A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana da Assembleia Legislativa de São Paulo quer ouvir na próxima quarta-feira (31) os representantes da loja de roupas Zara a respeito das denúncias de uso de mão de obra escrava na cadeia produtiva da empresa.
Mês: julho 2023
Dirigente do Sindicato é entrevistado pela TVT
Na última segunda-feira, dia 22 de agosto, o dirigente e Secretário de Saúde e Meio Ambiente, Lourival Batista Pereira foi entrevistado no programa “Seu Jornal”, exibido ao vivo pela TVT, canal de TV dos Trabalhadores.
A entrevista foi sobre a iniciativa do Sindicato para a realização do Seminário Estadual sobre Política Nacional dos Resíduos Sólidos e seus Impactos, que aconteceu no início do mês. Lourival falou sobre a importância da participação dos sindicatos e movimentos sociais na discussão para implantação desta lei, além da necessidade de educação sobre o tema.
Abaixo, o vídeo do programa “Seu Jornal”, com a entrevista de Lourival Pereira Batista.
Encontro LGBT da Categoria
O Sindicato promove, no dia 14 de outubro, o Encontro LGBT da Categoria. O tema do Encontro será: Segmento LGBT e a Relação com o Mundo do Trabalho pelo Fim da Homofobia. Participe!
Local: Rua Tamandaré, 348 – Liberdade
Data: 14 de outubro
Horário: 19 horas
Reforma tributária precisa reverter injustiça na cobrança de impostos
No Brasil paga-se proporcionalmente mais imposto para comprar um remédio no balcão da farmácia do que para adquirir um helicóptero em São Paulo. A situação indica o modelo injusto de tributação, que faz com que a população mais pobre pague mais do que os ricos, tornando o sistema mais uma fonte de concentração de renda. Especialistas na questão defendem que seria necessário que a arrecadação de impostos fosse no sentido contrário, de distribuir riquezas.
A forma de tributação indireta, na avaliação dos especialistas, é a que mais contribui para a chamada regressividade da tributação por atingirem de forma desigual o contribuinte. ICMS, Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto Sobre Serviços (ISS), Programa de Integração Social (PIS), entre outros, acabam repassados aos preços de bens e serviços. Dessa forma, quem ganha menos paga mais.
Obstinados ciclistas
No início deste ano, a capital paulista ultrapassou a marca de 7 milhões de veículos (70% deles automóveis). Isso significa média de 0,63 carro por habitante, superior ao índice americano (0,47), italiano (0,53) e japonês (0,40). A estatística pode até denotar ascensão social, mas o crescimento da frota não é acompanhado pela expansão das condições de tráfego. Em 1970, a cidade registrava cerca de 965 mil veículos para 14 mil quilômetros de vias. Quatro décadas depois, para uma frota 600% maior, o sistema viário, com 17 mil quilômetros, cresceu pouco mais de 20%.
Não é pessimista constatar: o apocalipse motorizado chegou. E o inchaço no trânsito não é privilégio da maior cidade do país. A falta de mobilidade nas ruas, que “dá nos nervos” dos habitantes da capital e de seus vizinhos do ABC, Osasco ou Guarulhos, é uma doença crônica na maioria dos centros urbanos brasileiros.
A bicicleta ganha cada vez mais adeptos em função, também, da relação trânsito-estresse. “O motorista desesperado joga aquela descarga em quem estiver na frente dele”, observa Renata, sobre a agressividade característica de quem dirige. José Lobo, 50 anos, cicloativista carioca que trabalha exclusivamente com a promoção do uso da bicicleta, ressalta exatamente a fluidez no trânsito como o grande benefício para quem opta por pedalar. “Consigo ser pontual em todos os meus compromissos e, por tabela, economizo e ganho no aspecto físico e no ambiental, por não estar poluindo a cidade”, lista.
“O ponto principal é a educação no trânsito”, observa. Ela cita a própria mãe, de 57 anos, certa vez convencida a experimentar um passeio de bicicleta. Intimidada pelo desrespeito dos carros em manter a distância mínima de segurança, ela desistiu. Laura conclui: “Minha mãe faz parte da massa reprimida que, se pudesse, pedalaria 20 quilômetros por dia. Mas não pedala porque o trânsito é muito agressivo”.
Na inexistência de ciclovias, é preciso pedalar nas ruas, e não na calçada, determina o Código de Trânsito Brasileiro. A questão é que o motorista de carro não encara a bicicleta como veículo digno de ocupar o mesmo espaço.
Próximo de ser celebrado, em 22 de setembro, o Dia Mundial Sem Carro é uma data que, invariavelmente, conta com o apoio de autoridades e órgãos públicos. O que não deixa de ser uma hipocrisia, uma vez que políticas que visem a soluções para o trânsito – com prioridade para o transporte coletivo decente e eficiente – escasseiam. O resultado é que a própria sociedade civil, em massa, ignora a data. No ano passado, por exemplo, o 22 de setembro não amenizou o congestionamento de São Paulo. Às 19 horas, a lentidão era de 112 quilômetros – média idêntica à de um dia comum.
Em Porto Alegre, uma turma de ciclistas chamada Massa Crítica (na foto, em atividade de protesto) foi violentamente atingida pelo automóvel do bancário Ricardo Reis, em fevereiro. Após discussões, o motorista de 47 anos acelerou e atropelou diversos participantes. Guilherme Schröder, que testemunhou tudo, conta que, com a repercussão do caso, a Brigada Militar passou a acompanhar os eventos da Massa Crítica. “Mas no último já não esteve. E nem é do nosso interesse que a Brigada nos acompanhe. Somos mais um meio de transporte andando nas ruas. Não há nada de extraordinário nisso”, diz.
Um dia depois da inauguração de uma ciclorrota no Brooklin, na zona sul de São Paulo, a relações-públicas Lis Silva Santos Araripe trocou o carro pela bicicleta para ir trabalhar. Célia Choairy de Moraes, ciclista acostumada com trânsito, acompanhou-a, ajudou a traçar um bom trajeto e deu dicas de segurança. Célia é voluntária do Bike Anjo, projeto presente em 26 cidades que conecta ciclistas experientes com quem precisa de auxílio para começar. Pela internet, o interessado preenche um formulário e pede orientação a um voluntário. Para Lis, a experiência de Célia foi uma ajuda e tanto: “São dicas muito boas. Meu objetivo é ir trabalhar de bicicleta pelo menos duas vezes por semana”. O projeto tem 200 voluntários cadastrados em várias cidades, 150 em São Paulo. Já recebemos 180 pedidos, dos quais 150 foram atendidos”, diz o consultor de negócios João Paulo Amaral, um dos idealizadores do projeto. Em breve, os organizadores pretendem oferecer cursos na área. “A gente dá um empurrãozinho, mostra que não é tão difícil usar a bike como meio de transporte. Tenho sentido que, por causa da pressão da sociedade e dos cicloativistas, está havendo mais respeito do motorista e compreensão de que realmente a bicicleta é um meio de transporte. É um movimento que está crescendo”, comemora.
Manual de sobrevivência na selva urbana
Equipe-se: capacete é indispensável. Se você cai, mesmo devagarzinho, corre o risco de sofrer um traumatismo. Luvas ajudam a proteger a mão.
Ande pela direita e na mão dos carros. Pedestres e motoristas tendem a não olhar para quem vem na contramão. Se você está a 20 km/h e o carro no sentido oposto a 40 km/h, a aproximação acontece a 60 km/h. O tempo de reação é muito menor e, em caso de colisão, o estrago é muito maior. Há muitas razões cientificamente estudadas para não andar na contramão. Confira em http://bit.ly/pedale_seguro. Não ande colado na sarjeta. Ande mais ou menos na linha de um terço da pista. Seja compreensivo. Ao passar por trecho sem carros parados, dê uma recuada para desafogar a fila atrás de você. Sinalize o que vai fazer. Avise ao motorista que ele pode passar ou, se precisar entrar na frente dele por causa de um carro parado, espere para ver se ele vai parar mesmo. Agradeça. Ciclista educado é bem recebido pelos motoristas. Evite grandes avenidas. Em São Paulo, por exemplo, as marginais e a 23 de Maio, nem pensar. Outras movimentadas, com trânsito mais controlado, dá pra encarar, mas é melhor optar por ruas paralelas, que os carros usam menos porque têm de parar mais. O que é ruim para os carros muitas vezes é bom para as bicicletas. Ruas menores são mais seguras e mais agradáveis. Calçada é para pedestres. Se precisar passar pela calçada ou atravessar na faixa de pedestres, desça e empurre a bicicleta. Faixa de ônibus é perigosa. Alguns motoristas não são muito pacientes com ciclistas.
Antecipe-se. Onde muitos carros viram à direita, tome cuidado adicional. Sinalize sempre com a mão esquerda (a que os motoristas veem) se você vai seguir reto, ou peça passagem. Sempre se adiante ao que os carros podem fazer. Olhe para trás para checar se não está chegando um maluco voando para entrar na rua que está à sua frente. Veja se o trânsito está parando em uma única faixa, o que faz com que os carros fujam dela irritados.
Código de trânsito
Deixar de dar preferência a pedestre ou veículo não motorizado na faixa a ele destinada ou não esperá-lo concluir a travessia, mesmo que o sinal fique verde para o veículo, é infração gravíssima. Se o carro não respeita o pedestre ou a bicicleta, mesmo que não haja sinalização a eles destinada, a infração é considerada grave.
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Pedágio no trecho sul do Rodoanel vai contra projeto original
Nesta quarta-feira (24) começará a ser cobrado pedágio na pista Sul do Rodoanel, rodovia que, quando finalizada, interligará todas as estradas que chegam à cidade de São Paulo. O valor será de R$ 2,50 -para carros de passeio. Atualmente, já existe cobrança de pedágio no trecho Oeste.
Corroborando esse projeto, até 2005 não houve sombra da ideia de cobrança de pedágio no Rodoanel. Em entrevista à Folha em agosto de 2002, por exemplo, o então governador e candidato à Presidência Geraldo Alckmin afirmou categoricamente em entrevista à Folha de São Paulo que não haveria cobrança de pedágio na via. Os argumentos usados são diferentes dos meus – e daqueles que fizeram o projeto -, mas a promessa estava lá:
O governo do estado conta com problemas estruturais da região metropolitana de São Paulo para justificar o pedágio sem qualquer sombra de culpa. O primeiro é que, sem qualquer controle público, as margens de diversas rodovias, notadamente a Castello Branco e a Raposo Tavares, viraram bairros de classe alta. Endinheirados de São Paulo, cansados da ‘falta de segurança’ e da falta de espaço na cidade, migraram para cidades vizinhas, criando condomínios fechados como Alphaville. O modelo, extremamente bem sucedido, povoou as rodovias com mansões. Obviamente, as favelas ao redor desses condomínios também cresceram, já que onde há ricos, há demanda para empregos como faxineiras, jardineiros e afins. Essa realidade jogou nas rodovias muito mais veículos do que ela era capaz de suportar. Se na própria Capital o transporte público é precário, nas cidades vizinhas ele é inexistente. A única maneira de chegar em São Paulo é de carro. O aumento do uso do Rodoanel por veículos particulares de moradores próximos fez com que o pedágio parecesse justo.
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*Com informações da assessoria CUT