DIREITOS DO CONSUMIDOR

No próximo sábado, 11 de setembro, dia em que o Código de Defesa do Consumidor (CDC) completa 20 anos de promulgação, o Idec realiza mais um mutirão de atendimento ao público geral das 11h às 15h, no Conjunto Nacional, em São Paulo.

No chamado “Idec na Rua”, técnicos do Instituto vão estar à disposição para orientar individualmente os consumidores sobre seus problemas de consumo, indicando os seus direitos e a forma como podem resolver os conflitos.
 
“Pondo em prática a missão do Idec, o mutirão tem por objetivo promover a educação, a conscientização, a defesa dos direitos dos consumidores e a ética nas relações de consumo”, destaca Lisa Gunn, coordenadora-executiva do Instituto.
 
Ao longo do ano, o Idec realizou uma série de atividades em comemoração ao aniversário de duas décadas do CDC, como palestras gratuitas sobre os setores mais reclamados pelos consumidores (bancos, planos de saúde e telecomunicações), reportagens especiais na Revista do Idec, além do mutirão, que já está em sua quarta edição.
 
Seminário

Outro evento dessa programação especial é o seminário 20 anos do Código de Defesa do Consumidor: muito a comemorar, muito a melhorar(clique para conhecer a programação completa), que será realizado na próxima segunda-feira, 13 de setembro, no auditório da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
 
O evento organizado pelo Idec, Procon-SP, Instituto Brasileiro de Política e Direito do Consumidor (Brasilcon) e Consumers International (CI) reunirá palestras sobre os avanços e os desafios na proteção dos direitos do consumidor, reflexões e debates sobre o CDC e o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDEC), além de homenagens aos autores e colaboradores do Código.
 
O seminário é gratuito, mas as vagas são limitadas. Inscrições só até amanhã, 10/9.
 
Serviço
 
Idec na Rua
Local: Conjunto Nacional
Endereço: Avenida Paulista, 2073. Condomínio Horsa I
Horário: 11h às 15h
Seminário 20 anos do Código de Defesa do Consumidor: muito a comemorar, muito a melhorar
Data: 13 de setembro de 2010
Horário: 9h às 18h
Local: Auditório Paulo de Barros, PUC/SP
Endereço: PUC/SP – Campus Monte Alegre. Rua Monte Alegre, 984 – antigo 239, 2º andar – Perdizes, São Paulo, SP
Realização: Idec , Procon-SP, Brasilcon e Consumers International
Inscrições gratuitas (vagas limitadas).
 
Mais informações acesse: http://www.idec.org.br/emacao.asp?id=2439

Os planos da Monsanto sem o seu Viagra

“Você conhece a piada do logotipo?”, pergunta um funcionário da Monsanto ao colega em Saint Louis, no Estado americano de Missouri. Diante da placa na entrada do centro de pesquisas, de onde saíram produtos que revolucionaram a agricultura em todo o mundo, eles observam um galho de uva cercado por um retângulo.

A imagem, ao lado do nome Monsanto, simboliza a vida e traduz o negócio principal da companhia: a tecnologia ao cultivo de alimentos. Mas o bom humor do funcionário não perdoa: “É o mato no caixão”.
 
O funeral das ervas daninhas rendeu bilhões de dólares aos inventores do herbicida Round Up e da soja transgênica resistente ao produto, a Round Up Ready, produtos campeões de vendas no Brasil e em vários países. Agora, a morte ronda novamente o seu ganha-pão.
 
A patente da semente de soja irá expirar em 2014, 20 anos depois de sua criação. Como aconteceu com a Pfizer, a Monsanto perderá a exclusividade na produção de seu próprio Viagra. A soja Round Up Ready, uma de suas vacas leiteiras, está com seus dias contados.
 
O que isso significa? Os concorrentes poderão avançar no seu quintal, como aconteceu há dez anos quando o glifosato, base do herbicida Round Up, passou a ser de domínio público. Para quem faturou US$ 1,4 bilhão com royalties e sementes de soja somente em 2009, a notícia tem cheiro de velório.
 
Mais informações acesse: http://www.mst.org.br/node/10539

Mais quatro unidades do INSS abrem inscrições para contratar médicos peritos

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) abriu inscrições para a contratação de médicos peritos em mais quatro superintendências regionais na Bahia, em Pernambuco, Santa Catarina e São Paulo. Os editais estão publicados no Diário Oficial da União de hoje (9).

Os médicos vão ser credenciados para prestar serviços em caráter temporário e excepcional, por tempo indeterminado. Os editais completos, com a documentação necessária, as condições da contratação e demais informações poderão ser obtidos nos locais de inscrição.
 
A seleção tem o objetivo de diminuir as filas causadas pela greve dos peritos médicos do INSS, iniciada em 22 de junho. Para concorrer às vagas é preciso estar em situação regular no Conselho Regional de Medicina.
 
Em Santa Catarina e Taubaté, as inscrições estão até quarta-feira (15). Em Salvador, os interessados podem se candidatar das 8h às 12h e das 13h às 17h, em 13 agências. Em Belém, as inscrições começam na próxima segunda-feira (13) e terminam na sexta (17), em horário comercial – das 8h às 12h e das 14h às 18h.
 
Mais informações acesse: http://agenciabrasil.ebc.com.br/home?p_p_id=56&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-4&p_p_col_pos=2&p_p_col_count=5&_56_groupId=19523&_56_articleId=1037970

Onda de violência faz mais uma vítima no México e prefeito é morto dentro de casa

A onda de violência, liderada por cartéis de narcotraficantes, fez mais uma vítima no México. O prefeito de El Naranjo, na região de San Luis Potosí, García López, foi morto dentro de casa. O presidente mexicano, Felipe Calderón, lamentou o assassinato do prefeito e disse que serão redobrados os esforços para garantir mais segurança à população. As informações são da Presidência da República do México e da agência BBC Brasil.

As autoridades mexicanas confirmaram ainda a localização dos corpos de dois investigadores que apuravam o massacre dos 72 imigrantes, na região de Tamaulipas, na fronteira do México com os Estados Unidos.
 
Um dos corpos é de Roberto Suárez Vasquez, o agente de Promotoria que comandava as operações. O outro é do policial Juan Carlos Suárez Sánchez, secretário de Segurança de San Fernando, município onde ocorreu a chacina.
 
Vasquez e Suárez estavam desaparecidos desde 24 de agosto, pouco depois da descoberta dos corpos das 72 vítimas da chacina. O crime ainda está sendo investigado, mas o governo do México anunciou várias prisões nos últimos dias. As responsabilidade do massacre é atribuída a dois cartéis Los Zetas e El Golfo.
 
Em meio às vítimas, apenas um brasileiro foi identificado – Juliard Aires Fernandes, de 20 anos. Mas foram encontrados documentos, no local da chacina, de outro brasileiro, Hermínio Cardoso dos Santos, de 24 anos.
 
O massacre ocorreu, no final do mês passado, em uma fazenda próxima às cidades de San Fernando e Reynosa. Os criminosos amarraram, amordaçaram e colocaram as vítimas de costas para as paredes, depois as fuzilaram. O equatoriano Luis Freddy Lala Pomavilla, que sobreviveu ao massacre, contou que o grupo, formado por homens e mulheres, pretendia chegar aos Estados Unidos. Havia equatorianos, salvadorenhos, hondurenhos e brasileiros entre as vítimas.
 
Mais informações acesse: http://agenciabrasil.ebc.com.br/home?p_p_id=56&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-4&p_p_col_pos=3&p_p_col_count=5&_56_groupId=19523&_56_articleId=1038044

Ranking mundial de competitividade coloca Brasil em 58º lugar

O Brasil aparece em 58° lugar em uma lista sobre a competitividade econômica de 139 países, segundo um estudo divulgado nesta quinta-feira (9) pelo Fórum Econômico Mundial (cuja sigla em inglês é WEF). O Brasil perdeu duas posições no ranking anual, apesar de uma leve melhora na avaliação dos critérios considerados pelo WEF. No período de 2007 a 2009, o país havia subido 16 posições na lista.

As informações são da agência BBC Brasil. A avaliação do Brasil é melhor nos itens como tamanho do mercado (10º no ranking) e sofisticação empresarial (31º), e pior nos itens ambiente macroeconômico (111º) e eficiência do mercado de bens (114º). O país também está bem colocado, se avaliados os fatores de inovação e sofisticação (38º lugar no ranking dessa categoria), e nos promotores de eficiência (44º lugar), e pior nos requisitos básicos para a competitividade (86º).
 
O Brasil é colocado pelo WEF no grupo de países com estágio intermediário de desenvolvimento, impulsionado pela eficiência.
 
Isso indica que, apesar da avaliação pobre nos requisitos básicos para a competitividade, se o país fosse avaliado pelos mesmos critérios que os países em estágio mais avançado de desenvolvimento, impulsionado pela inovação, poderia ter uma posição melhor no ranking geral.
 
O ranking anual é liderado pela Suíça, que manteve a posição do ano passado, seguida pela Suécia, que subiu duas posições, e por Cingapura, que manteve o terceiro posto. Os Estados Unidos caíram do segundo para o quarto lugar do ranking de 2009 e 2010.
 
Entre os países do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China), a economia chinesa é a que está em melhor posição – 27ª, dois postos acima do ranking de 2009. A região administrativa especial de Hong Kong, considerada separadamente no ranking do resto da China, manteve a 11ª posição. A Índia perdeu duas posições e aparece no 51º lugar, enquanto a Rússia manteve a 63ª posição.
 
A organização avalia que a melhora da situação do país no ranking nos anos anteriores havia sido uma consequência dos esforços dos últimos 20 anos para alcançar a estabilidade econômica, a liberalização e a abertura da economia, além da redução da desigualdade, entre outras coisas.
 
Na América Latina, o Chile é o que tem a economia mais competitiva, segundo o ranking, que o coloca na 30ª posição global. O México perdeu seis posições e ocupa o 66º lugar, enquanto a Argentina caiu duas posições, do 85º para o 87º lugar, por conta da inclusão de dois novos países na lista com avaliações melhores.
 
A avaliação do WEF analisa 12 itens considerados “pilares da competitividade”, divididos em três categorias – requisitos básicos, promotores de eficiência e fatores de inovação e sofisticação. A primeira categoria, requisitos básicos, inclui instituições, infraestrutura, ambiente macroeconômico, saúde e educação primária.
 
Na segunda categoria de promotores da eficiência, o WEF considera a educação secundária e o treinamento, assim como a eficiência do mercado de bens, eficiência do mercado de trabalho, o desenvolvimento do mercado financeiro, o preparo tecnológico e o tamanho do mercado. Na terceira, fatores de inovação e sofisticação são analisados sofisticação empresarial e inovação.
 
Para chegar à avaliação de cada país, a organização atribui um peso diferente para cada um desses 12 pilares, formados por uma série de outros subitens. O WEF também divide os países em cinco grupos diferentes, dos menos desenvolvidos aos mais desenvolvidos, e atribui pesos diferentes a cada uma das três categorias básicas para cada grupo de países, considerando que nos países mais pobres os requisitos básicos são mais importantes do que outros fatores, enquanto nos mais desenvolvidos inovação e sofisticação têm um peso relativo maior.
 

Sul do Chile é atingido por terremoto de 6,1 graus na escala Richter

A Região Sul do Chile foi atingida na madrugada de hoje (9), por volta das 3h28, por um terremoto de 6,1 graus na escala Richter, segundo o Instituto Geológico dos Estados Unidos (cuja sigla em inglês é USGS). Os tremores ocorreram na área de Bío-Bío, a mais afetada em fevereiro, quando houve o pior terremoto dos últimos 50 anos no país, de 8,8 graus de magnitude.

Não há informações sobre vítimas ou perdas materiais, de acordo com o Escritório de Emergência no Chile (cuja sigla em espanhol é Onemi).
 
O epicentro do terremoto desta madrugada ocorreu a 35 quilômetros (km) da cidade de Concepción – a que ficou mais destruída em fevereiro quando houve o mais intenso dos tremores registrados no país –  e a 465 km da capital Santiago. Mas houve tremores considerados de baixa intensidade em outras regiões do país.
 
O Chile ainda vive em intensa atividade de reconstrução em decorrência do terremoto de fevereiro e dos demais tremores que se seguiram a partir de então. Amanhã (10), uma comissão parlamentar apresenta as conclusões sobre o terremoto de 27 de fevereiro e as consequências. A situação se agravou ainda mais em agosto, quando um desabamento de terra soterrou 33 trabalhadores de uma mina no Norte do país.
 
As operações de resgaste na região de San José, onde estão os trabalhadores soterrados, têm sido lentas em decorrência dos riscos de novos desabamentos. A previsão das autoridades é que, no máximo, em quatro meses todos os mineiros sejam resgatados. As informações são da rede estatal de televisão do Chile, a TVN.
 
Mais informações acesse: http://agenciabrasil.ebc.com.br/home?p_p_id=56&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-3&p_p_col_pos=2&p_p_col_count=5&_56_groupId=19523&_56_articleId=1037879
 

Queda menor nos preços dos alimentos contribui para aumento da inflação oficial

Os preços dos alimentos e das bebidas tiveram uma queda de 0,24% em agosto deste ano. A redução foi menor do que a registrada no mês anterior (0,76%). A queda menor dos preços dos alimentos foi uma das principais responsáveis pela alta de 0,04% do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), contra o 0,01% registrado em julho.

Segundo o IBGE, os alimentos vêm sendo os principais responsáveis pelo resultado do IPCA neste ano. Nos cinco primeiros meses do ano, altas nos preços desse grupo puxaram a inflação para cima. Em junho, a queda de 0,90% contribuiu para o resultado do IPCA, que não apresentou variação.
 
Desde então, as reduções de preços foram menores. Em julho, a queda dos alimentos foi de 0,76% e o IPCA subiu para 0,01%. Em agosto, a queda diminuiu para 0,24% e o IPCA aumentou para 0,04%.
 
De acordo com o IBGE, as chuvas do início do ano prejudicaram as safras e aumentaram os preços dos alimentos até maio. Com o fim das chuvas, os preços caíram. Em agosto, segundo o IBGE, os alimentos no Brasil foram influenciados pela seca e pela alta nos preços de produtos como o trigo e a soja no mercado internacional.
 
“O que se evidencia neste último mês é que alguns alimentos mostraram alta em função da seca, que pode já estar prejudicando algumas lavouras, embora isso não esteja sendo medido. Temos também a seca na Rússia, que está prejudicando a lavoura lá e fazendo com que a demanda de produtos alimentícios do Brasil seja reforçada”, disse a coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos.
 
Em agosto, houve altas nos preços do alho (9,77%), óleo de soja (2,67%), pão de forma (2,31%), de carnes (2,11%), do pão francês (1,08%), das frutas (1,07%), do pescado (0,98%), frango (0,82%), da cerveja (0,76%) e refeição fora (0,55%).
 
Entre os grupos de despesas, a maior alta de agosto ficou com educação (0,44%), seguida por saúde e cuidados pessoais (0,26%), habitação (0,23%), despesas pessoais (0,20%) e vestuário (0,17%). As quedas ficaram por conta dos artigos de residência (-0,31%), transporte (-0,09%) e comunicação (-0,03%), além de alimentos e bebidas.
 
Analisando-se o IPCA acumulado dos últimos 12 meses, é a primeira vez neste ano em que a inflação fica abaixo do centro meta de inflação de 4,5%, com a taxa de 4,49% registrada de setembro de 2009 a agosto de 2010.
 
Mais informações acesse: http://agenciabrasil.ebc.com.br/home;jsessionid=761D6E443D21DC87AD928B2F7FC5632D?p_p_id=56&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_pos=1&p_p_col_count=2&_56_groupId=19523&_56_articleId=1038062

Justiça Eleitoral responde principais dúvidas dos eleitores – 06/09/2010

A Justiça Eleitoral selecionou os principais questionamentos dos eleitores com o objetivo de conscientizar a população da importância do voto e do seu papel na fiscalização do pleito. As respostas estão disponíveis no site do Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (www.tre-rr.jus.br)..

Na análise do presidente do TRE, desembargador Ricardo Oliveira, o combate eficaz à corrupção eleitoral, sob todas as formas, não é tarefa que se possa levar adiante sem a colaboração da sociedade..
“O fortalecimento da democracia somente será alcançado através do voto livre e consciente, com um processo cada vez mais limpo e transparente, sem coação ou qualquer tipo de constrangimento”, ressaltou Oliveira..
 
1) Se eu não tiver o título eleitoral, posso votar só com a identidade?

Este ano, o eleitor só poderá votar se apresentar, obrigatoriamente, dois documentos: o título de eleitor e documento de identificação com fotografia. Esta determinação tem o objetivo de aperfeiçoar o sistema de identificação do eleitor. Para se identificar, o eleitor deve apresentar, além do título, a carteira de identidade ou documento de valor legal equivalente (identidade funcional), carteira de trabalho ou de motorista com foto e certificado de reservista. Certidões de nascimento ou casamento não serão admitidas como prova de identidade.
 
2) E se eu não tiver meu título de eleitor em papel?
 
O eleitor que não está com seu título tem até 23 de setembro para solicitar a reimpressão do documento em qualquer cartório eleitoral. .
 
3) Como identificar um ato de corrupção?

A compra de votos é a oferta ou doação de qualquer coisa ao eleitor – como dinheiro, presentes, material de construção, emprego, serviços médicos ou de advogados – em troca de seu voto. A simples oferta já é motivo para que o candidato seja cassado. O uso eleitoral da Máquina Pública é a utilização do dinheiro público para pagamento de despesas de campanha, ou de prédios, equipamentos, carros oficiais e outros bens públicos por candidatos. Já a Boca de urna é a tentativa de influenciar o voto do eleitor no dia das eleições, com a distribuição de folhetos do candidato, entrega de brindes, uso de carros de som e realização de comícios. .
 
4) O que pode ser usado para coletar provas?

O simples testemunho do eleitor é muito importante para a Justiça Eleitoral determinar a cassação de um político. Mas se o eleitor puder juntar provas, como fotos, gravações, folhetos, telefonemas, emails, será mais fácil provar a culpa do candidato e tirá-lo do páreo. .
 
5) Onde posso denunciar os crimes eleitorais?
 
A denúncia pode ser feita diretamente à Polícia Federal ou ao Ministério Público Eleitoral. .
 
6) Os candidatos têm como saber em quem eu votei?

A urna eletrônica é um meio seguro de votação. Nem mesmo os juízes ou técnicos da Justiça Eleitoral têm como saber em quem os eleitores votaram. Não acredite se algum candidato ou cabo eleitoral lhe disser que tem como saber em quem você votou. Isso é apenas uma forma de intimidação. .
 
7) Alguém pode obrigar o eleitor a contar em quem votou?

Não. O voto é secreto. Se alguém quiser obrigá-lo a revelar o seu voto ou disser que tem meios de saber em quem você votou, denuncie-o à Polícia Federal ou ao Ministério Público Eleitoral. .
 
8) O que fazer para ser um eleitor consciente?

O eleitor consciente é aquele que analisa as propostas e conhece a história dos candidatos e partidos. Participa de organizações sociais ou comunitárias. Costuma participar das reuniões políticas, acompanha os debates, apresenta propostas e sabe que, apesar dos problemas, a política é um instrumento de ação da sociedade. Votar é um meio de participar, influir e assumir responsabilidade na vida política do país. Não basta votar por votar. É preciso votar com liberdade e consciência. Deve-se votar sabendo em quem se está votando e seguro de que o candidato é realmente o melhor para o progresso do estado ou país e o bem-estar da população. Para saber sobre isso, é preciso informar-se. Antes mesmo das eleições, rádios, televisões, jornais, revistas, sites da Internet, folhetos, tudo isso traz informações sobre as eleições e os candidatos. Convém ficar atento, ler e ouvir as informações, discutir o assunto com amigos e conhecidos, comparar os discursos dos candidatos, pensar no que eles dizem e no que dizem deles. .
 
9) Por que é importante conhecer o passado do candidato?

Procure saber o máximo possível a respeito dos candidatos. Deve-se usar a memória também! É importante lembrar como eles agiram quando estavam no poder. Foram competentes? Foram honestos? As eleições não são um jogo em que só vale vencer. Não adianta nada votar num candidato porque ele parece forte na campanha se você não é capaz de confiar verdadeiramente em suas intenções. .
 
10) Vale a pena votar nulo?
 
O voto nulo (ou em branco) pode representar um protesto do eleitor, mas é um protesto perigoso. Anular o voto significa abdicar do direito de escolher e permitir que outro faça a escolha. .
 
11) Quanto vale um voto?

O direito de votar não tem preço. Vender o voto é o mesmo que vender a consciência, e vender a consciência é vender a si mesmo. Um voto mal dado reflete na sociedade como um todo, e na vida da própria pessoa. São votos assim que levam pessoas corruptas e mal preparadas para cargos públicos. Depois não adianta reclamar da corrupção dos políticos como se o eleitor não fosse responsável por isto também. .
 
12) Por que existe a compra de votos?

Pense bem: ninguém estaria disposto a distribuir bens ou vantagens aos eleitores se não estivesse pensando em ser eleito para praticar atos ilegais em proveito pessoal. .
 
13) O que fazer com os presentes ou favores dos candidatos?

Recusá-los e denunciar o autor da oferta. O assistencialismo desmobiliza e atrapalha a organização popular. Portanto, o que os políticos dão como um presente “generoso” ou o serviço que oferecem podem ser uma forma de subornar a consciência do eleitor. Além disso, as obras que os governantes fazem com o dinheiro público são uma obrigação e não um favor a ser retribuído com o voto. O eleitor deve julgar se a administração foi boa ou má, haja muitas ou poucas obras aparentes. .
 
14) Como faço para evitar a formação de filas na seção eleitoral?

O eleitor votará em seis cargos, sendo dois de senador. A urna eletrônica trará a seguinte ordem: deputado estadual, deputado federal, senador (primeira vaga), senador (segunda vaga), governador e presidente da República. Como são seis números de candidatos e um total de 19 algarismos, a Justiça Eleitoral orienta que os eleitores levem, para a cabine de votação, uma “cola”, que é um papel com o espaço para preencher os números dos candidatos, na ordem da votação na urna. As colas serão distribuídas pela Justiça Eleitoral. O eleitor também poderá obter uma cópia no site do TRE na internet (www.tre-rr.jus.br), para impressão.
 
Para mais informações acesse: http://www.tre-rr.gov.br/site/noticias/noticia_034_060910.html

Se ronca a terra, porque não cantar a Mãe D’Água?

A mitologia popular ainda é crença de muitos por aí tudo – é mês do folclore e sempre lembro disso. Não é preciso ir longe, mas das vezes em que ouvi gente falar de Mãe D`Água, lembro que a mais-mais foi num vilarejo de horizonte cortado pela parede da Serra Geral que divide o nordeste de Goiás e Bahia.

Convidado para um café na casa de um morador, acabei no meio de uma discussão de adultos sobre se Mãe D`Água existe ou não – limitei-me a ouvir e a enrolar quando na dinâmica da conversa, por olhares ou perguntas, me chamavam para uma posição entre sim e não.
 
Preferi assim. É um lugar de muitas cavernas que dizem que a terra ronca – e se ronca a terra, porque não cantar a Mãe D`Água, não é?
 
Mas é assim que o folclore ainda não é só peça de museu e escola e que alguns de seus personagens estão “vivos” por aí sim, na certa até na cidade grande.
 
Eu mesmo também já desconfiava, oras. Porque bem antes de Terra Ronca, numa ocasião lá na Floresta Amazônica, nossa escova de cabelo sumiu na beira de uma cachoeira e ainda hoje também achamos que foi levada pela Iara.
 
Se foi, que faça bom proveito.
 
Mas não precisa estar coberto pelo gigantismo da floresta, nem vagar pelo sertão do Cerrado. Vá para Joanópolis, a “Cidade do Lobisomem”, logo ali, pertinho de São Paulo. Lá, boa parte da população tem a certeza que a besta existe e um e outro tem história para contar de seu encontro com a coisa.
 
Lobisomem é o híbrido mais popular do mundo competindo fácil com vampiros de todos os tempos. Somente o saci, no Brasil, pode fazer alguma sombra à popularidade do lobo.
 
Mas ao contrário da “nova geração” de lobisomens hollywoodianos – sarados, jovens e bonitos, como na série adolescente de “Crepúsculo” -, em Joanópolis se mantém a tradição dos bons e velhos lobisomens – os maiores suspeitos de virarem a fera nas sextas-feiras de Lua Cheia são aqueles considerados os tipos esquisitos – solitários e ‘feios’ são os melhores candidatos.
 
Mas o bom humor da cultura popular, com seu olhar brasileiríssimo, está mesmo em outro mito. A mula-sem-cabeça perdeu a porção acima do pescoço porque ver o rosto dela podia dar o maior bafafá, como tem dado com os ‘muares’ de hoje em dia, que ao contrário de antigamente, não querem ficar anônimos e têm dado mesmo é uma bela dor-de-cabeça.
 
Mais informações acesse: http://carosamigos.terra.com.br/

Nordeste concentra 54% dos conflitos por terra, aponta CPT

A CPT lança hoje os dados parciais dos Conflitos no Campo Brasil relativos ao período de 1º de janeiro a 31 de julho de 2010.

Três elementos chamam a atenção nestes dados: O primeiro é o aumento de Conflitos pela Água em 2010. O segundo é que mais da metade dos conflitos por terra, 54%, ocorreram no Nordeste, onde cresceu o número de conflitos.

E o terceiro, muito preocupante, é que contrariamente ao restante do Brasil, no Sudeste e no Sul do país cresceram e de forma expressiva, alguns índices de conflitos e violência. Nestas duas regiões, “mais ricas e desenvolvidas do país”, cresceu o número de trabalhadores presos e o de agredidos. Além disso, cresceu o número de ações de despejo. Outro dado provoca estranheza.
 
No Sudeste e no Sul, tanto em 2009, quanto em 2010, todos os estados destas regiões, registraram ocorrências de trabalho escravo. O Sudeste com o aumento de ocorrências, porém com diminuição de trabalhadores envolvidos e libertados, e o Sul com a diminuição das ocorrências, mas com aumento significativo no número de trabalhadores envolvidos e libertados.
 
O que anos atrás era atribuído ao atraso das regiões Norte e Nordeste, agora se constata com persistência e crescimento nas regiões onde o “progresso” já se instalou definitivamente.
Sudeste e Sul destacam-se pelos números de violência
 
Os dados da CPT apresentam declínio nos números absolutos da violência contra a pessoa, no período de janeiro a julho, de 2009 para 2010.
 
Mesmo com essa queda, na região Nordeste houve aumento no número de assassinatos, passando de 3, em 2009, para 4 em 2010. E nas regiões Sudeste e Sul houve um aumento significativo no número de trabalhadores presos e agredidos.
 
No Sudeste o número de trabalhadores presos passou de 3, em 2009, para 11 em 2010, aumento de 276% e o número de agredidos passou de 4 para 15, mais 275%. Na região Sul, o número de presos passou de 12 em 2009, para 18, em 2010 (mais 50%) e o número de agredidos de 2, em 2009, para 20, em 2010, (mais 900%).
 
O Nordeste concentra 54% dos conflitos por terra
 
O Nordeste registra 54% dos conflitos por terra de todo o Brasil. Diferentemente do restante do país, o número de conflitos por terra no Nordeste passou de 158, em 2009, para 194, em 2010. As ocorrências de conflitos por terra passaram de 95 para 126 e o de ocupações de 57, para 65. Já o número de acampamentos reduziu de 6, para 3.
Nas demais regiões do Brasil, os conflitos por terra, ocupações e acampamentos sofreram redução, em 2010, em relação ao mesmo período de 2009. São 365 ocorrências de conflitos em 2010, envolvendo 33.413 famílias, contra 547 ocorrências em 2009, envolvendo 47.739 famílias. Mas, em contrapartida, os dados mostram que o número médio de famílias envolvidas em conflitos por terra, em 2010, aumentou, chegando a 94, enquanto que em 2009 a média era de 87 famílias envolvidas.
 
Famílias expulsas e despejadas
 
Diminuiu também o número de famílias expulsas e despejadas.
Em 2009, registraram-se no período, 16 ocorrências de expulsão atingindo 800 famílias. Em 2010, são 10 ocorrências, envolvendo 653 famílias.
 
Em relação ao número de famílias despejadas pelo poder judiciário, foram 52 ocorrências, com despejo de 6.844 famílias, em 2009, e 44 ocorrências envolvendo 3.792 famílias, em 2010.
 
Apesar do decréscimo no número total de ações de despejo, houve crescimento destes números na região Centro-Oeste, mais 25%, passando de 4 ocorrências, em 2009, para 5 em 2010; mais 33% no Sudeste, passando de 9 para 12 e mais 120% no Sul, cujos números passaram de 5, em 2009, para 11, em 2010.
 
Manifestações
 
No período cresceu o número de manifestações, mais 18%. Passaram de 323 envolvendo 104.262 pessoas, em 2009, para 385, em 2010, com a participação de 165.530 pessoas.
 
Este número cresceu no Nordeste, passou de 95 para 130; no Norte; de 53 para 55, e no Sudeste, de 45 para 79. Na região Sul o número manteve-se igual, 78, porém com um número muito maior de participantes, 28.260 pessoas em 2010, 13.178, em 2009. Só na região Centro-Oeste é que o número das manifestações decresceu de 52 para 43.
 
Destas 385 manifestações, 62 foram relacionadas aos conflitos pela água, 39 das quais relativas à construção de barragens.
 
Trabalho Escravo
 
Os números relativos ao trabalho escravo são menores no período de janeiro a julho de 2010. Em 2009, foram registradas 134 ocorrências de trabalho escravo, envolvendo 4.241 trabalhadores, com a libertação de 2.819.
Em 2010, foram registradas 107 ocorrências envolvendo 1.963 trabalhadores, dos quais 1.668 foram libertados.
O que mais chama a atenção é o aumento de ocorrências no Centro-Oeste. Passaram de 16 ocorrências, em 2009, com 259 trabalhadores envolvidos e libertados, para 21 ocorrências em 2010, com a libertação de 526 trabalhadores. Sobressai neste quadro o estado de Goiás, que passou de 6 para 13 ocorrências, passando de 259 para 490 o número de trabalhadores libertados.
 
Na região Sudeste, todos os estados apresentaram ocorrências de trabalho escravo e o número de ocorrências subiu de 13 para 16, porém com um número significativamente menor de trabalhadores libertados (1266, em 2009 – 268, em 2010).
 
Na região Sul, também todos os estados apresentaram ocorrências de trabalho escravo, mas com decréscimo no número de ocorrências: 12 em 2009, 8, em 2010, ou seja, – 33%. Mas o número de trabalhadores libertados quase triplicou: passou de 112 para 319, 184% a mais. Destaque para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
O Rio Grande do Sul passou de 1 ocorrência, em 2009, com quatro trabalhadores envolvidos e libertados para 2 ocorrências, em 2010, com 29 trabalhadores envolvidos e libertados. Santa Catarina passou de 3 ocorrências em 2009, para 5 em 2010, com um crescimento expressivo no número de trabalhadores envolvidos e libertados.
 
Passou de 38, para 223. Mais 486%
 
Alagoas e Amazonas, que não figuravam entre os estados com trabalho escravo em 2009, aparecem em 2010. Alagoas registrou uma ocorrência, com 20 trabalhadores envolvidos e libertados. Amazonas registrou duas ocorrências com 13 trabalhadores envolvidos e libertados.
 
Uma observação importante. Estes são dados parciais. De diversas regiões do país, sobretudo do Norte, não nos chegaram as informações completas, podendo, assim, os números sofrerem alterações expressivas ao serem incorporados novos dados.
 
Conflitos pela água
 
De janeiro a julho de 2010 foram registrados pela CPT, 29 conflitos pela água envolvendo 25.255 famílias. Número 32% maior do que igual período de 2009, quando se registraram 22 conflitos envolvendo 20.458 famílias.
 
Em todas as regiões, menos no Norte, os conflitos pela água cresceram:
50%, passando de 2 para 3 no Centro-Oeste; 18,5%, indo de 7 para 9, no Nordeste; 175%, crescendo de 4 para 11 no Sudeste; e 50% de 2 para 3 no Sul. No Norte foram registrados 7 conflitos em 2009, e 3 em 2010, mas cresceu em 395% o número de famílias envolvidas nestes conflitos. Passaram de 2.250 famílias em 2009, para 11.150, em 2010.
 
Dos 29 conflitos pela água, 11, ou 38%, estão relacionados com a construção de barragens e ocorreram em 14 estados da Federação, em 2010, quando em 2009, atingiram 13 estados.
*Matéria originalmente publicada no site do MST
 
Mais informações acesse: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/nordeste-concentra-54-dos-conflitos-por-terra-aponta-cpt