Movimentos juvenis e parlamentares unem esforços para aprovação do Estatuto da Juventude

A secretária Nacional de Juventude da CUT, Rosana Sousa, participou na tarde desta terça-feira (19) de audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado para debater o Estatuto da Juventude.

 A aprovação do Estatuto é uma demanda prioritária da juventude CUTista e de todas as juventudes do Brasil. O projeto dispõe sobre os direitos e políticas públicas visando a ampliação dos marcos legais dos jovens brasileiros, com destaque para a criação do Sistema Nacional de Juventude e a implementação da Agenda Nacional de Trabalho Decente.

“Há a compreensão e já está acordado com os outros movimentos juvenis a importância estratégica da implementação da Agenda Nacional do Trabalho Decente para a juventude, garantindo direitos para quilombolas, indígenas, rurais, domésticas, enfim todos os jovens trabalhadores”, elenca Rosana.

Um dos desafios, destaca a dirigente da CUT, é apresentar para a juventude o que está sendo debatido e o que está em jogo. “Será a partir desta conscientização que conseguiremos sensibilizar todos e todas para que se somem numa grande pressão e mobilização, essencial para a aprovação do Estatuto ainda este ano.”

Como 2012 é um ano eleitoral a agenda para votações é apertada. Segundo Rosana, tanto o senador Paulo Paim, que convocou esta audiência, como o relator do projeto na Comissão de Direitos Humanos, o senador Randolfe Rodrigues, farão um esforço para que o Estatuto seja votado no Senado antes de julho.

Controle de preços não afeta faturamento da indústria farmacêutica

 

A indústria farmacêutica faturou mais de R$ 43 bilhões em 2011, o que representa crescimento de 18,7% em relação ao ano anterior. A produção física realizada no Estado de São Paulo, excluindo as importações, cresceu 7,6%. Trata-se do melhor resultado registrado nos últimos anos e todo esse desempenho coloca a indústria farmacêutica em uma posição de destaque no mercado mundial, ocupando a 7ª posição e com perspectivas de chegar à 5ª posição nos próximos anos.

O setor é formado  por grandes empresas mundiais que investem no Brasil pela sua dimensão e mercado. O mercado brasileiro de medicamentos cresce de forma contínua e sustentável o que dá segurança às empresas de continuarem ampliando seus investimentos em nosso país.

Há duas categorias de medicamentos, os que têm seus preços liberados e definidos no mercado e os de preços controlados. Cerca de 23 mil medicamentos estão sujeitos a um reajuste de preços, determinado pelo governo. Entre os medicamentos controlados, existem três níveis de preços. Para este ano, 2012, o governo aprovou três níveis de reajuste: os medicamentos classificados no nível 1, cujo reajuste poderá ser de até 5,85%; os medicamentos de nível 2, em que o reajuste poderá ser de até 2,80% e os medicamentos classificados no nível 3, o reajuste autorizado é negativo, ou seja, os medicamentos terão uma redução de preços na ordem de -0,25%. Nesta classe, estão concentrados 8.840 medicamentos.

O reajuste determinado segue uma metodologia proposta pelo governo, que considera a produtividade do setor, a produção, o emprego e o comportamento da inflação. Segundo cálculo do governo, a indústria farmacêutica obteve um ganho de produtividade elevadíssimo em 2011, de 6,10%.

O controle de preços é frequentemente utilizado pela indústria para justificar a proposta de reajuste salarial baixo. Os representantes dos trabalhadores na mesa de negociação se contrapõem a esses argumentos, com dados concretos de faturamento, produtividade e lucratividade da indústria.

Estamos vivenciando um momento bastante favorável para os segmentos econômicos que dependem principalmente das vendas dentro do país, o nosso mercado interno se expande favorecido pela queda da taxa de juros e pela valorização do salário mínimo o que beneficia de forma direta a indústria farmacêutica.

Livro: Arquivo, Memória e Resistência dos Trabalhadores no Campo e na Cidade

No dia 30 de março, no Rio de Janeiro, a Central Única dos Trabalhadores e o Arquivo Nacional lançaram o livro “Arquivo, Memória e Resistência dos Trabalhadores no Campo e na Cidade”.



A obra que estará disponível apenas eletronicamente e em breve poderá ser consultada no site do Centro de Documentação e Memória Sindical da Central (CEDOC) apresenta 18 artigos sobre experiência de organização de arquivos de sindicatos, como bancários e metalúrgicos, além de material da Justiça trabalhista e arquivos rurais.



O material é resultado do 2.º Seminário Internacional “O Mundo dos Trabalhadores e Seus Arquivos – Memória e Resistência”, que aconteceu nos dias 30, 31 de março e 1 de abril de 2011, no Rio de Janeiro. Evento que contou com o apoio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e do Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural do Ministério do Desenvolvimento Agrário (NEAD/MDA).



A obra trata do conteúdo dos debates que refletiram sobre a recuperação, organização, preservação e implementação de arquivos e centros de documentação nas entidades sindicais. Na apresentação, Antônio José Marques, coordenador do CEDOC-CUT, destaca a importância de disponibilizar informações históricas sobre a organização dos trabalhadores, tantas relegada a segundo plano ou deturpada pela velha mídia. “Essa coletânea é o verdadeiro testemunho da importância dos arquivos para a compreensão da história de lutas da classe trabalhadora”, define.

 

Para baixar o lixro, acesse: http://www.cut.org.br/cut-em-acao/56/livro-arquivo-memoria-e-resistencia-dos-trabalhadores-no-campo-e-na-cidade

CPTM sofre por falta de investimentos e aumento de usuários, diz consultor da ONU

imagem: FolhapressSão Paulo – O aumento de usuários nas linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e a falta de investimento em infraestrutura no sistema explica os sucessivos problemas no transporte ferroviário em São Paulo. O diagnóstico é do especialista em transportes, Sérgio Ejzenberg, consultor da Organização das Nações Unidas (ONU) no Programa de Desenvolvimento de Transportes para Bogotá e Colômbia.

“Isso não poderia ter acontecido. Na hora que você ofereceu integração [com o metrô e o ônibus] chamou gente para o sistema. E obviamente a rede [elétrica] não suporta a demanda atual”, disse Ejzenberg.

“Você percebe que há uma exigência maior de alimentação, tudo isso precisa de energia. E a rede seguramente não estava preparada para isso. Isso explica os recorrentes problemas que sempre se dão no pico da manhã”, acrescentou.

Na última quinta-feira (29), um problema elétrico na Linha 7-Rubi (Luz – Francisco Morato – Jundiaí) da CPTM causou a paralisação dos trens entre as 7h e 10h, quando o funcionamento foi retomado parcialmente. Apenas às 15h a totalidade do sistema voltou a operar. Em uma das estações mais atingidas, a Francisco Morato, usuários revoltados com os sucessivos problemas destruíram catracas que davam acesso à área de embarque.

“Se a CPTM sabia [do aumento de passageiros] e não tomou providências, é inépcia. Se ela não sabia, é falta de planejamento. Se sabia, tomou as providências e não conseguiu orçamento para fazer, é decisão política equivocada. Há algum erro em algum lugar”, disse o especialista. Pedido de entrevista à CPTM não foram respondidos até a noite da sexta (30).

Deputados estaduais membros da Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo fizeram uma inspeção na Estação Francisco Morato. “O que houve aqui é resultado da ebulição de tudo que vem ocorrendo nas linhas da CPTM. Há diminuição do investimento do governo e cortes no orçamento”, disse o deputado Alencar Santana Braga (PT).

De acordo com ele, a bancada petista fez uma representação no Ministério Público Estadual pedindo apuração sobre omissão do governo na manutenção da linha. Na Estação Francisco Morato, os usuários precisam cruzar a linha do trem a pé antes de chegar a plataforma de embarque. “As pessoas são colocadas em risco”.

O PT também deverá convocar o secretário de transportes do estado, e o presidente da CPTM para esclarecer aos deputados as sucessivas falhas que estão ocorrendo no sistema.

Segundo a CPTM, a linha ontem demorou quase oito horas para retomar totalmente o funcionamento devido aos usuários que desceram dos trens e tomaram os trilhos. “Por questão de segurança, a circulação de trens que vinha ocorrendo parcialmente teve de ser interrompida, o que provocou lotação nas estações dessa linha”, informou a companhia, em nota.

O frequentador da Estação Francisco Morato, Fábio Alexandre Souza, disse que já recebeu advertência no trabalho por chegar atrasado. “Eu chego aqui às 4h30 da manhã. Não é questão de fila aqui dentro, é que não cabe ninguém dentro da estação. A fila fica lá fora. Ultimamente a situação tem piorado, o trem vem de 40 em 40 minutos, e já chega lotado de Franco da Rocha [uma das estações anteriores]”.

“Toda a semana tem paralisação por falta de energia. Principalmente no final de semana. Final de semana não tem trem. Demora 30 minutos para chegar e mais 30 para sair”, acrescentou.

Marcio Nazario Ribeiro, também usuário da estação, conta que na quinta-feira dos incidentes perdeu o dia de trabalho por falta da condução. De acordo com ele, além da lotação dentro da estação, há falta de espaço dentro dos trens. “Aqui tem todo tipo de problema: paralisação, muito intervalo entre os trens e está sempre muito lotado. Os trens parecem ‘lata de sardinha’”, comparou. “Ontem mesmo eu não pude trabalhar, e aí tive que voltar para casa. Quando falta trem, eles tentam colocar ônibus, só que os ônibus já vêm cheios”, completou.

Em nota, a CPTM voltou a dizer que herdou sistemas antigos, e também repetiu que agora estão recebendo investimentos para sua modernização. “Somente neste ano serão mais R$ 1 bilhão para obras de infraestrutura (sinalização, telecomunicações, energia, rede aérea, via permanente e construção de passarelas), além da modernização das estações mais antigas e da frota de trens”, informou. A companhia ainda destacou que a rede aérea de energia e os sistemas de alimentação elétrica dos trens estão sendo trocados e novas subestações de energia estão sendo construídas em todas as linhas.

“Já está em fase de conclusão a licitação para contratação de projeto executivo, fabricação, fornecimento e instalação de novas subestações para as linhas, cujos investimentos são de R$ 664 milhões”, dizia o comunicado.

No primeiro trimestre de 2012, a CPTM registrou 15 ocorrências que prejudicaram o funcionamento normal dos trens – média de mais de um incidente por semana. Quatro dessas ocorrências foram provocadas por falha no sistema de alimentação elétrica. Sobre as demais, a CPTM classifica suas causas comor “fatores externos”, categoria que inclui alagamentos, mas também falhas nas composições.

 

Mais informações: http://www.cutsp.org.br/noticias/2012/04/02/cptm-sofre-por-falta-de-investimentos-e-aumento-de-usuarios-diz-consultor-da-onu

Demóstenes-Cachoeira-Veja: Ligações Perigosas

Relações incestuosas e, portanto, desvirtuadas entre jornalistas e fontes já causaram prisões e fecharam uma publicação secular. Na Inglaterra, ano passado. Diretora executiva da News Corp., o conglomerado de mídia do magnata Ruppert Murdoch, a jornalista Rebekah Brooks chegou a ser presa pela polícia inglesa, interrogada por 12 horas e libertada sob fiança somente após contar o que sabia a respeito do trabalho de apuração que incluía escutas ilegais sobre personalidades do país e aquisição de informações com policiais mediante pagamentos em dinheiro.

O jornal The News of the World, que veiculava o material obtido na maior parte das vezes por aqueles métodos, teve de ser fechado por Murdoch, depois de mais de cem anos de publicação, por força dos protestos dos leitores e do público em geral. Eles se sentiram ultrajados com o, digamos, jeitinho que a redação agia para obter seus furos. Os patrões Ruppert e seu filho James precisaram dar explicações formais ao Parlamento Britânico sobre as práticas obscuras. Ali, foram humilhados até mesmo por um banho de espuma a contragosto.

No Brasil, neste exato momento, a revista impressa de maior circulação do país está com seus métodos de apuração igualmente colocados em xeque. Afinal, o caso das duzentas ligações telefônicas grampeadas pela Polícia Federal, nas investigações da Operação Monte Carlo, envolve num circuito fechado, e privilegiado, um contraventor especializado em se infiltrar em grandes estruturas do establishment e o atual número dois da revista. O jornalista Policarpo Jr., que acumula o cargo de diretor da sucursal de Brasília, pode até ser visto como o número três ou quatro na hierarquia interna, à medida em que, em seu último arranjo de poder, o diretor de redação Eurídes Alcântara estabeleceu o singular modelo de ter três editores-chefe na publicação. Mas com pelo menos quinze anos de serviços prestados à revista no coração do poder, Policarpo, reconhece-se, é “o cara”. Ele foi repórter especial e seu estilo agressivo de atuar influenciou a atual geração de profissionais de Veja. Eles são temidos por sua capacidade de levantar escândalos, promover julgamentos morais e decretar o destino de reputações. A revista, a cada semana, se coloca como uma espécie de certificadora da moral e dos bons costumes no País, sempre pronta a baixar a marreta sobre o que julga fora dos seus padrões.

O problema, para Veja, é que o jogo de mão entre Policarpo Jr. e Carlinhos Cachoeira pode ter sido pesado, apesar de ainda não estar claro. O silêncio da revista a respeito não contribui em nada para o seu esclarecimento. A aparente relação de intimidade pessoal entre editor-chefe e o contraventor não apenas não é um fato como outro qualquer, como pode ser a ponta do maior escândalo de mídia já visto no Brasil. A não publicação, na edição de Veja que está nas bancas, da surpreendente descoberta de ligações perigosas entre o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) – que na terça-feira 26, sob intensa pressão, renunciou ao posto de líder do partido no Senado – e Cachoeira acentuou a percepção generalizada de que o bicheiro e o jornalista tinham um ou alguns pactos de proteção e ajuda. Será?

Em nome de ter a notícia em primeira mão, é admissível, do ponto de vista ético, ao profissional da mídia, manter relacionamentos privilegiados com quem ele considerar importante para este fim. Inclusive contraventores. O que não é eticamente aceitável é fazer com que esses relacionamentos derivem para a não publicação de notícias ou a divulgação parcial dos fatos.

O ex-governador José Serra, recentemente, foi apontado pelo ex-ministro em plena queda Wagner Rossi como um dos pauteiros (aquele que define os assuntos a serem abordados) de Veja. Pode ter sido um efeito de retórica do Rossi flagrado pela revista como dono de uma mansão incompatível com seu histórico de homem público. Mas jamais, como agora, houve a suspeita real de que um contraventor pudesse exercer o mesmo papel de, digamos, pauteiro externo da revista. A interrogação é procedente à medida em que, especialmente em Brasília, circulam rumores de que Policarpo comentaria abertamente com Cachoeira os assuntos que seriam abordados em edições futuras da revista e as angulações editoriais das reportagens.

Para qualquer um que trabalhe com informação, conhecer por antecipação o conteúdo de Veja é uma grande vantagem competitiva. Um assessor de imprensa, por exemplo. A posse desse tipo de ativo pode representar a diferença entre um bom contrato e nenhum contrato. Se se abre o espaço para a indicação de assuntos, então, ai o lobista entra no paraíso, passando a ter condições de posicionar seus interesses em espaços nobres que vão da capa à última folha do papel tipo bíblia de Veja, passando pela prestigiada sessão de entrevistas, as páginas amarelas. Será?

Na Inglaterra, em meio às primeiras informações sobre o real modo de agir dos jornalistas do The News of the World, a primeira reação da casa foi também a de silêncio. Em seguida, negativas. Mas os desdobramentos do caso, que incluíram o suicídio de um ex-alto funcionário do governo britânico, levantaram o véu da farsa e a verdade, finalmente, mostrou sua face. Na versão tupi, a suspeita é de que tenha ocorrido, entre Policarpo e Cachoeira, bem mais do que acontece num relacionamento normal entre jornalista e fonte de informação. Cachoeira, via Policarpo, talvez tenha se tornado um observador privilegiado da construção semanal da pauta política da revista, especialmente durante a eclosão do escândalo do mensalão, como afirmou ao 247 o ex-prefeito de Anápolis, Ernani de Paula.

Em nome de ter a notícia em primeira mão, é admissível, do ponto de vista ético, ao profissional da mídia manter relacionamentos privilegiados com quem ele considerar importante para este fim. Mas quase nunca é aceitável fazer com que esses relacionamentos derivem para a não publicação de notícias ou a divulgação parcial dos fatos.

Normalmente, o mundo político espera uma edição da revista Veja para conhecer o conteúdo que ela apresenta sobre os outros. Neste final de semana, o que se quer saber é o que Veja falará dela mesma.

 

Mais informações: http://www.cutsp.org.br/noticias/2012/03/30/demostenes-cachoeira-veja-ligacoes-perigosas

Trabalhadores/as da Solvay e da Rhodia de olho na reestruturação

 

Com o objetivo de esclarecer as dúvidas e a insegurança que naturalmente surgem quando duas empresas integram seus negócios devido a aquisição de uma pela outra, a Rede de Trabalhadores/as no Grupo Solvay-Mercosul convidou a direção da empresa a informar aos representantes sindicais sobre as mudanças em andamento e o seu impacto sobre os funcionários/as e as condições de trabalho.

A Rede de Trabalhadores/as tem o objetivo de fortalecer a ação sindical nas unidades da empresa por meio da troca de informações, a solidariedade entre os trabalhadores/as e a busca do diálogo social para facilitar a negociação coletiva. O Sindicato dos Químicos de São Paulo é representado na coordenação da Rede pelo diretor Milton Hungria desde a sua criação em 2007.

Com a aquisição mundial dos negócios da Rhodia pela multinacional belga, os sindicatos que organizam os/as trabalhadores/as dessa empresa foram convidados a participar do 7º Encontro da Rede realizado em Osasco, na grande São Paulo, com o objetivo de conhecer a Rede e receber pela primeira vez da direção da empresa, uma informação sobre a integração e as perspectivas para trabalhadores/as.

Segundo a direção da empresa a criação da “Nova Solvay” aumenta as oportunidades de negócios e a segurança no emprego, sendo que as mudanças deverão afetar apenas o nível corporativo no Brasil e no mundo.

As informações prestadas estão de acordo com aquelas recebidas pelo Comitê de Empresa Europeu da Solvay, da qual participam representantes dos/as trabalhadores/as nos países europeus e com quem a Rede Solvay mantém contato permanente, além da ICEM (Federação Sindical Internacional de Sindicatos da Química, da Energia e da Mineração).

Grito de alerta em defesa do emprego será nesta quarta em SP

Na próxima quarta-feira, 4 de abril, a partir das 10h, milhares de trabalhadores participam do “Grito de Alerta em Defesa da Produção e do Emprego”, que será realizado na Asembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). A atividade faz parte de um movimento nacional organizado pelas centrais sindicais, incluindo a CUT-SP, e entidades patronais, exigindo ações para a construção de um país mais desenvolvido e justo. Outras capitais brasileiras também vão sediar o protesto durante a semana.

Entre as principais reivindicações do “Grito” estão a redução dos juros e a adoção de medidas para reduzir as importações (principalmente da China), que hoje prejudicam a produção nacional e causam desemprego. Com isso, há queda na competitividade da indústria, cuja participação no PIB (Produto Interno Bruto) caiu de 27%, em 1985, para 16% em 2011. Os setores mais atingidos são autopeças, máquinas, eletroeletrônicos, vestuário e calçados. “Nossa luta é pela proteção do emprego e pela valorização do produto nacional. Nesse momento, é importante a união das várias entidades preocupadas em mudar este quadro”, afirma o presidente da CUT, Adi dos Santos Lima.

 

Mais iformações aqui: http://www.cutsp.org.br/noticias/2012/03/29/movimento-defende-emprego-e-producao-nacional