Convenção Coletiva das prensas injetoras é renovada

 

No dia 18 de maio foi assinada pelo Sindicato dos Químicos e pelo Sindicato da Indústria de Material Plástico a renovação da Convenção Coletiva de Prensas Injetoras. Essa convenção já existe há 14 anos e é pioneira em uma série de conquistas para os trabalhadores. A grande mudança deste ano foi o acréscimo da máquina moldadora para EPS.

Durante os 14 anos, muitas conquistas devem ser comemoradas. A principal delas, é a redução de acidentes de trabalho (especialmente os fatais). Segundo Lourival Batista, coordenador da Secretaria de Saúde e Meio Ambiente, “já conquistamos muito com essa Convenção Coletiva. Mas ainda há muita coisa para melhorar. Lutamos por um nível zero de acidentes de trabalho”.

Outro detalhe que merece destaque nessa convenção é que seu texto é referência. A NR12, recentemente assinada, tem como base a Convenção Coletiva de Prensas Injetoras. Segundo Roberto do Valle Giuliano, da Fundacentro, o texto dessa convenção está sempre à frente dos outros. Além disso, todo os anos mudanças importantes são feitas para o benefício do trabalhador. “As mudanças desde a primeira convenção, em 1997, não foram só de aperfeiçoamento de texto, para eventuais correções, foram mudanças importantes que garantem a segurança do trabalhador.”

Reforma Tributária: por que isso interessa aos trabalhadores?

 

Diz a sabedoria popular que “quem paga a conta; manda e fica com a melhor parte”. Mas no Brasil é diferente! Nós, trabalhadores, pagamos a maior parte dos impostos, mas o dinheiro arrecadado nem sempre é usado para melhorar a saúde, a educação e a vida das pessoas.

Para mudar essa situação e fazer um Brasil mais justo, o Sindicato dos Químicos, junto com a CUT, discute e elabora propostas para a Reforma Tributária no país.

O Brasil tem uma economia dinâmica. Estamos entre os 10 países mais ricos do mundo. Mas, ao mesmo tempo, temos uma desigualdade enorme entre ricos e pobres. Uma parte pequena da população abocanha a maior parte da riqueza; e a maioria do povo fica na parte mais pobre da sociedade. Essa situação desigual é explicada, em parte, pela forma como são arrecadados os impostos.

O que é Reforma Tributária?

Para facilitar a compreensão sobre o tema, vamos comparar o que vem a ser a Reforma Tributária no Brasil com a vida da maioria dos trabalhadores no país.

Em toda casa é necessário entrar dinheiro para sustentar a família. Normalmente, o salário é a principal “porta de entrada” do dinheiro na casa dos trabalhadores. Através do salário ganho, podemos comprar comida, pagar o aluguel ou a prestação da casa, pagar uma mensalidade escolar ou um plano de saúde, lazer etc. Os gastos necessários para sobrevivência são a “porta  de saída” do dinheiro.

Nas cidades e no país acontece o mesmo que na casa do trabalhador. Todos os governantes (prefeitos, governadores e a Presidência da República) precisam ter a entrada de dinheiro nos cofres públicos para fazer seus gastos e investimentos.

De onde vem esse dinheiro que entra nos cofres públicos? Vem dos tributos (impostos, taxas e contribuições) que são pagos por toda a população. Na discussão sobre reforma tributária, temos que perguntar: será que todos os brasileiros, ricos e pobres, pagam impostos de forma igual? Será que os gastos feitos pelos governantes dão uma prioridade real às necessidades dos mais pobres da sociedade?

Dados do próprio governo, através do Ministério da Fazenda, indicam que no Brasil a “divisão do bolo” entre quem paga os impostos e quem se beneficia dos gastos dos governantes aumenta a diferença entre ricos e pobres no país. Ou seja, pelo lado da entrada de dinheiro nos cofres públicos, os trabalhadores contribuem com uma parte maior que as camadas mais ricas da população. E, pelo lado dos gastos realizados com o dinheiro público, itens que beneficiam os mais ricos (pagamento de juros para banqueiros e outros empresários, por exemplo) são tão altos como os investimentos realizados em saúde e educação pública que atendem ao lado mais pobre da sociedade.

Aqui acontece o contrário do filme de Robin Hood. Na história, o herói Robin Hood tira dos mais ricos para dar aos mais pobres. Na vida real brasileira, a forma de arrecadação dos tributos tira dos mais pobres para concentrar ainda mais a riqueza nas mãos da parte rica da sociedade. Por isso é necessário que o Sindicato e a CUT proponham uma mudança, uma Reforma Tributária.

Como pode ser diferente?

O Sindicato e a CUT lançaram propostas que mudam essa realidade em busca de uma maior justiça social. Estão começando a debater essas ideias com representantes do governo Dilma e com deputados federais e senadores do Congresso Nacional.

Há uma grande sensibilidade desses governantes para a necessidade de mudar essa realidade, mas essa luta é mais difícil que se pode pensar, pois os setores da sociedade que sempre se beneficiaram com a forma atual de tributação também pressionam o governo para deixar tudo como está.

Usam as grandes empresas de comunicação, como as emissoras de TV, rádio e jornais para divulgar ideias na sociedade que atendem aos seus interesses específicos. E o fazem de tal forma que confundem a cabeça de muitos trabalhadores com desinformação, e estes, muitas vezes sem saber, acabam embarcando no “canto de sereia”, reproduzindo o pensamento patronal.

Precisamos aumentar nossa capacidade de pressão para vencer a queda de braço contra os interesses de banqueiros, grandes proprietários de terra, do comércio e da indústria. Precisamos ter bons argumentos que convençam a sociedade como um todo de que esses setores precisam pagar mais impostos, para que seja aliviado o peso sobre os ombros dos trabalhadores. A sociedade precisa estar convencida de que nosso maior problema não são os altos impostos, mas a desigualdade na cobrança dos impostos existentes. A sociedade precisa estar convencida de que ter saúde e educação de qualidade exige que os governantes (nos municípios, estados e no país) tenham os recursos públicos para aplicar nestas áreas. E precisamos pressionar todos esses governantes a dar prioridade real a esses gastos que atendem à necessidade da população e não aos gastos que acabam indo parar no bolso dos mais ricos.

Então, sempre que você, trabalhador, ouvir falar novamente sobre Reforma Tributária na TV, nos jornais ou na rua, fique esperto e entre na conversa: é você que pode acabar pagando essa conta!

Sindicato organiza manifestação contra o fim das sacolinhas plásticas

 

Há situações em que empresários buscam transformar em mercadoria até as discussões sobre o meio ambiente. A mercadoria da vez é a sacolinha plástica utilizada nos supermercados para transportar as compras, eleita como a vilã do meio ambiente. Foi com esse argumento que os donos de supermercados (representados pela Associação Paulista de Supermercados – Apas) e o Governo do Estado de São Paulo assinaram um protocolo de cooperação para, em seis meses, abolirem as sacolinhas plásticas.

O Sindicato dos Químicos de São Paulo tem uma postura clara de preservação da natureza e atua com seriedade na discussão desse tema, mas não concorda que a proibição do uso de sacolinhas plásticas seja o caminho. O Governo do Estado de São Paulo e a iniciativa privada não têm nenhum projeto de coleta seletiva de lixo e aparecem com uma proposta que terá duas consequências imediatas: o desemprego de muitos trabalhadores e o aumento do lucro dos supermercados.

A manifestação organizada pelo Sindicato contra o fim das sacolas plásticas contou com a presença de mais de  300 trabalhadores foi realizada no dia 9 de maio, às 14 horas, no Expo Center Norte. Dirigentes sindicais e trabalhadores do setor, além do vereador Francisco Chagas (PT), expuseram para a imprensa e para a sociedade a ganância dos empresários que utilizam a discussão contra as sacolinhas plásticas como forma de preservação do meio ambiente.

Entenda como os supermercados aumentam o lucro

As sacolinhas hoje distribuídas nos supermercados têm seu custo incluído em todos os produtos que são comercializados. Caso as sacolinhas não sejam mais distribuídas, o valor pago pelo consumidor será lucro para os donos dos supermercados. Mas, não contentes com isso, poderão vender novas sacolinhas e ganhar ainda mais. Especula-se que cada nova sacolinha custará R$ 0,20 (vinte centavos).

Desemprego de trabalhadores do Setor Plástico

A estimativa inicial é que tenhamos de forma direta o desemprego de 4 mil companheiros, dentro de um grupo de 40 mil trabalhadores. Isso refere-se exclusivamente à base do Sindicato dos Químicos de São Paulo. Se calcularmos os trabalhadores de outras bases e os empregos indiretos, podemos chegar ao desemprego de cerca de 30 mil pessoas.

Estudo comprova a eficácia das sacolinhas plásticas

Em 2010, um estudo da Universidade do Arizona e da Universidade de Loma Linda, liderado pelo pesquisador Charles Gerba, concluiu que as sacolinhas de plástico são as melhores em dois importantes aspectos: a higiene e a preservação do meio ambiente.

Quanto à questão da higiene, o grande destaque é que as sacolas reutilizáveis podem guardar, conforme a pesquisa, bactérias e contaminar os alimentos comprados em bom estado. Além disso, em alguns casos, a simples lavagem não é suficiente para preservar a higiene das sacolas.

Sobre a questão do meio ambiente, o estudo desmistifica o impacto causado pelas sacolinhas plásticas. Além da utilização para guardar os lixos residenciais, o processo de produção das outras sacolinhas pesquisadas causa mais danos à natureza.

Sindicalistas debatem reforma política

 

Mais de 200 sindicalistas participaram do seminário promovido pela CUT Nacional, outras centenas de pessoas acompanharam o debate pela internet. Dirigentes do Sindicato dos Químicos e Plásticos de São Paulo marcaram presença.

“As decisões políticas afetam diretamente os trabalhadores, daí a importância dos sindicatos participarem desse debate”, destacou Osvaldo Bezerra (Pipoka) coordenador político do Sindicato.

Os assessores, professor doutor Marcos Ianoni, da Universidade Federal Fluminense; o deputado federal Henrique Fontana, do PT/RS, relator da Comissão Especial sobre a Reforma Política; Nilmário Miranda, presidente da Fundação Perseu Abramo; José Antonio Moroni, da Plataforma pela Reforma do Sistema Político, reafirmaram a necessidade de se fazer mudanças no sistema político nacional.

O deputado estadual pelo PT/RS, Raul Pont e o Sociólogo Emir Sader, afirmaram que a reforma tem de fortalecer a democracia e  ainda reforçaram a necessidade de uma maior participação dos movimentos populares e sindicais na política.

Para Luiz Carlos Gomes (Xiita), dirigente do Sindicato é fundamental que os trabalhadores participem, pois, “tudo que acontece em nossa vida passa por decisões políticas e não podemos deixar que só as elites decidam”.

Para Lucineide Dantas Varjão (Lu), dirigente do Sindicato e da Secretaria de Política Sindical da CNQ/CUT, é muito importante a participação da mulher no debate.

Já Rosana Souza de Deus, dirigente do Sindicato e coordenadora da Secretaria de Juventude da CUT Nacional, a participação da juventude é importante, pois, essa parcela da população tem muito a contribuir com as mudanças que o Brasil precisa.

CIRCULAR SETOR FARMACÊUTICO 2011-2012

 

CIRCULAR ÀS EMPRESAS – SETOR FARMACÊUTICO

            Vimos, pela presente, informar que no último dia 20 de abril, foi firmada a Convenção Coletiva de Trabalho, cujo resumo das principais cláusulas que sofreram alterações segue abaixo, mantendo-se as demais já existentes:

Ref.: Convenção Coletiva de Trabalho 2011/2012:

Cláusula 1ª – Reajuste de Salários:Sobre os salários de 01.04.2010, seráaplicado, em 01.04.2011, o aumento salarial da seguinte forma: A) Sobre ossalários nominais até R$ 4.950,00 (quatro mil, novecentos e cinquenta reais), o percentual único e negociado de 7,7% (sete vírgula sete por cento),correspondente ao período de 01.04.2010, inclusive, a 31.03.2011, inclusive. B) Para os salários nominais superiores a R$ 4.950,00 (quatro mil, novecentos e cinquenta reais) o valor fixo de R$ 381,15 (trezentos e oitenta e um reais e quinze centavos).

CLÁUSULA 1ª – ABONO INDENIZATÓRIO: Aos empregados em atividade ou em gozo de férias e/ou licença remunerada em 01.04.2011, as empresas concederão, em caráter excepcional, um abono indenizatório no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais)a ser pago em 02 (duas) parcelas, sendo a primeira de R$ 300,00 (trezentos reais) em Julho de 2011 e a segunda de R$ 200,00 (duzentos reais) em Setembro de 2011, ou em uma única vez em Setembro de 2011.

Cláusula 2ª – Salário Normativo (piso):O salário normativo passa a ser deR$ 900,00 (novecentos reais) por mês, para empresas até 100 (cem) empregados e de R$ 1.000,00 (mil reais)por mês, para empresas com mais de 100 (cem) empregados, a partir de abril de 2011.

CLAUSULA 73 – TAXA NEGOCIAL: As empresas abrangidas pela presente CONVENÇÃO recolherão, às suas expensas, o valor correspondente à contribuição negocial, referente a cada empregado, iguais para associados ou não, a favor do respectivo Sindicato de Trabalhadores, a serem recolhidos nas datas, percentuais e forma, abaixo indicados:

3% (três por cento) dos salários já reajustados, até o limite salarial de R$ 4.950,00 (quatro mil, novecentos e cinquenta reais), ou seja, até o teto de R$ 148,50 (cento e quarenta e oito reais e cinquenta centavos) cada parcela, por trabalhador representado, recolhido até 30 de maio de 2011; 3% (três por cento) dos salários já reajustados, até o limite salarial de R$ 4.950,00 (quatro mil, novecentos e cinquenta reais), ou seja, até o teto de R$ 148,50 (cento e quarenta e oito reais e cinquenta centavos) cada parcela, por trabalhador representado, recolhido até 30 de julho de 2011; 3% (três por cento) dos salários já reajustados, até o limite salarial de R$ 4.950,00 (quatro mil, novecentos e cinquenta reais), ou seja, até o teto de R$ 148,50 (cento e quarenta e oito reais e cinquenta centavos) cada parcela, por trabalhador representado, recolhido até 30 de setembro de 2011;

CLAUSULA 74 – PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS: O pagamento da PLR corresponderá ao valor de R$ 1.300,00 (mil e trezentos reais) para empresas com mais de 100 (cem) empregados eR$ 950,00 (novecentos e cinquenta reais) para empresas com até 100 (cem) empregados,a ser pago em 02 (duas) parcelas iguais, sendo a primeira até31.07.2011, e a segunda até 06 (seis) meses após ou, alternativamente, a critério da empresa, numa única parcela, até 30.09.2011;

Cláusula 78 – CESTA BÁSICA OU VALE ALIMENTAÇÃO: Será concedido a todos os empregados Auxilio Alimentação, com o fornecimento de cesta de alimentos ou vale-alimentação nos seguintes termos: A) Para as empresas com até 100 (cem) empregados, no valor de R$ 66,00 (sessenta e seis reais); B) Para as empresas com mais de 100 (cem) empregados, no valor de R$ 100,00 (cem reais).

As empresas poderão efetuar o desconto na seguinte proporção: A) Para os empregados que recebem o piso da categoria, o desconto será de R$ 1,00 (um real) do valor facial do benefício, ou seja, sobre os R$ 66,00 (sessenta e seis reais) ouR$ 100,00 (cem reais); B) Para os empregados que recebem acima de um piso da categoria atéR$ 2.557,88 (dois mil, quinhentos e cinquenta e sete reais e oitenta e oito centavos), o desconto será de 10% (dez por cento) do valor facial do benefício, ou seja, sobre os R$ 66,00 (sessenta e seis reais) ouR$ 100,00 (cem reais); C) Para os empregados que recebem salários acima de 2.557,88 (dois mil, quinhentos e cinquenta e sete reais e oitenta e oito centavos), a concessão do benefício será feita por adesão do empregado, assumindo este, o valor integral da cesta ou vale-alimentação;

As empresas que já concedem cesta de alimentos ou vale-alimentação em valores superiores ao desta cláusula, deverão proceder ao reajuste do valor praticado com relação ao benefício, a partir de 01.04.2011, em 6,31% (seis vírgula trinta e um por cento) e onde houver a participação dos empregados será em conformidade com os itens “a”, “b” e “c” do parágrafo primeiro.

CLÁUSULA 84 – ACESSO DE MEDICAMENTOS AOS TRABALHADORES DA INDÚSTRIA FARCÊUTICA: As empresas com mais de 100 (cem) empregados, subsidiarão aos seus empregados e dependentes previstos no plano de assistência médica: A) Para os salários de até R$ 1.474,41 (mil, quatrocentos e setenta e quatro reais e quarenta e um centavos), será subsidiado 80% (oitenta por cento) do valor da nota fiscal até o limite mensal de compra, dos medicamentos de venda sob prescrição médica e mediante apresentação da receita médica, ficando os 20% (vinte por cento) restantes a serem descontados do empregado, na folha de pagamento;   B) Para os salários de R$ 1.474,42 (mil, quatrocentos e setenta e quatro reais e quarenta e dois centavos) até R$ 2.379,30 (dois mil, trezentos e setenta e nove reais e trinta centavos), será subsidiado 50% (cinquenta por cento) do valor da nota fiscal até o limite mensal de compra dos medicamentos de venda sob prescrição médica e mediante apresentação da receita médica, ficando os 50% (cinquenta por cento) restantes a serem descontados do empregado, na folha de pagamento; C) Para os salários acima de R$ 2.379,31 (dois mil, trezentos e setenta e nove reais e trinta e um centavos), será subsidiado 30% (trinta por cento) do valor da nota fiscal até o limite mensal de compra dos medicamentos de venda sob prescrição médica e mediante apresentação da receita médica, ficando os 70% (setenta por cento) restantes a serem descontados do empregado, na folha de pagamento;  Para salários acima de R$ 4.845,50 (quatro mil, oitocentos e quarenta e cinco reais e cinquenta centavos), o limite do subsídio será o valor fixo de R$ 1.453,95 (mil, quatrocentos e cinquenta e três reais e noventa e cinco centavos). Os valores do subsídio serão reajustados de acordo com o estabelecido para os reajustes dos salários na convenção coletiva de trabalho. As empresas com 51 (cinquenta e um) até 100 (cem) empregados terão o prazo até 180 (cento e oitenta) dias para implementar o programa estabelecido nesta cláusula, a partir da data de assinatura do presente aditivo.

Cláusula 85 – UNIÃO ESTÁVEL DE PESSOAS DO MESMO SEXO: Os benefícios previstos na presente convenção, concedidos aos dependentes legais do (a) empregado (a), serão extensivos ao (a) parceiro (a) em se tratando de união estável de pessoas do mesmo sexo, salvo impossibilidade comprovada tendo em vista as atuais condições negociadas com fornecedores. A comprovação da união estável de pessoas do mesmo sexo e dependência econômica será feita na forma estabelecida pelo respectivo fornecedor. 

RECOMENDAÇÃO:Recomenda-se que o tema Assédio Moral seja objeto de campanha interna de esclarecimento por parte das empresas, com o objetivo de tornar de conhecimento de todos a sua relevância ética, legal e social”.

Atenciosamente,

São Paulo, 25 de Abril de 2011. 

Sacolinhas, o custo quem paga é você

 

A Câmara de Vereadores de São Paulo aprovou e o prefeito Gilberto Kassab sancionou a Lei 15.374 que proíbe a distribuição ou venda de sacolas plásticas no município. A Lei ainda prevê a afixação de placas informativas com o seguinte texto: “Poupe recursos naturais! Use sacolas reutilizáveis”. E com essa medida isolada pensam ser possível resolver todos os problemas ambientais.

O Sindicato dos Químicos de São Paulo apoia qualquer medida que preserve o meio ambiente e, por isso, considera positivo que leis proponham medidas sócio-educativas. No entanto, a proibição das sacolinhas não foi discutida em nenhuma instância da sociedade. Trabalhadores, sindicatos, consumidores e demais atores sociais ficaram de fora das discussões e são contrários à Lei aprovada. O motivo foi apenas um: banir as sacolas plásticas não traz nenhum benefício ao meio ambiente.

Estudo recente mostra, inclusive, que entre as sacolas utilizadas para o transporte de mercadorias a plástica é a que tem menor impacto ambiental. O mesmo estudo alerta para o perigo da contaminação das sacolas reutilizáveis. Transportar produtos de limpeza como água sanitária junto com alimentos não parece ser boa ideia. Carnes e peixes também podem contaminar as sacolas reutilizáveis, em especial as de algodão.

Infelizmente, o que está em jogo são os empregos de 4 mil trabalhadores punidos por uma medida que só faz publicidade e não resolve nada. A produção e distribuição das sacolinhas não é o problema. O problema é exclusivamente a forma como o lixo é reciclado na cidade de São Paulo. Porque não se pensa em leis para coleta de lixo eletrônico, pneus, óleo e outros materiais que são jogados no meio ambiente? A coleta seletiva é a solução! E mais, seriam poupados cerca de 12 bilhões por ano se houvesse coleta seletiva.

A fantasia criada em torno das sacolinhas plásticas é exclusivamente um jogo político que, ao mesmo tempo, demoniza a embalagem e privilegia o lucro dos supermercados. Não é uma discussão ambiental. Os supermercados que já cobravam as sacolinhas de forma indireta, agora lucrarão com a venda de outras sacolinhas, recicláveis ou não. A Lei é uma forma concreta de Kassab taxar as embalagens em supermercados e destinar a arrecadação de forma direta para os supermercados.

PM paulista usa violência contra ato por liberdade de expressão

 

São Paulo – Mais uma vez a Polícia Militar de São Paulo usa bombas de gás lacrimogênio e violência contra uma manifestação de populares na capital. 

Desta vez foi para dispersar a chamada Marcha da Maconha – nome dado a um protesto organizado para chamar a atenção para a necessidade de um debate amplo sobre a política de criminalização das drogas no país.

A manifestação acontecia na tarde deste sábado (21) na avenida Paulista, na região central de São Paulo. Por volta de 15h, cerca de 800 pessoas (segundo os organizadores da passeata) saíram do vão do Masp  e seguiram em passeata – previamente organizada e combinada com a CET e a própria PM, segundo os promotores do ato – em direção à praça Roosevelt.

Segundo testemunhas, desde o início da caminhada a PM mostrou que estava disposta a intimidar os manifestantes. “Eles (os policiais) estao atrás da gente batendo os cacetetes no escudos. Estupidez”, postou uma participante no Twitter.

Outros posts deixavam claro que a tensão crescia. Dois outros rapazes foram presos. Segundo relatos, um deles distribuía panfletos e outro portava uma lata de tinta spray usada por grafiteiros.

Outras quatro pessoas também foram detidas e todas foram levadas ao 4º DP.

Outros fins

A chamada Marcha da Maconha havia sido proíbida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) na noite da sexta (20). Na visão do desembargador Teodomiro Mendez, da 2ª Câmara de Direito Criminal do TJ, o movimento é considerado “crime de indução ou instigação ao uso de drogas”, segundo o despacho que proferiu.

Comunicados da proibição, os organizadores do movimento decidiram mudar o tema do protesto, que passou a ser em prol da liberdade de expressão e pela discussão ampla da sociedade sobre a criminalização das drogas no país.

O itinerário da passeata que se seguiria à concentração no vão livre do Masp foi definido ainda na tarde de sexta-feira, em reunião com o comando da Polícia Militar.

Para mais informações, acesse: http://www.redebrasilatual.com.br/temas/cidades/2011/05/pm-paulista-usa-violencia-contra-ato-por-liberdade-de-expressao

Inscrições para o Enem 2011 começam hoje e podem chegar a 6 milhões

 

Brasília – A partir das 10h de hoje (23), estudantes interessados em participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011 podem se inscrever no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). O processo segue até as 23h59 do dia 10 de junho, exclusivamente pela internet.

As provas serão aplicadas nos dias 22 e 23 de outubro. A previsão do Inep é que o número de inscritos chegue a 6 milhões. O valor da taxa é de R$ 35, mas estudantes que estão concluindo o ensino médio em escola pública não pagam.

Em 2009, o MEC deu início a um projeto de substituição dos vestibulares tradicionais pelo Enem como forma de ingresso na universidade. A partir do resultado da prova, os alunos se inscrevem no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e podem pleitear vagas em instituições públicas de ensino superior de todo o país. No ano passado, foram ofertadas 83 mil vagas em 83 instituições, sendo 39 universidades federais.

A participação no Enem também é pré-requisito para os estudantes interessados em uma bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni). Os benefícios são distribuídos a partir do desempenho do candidato no exame e podem ser integrais ou parciais, dependendo da renda da família. Para participar do programa é necessário ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou em colégio privado com bolsa integral.

A matriz com os conteúdos que serão cobrados na prova estão disponíveis em edital publicado na última semana no Diário Oficial da União.

Para mais informações, acesse: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-05-23/inscricoes-para-enem-2011-comecam-hoje-e-podem-chegar-6-milhoes

Lula: esquerda governa com “mais competência” na América Latina

 

Manágua (Guatemala) – No segundo dia do 17º encontro do Foro de São Paulo, na quinta-feira (19) em Manágua, o ex-presidente do Brasil e membro fundando do Foro, Luiz Inácio Lula da Silva, convidou as forças de esquerda latino-americanas a seguir fortalecendo as alianças políticas, promovendo ao mesmo tempo processos unitários e integracionistas.

Em um auditório atento, Lula lembrou que em 1990, quando o Foro foi criado, a esquerda latino-americana estava profundamente dividida. “Ainda não havíamos aprendido uma lição básica que permitiria à esquerda chegar ao poder: é preciso unir as diferenças para derrotar os antagônicos”.

 

Segundo ele, o processo emprendido para superar a desconfiança e construir uma relação democrática entre as forças de esquerda culminou em uma modificação do panorama político do continente. “Precisamos valorizar as conquistas alcançadas nestes 20 anos, porque nosso continente passou por um verdadeiro furacão de democracia”, assinalou Lula.

O ex-presidente brasileiro aproveitou a ocasião para apresentar exemplos de resultados alcançados em seus oito anos de governo (2002-2010). “Nos disseram repetidas vezes que primeiro é preciso fazer a economia crescer e só depois distribuir a riqueza. Nós demonstramos o contrário: é preciso distribuir a riqueza para que a economia cresça”, afirmou.

Entre as principais conquistas de seu governo, disse Lula, estão o aumento de 62% do salário mínimo, a geração de 15,3 milhões de empregos formais e a desapropriação de 47 milhões de hectares de terra. Segundo ele, o financiamento agrícola foi duplicado e 45 milhões de trabalhadores tiveram acesso ao sistema bancário, enquanto 28 milhões saíram da pobreza. “O que custa menos a um governo é gastar dinheiro com os pobres, e mostramos isso ao garantir um salário mínimo a 52 milhões de pessoas, o que fez a economia avançar”, analisou Lula.

Ao final de sua intervenção, o ex-presidente disse estar disposto a participar de todas as futuras reuniões do Foro e fez um chamado aos povos do continente para que fortaleçam os  partidos políticos, como instrumento privilegiado para governar e assim resolver os problemas que por séculos vêm afetando os povos latino-americanos.

“Devemos refletir profundamente sobre o fortalecimiento dos partidos políticos, refletir sobre como construir alianças, ganhar eleições”. Segundo Lula, a esquerda na América Latina já demonstrou saber governar “com mais competência do que a direita ao longo de todo o século XX”. Ele disse estar convencido de que agora o processo de integração deve avançar, “porque é a única oportunidade para resolver os problemas que por séculos afetaram os mais pobres”.

Líbia

Em seu discurso, o presidente da Nicarágua e anfitrião do evento, Daniel Ortega, disse ter se reunido com o ex-presidente Lula para trocar impressões sobre a intervenção militar na Líbia. “Dados da OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte] indicam que houve 5,8 mil bombardeios sobre o povo líbio. É um crime que não pode ficar impune”.

Ortega convidou os membros do Foro a unir esforços para pedir um cessar-fogo e o início de um processo de negociação. “A partir deste Foro devemos pedir ao Conselho de Segurança da ONU [Organização das Nações Unidas] para que se reúna e aprove um cessar-fogo, e que sejam os líbios os responsáveis por decidir seu futuro”, concluiu Ortega.

Para mais informações, acesse: http://www.redebrasilatual.com.br/temas/internacional/2011/05/lula-esquerda-governa-com-mais-competencia-do-que-direita-na-america-latina

Ponto Eletrônico prevenirá fraudes

 

A partir de setembro deste ano entrará em vigor o Sistema de Registro Eletrônico de Ponto (SREP). Segundo o artigo 74, parágrafo 2º, da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), empresas com mais de 10 funcionários devem registrar a entrada e saída dos trabalhadores.

O Ponto Eletrônico foi escolhido para evitar fraudes nesses registros. Essas fraudes só prejudicam os trabalhadores, pois eles deixam de receber horas extras, o que acarreta numa redução na contribuição do Fundo de Garantia, da Previdência Social e do Imposto de Renda.

O Sindicato acredita que a utilização do Ponto Eletrônico trará benefícios para os trabalhadores, que deverão receber uma emissão a cada marcação do ponto, facilitando o acompanhamento dos horários para o caso de algum erro ou fraude.

 

PARECER DO SINDICATO SOBRE O PONTO ELETRÔNICO

O artigo 74, parágrafo 2º, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), determina que os estabelecimentos de mais de 10 empregados devem anotar a hora de entrada e saída dos funcionários, em registro manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho. Quanto as horas de repouso, deve haver pré-assinalação.

Dada a falta de regulamentação eficiente sobre o tema até hoje, a mesma tecnologia utilizada na elaboração dos sistemas controladores de ponto serviu para esconder ou mascarar operações fraudulentas na marcação dos horários, como alteração de registros de horas trabalhadas. As fraudes levam à subtração de salário e escondem excessos de jornada que atentam contra a saúde do trabalhador, além de implicarem na redução das contribuições para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), Previdência Social e no Imposto de Renda de Pessoa Física.

A Portaria nº 1.510/2009, do Ministério do Trabalho, disciplina o Registro Eletrônico de Ponto (REP) e a utilização do Sistema de Registro Eletrônico de Ponto (SREP), evidentemente a ser observada pelas empresas que optarem por este tipo de registro. Do ponto de vista empresarial esse tipo de sistema apresenta evidentes vantagens para as empresas frente aos métodos manuais, seja pela facilidade com que permite a aferição da jornada dos trabalhadores, seja pela velocidade conseguida na transmissão das informações para os sistemas de folha de pagamento.

A referida Portaria enumera uma série de itens importantes que devem ser obedecidos tanto pelo empregador como pelo empregado para que o registro eletrônico de ponto seja eficiente e totalmente confiável.

O sistema é composto de programas de tratamento, chamado de Sistema de Registro Eletrônico de Ponto (SREP), que é o conjunto de equipamentos e programas informatizados destinados à anotação por meio eletrônico da entrada e saída dos trabalhadores das empresas, e das formas de elaboração de equipamentos registradores, o Registrador Eletrônico de Ponto (REP), e serão implantados em duas etapas: a primeira, válida a partir da publicação, diz respeito à utilização do programa de tratamento.

Há uma preocupação na Portaria com o registro de eventuais omissões no registro de ponto ou marcações indevidas. O art. 2º já determina que SREP deve registrar fielmente as marcações efetuadas, não sendo permitida qualquer ação que desvirtue os fins legais a que se destina, tais como:

I – restrições de horário à marcação do ponto;

II – marcação automática do ponto, utilizando-se horários predeterminados ou o horário contratual;

III – exigência, por parte do sistema, de autorização prévia para marcação de sobrejornada; e

IV – existência de qualquer dispositivo que permita a alteração dos dados registrados pelo empregado.

Na segunda etapa, chamada de REP, os fabricantes dos equipamentos terão prazo de um ano (era até agosto de 2010 mas foi prorrogada para setembro de 2011) para adequar os equipamentos ao que prescreve a legislação. Durante esse período, o MTE fará o acompanhamento da implantação dos equipamentos com o cadastramento dos fabricantes e credenciamento dos órgãos técnicos que analisarão a conformidade dos registradores à legislação.

O art. 3º, determina que Registrador Eletrônico de Ponto (REP) é obrigatório na  utilização do Sistema de Registro Eletrônico de Ponto (SREP) no local da prestação do serviço, vedados outros meios de registro. O mesmo artigo menciona que o REP é o equipamento de automação utilizado exclusivamente para o registro de jornada de trabalho e com capacidade para emitir documentos fiscais e realizar controles de natureza fiscal, referentes à entrada e à saída de empregados nos locais de trabalho.

Quanto aos requisitos do REP, o art. 4º determina que o mesmo deverá apresentar:

I – relógio interno de tempo real com precisão mínima de um minuto por ano com capacidade de funcionamento ininterrupto por um período mínimo de mil quatrocentos e quarenta horas na ausência de energia elétrica de alimentação;

II – mostrador do relógio de tempo real contendo hora, minutos e segundos;

III – dispor de mecanismo impressor em bobina de papel, integrado e de uso

exclusivo do equipamento, que permita impressões com durabilidade mínima de

cinco anos;

IV – meio de armazenamento permanente, denominado Memória de Registro

de Ponto – MRP, onde os dados armazenados não possam ser apagados ou alterados, direta ou indiretamente;

V – meio de armazenamento, denominado Memória de Trabalho – MT, onde

ficarão armazenados os dados necessários à operação do REP;

VI – porta padrão USB externa, denominada Porta Fiscal, para pronta captura dos dados armazenados na MRP pelo Auditor-Fiscal do Trabalho;

VII – para a função de marcação de ponto, o REP não deverá depender de qualquer conexão com outro equipamento externo; e

VIII – a marcação de ponto ficará interrompida quando for feita qualquer operação que exija a comunicação do REP com qualquer outro equipamento, seja para carga ou leitura de dados.

Importante destacar que o art. 7º, inciso IV, menciona que o trabalhador deverá receber a emissão da Relação Instantânea de Marcações com as marcações efetuadas nas vinte e quatro horas precedentes contendo diversas informações. Ainda, o art. 11 menciona que:

O Comprovante de Registro de Ponto do Trabalhador é um documento impresso para o empregado acompanhar, a cada marcação, o controle de sua jornada de trabalho, contendo as seguintes informações:

I – cabeçalho contendo o título “Comprovante de Registro de Ponto do Trabalhador”;

II – identificação do empregador contendo nome, CNPJ/CPF e CEI, caso exista;

III – local da prestação do serviço;

IV – número de fabricação do REP;

V – identificação do trabalhador contendo nome e número do PIS;

VI – data e horário do respectivo registro; e

VII – NSR.

§ 1º A impressão deverá ser feita em cor contrastante com o papel, em caracteres legíveis com a densidade horizontal mínima de oito caracteres por centímetro e o caractere não poderá ter altura inferior a três milímetros.

§ 2º O empregador deverá disponibilizar meios para a emissão obrigatória do Comprovante de Registro de Ponto do Trabalhador no momento de qualquer marcação de ponto.

Quanto a forma de controle na produção destes equipamentos o art. 13 da Portaria determina que o fabricante do REP deverá se cadastrar junto ao Ministério do Trabalho e Emprego, e solicitar o registro de cada um dos modelos de REP que produzir. Menciona detalhes sobre a produção dos equipamentos que deverão ser observados pelos fabricantes bem como que qualquer alteração no REP certificado, inclusive nos programas residentes, ensejará novo processo de certificação e registro.

Quanto a responsabilidade do fabricante do REP, o art. 17 determina que o fabricante do equipamento REP deverá fornecer ao empregador usuário um documento denominado “Atestado Técnico e Termo de Responsabilidade” assinado pelo responsável técnico e pelo responsável legal pela empresa, afirmando expressamente que o equipamento e os programas nele embutidos atendem às determinações desta portaria, especialmente que:

I – não possuem mecanismos que permitam alterações dos dados de marcações de ponto armazenados no equipamento;

II – não possuem mecanismos que restrinjam a marcação do ponto em qualquer horário;

III – não possuem mecanismos que permitam o bloqueio à marcação de ponto; e

IV – possuem dispositivos de segurança para impedir o acesso ao equipamento por terceiros.

São mencionados ainda inúmeros dispositivos sobre a fiscalização e controle dos fabricantes do REP pelo Ministério do Trabalho.

CONCLUSÃO:

Apesar do detalhamento e das dificuldades prováveis na implantação, não há dúvidas que a Portaria trará benefícios para o controle da jornada, contribuindo para evitar fraudes e prejuízos ao trabalhador. Todavia há que se destacar que tudo dependerá da fiscalização e controle pelo MTE e órgãos credenciados, sob pena de sua ineficácia, a exemplo da outras legislações que não saíram do papel. Da parte do sindicato, é lógico que denúncias ao MTE sobre a não observância da portaria contribuirão para a sua eficácia e aprimoramento.