1º de Maio em Caieiras

Pela primeira vez, os sindicatos cutistas realizaram um ato de 1º de Maio em Caierias. Mais de 500 pessoas se reuniram para celebrar a data e refletir sobre a importância da Redução da Jornada de Trabalho sem redução de salários, a aplicação de 10% do PIB na educação, liberdade e autonomia sindical e o fim da criminalização dos movimentos sociais.

Para Edielson Santos, dirigente do Sindicato, reunir mais de 500 pessoas foi muito importante e um marco na cidade. “Reunimos companheiros da APEOESP, Vidreiros, nós do Sindicato dos Químicos, além de lideranças de movimentos sociais da cidade, para refletir sobre a situação dos trabalhadores/as. Esperamos que este seja de fato o primeiro de muitas manifestações conjuntas em Caieiras.”

1º de Maio em Taboão da Serra

foto: Eduardo OliveiraEm Taboão da Serra, as comemorações do 1º de Maio aconteceram no domingo, 29 de abril, e mais de 15 mil pessoas participaram. Além de show com artistas da região, o ato político-sindical reuniu lideranças do movimento social e sindical e lideranças políticas engajadas nas lutas do povo da região. O Sindicato dos Químicos também marcou presença.

Carlos Gomes (Carlinhos), dirigente do Sindicato, destacou que a realização da atividade na semana do 1º de Maio em Taboão reuniu trabalhadores/as também das cidades vizinhas. “Aqui encontramos trabalhadores/as de Taboão, Embu das Artes, Embu-Guaçu e até de bairros de São Paulo. É importante ter momentos de reflexão política e festa para que todas as pessoas possam se divertir, mas também refletir sobre sua realidade.”

1º de Maio em Santo Amaro

foto: Eduardo OliveiraNa Zona Sul, mais de 60 mil pessoas circularam na região do Grajaú, onde aconteceu a manifestação do 1º de Maio. Durante todo o dia, trabalhadores/as e familiares participaram das atividades de cidadania, como emissão de documentos e serviços de saúde. O ato político-sindical contou com a participação de lideranças dos movimentos populares, sindicais e de lideranças políticas da região.

 Segundo Deusdete José das Virgens (Dedé), dirigente do Sindicato, este é o 4º ano que a CUT realiza o ato na Zona Sul. “A presença da CUT e dos sindicatos cutistas já virou tradição. Conseguimos estabelecer uma diálogo importante com o povo, uma sinergia que fortalece os movimentos sociais e sindical nas lutas por melhorias na qualidade de vida, na luta por melhores salários, entre outras lutas.”

Anhangabaú, o vale dos trabalhadores

Foto: Dino SantosAo contrário da segunda-feira, 30 de abril, quando a chuva tomou a cidade, no dia 1º de maio o sol apareceu tímido no início da manhã, esquentou por volta do meio dia e, como nas tardes de outono, esfriou, mas o calor humano das 120 mil pessoas que compareceram ao Vale do Anhangabaú foi maior. Houve ato inter-religioso, ato político sindical e shows com Edson e Hudson, Grupo Pixote, Leonardo, Paula Fernandes, Renato Borghetti, Elba Ramalho, entre outros.

Ato Inter-religioso

As atividades tiveram início com uma celebração inter-religiosa com representantes de diferentes religiões, como as de matriz africana – o candomblé e a umbanda –, os  muçulmanos e as igrejas cristãs (como a católica, a batista, entre outras). Todos invocam em sua oração a justiça e os direitos dos trabalhadores/as para que todas as pessoas possam ter uma melhor qualidade de vida.

Diversidade cultural

A diversidade cultural brasileira foi percebida e degustada na Feira Gastronômica, onde trabalhadores/as e suas famílias puderam saborear pratos típicos das cinco regiões brasileiras.

Ato político-sindical

Participaram do ato político-sindical os presidentes da CUT Nacional e Estadual, Artur Henrique e Adi dos Santos Lima, respectivamente; José Lopes Feijóo e Gilberto Carvalho (pela Secretaria Geral da Presidência da República); Brizola Neto, o novo ministro do Trabalho; os presidentes do PT Estadual e Nacional, Edinho Silva e Rui Falcão, respectivamente; e os pré-candidatos à prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno (PRB) e Fernando Haddad (PT).

Avanços e conquistas dos trabalhadores/as nas últimas décadas, emprego decente, liberdade e autonomia sindical, o fim do Imposto Sindical, isenção do Imposto de Renda sobre a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) foram alguns dos temas tratados pelas lideranças sindicais que falaram no ato político-sindical.

Outra reivindicação destacada no ato político-sindical foi a redução dos juros bancários. Arthur Henrique, presidente nacional da CUT, pediu “menos juros no cartão de crédito, menos juros no cheque especial, mais consumo e mais desenvolvimento para o país”.

Adi dos Santos Lima, presidente da CUT-SP, fez um balanço do 1º de Maio no Vale do Anhangabaú: “Foi um sucesso! Os trabalhadores compareceram, a qualidade dos músicos e o profundo conteúdo do ato inter-religioso e do ato político-sindical enriqueceram o nosso dia”.

O Sindicato dos Químicos de São Paulo participou das atividades promovidas pela CUT na semana do 1º de Maio. Dirigentes do Sindicato e militantes de base marcaram presença no Vale do Anhangabaú. Para Osvaldo Bezerra (Pipoka), Coordenador Político do Sindicato, o 1º de Maio da CUT foi um sucesso. “Foram atividades muito importantes: o Seminário Sindical Internacional, no dia 26 de abril, que debateu os desafios do desenvolvimento sustentável com participação dos trabalhadores, o ato cultural no dia 30 de abril e o encerramento no dia 1º. Refletir sobre a agenda dos trabalhadores para garantir desenvolvimento sustentável com emprego decente é muito importante para a classe trabalhadora e para o país. A CUT e os sindicatos cutistas estão de parabéns.”