Dicionário de Educação Campo, mais do que necessário, imprescindível!

 

Chega às livrarias nesse mês de março uma obra prima executada coletivamente por mais de uma centena de intelectuais brasileiros.

Trata-se de um projeto educativo, que resultou de um convênio entre a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio da Fiocruz, o MST e a Via campesina Brasil. Desse esforço pesquisou-se quais os principais temas, verbetes e assuntos que preocupam os professores em salas de aula nas escolas do meio rural, os pesquisadores e os militantes dos movimentos sociais. Reuniu-se várias questões que precisariam ser explicadas e comentadas.

O segundo passo foi designar  e convidar  especialistas sobre cada tema, que estivessem dispostos a contribuir de forma voluntária para esse esforço coletivo. E assim, cada assunto transformou-se num verbete. E para cada verbete, o especialista pode discorrer e explicar  em oito paginas. Ao final de cada  tema, há ainda referências bibliográficas, videoteca, caso o estudante quiser aprofundar sobre o mesmo.

Depois de um ano de intenso trabalho, realizado pelos pesquisadores de forma voluntária, finalmente está pronto o primeiro Volume,  do que é  um verdadeiro DICIONÁRIO DA EDUCAÇÃO DO CAMPO. Esta primeira edição do Dicionário inclui 113 verbetes e envolveu 107 autores em sua produção.

Nele podemos encontrar temas como a questão agrária, agrotóxicos, soberania alimentar, segurança alimentar, renda da terra, educação do campo, pensamento de Paulo freire, movimentos sociais no campo, educação bancária, agricultura, agroecologia, e dezenas de outros assuntos que fazem parte do dia-a-dia do interesse de nossas escolas, de todos os níveis.

A edição foi realizada em parceria entre a Fiocruz e a Editora Expressão Popular, e chega às livrarias e aos estudantes e professores de todo país, com suas  800 páginas, por 50,00 reais. Qualquer obra semelhante não custaria menos de 100 reais, mas isso foi possível graças ao empenho voluntário de dezenas de especialistas, militantes socialistas foi possível produzir-se um dicionário, denso, especializado, profundo.

 Esse dicionário, certamente será uma grande contribuição para nossas escolas, de todo país, para os estudantes e para os professores. Ele pode ser adquirido pela internet, diretamente na Fiocruz, ou pela editora expressão popular   www.expressaopopular.com.br

E esse esforço coletivo,  já está trabalhando para que ate o final do ano, tenhamos o Volume II.

Não perca.

DICIONÁRIO DA EDUCAÇÃO DO CAMPO

800 páginas
ISBN: 978-85-7743-193-9
Formato 16×23
Preço de capa R$ 50,00
Organização: Roseli Salete Caldart, Isabel Brasil Pereira, Paulo Alentejano e Gaudêncio Frigotto.
Editora Expressão Popular, Escola Politécnica Joaquim Venâncio e Fiocruz – Fundação Oswaldo Cruz

Economia solidária: Feira da Reforma Agrária

 

Nos dias 9,10 e 11 de Março, na sexta, (9), a partir das 18h e sábado (10) e domingo (11), das 14h às 22h, no Centro Cultural Novo Lua Nova, Rua 13 de maio, 540, Bixiga – Bela Vista acontecerá a Feira da Reforma Agrária – Frutos da Terra. Na feira você encontra produtos beneficiados, em natura e farmácia viva.

Produtos Beneficiados: Vinho, Jurupinga, licor de uva, licor de hortelã, licor de folha de figo, molho de pimenta, mel, pólen, pão integral, geléia de uva e doce de goiaba

Produtos em natura: milho verde, limão cravo, banana, mandioca, abobrinha, alface, cheiro verde, repolho, quiabo 

Produto da Farmácia Viva: xampu, condicionador, sabonete líquido, creme hidratante, anti celulite, creme esfoliante para os pés, creme hidratante para o rosto, pomada  milagrosa, pomada calvinex, pomada  própolis 

Outros produtos: Agenda do MST, chinelo do MST, bonés e camisetas

Mulheres do Sindicato dos Químicos de São Paulo presentes na manifestação do dia 8 de março

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

No dia em que se celebra o Dia Internacional de Luta das Mulheres, 8 de março, o Sindicato dos Químicos de São Paulo e região convocou as companheiras da categoria para se fazerem presente no Ato Unificado, convocado pela CUT-SP, a partir das 14h na Praça da Sé, seguida de passeata até a Praça da República.



Químicos de São Paulo, desde a fundação da CUT, participam ativamente das atividades convocadas pela Central e, neste ano se faz presente na manifestação das mulheres, que tem como tema central “Nenhum Direito a Menos – Nossa Luta é pela Igualdade”.



As mulheres do Ramo Químico na capital são hoje mais de 40% da categoria, estão presente no chão de fábrica e nos escritórios, especialmente no setor de cosméticos e farmacêuticos. A prioridade na luta das mulheres na categoria é pela licença-maternidade de 180 dias, pelo fim do Assédio Moral, pela equiparação salarial com os homens, entre outras bandeiras de luta.



Para Célia Alves dos Passos, coordenadora da Secretaria de Gênero do Sindicato, participar das atividades da CUT é um compromisso de classe, um compromisso da mulher trabalhadora no Ramo Químico. “Mais uma vez vamos marcar presença nesta atividade muito importante da nossa Central. Vamos levar juntas, nas ruas da 

capital, nossas bandeiras de luta e celebrarmos também nossas conquistas, dentre elas os 80 anos do voto feminino no Brasil e a eleição da primeira mulher presidenta do Brasil, eleita pelos trabalhadores e trabalhadoras.”

Mulheres: a luta é por autonomia, liberdade e igualdade

 

A proposta de criar uma data internacional para celebrar as lutas e as conquistas das mulheres surgiu em 1910, na Conferência Internacional das Mulheres Socialistas. No entanto, a definição do 8 de março ocorreu em 1921, na Conferência Internacional de Mulheres Comunistas.

Esse dia foi escolhido para homenagear as operárias russas que realizaram uma greve geral contra a fome, a guerra e o czarismo, impulsionando o processo por melhores condições de vida e trabalho e pelo direito de voto que marcou o início da Revolução Russa de 1917. Oficializado a partir de 1922, o 8 de março passou a simbolizar um conjunto de ações de mulheres que, cotidianamente, lutam por transformações no mundo do trabalho e na sociedade.

Assim, o Dia Internacional da Luta das Mulheres, 8 de março, tem uma longa história de lutas. Essa data não deve ser vista como um motivo festivo e comercial. Como a mulher ainda sofre discriminação no trabalho, na política e em muitos outros espaços da sociedade, as lutas não podem parar nem ser esquecidas. Ainda há muito a ser conquistado.

Nesse sentido, a Secretaria de Gênero do Sindicato – em breve Secretaria de Mulheres – se une às mulheres cutistas e a outros movimentos similares para dedicar todo o mês de março, e não só o dia 8, em memória às trabalhadoras assassinadas por sua luta, para celebrar e reafirmar os compromissos e para ampliar as conquistas. Célia Alves dos Passos, coordenadora da Secretaria de Gênero do Sindicato, enfatiza que “lutamos para que mais mulheres possam viver com autonomia e igualdade”.

A Secretaria de Mulheres da CUT neste ano fará uma série de ações durante todo o mês, que terá como tema central: Igualdade de oportunidades e de direitos para um desenvolvimento sustentável, com distribuição de renda e valorização do trabalho.

Licença-maternidade de 180 dias

A luta pela licença-maternidade de 180 dias é uma das principais reivindicações das trabalhadoras da categoria. Mesmo com o governo federal dando uma série de incentivos às empresas que concederem a licença-maternidade de 180 dias, no ramo químico, em São Paulo e região, a grande maioria das empresas não aderiu.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que a amamentação e os cuidados maternos são fundamentais nos primeiros meses de vida da criança. A licença-maternidade de 180 dias cumpre com essa recomendação da OMS. Ainda entende-se que as responsabilidades sobre a criança devem ser compartilhadas entre mulheres e homens. No entanto, muitas mulheres, nos primeiros meses do exercício da maternidade, se veem forçadas a se desligarem do trabalho em decorrência da falta de estrutura familiar.

A ampliação da licença-maternidade é uma das formas de contribuir para que as mulheres tenham tempo de se preparar para o retorno ao trabalho.

Encontro de mulheres da categoria

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Domingo, dia 11 de março, em comemoração ao Dia Internacional de Luta das Mulheres, a Secretaria de Gênero do Sindicato promove Encontro com as Trabalhadoras da Categoria para debater dois importantes temas: Trabalho Doméstico e Igualdade no Trabalho e no Movimento Sindical – avanços e desafios. 

O Encontro encerra com apresentação da cantora Juliana Lima.

Dia 11 de março, domingo, a partir das 9h, na Sede Central, rua Tamandaré, 348 – Liberdade.

Dia Mundial do Combate à LER/DORT

 

No dia 28 de fevereiro foi comemorado o Dia Mundial do Combate à LER/DORT, um problema cada vez mais comum no mundo do trabalho, inclusive no ramo químico. As Lesões por Esforço Repetitivo (LER) ocorrem em razão de esforço físico repetido e estão diretamente relacionadas à falta de Organização do Local de Trabalho.

O Sindicato é pioneiro na luta contra a LER/DORT e para que ela seja reconhecida como Doença do Trabalho. Depois de muitos anos de luta, o INSS passou a reconhecê-la, mas esse problema ainda está longe de ter uma solução. Segundo o médico dos trabalhadores que atua no Sindicato, Jefferson Benedito Pires, as empresas relutam em admitir que a lesão foi causada pelo trabalho e muitas vezes não emitem a notificação necessária, a CAT (Comunicado de Acidente de Trabalho), piorando a situação do trabalhador, que continua exercendo sua função, agravando a lesão.

Segundo Lourival Batista Pereira, dirigente do Sindicato e coordenador da Secretaria de Saúde, na categoria, 50% dos casos de doenças relacionadas ao trabalho são LER/DORT. “A maioria dos casos se concentra nas mulheres do setor cosmético e farmacêutico, por trabalho repetitivo e nos homens do setor plástico por esforços físicos. Lutamos e exigimos seus direitos”, destaca Lourival.

O Sindicato fornece ajuda aos associados que estão com dificuldade em conseguir as notificações pela empresa, a CAT. Informe-se sobre esse importante serviço que sua entidade de classe oferece pelo telefone 3209.3811, ramal 216.

Atualizar a CLT, só se for para ampliar direitos

 

O presidente da CUT, Artur Henrique, soube através dos jornais que o governo federal vai propor ao Congresso Nacional mudanças nas leis trabalhistas para criar duas novas formas de contratação: a eventual e por hora trabalhada.

As mudanças, segundo o Estadão, permitirão que as empresas contratem um empregado que só vai receber quando for chamado para alguma atividade.

Além de surpreso, Artur ficou preocupado. Afinal, a CUT e as demais centrais sindicais, que têm muita experiência e acúmulo sobre o tema, não foram consultadas e, até agora, não conhecem o texto do projeto, cujas propostas foram feitas pela classe empresarial, segundo os jornais noticiaram no fim de semana. É uma atualização da CLT para, segundo justificam, contratar mais, só que por temporadas. Quem garante que não vai haver demissões de trabalhadores com contratos por tempo indeterminado e recontratação através da nova modalidade? pergunta Artur. 

O presidente da CUT exige acesso total e irrestrito ao texto que está sendo elaborado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, segundo os jornais, para saber se, como dizem os empresários, a alteração que eles estão propondo na CLT vai ampliar a formalização. Se for isso, diz Artur, “ótimo! Vamos Apoiar”. Se não for, a CUT vai lutar contra.

Leia o texto escrito pelo presidente da CUT:

A CUT (Central Única dos Trabalhadores), maior central sindical do Brasil, considera que eventuais propostas de atualizar a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) devem ter como objetivo a ampliação dos direitos dos trabalhadores e não a flexibilização desses direitos em nome de uma falsa “modernização”.

O Brasil vem vivendo nos últimos nove anos um processo de retomada da geração de empregos com carteira assinada e um aumento da renda dos trabalhadores. Hoje, mais de 52% da população ocupada tem carteira assinada e, portanto, acesso a todos os direitos e conquistas históricas da classe trabalhadora brasileira. Nos demais 48% estão inclusos a economia solidária, os micro e pequenos empreendedores donos do seu próprio negócio etc.

É fato que ainda temos um enorme contingente de trabalhadores na condição de informais, sem acesso aos benefícios da legislação trabalhista e esse deve ser o foco de medidas que avancem na formalização dos trabalhadores, como temos feito insistentemente ao cobrar a agenda do trabalho decente em todas as atividades econômicas.

O que a CUT não vai permitir, em hipótese nenhuma, é um retrocesso no sentido de trocar a situação dos atuais trabalhadores formais por contratos eventuais ou em tempo parcial, aumentando assim a informalidade e não combatendo-a, como deve ser o papel de uma central sindical que defende os direitos dos trabalhadores.

Aliás, causa no mínimo estranheza, que num Governo Democrático e Popular, a maioria das centrais sindicais, entre elas a maior Central Sindical do País, fique sabendo de projetos como esse pelos jornais, a partir de uma demanda levada por empresários ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e que a elaboração do Projeto esteja a cargo do Ministério do Trabalho e Emprego sem nenhuma consulta aos principais interessados, os trabalhadores e suas entidades representativas.

Por fim, cabe lembrar também que na CLT ainda persiste um capítulo relacionado à organização sindical que esse, sim, precisa ser “modernizado”, com o objetivo de fortalecer a negociação coletiva e o direito de greve, a liberdade e a democracia, acabando com as entidades sindicais fantasmas e de gaveta, substituindo o imposto sindical por uma contribuição aprovada pelos próprios trabalhadores em assembleias e acabando com a interferência do Estado (Executivo e Judiciário) na livre organização dos trabalhadores.

Artur Henrique da Silva Santos – Presidente Nacional da CUT

 

Para mais informações, acesse: http://www.cutsp.org.br/noticias/2012/03/05/atualizar-a-clt-so-se-for-para-ampliar-direitos

Setor Farmacêutico: aumento real já!

 

No dia 1º de março, a FETQUIM/CUT entregou ao Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticas no Estado de São Paulo) a pauta de reivindicação da categoria.

Na Campanha Salarial 2012 do Setor Farmacêutico, coordenada pela FETQUIM/CUT, estão em pauta as cláusulas econômicas: reajuste de salário, piso, PLR, cesta básica e licença-maternidade.

O Setor Farmacêutico, em 2011, faturou R$ 43 bilhões, e, em relação a 2010, a indústria farmacêutica cresceu 18,7%. Suas perspectivas são ainda maiores para 2012. Por sua essencialidade, a indústria farmacêutica é um dos setores econômicos que mais se beneficiou do crescimento econômico. No entanto, os dirigentes sindicais, coordenados pela FETQUIM/CUT, sabem que na mesa de negociação os patrões farão a choradeira de sempre.

Osvaldo Bezerra (Pipoka), Coordenador Político e Administrativo do Sindicato, afirma que essa choradeira não faz sentido diante do alto faturamento da indústria farmacêutica. “Sabemos muito bem que os patrões têm plenas condições de atender nossas reivindicações, de garantir Aumento Real para trabalhadores e trabalhadoras do setor, sem fixar o vergonhoso teto salarial.”

O calendário de negociação já foi estabelecido, sendo a primeira reunião no dia 21 de março, às 10h, na Sede do Sindicato, e a segunda no dia 28 de março, às 10h, em local a ser confirmado. Neste momento é fundamental que todos os trabalhadores e trabalhadoras estejam atentos, conversem na fábrica e nos escritórios e, sobretudo, participem das atividades que serão realizadas pelo Sindicato na Sede Central, nas Subsedes e na porta das empresas. “O melhor remédio para conquistarmos Aumento Real é a luta, não tem outra saída. A hora é agora”, destaca João Carlos de Rosis, Secretário Geral do Sindicato.

Os sindicatos coordenados pela FETQUIM/CUT têm as seguintes bandeiras de luta para a Campanha Salarial do Setor Farmacêutico 2012:

• Salário normativo (piso) de R$ 1.500,00;

• Reajuste de salário de 12%, sem teto salarial;

• Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) de R$ 2.500,00;

• Cesta básica ou vale-alimentação com valor mínimo de R$ 150,00 (para empresas com valor superior, o aumento deverá ser de 25%);

• Acesso gratuito a medicamentos; e

• Licença-maternidade de 180 dias.

Uma história de democracia e luta

 

Nos últimos 30 anos, o Sindicato dos Químicos e Plásticos de São Paulo e Região sempre esteve à frente das principais lutas do movimento sindical e da sociedade brasileira. Com o advento do novo sindicalismo, no final da década de 1970, surgem as oposições sindicais que, pouco a pouco, tomam dos pelegos a direção dos sindicatos para as mãos dos trabalhadores e trabalhadoras. Na categoria não foi diferente, primeiro, em 1982, foram os Químicos, três anos mais tarde, em 1985, foi a vez dos Plásticos.

Químicos e Plásticos de São Paulo foram os primeiros sindicatos em São Paulo a fazerem Campanha Salarial unificada. Conquistaram, em 1985, a Redução da Jornada de Trabalho que, três anos depois, em 1988, a Constituição Federal consagraria a toda classe trabalhadora brasileira. Nas lutas pela redemocratização do Brasil, nas lutas pela Reforma Agrária, nas manifestações contra as intervenções do FMI (Fundo Monetário Internacional), Químicos e Plásticos de São Paulo sempre tiveram presença ativa.

Em 1994, os dois sindicatos, após um período de negociação, chegaram à conclusão de que, para fortalecer as lutas da classe trabalhadora, em especial do ramo químico, seria importante unificar as duas entidades. A unificação tornou o Sindicato dos Químicos e Plásticos de São Paulo e Região o maior sindicato do ramo químico na América Latina, com mais de 100 mil trabalhadores e trabalhadoras na base. Passados 18 anos da unificação, ele continua sendo o maior sindicato, com mais de 60 mil operários e operárias na base.

No movimento sindical, Químicos e Plásticos de São Paulo participaram ativamente da fundação da CUT. Dois de seus dirigentes foram presidentes estaduais da Central. O Sindicato sempre contribui com dirigentes na direção da CUT estadual e nacional. Na organização do ramo químico em nível nacional, a CNQ/CUT (Confederação Nacional do Ramo Químico da CUT), o Sindicato teve papel fundamental. Também não foi diferente sua atuação na organização da FETQUIM/CUT (Fede ração de Trabalhadores do Ramo Químico no Estado de São Paulo).

A diretoria eleita para o período 2012-2015, com o lema “democracia, compromisso e luta”, tem o objetivo claro de dar continuidade às lutas em defesa da categoria por melhorias nas condições de trabalho, pela Redução da Jornada de Trabalho sem redução de salário, pelo fim do Assédio Moral, fim da terceirização, pelo direito à Organização no Local de Trabalho, em defesa da saúde, da igualdade de oportunidades, por políticas afirmativas para a juventude, mulher e as pessoas com deficiências, entre outros compromissos na construção de um outro mundo possível.

A diretoria colegiada

Químicos de São Paulo: consolidar e ampliar as conquistas

 

Depois de 4 dias intensos de votação, com 58 urnas (entre fixas e itinerantes) e ampla participação dos associados com direito de voto, chegam ao fim as eleições da diretoria do Sindicato dos Químicos de São Paulo. No dia 2 de março aconteceu, na Sede Central, a apuração dos votos. Com 96,6% dos votos válidos, a Chapa 1 foi eleita para o período de 2012 a 2015. O resultado foi proclamado por Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários, que representou a CUT na apuração. 

Com o objetivo de facilitar a participação democrática da categoria associada com direito a voto, a Comissão Eleitoral estabeleceu que houvesse urnas espalhadas por diversos pontos dos cinco municípios (São Paulo, Taboão da Serra, Embu Guaçu, Embu e Caieiras). Além de urnas fixas na Sede e nas Subsedes do Sindicato, 14 fábricas com um grande número de associados tiveram urnas nos 4 dias da eleição. As demais 38 urnas circularam por várias empresas da categoria.

Domingos Galante, presidente da Comissão Eleitoral, ao fazer avaliação do processo, afirmou que “foi um processo tranquilo, porém trabalhoso, por conta do trânsito da cidade de São Paulo, para o transporte de urnas. Para que tudo ocorresse a contento, contamos com o trabalho de aproximadamente 200 pessoas no processo eleitoral”.

Segundo a Comissão Eleitoral, a participação foi massiva. Nas urnas fixas nas Subsedes e Sede Central, trabalhadores compareceram espontaneamente para votar. Essa participação entusiasmada garantiu que já no 2º dia de votação o quórum necessário para validar a eleição fosse atingido.

O quórum, número mínimo de votantes, é de 50% mais 1. Dada a extensão da base territorial do Sindicato e o grande número de trabalhadores com direito de voto, obter esse número no 2º dia é uma demonstração de como os trabalhadores da categoria têm compromisso com a entidade e estão dispostos a discutir e participar dela cada vez mais.

A Chapa 1 foi eleita com 96,67% dos votos válidos, revelados na apuração. Isso mostra que a categoria acredita nos seus dirigentes e que a atual diretoria tem um compromisso sério e intransigente em defender os direitos da categoria.

Para João Carlos de Rosis, Secretário Geral do Sindicato, a eleição da Chapa 1 com 96,67% dos votos aumenta a responsabilidade da direção da entidade. “Essa aprovação mostra que precisamos continuar nosso trabalho em defesa dos direitos dos trabalhadores no sentido de consolidar e ampliar nossas conquistas e, claro, melhorar também nossa atuação na sociedade, no sentido de contribuirmos na construção de outro mundo possível.”