Brasil tem superávit de US$ 2,278 bilhões em junho

O Brasil fechou o mês de junho com superávit comercial de US$ 2,278 bilhões, com US$ 17,095 bilhões em exportações e US$ 14,817 bilhões em importações, informou nesta quinta-feira (1º) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. “Em relação a junho do ano passado, na comparação pela média diária, as exportações aumentaram 18,2% e as importações, 50,2%, enquanto o saldo comercial diminuiu 50,5%”, informou o ministério. Foi o segundo maior saldo positivo do ano, atrás apenas de maio (US$ 3,444 bilhões).

No acumulado do ano, o superávit atingiu US$ 7,887 bilhões, resultado de US$ 89,189 bilhões em vendas ao exterior e US$ 81,302 bilhões em vendas. Com base na média diária, as exportações cresceram 26,5% e as importações, 43,9%. Por sua vez, o saldo é 43,7% menor, no pior resultado para o período desde 2002.

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CNI eleva para 7,2% estimativa de crescimento da economia este ano

A economia brasileira deve crescer 7,2% neste ano, na avaliação da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A estimativa anterior para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, era de 6%, segundo o Informe Conjuntural, divulgado nesta quinta-feira (1º).

Segundo a CNI, a estimativa foi alterada devido à “forte expansão da economia no primeiro trimestre deste ano”. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB cresceu 9% de janeiro a março, em relação a igual período de 2009, a maior alta da série histórica nesse tipo de comparação.

Entretanto, para a CNI, o ritmo de crescimento no ano “já mostra perda de intensidade e esse movimento deverá persistir nos próximos trimestres”. “O fim dos estímulos tributários e fiscais em março gerou comportamento atípico do consumo no período, acima da média histórica. A desaceleração do consumo das famílias deverá permanecer, dado o cenário de elevação dos juros”, diz o documento.

Na avaliação da CNI, haverá melhora na qualidade do crescimento, com aumento dos investimentos, que irão representar 19,4% do PIB.

A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano foi mantida em 5,4%, acima do centro da meta de inflação de 4,5%. Essa meta tem margem superior de 6,5%.

“A inflação, embora siga acima do ponto central da meta, não mostra mais sinais de aceleração”, avalia a CNI. Por isso, a expectativa da entidade é que o ciclo de aumento da taxa básica de juros, a Selic, seja mais curto e menos intenso do que o inicialmente esperado. A CNI espera que o ciclo de elevação da Selic termine em setembro, com duas elevações, uma de 0,75 ponto percentual em julho e a outra de 0,5 ponto percentual na reunião seguinte. Assim, a Selic encerraria 2010 em 11,5% ao ano. Atualmente a taxa básica está em 10,25% ao ano.

O Banco Central (BC) eleva a taxa básica de juros quando considera que a inflação está em alta, em situação de economia muito aquecida. Cabe ao BC perseguir a meta de inflação.

Para a CNI, as exportações devem ficar em US$ 190 bilhões e as importações em US$ 180 bilhões, com superávit comercial de US$ 10 bilhões, a mesma estimativa anterior.

Para o déficit em conta-corrente, a projeção é de US$ 54 bilhões. “O aumento do déficit em transações correntes é uma consequência do crescimento acelerado do país, sobretudo devido à ausência de poupança doméstica”, destaca o documento divulgado hoje. Segundo a CNI, a deterioração nas contas externas é potencializada pela valorização da taxa de câmbio, o prejudica a competitividade dos produtos brasileiros e estimula o aumento das importações.

 

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BC eleva projeção de crescimento da economia para 7,3% neste ano

O Banco Central (BC) elevou de 5,8% para 7,3% a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) – soma dos bens e serviços produzidos no país -, neste ano. A informação consta do Relatório Trimestral de Inflação, divulgado hoje (30) pelo BC.

“Esse aumento da projeção está em linha com resultados divulgados no primeiro semestre do ano e reflete melhora generalizada dos indicadores de atividade, sejam pela a ótica da produção ou pela da demanda”.

O IBGE informou no último dia 8 que a economia brasileira cresceu 9% no primeiro trimestre deste ano, em relação a igual período de 2009, a maior alta da série histórica nesse tipo de comparação.

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Desemprego em SP registra menor taxa para maio desde 1991, diz Dieese

A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo ficou estável em 13,3% entre abril e maio, mas registrou o menor índice, considerando-se o quinto mês do ano, desde 1991, segundo pesquisa realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e divulgada nesta quarta-feira.

Na média das sete regiões metropolitanas analisadas no Brasil, houve leve queda na taxa, passando para 13,2%, ante 13,3% em abril.

O índice ficou estável em Porto Alegre (9,6%) e em Fortaleza (10,6%) nesse comparativo. Já em Belo Horizonte, o desemprego registrou redução, de 9,9% para 9,6%. Em Recife e Salvador também houve diminuição, de 18,8% para 18,3% e de 19,0% para 18,2%, respectivamente.

No Distrito Federal, houve a única alta entre os índices, de 14,2% para 14,3%.

Ocupação

O contingente de desempregados nos sete locais analisados foi estimado em 2,904 milhões de pessoas no mês passado, 38 mil a menos do que em abril. Esse número é resultante do fechamento de 32 mil vagas, aliada à saída de 70 mil pessoas do mercado de trabalho.

Nesse mesmo comparativo, o nível de ocupação, na média nacional, teve baixa de 0,2%. O total de ocupados nas sete regiões pesquisadas foi estimado em 19,068 milhões de pessoas, para uma PEA (População Economicamente Ativa) de 21,972 milhões.

Na divisão por atividade, o nível de ocupação caiu na maioria dos setores: comércio (-57 mil), construção civil (-21 mil) e agregado de outros setores (-18 mil). Já na indústria e em serviços, houve a criação de 14 mil e de 50 mil postos, respectivamente.

Rendimento

Em abril, o rendimento médio real dos ocupados no país cresceu 0,6%, chegando a R$ 1.243. Já o dos assalariados ficou em R$ 1.306, apresentando redução de 0,6%.

O rendimento médio dos ocupados aumentou em Belo Horizonte (em 1,2%, para R$ 1.319), Fortaleza (também 1,2%, para R$ 803), São Paulo (em 0,7%, para R$ 1.297) e no Distrito Federal (em 0,5%, para R$ 1.888).

Em Salvador e Porto Alegre, os números permaneceram relativamente estáveis. Na capital baiana, houve leve alta de 0,3%, para R$ 1.076. Já na capital gaúcha, a pesquisa registrou queda de 0,3%, para R$ 1.295. No Recife, o rendimento médio diminuiu em 1,0%, atingindo R$ 832.

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Secretário Geral da ONU chama Estados a ratificarem Convenção contra a Tortura

Em 1997, a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou, oficialmente, 26 de junho como o Dia Internacional em Apoio às Vítimas da Tortura. A data é marcada todos os anos por atos contra a tortura que são realizados no mundo todo a fim de gerar solidariedade com as vítimas e seus familiares e relembrar que a prática ainda persiste em alguns países e precisa ser abolida.
“O Dia Internacional em Apoio das Vítimas da Tortura é uma ocasião para ressaltar o direito internacionalmente reconhecido de todos os homens e mulheres a viver livres da tortura. É uma oportunidade para reafirmar nossa decisão coletiva de proibir a tortura e todos os tratamentos ou castigos cruéis, desumanos e degradantes”, alertou o secretário geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon.


Dez anos antes da proclamação desta data, entrou em vigor a ‘Convenção Contra a Tortura e Outros Tratos Cruéis, Desumanos e Degradantes’ para tentar fazer frente a um dos maiores abusos contra os Direitos Humanos. Hoje, mais de 124 dos 189 membros das Nações Unidas já são signatários desta Convenção, mas infelizmente esta não é uma garantia de que a prática da tortura esteja abolida nestes países.

Em mensagem oficial escrita para o dia internacional, Ban Ki-moon reforçou que a proibição da tortura é absoluta e inequívoca e que “não pode ser justificada sob nenhuma circunstância, nem em estado de guerra nem em resposta ao terrorismo, à instabilidade política nem a nenhuma outra emergência pública”.

Mesmo com esta mensagem clara, o secretário pontua que muitos Estados seguem praticando ou tolerando a tortura. Ciente disto, Ban Ki-moon chamou todos que ainda não o fizeram a que ratifiquem e cumpram suas obrigações em virtude da Convenção Contra a Tortura e as disposições de seu Protocolo Facultativo.

Situações que caracterizam a tortura

Segundo o Artigo 1 da Convenção contra a Tortura, a prática é caracterizada por “todo ato pelo qual se inflija intencionadamente a uma pessoa dores ou sofrimentos graves, sejam físicos ou mentais, com o fim de obter dela ou de um terceiro informação ou uma confissão, da castigar por um ato que tenha cometido, ou suspeite-se que cometeu, ou de intimidar ou coagir a essa pessoa ou a outras, ou por qualquer razão baseada em qualquer tipo de discriminação, quando ditas dores ou sofrimentos sejam infligidas por um servidor público ou outra pessoa em exercício de funções públicas a instigação sua, ou com seu consentimento ou aquiescência”.

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