1º lote de restituição do IR será liberado

A Receita Federal anunciou que o 1º lote de Restituição do Imposto de Renda deste ano será liberado no dia 17 de julho e depositado na conta dos beneficiados.

No site da Receita, os contribuintes podem fazer a consulta para saber se estão na lista do 1º lote. Lá também estarão os lotes residuais dos anos anteriores.

Caso o valor não seja depositado, o contribuinte deve procurar qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (atendimento exclusivo para deficientes auditivos).

Com 51% de intenções de voto, Dilma venceria eleições no 1º turno

esquisa Datafolha divulgada neste domingo (9) reafirma a liderança da presidenta Dilma Rousseff na eleição presidencial de 2014. Dilma teria 51% das intenções totais de voto, o asseguraria a vitória já no primeiro turno.

Em segundo lugar, com os mesmos 16% da última pesquisa, aparece a ex-senadora Marina Silva — que antes oficializar sua possível candidatura efetivar a criação de seu novo partido político. O senador tucano Aécio Neves, representante das forças reacionárias no país, obteve 14% das intenções de voto, quatro pontos a mais que na pesquisa anterior. Em quarto lugar na pesquisa, com apenas 6% das intenções de voto, aparece o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).

A pesquisa mostra ainda que o melhor desempenho de Dilma ocorre na região Nordeste do país, onde ela alcança 59% das intenções de voto.

O Datafolha também fez simulações da disputa com os nomes do ex-presidente Lula e do atual presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa. Lula, que sempre afirma não ter intenção de disputar em 2014, alcançaria 55%, em seu melhor cenário. Já Barbosa, que esteve nos holofotes da mídia durante o julgamento da Ação Penal 470, o chamado Mensalão, e teria apenas 8%.

A pesquisa espontânea dá pistas sobre o grau de interesse dos eleitores a 1 ano e 4 meses do pleito. Quando o entrevistador pergunta pelo candidato preferido sem apresentar nomes de eventuais concorrentes, 50% dos eleitores dizem que ainda não sabem em quem votar. Nesse tipo de apuração, Dilma é citada por 27% dos eleitores (eram 35% em março); Lula é mencionado por 6%; Aécio, por 4%.

Popularidade
Já a popularidade da presidenta caiu pela primeira vez desde o início de seu mandato. Segundo pesquisa Datafolha 57% da população avalia seu governo como bom ou ótimo – 8 pontos de diferença em relação ao levantamento anterior, feito em março. Com 33% a pesquisa mostra ainda um aumento no número de pessoas que consideram o governo Dilma regular. O índice de julgamento ruim ou péssimo oscilou só 2 pontos para cima, de 7% para 9%.

Dilma continua melhor que seus antecessores na comparação dentro do mesmo período de mandato. Em junho de 1997, a 1 ano e 4 meses de sua reeleição, o tucano Fernando Henrique Cardoso somava 39% de bom e ótimo. Ou seja, 18 pontos a menos que o índice de Dilma.

Já o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que também acabou reeleito em 2006, tinha 36% de avaliação positiva na pesquisa feita no período equivalente.

Na pesquisa finalizada sexta-feira (7), o Datafolha ouviu 3.758 pessoas em 180 municípios. A margem de erro é de 2 pontos para mais ou para menos.
 

Governo prepara pacote de reformas microeconômicas para estimular empresas

O governo prepara pacote de reformas microeconômicas para estimular a melhora dos balanços das empresas, como o alongamento de prazos das dívidas contraídas no mercado. Está em estudo, por exemplo, a concessão de incentivos tributários para a emissão de títulos de pequenas empresas na BM&F Bovespa. A equipe econômica também avalia novo reajuste nos programas Simples e Microempreendedor Individual.

Um dos objetivos será estimular a melhora dos balanços das empresas, como o alongamento de prazos das dívidas

A equipe econômica começa a se voltar para uma agenda de reformas microeconômicas para melhorar o desempenho econômico do País -após mais de 15 pacotes de estímulos para contornar os efeitos da crise mundial nos últimos anos. A ideia agora é criar instrumentos que estimulem, principalmente, a melhora dos balanços das empresas, como o alongamento de prazos das dívidas contraídas no mercado.

A expectativa do governo é que as empresas acelerem o processo iniciado em 2012, com a queda das taxas de juros, quando passaram a trocar as dívidas antigas, que geralmente tinham juros maiores e prazos menores, por condições mais adequadas.

A expectativa é que, com o desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro nos próximos anos, as empresas instaladas no Brasil busquem financiamento (via bancos ou via emissão de títulos) no País, diminuindo a dolarização da dívida. A aposta é que esse processo deve ganhar força principalmente a partir de 2014, quando as taxas de juros nos Estados Unidos e em outros países ricos voltem a subir, depois de quase oito anos em níveis historicamente baixos.

Incentivos. Além disso, o governo estuda conceder incentivos tributários para a emissão de títulos (como ações e debêntures) de pequenas empresas na BM&FBovespa. Mesmo em alta, a Selic, taxa básica de juros, dificilmente vai ultrapassar a marca de 9% ao ano – hoje ela está em 8% ao ano.

Para o governo, esse patamar de um dígito é entendido como “conquista” da gestão Dilma Rousseff, e “veio para ficar”, como disse um auxiliar presidencial. Com isso, aplicações de renda variável – como ações -ganharão um atrativo ante os títulos públicos.

Outro ponto em estudo no governo é a concessão de um novo reajuste nos programas Simples e Microempreendedor Individual (MEI). Em novembro de 2011, o governo reajustou em 50% o faturamento considerado como teto para os beneficiados pelo Simples – desde então, qualquer empresa com faturamento de até R$ 3,6 milhões por ano está enquadrada no programa de simplificação tributária, que aglutina todos os impostos federais em um tributo único. Da mesma forma, o MEI também passou por reajuste de 50%, tendo, desde então, o faturamento de R$ 60 mil como teto para o programa.

A ideia é definir no ano que vem um novo patamar de reajuste para os dois programas, e conceder o benefício a partir de janeiro de 2015. Os estudos vão envolver pela primeira vez a recém-criada Secretaria da Micro e Pequena Empresa. De acordo com dados internos do governo, o Simples abrange quase 78% de todas as empresas brasileiras, e sua ampliação permite aumentar a arrecadação.
 

Salário mínimo deveria ser de R$ 2.873,56 em maio, aponta Dieese

A cesta básica ficou mais barata, em maio, em 12 das 18 capitais analisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Segundo o Dieese, essa predominância de redução de preços dos produtos da cesta básica não ocorria desde novembro do ano passado.

Já o salário mínimo ideal, também conhecido como piso do Dieese, que supriria as despesas de um trabalhador e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, deveria ser de R$ 2.873,56 em maio, valor 4,27 vezes superior ao salário mínimo vigente no país, de R$ 678.

As maiores quedas ocorreram em Manaus (-4,91%), Salvador (-3,76%) e Belo Horizonte (-3%). Entre as seis capitais onde houve alta, a maior foi registrada em Campo Grande (3,59%), seguida por Porto Alegre (3,49%) e Goiânia (3,43%).

A cesta básica mais cara continua sendo a de São Paulo, onde o valor médio é R$ 342,05. A cesta mais barata é a de Aracaju, que custa, em média, R$ 240,72.

Em maio, os preços da cesta foram influenciados principalmente pela queda verificada em produtos como o tomate, o óleo de soja, café em pó, carne bovina e açúcar. Já os produtos que apresentaram alta no mês foram o leite in natura, o feijão, a farinha e o pão francês.

Entre janeiro e maio deste ano, as 18 capitais analisadas pelo Dieese apresentaram alta nos preços das cestas básicas. A maior ocorreu em João Pessoa, com alta de 20,49%.

Em março, a presidenta Dilma Rousseff anunciou a desoneração de todos os produtos da cesta básica, que ficaram isentos de impostos federais.

Preço dos alimentos estão em queda

Em maio houve predomínio de retração nos preços dos produtos alimentícios essenciais e a cesta básica ficou mais barata em 12 das 18 capitais onde o Dieese realiza a pesquisa nacional da Cesta Básica.

A predominância de reduções nos preços da cesta não ocorria desde novembro do ano passado.  

No acumulado dos primeiros cinco meses de 2013, as 18 capitais apresentaram alta nos preços da cesta básica. A maior elevação ocorreu em João Pessoa (20,49%) e a menor foi verificada em Florianópolis (5,69%).

Em doze meses – entre junho de 2012 e maio de 2013 – os aumentos do custo da cesta básica, embora em desaceleração, mantiveram-se entre 13,03% (menor patamar e verificado em Salvador) e 26,85% (maior patamar e verificado em Fortaleza) . 

Em São Paulo, o preço da cesta básica diminuiu 0,65% no ultimo mês. Já no acumulado do ano, a alta foi de 12,18% e na comparação com maio de 2012, o aumento foi de 20,57%.

Em que pese a redução do preço da cesta básica paulistana em maio, São Paulo continuou a ser a capital onde se apurou o maior valor para o conjunto de produtos essenciais (R$ 342,05).

Inflação está sob controle

O INPC/IBGE (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de maio, divulgado na última semana, apresentou variação de 0,35%, inferior ao resultado de abril (0,59%).

A variação acumulada nos últimos doze meses caiu para 6,95%, abaixo da registrada nos doze meses imediatamente anteriores (7,16%).  

Os dez anos de governo pós- neoliberais é tema de livro

A editora Boitempo e a Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais sede Brasil (Flacso Brasil) acabam de lançar o livro “10 anos de governos pós-neoliberais no Brasil: Lula e Dilma”

O livro faz uma reflexão sobre os rumos da política brasileira na última década e mostra os desafios enfrentados pelo país. A obra reúne 21 artigos de alguns dos principais intelectuais engajados na política brasileira: Marilena Chauí, Marco Aurélio Garcia, Marcio Pochmann, Luiz Gonzaga Belluzzo, José Luis Fiori, Luis Pinguelli Rosa e Paulo Vannuchi. Vale a pena conferir!

Dilma reafirma compromisso com a reforma agrária

Durante o lançamento do Plano Safra de Agricultura Familiar 2013/2014, na última quinta-feira, dia 6,  a presidenta Dilma Rousseff reafirmou o compromisso do governo com a consolidação da reforma agrária. Segundo ela, o plano, criado há dez anos, é fruto do diálogo mantido entre governo e camponeses.  O programa de agricultura familiar terá R$ 39 bilhões para políticas do setor. Para a presidenta a agricultura familiar é o caminho para um futuro melhor para todos e esse caminho passa por uma política de reassentamento e reforma agrária. “Para não ser uma distribuição de terra com pobreza, ela precisa de assistência técnica, de repartição e acesso à terra e também do respeito às famílias de agricultores”, disse Dilma. 

Ritmo da atividade econômica será mais intenso neste e no próximo ano

O ritmo da atividade doméstica deve ser mais intenso em 2013 e no próximo ano. A avaliação é do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), responsável por definir a taxa básica de juros, a Selic. No último dia 29, o comitê decidiu elevar a taxa básica em 0,5 ponto percentual para 8% ao ano.

De acordo com o Copom, a despeito das limitações de oferta, o crescimento será mais alinhado com o potencial da economia.

“Nesse contexto, informações recentes indicam retomada dos investimentos e continuidade do crescimento do consumo das famílias, favorecido pelas transferências públicas e pelo vigor do mercado de trabalho – que se reflete em taxas de desemprego historicamente baixas e em crescimento dos salários”, diz a ata.

 

Produção industrial sobe pelo segundo mês; comparação anual tem maior alta desde 2010

A produção industrial cresceu 1,8% de março para abril, na segunda alta mensal, informou nesta terça (4) o IBGE. Em relação a abril do ano passado, a expansão foi de 8,4%, taxa mais elevada nessa base de comparação desde agosto de 2010 (8,6%). No primeiro quadrimestre do ano, a atividade aumentou 1,6% sobre igual período de 2012, revertendo a queda dos quatro meses anteriores (-1,1%). Em 12 meses, o indicador ainda aponta queda (-1,1%), mas com redução nesse ritmo em relação a janeiro (-2%), fevereiro (-1,9%) e março (-2%).

Segundo o instituto, o resultado de abril mostrou “perfil generalizado de crescimento”, alcançando 17 dos 27 ramos pesquisados. Entres os destaques, estão os resultados de veículos automotores (8,2%), máquinas e equipamentos (7,9%) e alimentos (4,8%). “O primeiro setor avançou 15,6% nos dois últimos meses de expansão; o segundo acumulou ganho de 19,3% entre janeiro e abril; e o terceiro eliminou a perda de 4,5% verificada entre fevereiro e março”, informa o IBGE.

Também tiveram desempenho considerado relevante os segmentos de edição, impressão e reprodução de gravações (4,6%), perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (9%), celulose, papel e produtos de papel (1,8%) e outros produtos químicos (1,0%). Das atividades com retração, os destaques foram bebidas (-5,9%) e material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-6,5%), “que reverteram as taxas positivas do mês anterior: 1,5% e 0,6%, respectivamente”.

Na comparação com abril de 2012, houve alta em 23 das 27 atividades, 58 dos 76 subsetores e 63,4% dos produtos pesquisados – o instituto lembra que abril deste ano teve dois dias úteis a mais. A principal influência positiva foi do ramo de veículos automotores, com crescimento de 23,9% e “impulsionado pelo crescimento na produção de aproximadamente 80% dos produtos investigados”.

O ramo de máquinas e equipamentos teve alta de 18,1%. Outros resultados significativos foram de refino de petróleo e produção de álcool (11,7%), alimentos (7,7%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (18,9%), borracha e plástico (13,3%), outros equipamentos de transportes (16,1%), outros produtos químicos (4,2%), máquinas para escritório e equipamentos de informática (19,5%) e equipamentos de instrumentação médico-hospitalar, ópticos e outros (23,7%). Das quatro atividades com queda na produção, os principais impactos, segundo o IBGE, foram em indústrias extrativas (-8,3%), edição, impressão e reprodução de gravações (-5,8%) e metalurgia básica (-2,1%).

Nos primeiros quatro meses do ano, o setor industrial teve alta em 13 dos 27 ramos, com destaque também para veículos automotores (15,2%), “impulsionado pelo crescimento na produção de aproximadamente 75% dos produtos investigados”. O IBGE lembra que houve influência da baixa base de comparação,pois esse mesmo ramo recuou 18,5% em igual período de 2012, devido à concessão de férias coletivas em várias empresas.

Tiveram resultado positivo no primeiro quadrimestre os ramos de refino de petróleo e produção de álcool (8,4%), outros equipamentos de transporte (8,6%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (8,4%), máquinas e equipamentos (2,7%) e borracha e plástico (5,2%). Entre as 13 atividades com queda na produção, os principais impactos foram em indústrias extrativas (-6,5%), edição, impressão e reprodução de gravações (-9,1%) e metalurgia básica (-5,7%).