Nova Braskem será a 10ª do mundo na petroquímica e quer chegar a ser a número um

Maior empresa petroquímica da América Latina, a nova Braskem será a 10ª do mundo em faturamento.

Com a incorporação da Quattor, a receita anual da Braskem sobe de R$ 23,4 bilhões para R$ 30,4 bilhões, o que a torna um gigante no setor petroquímico no mundo.

O objetivo da Odebrecht e da Petrobras, no entanto, é de que, em alguns anos, a companhia se torne a número um no planeta. Hoje, a líder no mundo é a americana Dow Chemical, com uma larga vantagem em relação à nova Braskem.

Para chegar à liderança, a Petrobras e a Braskem contam, entre outras ferramentas, com a incorporação do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), que atualmente está em obras.

A previsão é que, dentro de três ou quatro anos, o Comperj já esteja faturando alguma coisa como R$ 20 bilhões ao ano, o que vai ajudar a engordar bastante a receita da nova companhia.

Não é a toa que a Odebrecht e a Petrobras decidiram injetar uma montanha de R$ 4 bilhões na nova empresa que será formada com a compra da Quattor. Trata-se de um volume recorde de investimento em fusões e incorporações no Brasil.

Dentro dessa estratégia de se tornar um “player” global, a nova Braskem também vai se preparar para fazer novas aquisições no mundo, o que vai ajudar a se aproximar bastante da Dow.

Mais informações acesse: http://colunistas.ig.com.br/guilhermebarros/2010/01/05/nova-braskem-sera-a-10%C2%AA-do-mundo-na-petroquimica-e-pode-chegar-a-ser-a-primeira-com-o-comperj/

Hypermarcas assinará contrato milionário com Corinthians

Os R$ 32 milhões arrecadados pelo Corinthians com o patrocínio de uniforme em 2009 virarão R$ 41 milhões em 2010, ano do centenário. O novo acordo milionário será anunciado em breve pela diretoria de marketing do clube do Parque São Jorge. A empresa que assinará com o Timão é a Hypermarcas.

Controladora de várias marcas brasileiras, a empresa já foi parceira na manga da camisa corintiana na temporada passada, com a Bozzano. Só que agora a relação entre as partes será bem diferente. Para estampar um logo no centro da camisa alvinegra, eles pagarão R$ 28 milhões por um ano.

Pela manga e também pelo calção, de onde saem a maior parte do salário do atacante Ronaldo, a empresa pagará um total aproximado de R$ 13 milhões. Assim, a remuneração mensal do camisa 9, que atualmente é de R$ 1,1 milhão, poderá ficar entre R$ 1,5 e R$ 1,8 milhão por conta do novo acordo.

As marcas que estarão na camisa e no calção do Corinthians ainda não foram definidas, mas até o dia 25 de janeiro, quando vence o atual contrato, isso será divulgado. A Batavo, patrocinadora majoritária em 2009 e que pagou R$ 18 milhões para patrocinar o Timão, agora estará no Flamengo.

O acordo só não foi anunciado oficialmente ainda porque a diretoria de marketing do alvinegro confere os últimos detalhes do acordo. É possível ainda que outra empresa entre como patrocinador do clube na gola, mas ainda não é certeza.

Mais informações acesse: http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Futebol/Campeonato_Paulista/0,,MUL1434553-9839,00-RONALDO+E+CENTENARIO+RENDEM+AO+TIMAO+CONTRATO+DE+R+MILHOES+PARA.html

Novartis quer comprar restante da Alcon por US$ 39 bilhões

ZURIQUE – A suíça Novartis tem interesse em comprar o restante do grupo norte-americano Alcon, do ramo oftalmológico, por US$ 39,3 bilhões, incluindo uma participação majoritária da Nestlé na empresa, para diversificar os negócios para além do segmento de remédios vendidos sob receita.

A Novartis informou nesta segunda-feira que vai exercer uma opção para adquirir 52% de participação na Alcon da Nestlé, maior grupo alimentício mundial, por US$ 28,1 bilhões, aumentando sua fatia na Alcon para 77%. A farmacêutica suíça comprou 25% da companhia norte-americana em 2008.

A Novartis também planeja comprar os 23% detidos pelos acionistas minoritários da Alcon por US$ 11,2 bilhões, encerrando a incerteza se iria ou não tentar o controle total.

A Novartis e farmacêuticas rivais como a GlaxoSmithKline e Sanofi-Aventis estão avançando em segmentos como consumo e genéricos à medida em que enfrentam a maior perda de proteção de patentes da história.

Jeffrey Holford, analista na corretora Jefferies em Londres, disse que a Novartis precisa do controle total da Alcon para conseguir as sinergias planejadas e que deve acabar pagando mais no fim.

A proporção de troca de 2,8 ação da Novartis por cada ação remanescente da Alcon é menos generosa aos minoritários, representando US$ 153 por ação contra US$ 180 por ação negociados com a Nestlé.

Mais informações acesse: http://ultimosegundo.ig.com.br/economia/2010/01/04/novartis+quer+comprar+restante+da+alcon+por+us39+bilhoes+9262136.html