1997, 2005 e 2009.

Nova regra facilita comparar custo de tarifa em banco

Os bancos estão obrigados a oferecer, a todos os clientes, três novas opções de pacotes padronizados de serviços, como cheques e saques, a partir desta segunda-feira, dia 1º . O objetivo da medida, prevista em uma resolução do Banco Central, é permitir que o cliente compare as tarifas cobradas pelo seu banco com as da concorrência.

Os novos pacotes terão de contar com alguns serviços básicos: fornecimento de folhas de cheque, saque, extrato dos últimos 30 dias, extrato de outros períodos, transferência por meio de DOC e TED e transferência entre contas no próprio banco.

A diferença entre um pacote e outro é a quantidade mensal do serviço que está incluída em cada um.

Os bancos poderão cobrar o valor que quiserem pelos serviços. Mas, nos três pacotes, deverão incluir ainda uma quantidade mínima de serviços gratuitos: dez folhas de cheque, quatro saques, dois extratos dos últimos 30 dias e duas transferências entre contas no próprio banco.

O QUE ESTÁ INCLUÍDO EM CADA PACOTE (POR MÊS)*

PACOTE 1

QUANTIDADE TOTAL
DE SERVIÇOS

QUANTIDADE COBRADA

QUANTIDADE GRATUITA

Fornecimento de folhas de cheque

12

2

10

Saque

8

4

4

Extrato dos últimos 30 dias

6

4

2

Extrato de outros períodos

2

2

Transferência por meio de DOC ou TED

1

1

Transferência entre contas no próprio banco

4

2

2

PACOTE 2

 

 

 

Fornecimento de folhas de cheque

15

5

10

Saque

10

6

4

Extrato dos últimos 30 dias

8

6

2

Extrato de outros períodos

4

4

Transferência por meio de DOC ou TED

2

2

Transferência entre contas no próprio banco

6

4

2

PACOTE 3

 

 

 

Fornecimento de folhas de cheque

20

10

10

Saque

12

8

4

Extrato dos últimos 30 dias

8

6

2

Extrato de outros períodos

4

4

Transferência por meio de DOC ou TED

3

3

Transferência entre contas no próprio banco

8

6

2

·         * Os pacotes deverão incluir, também, a tarifa de confecção de cadastro para início de relacionamento. Essa tarifa, porém, não é cobrada todos os meses, mas apenas uma vez, na hora em que o contrato é assinado.

·         Fonte: BC

CUT vai negociar revisão do saldo do FGTS

Confira abaixo a nota oficial da CUT

 

À Direção da CUT

A todas as entidades CUTistas

 

Nota Oficial: CUT vai negociar revisão do saldo do FGTS      

A CUT solicitou ao DIEESE (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócioeconômicos) – órgão de assessoria do conjunto do movimento sindical – um amplo e completo estudo sobre as possíveis defasagens na correção monetária das contas do FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. A assessoria jurídica da CUT também está analisando as medidas coletivas que podem ser tomadas para defender os interesses da classe trabalhadora.  

Desde 1991, as correções são de capitalização de 3% ao ano mais TR (Taxa Referencial). Em 2001, o STJ – Superior Tribunal de Justiça editou a súmula 252 reconhecendo a TR como fator de correção dos saldos das contas do FGTS. Este índice, porém, tem ficado abaixo da inflação. Em 2012, por exemplo, a correção das contas do FGTS foi de 3% e a inflação foi de 5,8%.   

Os estudos solicitados pela CUT para fundamentar uma decisão segura em defesa dos interesses da classe trabalhadora deverão ficar prontos até o dia 7. Só então, tomaremos uma decisão que será amplamente comunicada a todos/as os/as dirigentes em primeiro lugar e, depois, a todos/as trabalhadores/as através da mídia formal e do site da nossa Central.

Neste sentido, a CUT Nacional orienta as CUT’s Estaduais, Confederações, Federações e Sindicatos a aguardarem a decisão da Executiva Nacional. Enquanto isso, é fundamental que os dirigentes CUTistas orientem todos/as os/as trabalhadores/as a não assinarem nenhum tipo de documento ou procuração para entrar com ações judiciais.

 

É importante ressaltar que a CUT defende um amplo processo de negociação com o governo, com o Conselho Curador do FGTS, a Caixa Econômica Federal e todos os órgãos envolvidos na gestão do Fundo para reivindicar a revisão do saldo das contas e sugerir novos critérios para atualização dos índices no futuro.

Se essas negociações não resultarem e um acordo que repare eventuais perdas passadas e evite perdas futuras, a CUT entrará com ações judiciais para proteger os interesses dos/as trabalhadores/as.

São Paulo, 5 de junho de 2013.

 

Vagner Freitas

Sérgio Nobre

Presidente Nacional da CUT

Secretário Geral da CU