Trabalhadores rejeitam proposta de jornada 6X2 na L?Oréal

A empresa L´Oréal fez uma espécie de plebiscito para mudar a jornada de trabalho. Hoje, o trabalhador tem a possibilidade de folgar aos sábados e domingos, mas a empresa queria aumentar o lucro com maior produtividade e até estava disposta a arcar com os custos disso. Tentou convencer os trabalhadores que ficar aos fins de semana trabalhando seria algo interessante para todos.

O Sindicato conversou com os trabalhadores e se posicionou contra a jornada 6X2, que traria mais lucro à empresa, mas nenhum tipo de benefício aos companheiros que querem preservar a sua convivência familiar. O resultado da votação secreta foi expressivo e no dia 11 de março, 251 trabalhadores votaram com: 174 votos contra a mudança, 71 votos a favor, 4 brancos e 2 nulos.

A vitória representa a busca do trabalhador por mais qualidade de vida. “Mesmo a proposta parecendo vantajosa aos trabalhadores. Os companheiros da L´Oréal entenderam que a opção pela família, pela saúde e pelo bem-estar valem muito mais que alguns trocados”, explica o dirigente do Sindicato, Carlos Brito (Carioca).

 

Sindicato ganha ação da PLR contra a Cromos

O Sindicato ganhou processo contra a empresa para pagar o valor da PLR integral. A empresa se recusou a pagar, porque queria um valor menor do que acordado na Convenção Coletiva.

Os dirigentes do Sindicato têm insistido para que a Cromos regularize as pendências em relação à Convenção Coletiva de Trabalho. No entanto, a empresa prefere discutir os assuntos direto com o Departamento Jurídico ou na Delegacia Regional do Trabalho. O resultado tem sido multas e derrotas jurídicas.

 É importante saber que, por conta da prática da Cromos, o Sindicato sempre comunica as dificuldades sofridas pelos trabalhadores à Delegacia Regional do Trabalho. As reuniões, contudo, não cumprem o papel de resolver os problemas, já que a empresa não oferece nenhuma solução.

Companheiro da Cromos é reintegrado ao trabalho

A Justiça do Trabalho deu ganho de causa e reintegrou liminarmente um companheiro que trabalha na Cromos. A ação foi proposta pelo Sindicato. O ajudante de produção trabalhava desde 1991 na empresa e tem problemas na coluna vertebral de origem ocupacional. Foi afastado pelo INSS em 2007 e depois, em 2009, teve piora no quadro de saúde. Em 15 janeiro de 2009, obteve alta, a partir disso, a empresa se recusou a aceitá-lo no trabalho, alegando que não havia atividade compatível. O INSS também não quis reconsiderar o benefício. A ação elaborada pelo Departamento Jurídico do Sindicato conquistou o pagamento de salários e benefícios, além da reintegração em caráter liminar.

Mídia se prepara para atacar Lula e Dilma

Com o fim da ditadura militar e início das eleições diretas, o Brasil conseguiu enxergar de forma mais clara, nos últimos 21 anos, o poder da mídia sobre os cidadãos, principalmente o poder da televisão. A eleição de 1989 foi marcante nesse aspecto. Uma edição tendenciosa atrasou o crescimento brasileiro, até que em 2002, contra a vontade da mídia, o presidente Lula se elege.

A vitória de um petista, metalúrgico, dirigente sindical, pernambucano e corintiano colocou em xeque o poder da mídia brasileira. Como foi possível perder a eleição? Faltou empenho da mídia? Entender o porquê ficou difícil, mas o fato é que Lula ganhou e quatro anos depois foi reeleito. Com o excelente trabalho desenvolvido, ficou impossível segurar o povo.

Hoje, a dificuldade da mídia é desconstruir o que Lula e o PT fizeram. Atacar o presidente que chega com popularidade altíssima no fim do mandato, algo incomum, principalmente se tratando de dois mandatos com quase oito anos, é atirar no próprio pé! No entanto, não atacar significa deixar o Brasil continuar o projeto popular de crescimento com desenvolvimento social.

As opções do empresariado da direita e da mídia ficaram escassas, por isso recentemente, um grupo da comunicação se reuniu com o objetivo de pensar como derrotar um projeto de Brasil que possa tirar os pobres da miséria e que possa aumentar o lucro de quem já ganha muito, há muito tempo. As opções são poucas. Entretanto, não podemos subestimar.

A reunião ocorreu com representantes dos maiores veículos de comunicação comercial do país: emissoras de televisão, jornais de circulação nacional e agências de comunicação. O que foi discutido, em síntese, é o que eles chamam de “Risco Dilma”. Assustados com o crescimento nas pesquisas de intenção de voto da ministra, os representantes da direita querem mudar o caminho que o país tomou com Lula na Presidência.

O povo brasileiro tem aprendido muito e – ainda que o ataque contra Dilma, Lula e o PT sigam durante todo o ano de 2010 – há um verdadeiro arsenal de conquistas dos trabalhadores e de crescimento do país, que podem servir de antídoto para os ataques da mídia organizada a favor do empresariado da direita.

Convênios com parques temáticos

O Sindicato disponibiliza, aos trabalhadores sindicalizados, descontos nos preços de alguns parques temáticos. Assim o associado pode se divertir com toda família, pagando menos.

Os parques temáticos conveniados com o Sindicato são: 

Hopi Hari – www.hopihari.com.br

Playcenter – www.playcenter.com.br

Parque da Xuxa – www.omundodaxuxa.com.br

Aquário de São Paulo – www.aquariosaopaulo.com.br

Fantasy Park – www.fantasypark.com.br

Cinemark – www.cinemark.com.br 

Para informações e preços ligue: 3209-3811 ramal: 213

Brasil deve ter excedente de trabalhadores qualificados

Ainda assim, alguns setores sofreriam com escassez em 2010, segundo o Comunicado nº 41, que analisou ainda regiões e UFs

Um contingente de quase 653 mil profissionais com experiência e qualificados terá dificuldade para se inserir no mercado de trabalho em 2010. Situação, contudo, não tão ruim quanto à do exército de 5,5 milhões de brasileiros sem qualificação, dentro de um universo de 24,8 milhões de pessoas disponíveis para a potencial demanda de 18,6 milhões de postos de trabalho.

É o que consta no Comunicado nº 41 do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado nesta quarta-feira (10), em São Paulo: Emprego e Oferta Qualificada de Mão de Obra no Brasil – Impactos do Crescimento Econômico Pós-crise. O texto traz dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGE; da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Demanda

A estimativa da demanda de 18,6 milhões de ocupações para 2010 divide-se em cerca de 11% de abertura líquida (pouco mais de 2 milhões de novas vagas) e quase 90% advindos de demissões (rotatividade), estimados pelo número de pessoas admitidas e demitidas entre 2004 e 2008. Leva em conta ainda um crescimento de 5,5% do PIB (a projeção não é a oficial do Ipea, apenas um parâmetro técnico).

“Vivemos uma fase de recuperação muito forte, superamos a contaminação da crise de 2008 e a expectativa, de maneira geral, é de um ano muito melhor do que foram o ano passado e 2007”, disse o presidente do Ipea, Marcio Pochmann. Porém, acrescentou, “5,5 milhões de pessoas dificilmente vão conseguir emprego pelo baixíssimo nível de educação, e outros 653 mil trabalhadores vão ‘sobrar’, a despeito de terem qualificação”.

Oferta

Essas estimativas nacionais, no entanto, escondem realidades diversas nas projeções regionais e por setores da economia. Paraná, com saldo de -18.441 entre a oferta e a demanda de trabalhadores, Santa Catarina (-13.300) e Rondônia (-4.531) poderão sofrer escassez de mão de obra qualificada. Já quanto aos setores, comércio e reparação (-187.580), e educação, saúde e serviços sociais (-50.086) seriam os mais atingidos pela falta de trabalhadores com formação adequada.

Para o presidente do Ipea, este é um “problema bom”, já que o Brasil ainda possui um elevado excedente de mão de obra e acostumou-se a ele. “A última vez que o País teve escassez assim foi no milagre econômico [nos anos 1970]”, lembrou. Segundo o estudo, a ação de políticas públicas de promoção de qualificação dos trabalhadores poderia não apenas minorar essa escassez, mas também reverter a baixa remuneração nas ofertas de emprego.

O Comunicado do Ipea nº 41: Emprego e Oferta Qualificada de Mão de Obra no Brasil – Impactos do Crescimento Econômico Pós-crise foi lançado em São Paulo, nas dependências da Caixa Econômica Federal da Praça da Sé.

Para mais informações acesse: http://www.ipea.gov.br/003/00301009.jsp?ttCD_CHAVE=13808

Desempenho do PIB brasileiro é o 6º melhor do G20 em 2009

O desempenho da economia brasileira em 2009, que registrou queda de 0,2% do PIB, deve ser o sexto melhor entre os países do G20, grupo que reúne as maiores economias desenvolvidas e emergentes do mundo.

Nesse grupo, foram pouquíssimos os países que tiveram crescimento do PIB em um ano de crise econômica mundial.

O melhor desempenho foi o da China, que registrou aumento de 8,7% do PIB em 2009. A Índia, segundo previsões da OCDE, teria registrado um crescimento de 5,6% em 2009.

O PIB da Indonésia, também de acordo com estimativas, deve aumentar 4,5% em 2009, segundo previsões da OCDE. O país registrou crescimento nos primeiros trimestres do ano.

A Austrália é outro país que conseguiu ampliar seu PIB apesar da crise econômica. O aumento foi de 2,7%, segundo estatísticas oficiais. O PIB da Coreia do Sul ficou praticamente estável, com leve alta de 0,2%.

Economias ricas
Apesar da queda, o desempenho do PIB brasileiro no ano passado ficou bem acima do registrado pelas economias ricas e de outros grandes países emergentes, como a Rússia, a África do Sul e o México.

O PIB dos Estados Unidos, a maior economia mundial, sofreu queda de 2,4% em 2009. No Japão, a retração foi ainda maior, de 5%, segundo dados oficiais.

A União Europeia, que também é membro do G20, como as principais economias do bloco, registrou diminuição média do PIB de 4,2%.

Na França, o encolhimento da economia deve ser menos acentuado do que em outros grandes países do bloco.

A previsão do governo indica que a retração deve ser de 2,2%, bem abaixo dos números oficiais já divulgados pela Alemanha, Itália e pela Grã-Bretanha, que registraram queda de 5% do PIB.

Emergentes
Outras economias emergentes que integram o G20 sofreram retrações do PIB bastante acentuadas no ano passado.

Na Rússia, a queda foi de 7,9% e, no México, de 6,5%. A Turquia prevê diminuição de 5,8% da soma global de suas atividades econômicas. O PIB da África do Sul caiu 1,8%, de acordo com números oficiais.

Mais informações acesse: http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2010/03/11/desempenho-do-pib-brasileiro-em-2009-e-o-6-melhor-do-g20.jhtm

FNDC cobra do governo encaminhamento das resoluções da 1ª Confecom

A implementação das resoluções da 1ª Conferência Nacional de Comunicação
está na pauta dos movimentos sociais neste início de 2010. O Fórum Nacional
pela Democratização da Comunicação (FNDC) está retomando contatos com
representantes do governo federal para que as deliberações da Conferência
comecem a se tornar realidade. O objetivo é que o encaminhamento das
resoluções aprovadas ocorra ainda no primeiro semestre deste ano.

Celso Schröder, 1º vice-presidente da FENAJ, representante da entidade na
Comissão Organizadora Nacional da Confecom e coordenador do FNDC, conta que
a Executiva do Fórum decidiu, no início de fevereiro, realizar movimentos
pela retomada dos debates com o governo federal. “Já estamos fazendo os
primeiros contatos com o Ministério das Comunicações, a Secretaria de
Comunicação Social e a Secretaria Geral da Presidência da República,
representantes do governo neste processo”, diz.

Ele considera que a criação do Conselho Nacional de Comunicação como um
instrumento de participação da sociedade na definição de políticas públicas
para o setor, aprovada por unanimidade na Confecom, é uma das principais
resoluções a serem encaminhadas. “Mas nossa visão não é apenas de
estabelecer prioridades e sim de encaminhar as questões de curto, médio e
longo prazo”, esclarece.

Lembrando que desde a realização da 1ª Confecom em Brasília, de 14 a 17 de
dezembro passado, a Comissão Organizadora Nacional da Conferência não se
reúne, o dirigente defende a imediata rearticulação do movimento. Para
tanto, a ideia é conversar com os diversos atores da sociedade civil,
empresariado, governo e Congresso Nacional para que as decisões saiam do
papel.

O calendário oficial da Confecom previa a publicação de suas resoluções para
fevereiro de 2010. E a possibilidade de adiamentos no que estava previsto
não é bem recebida. “A democratização da comunicação não pode ficar a mercê
do calendário eleitoral de 2010 ou dos interesses do governo e da oposição”,
critica Celso Schröder. “Foi a mobilização da sociedade que garantiu a 1ª
Confecom e só com mobilização garantiremos o encaminhamento de suas
resoluções”, conclui.


Redação FENAJ – Federação Nacional dos Jornalistas