O movimento que luta contra o aumento da passagem de ônibus na capital paulista conquistou a garantia de uma reunião com o Executivo municipal para negociar o valor da tarifa. Neste sábado (12), durante audiência pública na Câmara Municipal, manifestantes e vereadores debateram e cobraram do secretário de Transportes, Marcelo Cardinale Branco, explicações sobre o valor de R$ 3.
Mês: julho 2023
Professor da UnB se diz “estarrecido” com manipulação em pesquisa da CNA
A posição dos ruralistas no Congresso Nacional sobre a preservação de florestas está distante da prática do agronegócio no Brasil, afirmam ambientalistas. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) entregou nesta segunda-feira (14) ao Ministério da Agricultura um compilado de dados que visa a fomentar o debate sobre o Código Florestal. A intenção é afirmar que o setor está preocupado com a preservação ambiental.
Metrô de São Paulo recebeu US$ 8 milhões de multinacional para pagamento de propina, sugere documento
Foi protocolado nesta terça-feira (15) no Ministério Público Estadual (MPE-SP) o contrato de licitação entre o Metrô de São Paulo e a empresa alemã Siemens. O documento será anexado ao processo que em 2008 foi aberto para investigar denúncias de corrupção entre a multinacional francesa Alstom e o Metrô de São Paulo.
Durante coletiva no início da tarde desta terça-feira (15), a reportagem da Rede Brasil Atual questionou o governador Geraldo Alckmin sobre as denúncias do dia anterior. Mas, ao ouvir a pergunta, Alckmin preferiu não comentar e encerrou imediatamente a entrevista.
2011 começa com muita mobilização dos (as) trabalhadores (as)!!
2011 começa com muita mobilização dos (as) trabalhadores (as)!!
Ano Novo; novas batalhas! Após um breve recesso no mês de janeiro, a Secretaria de Formação está retomando a edição de seu Boletim Eletrônico. Neste número 4, abordaremos sobre o Fórum Social Mundial que neste 11º ano de existência está ocorrendo em Dacar, capital do Senegal (África).
Estamos aos poucos corrigindo algumas falhas deste boletim, pois muitos militantes e dirigentes não estavam com o endereço eletrônico correto e, portanto, não receberam as edições anteriores. Quem estiver recebendo esse boletim pela primeira vez, poderá acessar os números anteriores na página do sindicato:
Boletim nº1 – https://quimicosp.org.br/noticias/1829/formacao-continuada-da-militancia-desafio-para-a-capacitacao-politica-na-categoria
Boletim nº2 – https://quimicosp.org.br/noticias/1904/viva-a-consciencia-negra-no-brasil
Boletim nº3– https://quimicosp.org.br/noticias/1932/2010-um-ano-de-muitas-conquistas
Boa leitura!!
Origens do Fórum Social Mundial
No final do século XX o “socialismo real”, tal como conhecemos a experiência vivida nos países do leste europeu, estava em crise terminal. O muro de Berlim, símbolo daquele período, caiu em 1989, e ao longo dos anos 1990 os regimes da antiga União Soviética e demais países próximos (Alemanha Oriental, Polônia, Hungria, Bulgária, Tchecoslováquia, Iugoslávia, Albânia, etc) estavam sendo derrubados pelo povo nas ruas.
Naquele contexto, os Estados Unidos – EUA – passaram a ser senhores plenos do planeta em um mundo unipolar (ou seja, sem uma concorrência político-ideológica de qualquer outro país que questionasse e enfrentasse os interesses norte-americanos).
O resultado disso foi a afirmação de uma receita ditada nos EUA para os países latino-americanos conhecida por “neoliberalismo” ou também como “consenso de Washington”. Por essa “receita”, os países deveriam reduzir o Estado enfraquecendo as políticas sociais voltada aos mais pobres (saúde, educação, previdência, trabalho, etc.) e fortalecer sua economia para honrar os compromissos com credores internacionais: banqueiros e especuladores. Um verdadeiro Hobin Wood às avessas: tirar dos pobres e dar aos mais ricos. Tais políticas eram discutidas em determinados fóruns, como o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial e o Fórum Econômico Mundial, e eram apresentadas como eminentemente “técnica”, ocultando o conteúdo ideológico que estava embutido nela.
O primeiro protesto contra a globalização neoliberal foi realizado durante uma reunião da Organização Mundial do Comércio (OMC) em 1999, em Seatlle (EUA). O Fórum Social Mundial surgiu em 2001 para ser um contraponto àquele pensamento e começar a articular os movimentos sociais em escala global para, juntos, encontrarmos saídas ao domínio americano. Seu lema – “Um outro mundo é possível” – expressa a bandeira por uma outra globalização.
Ao longo dos anos, o FSM foi se constituindo em uma referência para a articulação dos movimentos em diversos temas. Navegue pela página do FSM – http://www.forumsocialmundial.org.br/index.php?cd_language=1 – para conhecer mais em detalhe suas propostas (ler a carta de princípios) e os principais temas que estiveram no centro dos encontros anuais.
Para conhecer o histórico: http://www.forumsocialmundial.org.br/main.php?id_menu=2&cd_language=1
Para conhecer a carta de princípios:
http://www.forumsocialmundial.org.br/main.php?id_menu=4&cd_language=1
O principal fato que marca esta edição do FSM são os protestos diários contra o governo do Egito, iniciado pouco após a derrubada do regime ditatorial pelo povo na Tunísia, que se espalhou e atingiu outros países da região.
A crise financeira global, iniciada nos EUA em final de 2008 que ainda tem seus efeitos sentidos no mundo inteiro, é outro ponto central nas discussões. Ao invés de rever o papel das instituições globais multilaterais (FMI, Banco Mundial, OMC…), muitos governos vêem como solução um ajuste nas contas públicas, o que implica uma piora no nível de emprego e nas políticas sociais.
João Felício, secretário de relações internacionais da CUT, afirmou em Dacar: “Fortalecer o papel do Estado e radicalizar a democracia para romper com a ditadura do capital especulativo. Nada de cortes nos investimentos públicos para satisfazer o sistema financeiro (…) Mais do que uma crise do sistema financeiro, esta é uma crise da globalização neoliberal, do capitalismo. Mas em vez de darem respostas ao lado dos seus povos, construindo um caminho soberano, de desenvolvimento e distribuição de renda, muitos governos se alinham com o sistema financeiro. Se submetem porque acham que não tem força política para enfrentá-lo ou porque são tutelados por ele. Nós não aceitamos a submissão a quem quer que seja, por isso vamos à luta contra o imperialismo, contra o neocolonialismo, em defesa do desenvolvimento, da vida e da justiça”.
O dirigente da CUT afirmou ainda que “queremos a mudança das organizações internacionais, estruturas que são manejadas ou controladas pelo sistema financeiro, como a Organização Mundial do Comércio (OMC), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, que devem passar a responder ao interesse dos nossos países e povos”.
Em função destas questões de combate a crise sem prejudicar os trabalhadores, a CUT intensificará suas ações pela aprovação do salário mínimo com valor de R$ 580,00 e pela correção da tabela de imposto de renda em 6,47%. O Sindicato dos Químicos de São Paulo estará presente em todas as ações chamadas pela CUT!
Você pode acompanhar o FSM em Dacar na área de destaque na página do Sindicato: https://quimicosp.org.br/ ou pela página http://www.ciranda.net/fsm-dakar-2011
Já foi elaborada uma primeira versão do Plano de Formação do Sindicato em 2011. O documento ainda será debatido e aprovado em reunião de planejamento que ocorrerá nos dias 17 e 18 de março.
Após cumprir essa etapa, divulgaremos o calendário das atividades deste ano junto com atividades de outras secretarias do Sindicato. Aguarde!
1,4 milhão de eleitores correm risco de ter título cancelado, informa TSE
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou nesta quarta (9) que 1.472.174 eleitores correm o risco de ter o título cancelado porque não compareceram e não justificaram a ausência nas três últimas votações (1º e 2º turnos de 2010 e 2º turno de 2008).
De acordo com o TSE, quem não regularizar a situação do título eleitoral a tempo de evitar o cancelamento do registro poderá ser impedido de obter passaporte ou carteira de identidade, receber salários de função ou emprego público e obter certos tipos de empréstimos e inscrição.
A atualização cadastral ocorre sempre no ano posterior às eleições. Em 2009, foram cancelados 551.456 de documentos daqueles eleitores que completaram, nas eleições municipais de 2008, três eleições sem votar ou justificar a ausência.
Em SP, ativistas LGBT organizam manifestação pela criminalização da homofobia
Militantes de movimentos de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros (LGBT) reforçarão a luta contra a homofobia com dois eventos no próximo dia 19, em São Paulo. Ambos ocorrem na avenida Paulista, e contarão com a presença da ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário. O objetivo da mobilização é defender a aprovação do Projeto de Lei 122/06, que criminaliza a homofobia – e foi desarquivado.
Brasil anuncia produção nacional de antirretroviral Tenofovir
O Ministério da Saúde anunciou na manhã desta quarta-feira (9) que o antirretroviral (medicamentos usados no combate aos sintomas da Aids) passará a ser produzido nacionalmente. Com a medida, o país metade dos medicamentos distribuídos pelo SUS aos soropositivos será de fabricação brasileira. A medida vai gerar uma economia para o país de cerca de R$ 80 milhões por ano. A versão genérica do remédio será produzida pelo laboratório da Fundação Ezequiel Dias (Funed).
História de Virgílio Gomes da Silva
Virgílio Gomes da Silva foi trabalhador da Nitro Química na década de 50, e sempre lutou por melhores condições de trabalho para os operários. No entanto, a luta trabalhista não era o suficiente para esse combativo militante e, nos anos 60, ele filiou-se ao PCB (Partido Comunista Brasileiro). Anos mais tarde, Virgílio entrou para a ALN (Aliança Libertadora Nacional), uma organização que lutava contra a Ditadura.
Durante os chamados “anos de chumbo” da Ditadura, Virgílio foi forte combatente e teve de entrar na clandestinidade. Passou, então, a usar o codinome de Jonas. Nesse período, foi o chefe da operação que libertou 15 presos políticos ( Luís Travasso, José Dirceu, Vladimir Palmeira, José Ibrahim, Flávio Tavares, Gregório Bezerra, Onofre Pinto, Ricardo Vilas Boas, Ricardo Zaratini, Rolando Fratti, Agnalto Pacheco, Mário Zanconato, Ivens Marchetti, Leonardo Rocha e Maria Augusta Carneiro), com o sequestro do embaixador americano Charles Burke Elbrick.
Dias depois, em setembro de 1969, foi preso e duramente torturado no DOI CODI de São Paulo. Depois de sua prisão, Virgílio nunca mais foi visto. A partir de então, a família lutou por décadas para encontrar o seu corpo.
Homenagens
Como forma de resgatar a memória do Sindicato e conscientizar os jovens da base contra os horrores da Ditadura Militar, no dia 28 de setembro de 2009, o Sindicato realizou uma homenagem ao Virgílio. O ato, organizado em parceria com o grupo Tortura Nunca Mais e com a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (com a presença do Ministro Paulo Vannuchi), teve a inauguração, na Sede do Sindicato, de uma placa com dados biográficos de Virgílio. A iniciativa, faz parte do memorial “Pessoas Imprescindíveis”, organizado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos.
No dia 12 de dezembro de 2010 o Sindicato prestou mais uma homenagem ao Virgílio, ao renomear o Clube de Campo do Sindicato, no Arujá, de Clube de Campo Virgílio Gomes da Silva. A atividade contou com a participação maciça da categoria, dos dirigentes do Sindicato, além da família de Virgílio e de importantes representantes dos grupos Tortura Nunca Mais, da Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos e de Ivan Seixas, presidente do Condepe (Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana). Durante o ato, a viúva Dona Ilda da Silva e sua filha, Isabel Gomes da Silva, receberam mais uma homenagem: carteirinhas de sócias eméritas do Sindicato dos Químicos.
Ação do Sindicato
A partir de 2009, o Sindicato dos Químicos e o grupo Tortura Nunca Mais, entraram no processo com uma Denúncia Civil e Criminal junto com a família de Virgílio para encontrar os seus restos mortais. Nela, eles exigiam a busca do corpo de Virgílio e o indiciamento das autoridades da época, que estavam relacionadas ao seu desaparecimento. O processo conjunto ajudou para pressionar as autoridades (que insistem em deixar os arquivos da Ditadura trancados) e agilizar as buscas.
Busca pelo corpo de Virgílio
Os esforços para encontrar o corpo de Virgílio têm dado resultados. Foram descobertos o laudo de sua morte e um documento indicando onde seu corpo foi enterrado clandestinamente, provavelmente no cemitério da Vila Formosa, Zona Leste de São Paulo. Apesar das buscas ainda não estarem encerradas, Isabel, filha de Virgílio, resume o alívio de sua família ao afirmar: “meu pai não está mais desaparecido”.
Cemitério da Vila Formosa
Durante a semana do dia 29 de novembro de 2010, o Ministério Público Federal, representado pelos promotores Eugênia Fávero e Marlon Weichert, promoveu escavações de túmulos clandestinos no cemitério da Vila Formosa, zona Leste de São Paulo. Estima-se que, além de Virgílio, estão enterrados pelo menos mais 10 militantes contrários à Ditadura. Nessa 1ª semana de escavações, infelizmente o corpo de Virgílio ainda não foi encontrado, mas os supostos restos mortais de outro militante, Sérgio Correia, está em processo de identificação no IML.
Estão marcadas para o início de fevereiro novas escavações no cemitério da Vila Formosa. E dessa vez espera-se que o corpo de Virgílio finalmente seja encontrado.
Começa Fórum Social Mundial 2011
Começou nesse domingo em Dacar, no Senegal, com participantes de 123 países a 11ª edição do Fórum Social Mundial (FSM). A África e os problemas sociais enfrentados pelos povos da região deverão dominar as discussões durante os seis dias do evento. São esperados cerca de 50 mil participantes, a maioria deles de países da região.
Três municípios realizam eleições para novos prefeitos neste domingo
Mais de dois anos após as eleições de 2008, três municípios elegerão novos prefeitos e vice-prefeitos neste domingo (6): Dourados (MS), Mangaratiba (RJ) e Conceição do Mato Dentro (MG). Em todos os casos, os políticos foram afastados por irregularidades durante as eleições ou na execução do mandato. Os eleitos ficarão no cargo até o fim de 2012. Os eleitores poderão votar até as 17h.
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