Lula chama reunião com centrais para debater conjuntura do país

Em meio ao crescimento das manifestações de rua, que começaram contra as tarifas do transporte público e estão se transformando em atos genéricos “contra tudo”, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne às 14h30 de hoje com as centrais sindicais no Instituto Lula, em São Paulo.

A pauta da reunião não foi divulgada. Segundo a assessoria do presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, o encontro está marcado há mais de um mês e, nele, vai-se discutir “a conjuntura do país”.

Já o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, diz que a reunião foi pedida pelo próprio Lula. Ele acredita serão discutidos temas que “a presidenta Dilma Rousseff se recusa a debater com os trabalhadores”.

Esses temas, de acordo com Paulinho, são a redução da jornada de trabalho sem redução de salário, o fim do fator previdenciário, a política salarial para os aposentados e ainda a tabela do Imposto de Renda.

Nem o presidente da Força, nem a assessoria de Vagner Freitas confirmaram se na pauta “de conjuntura” será debatida a questão das manifestações.

ProUni vai oferecer mais de 90 mil bolsas em universidades privadas

O Programa Universidade para Todos (ProUni) vai oferecer 90.010 bolsas no segundo semestre deste ano, anunciou hoje (17) o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Serão 55.658 bolsas integrais e 34.352 parciais, de 50% do valor das mensalidades das instituições particulares. As inscrições para o Prouni começam na sexta-feira (21) e vão até o dia 25 de junho.

O programa oferece bolsas de estudo em cursos de graduação e sequenciais de formação específica em instituições privadas de educação superior.

Para se inscrever no Prouni é preciso ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e ter obtido no mínimo 450 pontos na média das notas. O candidato não pode ter zerado a redação e deve ter cursado todo o ensino médio na rede pública ou ter tido bolsa integral em escola particular.

As bolsas integrais do Prouni são para os estudantes com renda bruta familiar por pessoa de até um salário mínimo e meio. As bolsas parciais são para os candidatos com renda bruta familiar de até três salários mínimos por pessoa.

Os estudantes que participaram do Sistema de Seleção Unificado (Sisu) e atendem aos requisitos podem também participar do ProUni. O Sisu seleciona candidatos às vagas das instituições públicas de ensino superior a partir da nota obtida no Enem. Segundo o balanço divulgado hoje pelo Ministério da Educação (MEC), 788.819 candidatos se inscreveram para 39.724 vagas – uma média de quase 20 candidatos por vaga.

Sem PM, multidões protestam pacificamente e ganham ruas de São Paulo

São Paulo – Com reduzidíssima presença de apenas seis policiais militares, segundo os coordenadores do Movimento Passe Livre (MPL), mais de 100 mil pessoas fizeram ontem (17) em São Paulo uma das maiores manifestações populares das últimas décadas. E tudo pacificamente. A quinta marcha consecutiva contra o reajuste da tarifa do transporte público na capital começou no Largo da Batata, na zona oeste, e tomou várias avenidas da cidade, incluindo a Marginal do Rio Pinheiros e a Ponte Estaiada.

Os protestos inicialmente cobravam apenas que o prefeito Fernando Haddad (PT) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) recuassem na decisão de reajustar os preços da passagem de ônibus, trem e metrô, que no último 2 de junho passaram de R$ 3 para R$ 3,20. Hoje, porém, o ato ganhou um caráter maior: sem abdicar do motivo que lhe deu origem, a mobilização multiplicou suas pautas conforme recebeu a adesão de paulistanos de diferentes classes sociais e posições políticas.
“Nos preocupa difundir a nossa pauta com qualidade. E nossa pauta é o transporte público, é a tarifa. Mas, com tantas pessoas, às vezes isso fica difícil”, afirma o estudante Matheus Preis, 19 anos, um dos porta-vozes do Movimento Passe Livre (MPL), que convocou o protesto. “Mas esse também é um jeito de passar a pauta para mais gente.” Preis esteve lado a lado com o major Wilhelm, negociador da PM, para informar a autoridade sobre os trajetos. “Nunca a relação com a polícia esteve tão boa”, avaliou.
Sem PM, sem violência

“Que coincidência. Não tem polícia, não teve violência”, celebraram os manifestantes com um grito que conseguiu resumir o espírito da jornada. A ação policial da última quinta-feira (13) deixou centenas de feridos e 232 presos, e suscitou críticas grupos de defesa dos direitos humanos. Hoje, o governo estadual decidiu deixar os policiais longe dos manifestantes, que puderam se deslocar livremente pela capital.

Os pouquíssimos PMs que puderam ser vistos durante a passeata não estavam armados com equipamento antidistúrbio, e se limitaram a impedir o trânsito para que a coluna de manifestantes pudesse avançar sem maiores problemas. O resultado foi uma manifestação multitudinária na qual o grande destaque foi o pacifismo: ao contrário do que sugeriam as autoridades estadual e municipal desde o início da mobilização, dia 6, os manifestantes avançaram por dezenas de quilômetros sem violência.
A marcha saiu do Largo da Batata, em Pinheiros, zona oeste da cidade, ai cair da noite. Por volta das 18h, os manifestantes chegaram ao cruzamento das avenidas Faria Lima e Rebouças, onde então se dividiram em duas: uma parte seguiu pela Faria Lima, rumo à Avenida Berrini, e a outra, tomou a direção da Rebouças, com destino à Marginal do Rio Pinheiros. Algumas horas mais tarde, ambas voltariam a se encontrar na Ponte Estaiada – megaobra sobre o Rio Pinheiros inaugurada pelo ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) em 2008. Normalmente, a circulação sobre a ponte é vetada a pedestres e ônibus. Um terceiro grupo ainda partiu para a Avenida Paulista, tradicional ponto de concentração de protestos, e de lá chegou à Avenida 23 de maio, importante via de ligação do centro com outras regiões da cidade.
Hesitação
Uma vez na Ponte Estaiada, houve indecisão: os manifestantes permaneceram longos minutos sem saber para onde ir. Então os organizadores do protesto, encabeçados pelo Movimento Passe Livre (MPL), decidiram marchar para o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do estado. Outra coluna, puxada por partidos políticos de esquerda e organizações estudantis, preferiram rumar para a Avenida Paulista, vencendo a pé um trajeto de aproximadamente 20 km, que passou pelas avenidas Jornalista Roberto Marinho, Santo Amaro e Brigadeiro Luis Antônio até terminar, por volta das 23h50, no vão do Museu de Arte de São Paulo (Masp). A esta altura, a Avenida Paulista estava completamente tomada por manifestantes, que circulavam sem ser incomodados pela PM.
A primeira leva de manifestantes que foi à sede do governo paulista chegou ao Portão 2 do palácio, na Avenida Morumbi, por volta das 21h30. Quarenta minutos depois, outro grande grupo chegou por lá. Apesar do desgaste depois da longa caminhada, e sem orientação dos coordenadores do ato, alguns manifestantes começaram a chutar um dos portões de entrada. Alguns minutos depois, a grade de aço veio abaixo. Em seguida, as primeiras bombas de gás lacrimogêneo foram lançadas de dentro dos muros do Palácio em direção à massa que se aglomerava do lado de fora. Os manifestantes não chegaram a entrar. Assim que as bombas caíram houve dispersão. Toda a ação foi filmada por policiais.
Segundo Matheus Preis, do MPL, a marcha até o Palácio não havia sido planejada. Depois da ação, muitos manifestantes criticavam a escolha do local. Além de ser distante e não ter oferta de transporte público, não havia um plano concreto de ocupação. “A gente ia entrar e fazer o quê só com a roupa do corpo?”, questionava, em meio a uma avaliação informal, um estudante do curso de Ciências Sociais da USP que não quis se identificar.
“Foi muito simbólico. Além da quantidade de gente em todos os atos, foi muito importante ter vindo em direção ao Palácio, uma ação em relação ao governador Geraldo Alckmin”, avaliou Arthur Sales, estudante de 20 anos.

MEC divulga lista de aprovados no Sisu

O Ministério da Educação (MEC) divulgou hoje (17) a lista de aprovados em instituições de ensino superior federais pela primeira chamada do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). O candidato pode conferir o resultado pela página do sistema na internet (http://sisu.mec.gov.br/).

Os convocados deverão fazer a matrícula nos próximos dias 21, 24 e 25. Após esse prazo, todos os nomes serão automaticamente retirados do sistema. Caso os aprovados não façam a matrícula, perdem a vaga.

Os candidatos que foram selecionados na segunda opção de curso ou que não atingirem a nota mínima em nenhum das opções permanecerão no sistema e aguardarão a segunda chamada, em 1 de julho. Nesse caso, a matrícula será entre 5 e 9 de julho.

Quem não for convocado ainda poderá aderir à lista de espera, entre 1 e 12 de julho. A convocação dos selecionados será em 17 de julho.

Até ás 18h de sexta-feira (14), 738.439 tinham feito 1.428.124 inscrições – já que o candidato pode selecionar duas opções de curso. O número é superior ao registrado no segundo semestre do ano passado, quando o balanço final fechou em 642.878 inscritos. Eles concorrem a 39.724 vagas em 54 instituições de ensino.

Indústria paulista cria 3,5 mil empregos em maio

A indústria paulista criou 3,5 mil empregos em maio, segundo pesquisa divulgada pela Federação das Indústrias do Estado (Fiesp) e pelo Centro das Indústrias (Ciesp). As entidades estimam que as contratações devem somar 30 mil este ano, após perda de 50 mil postos de trabalho em 2012.

Por enquanto, no acumulado do ano o setor acumula 64 mil novas vagas, sendo 37 mil no setor de açúcar e álcool. Em 12 meses, a indústria fechou 30,5 mil empregos.

“O crescimento da produtividade ainda não é suficiente para compensar os problemas de competitividade da indústria”, comentou o diretor-adjunto do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp, Walter Sacca. Das atividades analisadas, 12 tiveram alta em maio, seis registraram queda e quatro ficaram estáveis.

Minha Casa Melhor recebe 12 mil adesões nos primeiros quatro dias

Nos quatro primeiros dias desde o lançamento da linha de financiamento especial Minha Casa Melhor, na última quarta-feira (12), quase 12 mil pessoas contrataram crédito para financiar a compra de móveis e eletrodomésticos. O balanço foi feito hoje (17) pela presidenta Dilma Rousseff, durante o programa semanal Café com a Presidenta.

Dilma lembrou que a linha especial, voltada a beneficiários do Programa Minha Casa, Minha Vida, permite às famílias financiar até R$ 5 mil, com taxa de juros de 5% ao ano e prazo de até 48 meses para pagar. Haverá desconto de 5% na nota fiscal sobre os preços à vista e as prestações poderão ser pagas por meio de boleto bancário ou débito em conta. A presidenta ressaltou que todas as famílias que estiverem em dia com as prestações do Minha Casa, Minha Vida, independentemente da renda, podem pedir o crédito do Minha Casa Melhor.

“Quem financiou a casa ou o apartamento do Minha Casa, Minha Vida pela Caixa Econômica [Federal] e pelo Banco do Brasil, todos têm direito ao crédito do Minha Casa Melhor. Mas só pode usar esse crédito quem estiver em dia com as prestações da casa própria. Quem estiver com a prestação atrasada pode regularizar a situação para aproveitar as facilidades do Minha Casa Melhor”, enfatizou.

A presidenta ressaltou que para ter acesso à linha de crédito, as famílias que já assinaram o contrato e receberam a casa do Programa Minha Casa, Minha Vida devem pedir o cartão da Caixa para financiar a compra dos móveis e dos eletrodomésticos. Quem entrar para o programa a partir de agora vai receber o cartão de compras logo que assinar o contrato da casa nova.

Para solicitar o crédito e ter mais informações sobre o Minha Casa Melhor o governo disponibilizou o telefone 0800-7268068. Desde quinta-feira, foram registradas 150 mil ligações. Os interessados também podem contratar o serviço ou esclarecer dúvidas diretamente nas agências da Caixa e do Banco do Brasil. O site do programa na internet é www.minhacasamelhor.com.br.

Dilma Rousseff destacou que o cartão pode ser usado nas cerca de 13 mil lojas credenciadas em todo o Brasil e que a partir da liberação do crédito, os recursos podem ser usados no prazo de um ano. Entre os itens que poderão ser adquiridos estão geladeira, fogão, lavadora de roupas automática, computador, TV digital, guarda-roupa, camas de casal e de solteiro, mesa com cadeiras e sofá. A expectativa do governo é que o financiamento beneficie 3,7 milhões de famílias.

Durante o programa, a presidenta disse ainda que foram entregues, por meio do Minha Casa, Minha Vida, aproximadamente 1,2 milhão de casas em todo o Brasil, e que 1,4 milhão de casas estão em construção. Até o final do ano que vem, a expectativa do governo é que mais 1,1 milhão de casas sejam contratadas.

Brasil recebe prêmio da ONU por reduzir a fome pela metade

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) premiou neste domingo (16) 38 países, entre eles o Brasil, por terem reduzido a fome pela metade bem antes do prazo de 2015, estabelecido pela ONU nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.

A meta número 1 dos Objetivos do Milênio estabelece a redução, pela metade, da proporção de pessoas com fome até 2015. O cumprimento da meta pelos países premiados considerou a diferença do número de famintos entre 1990 e 1992 e entre 2010 e 2012.

Além do Brasil, já cumpriram a meta, segundo a FAO: Armênia, Azerbaijão, Cuba, Djibuti, Geórgia, Gana, Guiana, Kuwait, Quirguistão, Nicarágua, Peru, São Vicente e Granadinas, Samoa, São Tomé e Príncipe, Tailândia, Turcomenistão, Venezuela, Vietnã, Argélia, Angola, Bangladesh, Benin, Camboja, Camarões, Chile, República Dominicana, Fiji, Honduras, Indonésia, Jordânia, Malawi, Maldivas, Níger, Nigéria, Panamá, Togo e Uruguai.

O diretor-geral da FAO, o brasileiro José Graziano, elogiou as nações que já atingiram a meta de reduzir a fome pela metade e destacou as iniciativas regionais para garantir o acesso à alimentação.

“Para todos e a cada um de vocês, eu quero dizer que vocês são a prova viva de que quando as sociedades decidem pôr fim à fome, e quando há o compromisso político dos governos, podemos transformar essa vontade em ações concretas e resultados”, disse, segundo comunicado oficial da entidade.

Segundo Graziano, os países que já chegaram à meta, devem manter os esforços para alcançar objetivos mais ambiciosos de combate à fome, até a completa eliminação do problema. “Somos a primeira geração que pode acabar com a fome, que tem atormentado a humanidade desde o nascimento da civilização. Vamos aproveitar esta oportunidade”, acrescentou.

A premiação foi entregue em cerimônia na sede da FAO, em Roma, e teve a participação de vários chefes de Estado, entre eles os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, de Honduras, Porfirio Lobo, e do Panamá, Ricardo Martinelli.

Cenário econômico otimista contradiz discurso patronal

A melhora do crescimento do país nestes primeiros meses do ano, puxada pelos investimentos públicos, sinaliza que o PIB (soma da riqueza gerada no ano) deve alcançar taxas próximas a 3% em 2013. Esses investimentos públicos correspondem a uma média anual de R$ 65 bilhões, e são eles que impulsionam a economia e fazem a roda girar.

Os investimentos em infraestrutura – moradia, portos e aeroportos, saneamento básico, transporte e energia – não são percebidos pela maioria da população por se concentrarem em regiões distantes, mas estão sendo realizados.

É sabido que os empresários só ampliam a sua capacidade produtiva com a construção de novas plantas e investem em inovação quando o governo sinaliza com a ampliação de seus investimentos. Por isso é fundamental manter as taxas de juros baixas, a inflação sob controle e a taxa de câmbio compatível com uma política de estímulo à produção nacional.

Nesse sentido, todos os esforços da política econômica têm se direcionado para manter um nível de crescimento compatível com as necessidades de consumo, de manutenção e geração de novos postos de trabalho.

Porém, infelizmente, cenário econômico otimista não é sinônimo de campanha salarial vitoriosa. Várias categorias já estão em campanha salarial e têm encontrado dificuldades.

Todos nós sabemos que na hora de negociar salários os patrões choram e dificultam a negociação por aumento real, ignorando a importância de garantir o poder de compra dos trabalhadores até a próxima data-base, quando será concedido novo reajuste salarial.

O índice negociado anualmente repõe as perdas do período anterior e garante um “algo mais” para que o trabalhador consiga manter o seu poder de compra até a próxima negociação salarial.

Na prática, significa dizer que com ganho real o consumo se mantém aquecido e faz girar a economia. É bom para todo mundo: para o governo, para os empresários e para a classe trabalhadora.

O raciocínio é simples, mas a bancada patronal parece ter dificuldades de entender isso. Pior, a choradeira está tão grande que o governo, de uns tempos para cá, parece estar comprando a pauta dos empresários de que é preciso aumentar a competitividade, com a redução de custos, o que inclui redução  de salários, terceirização e desonerações.

Não é à toa que a CUT tem incrementado as manifestações em Brasília para que a pauta dos trabalhadores também seja atendida.

Culpar salários e tentar convencer a sociedade de que os trabalhadores não são qualificados é um discurso antigo que não cola mais. Nós não vamos permitir que o discurso da grande mídia e o fantasma da inflação reduzam a capacidade de mobilização dos trabalhadores.

Diretoria Colegiada

Senai investirá R$ 20 milhões em inovação nas empresas

O Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) abre no mês de julho as inscrições para um edital de inovação. Empresários do ramo industrial de todo o País interessados em desenvolver novos produtos ou processos podem participar da seleção. As informações foram divulgadas nesta quarta (12) durante palestra sobre o tema na unidade de São Bernardo.

Há nove anos, o Senai dispõe de  aproximadamente R$ 20 milhões para pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e processos industriais, realizados por técnicos e estudantes da escola. O objetivo da instituição é aliar a necessidade das empresas à estrutura e capacidade técnica do Senai para torná-las mais competitivas e inovadoras. Desta maneira, os estudantes têm a absorção do conhecimento e a aproximação com o mercado.

Valores

São selecionadas em média 110 empresas por edital, que receberão até R$ 300 mil para desenvolver o projeto em 20 meses. As empresas podem atuar em qualquer ramo industrial e podem ser de micro a grande porte. “O importante é ter um bom projeto. Temos uma lista das ideias com maior possibilidade de inserção no mercado e de aumentar a competitividade da empresa”, explicou o gerente de Inovação e Tecnologia do Senai, Celso Scaranello.

O empresário da Tecnologia Quantum, Marcos  Liron, participou da palestra e já tem alguns projetos que pretende inscrever. “Um será na área de rede digital para automóveis e outro para uma parte eletrônica do sistema de energia solar”.

“Investir em inovação é fundamental para a sobrevivência das empresas. É importante já prepararem projetos”, disse o diretor de tecnologia do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) São Bernardo, Jorge Corso.

Algumas empresas da Região foram selecionadas nos antigos editais,mas Scaranello não soube informar os nomes e datas.

Como participar

O edital ainda não tem data definida para ser lançado no mês de julho, mas todas as informações serão publicadas no site www.portaldaindustria.com.br/senai. As comissões da entidade vão avaliar e divulgar o resultado. Os selecionados deverão desenvolver o projeto com a unidade do Senai escolhida. “A partir do início de 2014 iniciam o desenvolvimento. As empresas também podem investir financeiramente, já que o valor disponibilizado pelo Senai muitas vezes é  pequeno”, afirmou Scaranello.

Minha Casa, Minha Vida terá R$ 17 bilhões para móveis e eletrodomésticos

O governo federal lançou hoje (12) linha de crédito especial de R$ 17 bilhões para a aquisição de móveis e eletrodomésticos por beneficiários do Programa Minha Casa, Minha Vida. As famílias poderão financiar até R$ 5 mil, com taxa de juros de 5% ao ano e prazo de até 48 meses para pagar. O financiamento foi chamado Minha Casa Melhor.

Haverá desconto de 5% na nota fiscal sobre os preços à vista. As prestações poderão ser pagas por boleto bancário ou débito em conta. A expectativa do governo é que o financiamento beneficie 3,4 milhões de famílias.

Entre os itens que poderão ser adquiridos com a linha especial de crédito estão geladeira, fogão, lavadora de roupas automática, computador, TV digital, guarda-roupa, cama de casal e de solteiro (com ou sem colchão), mesa com cadeiras e sofá.

“O objetivo é oferecer condições à família – que saiu do aluguel – a dar o segundo passo: montar sua casa e, assim, melhorar a qualidade de vida”, informou o Ministério das Cidades.

Os beneficiários farão as compras com um cartão magnético, emitido pela Caixa Econômica Federal e pelo Banco do Brasil, que operam o programa. O crédito estará disponível por 12 meses, a partir da emissão do cartão, para que as compras possam ser planejadas, com pesquisa de preço. Cada produto tem um limite máximo de preço.

O beneficiário poderá contratar o crédito a partir da entrega das chaves do imóvel e precisa estar em dia com as prestações. Se não estiver em dia, precisa regularizar o pagamento e, após dez dias, solicitar o cartão de compras. O cartão deve ser pedido pelo telefone 0800-726-8068 e será entregue em domicílio, podendo ser utilizado em mais de 12 mil lojas credenciadas em todo o país.