Sindicato promove festa em comemoração ao Dia das Crianças

A partir do dia 17 de setembro, todos que quiserem participar da festa que o Sindicato irá promover em comemoração ao Dia das Crianças podem passar na Sede ou nas Subsedes e retirar o seu convite.

A festa contará com brincadeiras, pinturas faciais, comidas deliciosas como batata frita, algodão-doce, pipoca e muito mais. Monitores irão acompanhar as crianças o dia todo, por isso, os pais podem ficar despreocupados e aproveitar a festa.
 
Não se esqueça de passar na Subsede mais próxima e garantir o seu ingresso, pois sem ele não será permitida a entrada. Lembrando que cada um dá direito à entrada de apenas uma pessoa, seja ela adulta ou criança. Participe!
 
A comemoração será no Clube de Campo do Sindicato, em Arujá, no dia 10 de outubro, domingo, das 8h às 18h. A entrada é gratuita.
 

Dermiwil deve respostas aos trabalhadores

Depois de 4 anos de negociações com o Sindicato, a empresa Dermiwil ainda não deu uma posição sobre as reivindicações dos trabalhadores. Em 2006 começaram as tentativas de acordo de compensação para que as horas trabalhadas aos sábados pudessem ser compensadas durante a semana.

A proposta, feita a partir de uma Assembleia dos trabalhadores, estava pronta para ser protocolada no Ministério do Trabalho, mas a empresa informou que gostaria de retirar as pausas de descanso após 4 horas trabalhadas, direito que é previsto por lei. Em troca disso, a Dermiwil servir café da manhã (pão com manteiga e café com leite) a seus trabalhadores.
 
Quando o Sindicato levou a proposta aos trabalhadores, eles a recusaram e disseram que só aceitariam a retirada das pausas em troca de redução da jornada de trabalho ou de um vale-alimentação. Desde então, o Sindicato tenta negociar, mas a Dermiwil somente promete soluções. Na última reunião realizada, um dos diretores informou que a resposta às reivindicações só viria no final do ano. O Sindicato continua acompanhando de perto essa situação
 

Trabalhadores da Colauto são alvo de perseguição e assédio moral

O Sindicato está acompanhando de perto a situação dos trabalhadores da Colauto, empresa em que se torna cada vez mais difícil trabalhar. Existem muitos casos de perseguição e assédio moral cometidos pela chefia, qualquer atitude virou motivo de advertência, além de problemas com ajuste de função.

Muitos trabalhadores estão registrados como ajudantes, mas exercem o cargo de operadores. O Sindicato fez uma reunião com a empresa, que negou a existência dessa prática, porém os funcionários não receberam aumento de salário para igualar ao do posto que ocupam.
 
A empresa tentou impedir que dois companheiros se candidatassem para disputar a CIPA. Foi necessária a intervenção do Departamento Jurídico com uma ação na justiça para que os trabalhadores pudessem participar da eleição de cipeiros. A questão ainda se encontra tramitando na justiça. Os dirigentes do Sindicato acompanham o caso de perto.
 
Além de todos esses problemas, muitos trabalhadores alegam que viraram alvo de perseguição depois que a Colauto realizou uma pesquisa de satisfação em relação à empresa. Existe a suspeita que os trabalhadores foram identificados para que aqueles que demonstrassem descontentamento em relação ao trabalho pudessem ser mandados embora. Rumores dão conta de que a Colauto será vendida, o que justificaria o comportamento da empresa. O Sindicato continuará acompanhando a situação dos trabalhadores e lutando pelos seus direitos.
 

Grande vitória contra demissão arbitrária da Niasi/Cosmed

O Departamento Jurídico do Sindicato teve uma grande vitória na última sexta-feira, dia 10 de setembro, com a reintegração de um cipeiro atuante demitido injustamente e de forma arbitrária pela Niasi/Cosmed. O funcionário voltará ao trabalho e concorre às eleições da CIPA da empresa.

Esta prática tem sido recorrente na empresa, mas o Sindicato tem conseguido coibir atitudes assim, respondendo que não vai permitir mais este tipo de arbitrariedade, tal como ocorreu com a reintegração do nosso companheiro.

O que o Sindicato busca é que os direitos dos empregados da Niasi/Cosmed sejam respeitados e que a empresa não se utilize do seu poder de mando para retirar benefícios ou perseguir aqueles que lutam pela dignidade e melhoria no local de trabalho. Estamos juntos nesta luta e contra atos antissindicais e abusivos.

Sindicato conquista ampliação do Auxílio-creche na Roche

Desde 12 de junho de 2008, o Sindicato solicita a ampliação do Auxílio-creche, através de pautas entregues à diretoria da empresa. Em dezembro do mesmo ano, o Sintdicato soltou um boletim específico na porta da Roche relatando a recusa da empresa em atender, dentre outras reivindicações, o pedido de ampliação do Auxílio-creche.

No ano de 2009, em outubro, novamente foi protocolada uma pauta no RH da empresa, pedindo a retomada da discussão sobre a ampliação do Auxílio. A resposta foi novamente negativa. Em 28 de julho de 2010, o Sindicato fez uma reunião com o RH da Roche, junto ao Sindusfarma (Sindicato Patronal), solicitando que o Auxílio-creche fosse estendido para cinco anos.

Depois de tudo isso o Sindicato conseguiu uma conquista muito importante: finalmente, depois de muita luta, em 30 de agosto de 2010, foi possível vencer a batalha pela ampliação do Auxílio-creche. A partir de 1º de setembro de 2010, o Auxílio-creche, previsto na Convenção Coletiva da categoria, foi estendido para 48 meses (4 anos), contados do retorno da Licença-maternidade. E em 1º de janeiro de 2011, a extensão passará para 60 meses (5 anos).

Paulistano passa 30 dias no trânsito por ano, diz pesquisa

Pesquisa do Ibope divulgada nesta quinta-feira (16) sobre a qualidade da mobilidade na capital paulista revela que o paulistano gasta em média 30 dias por ano no trânsito. O levantamento foi realizado a pedido do Movimento Nossa São Paulo e mede, pelo quarto ano consecutivo, a percepção das pessoas que vivem e trabalham em São Paulo sobre a mobilidade na capital.

Segundo o levantamento, o tempo médio gasto em deslocamentos diários é de 2h42 minutos, apenas um minuto a menos que em 2009, apesar das diversas restrições impostas pela prefeitura a caminhões e ônibus fretados na cidade. Tanto quem utiliza transporte coletivo, como quem anda de carro, gasta várias horas por dia para ir e vir em São Paulo.
 
Quem sabe muito bem o que isso significa é Ester Soares Pereira Rosa, assistente administrativo, que mora no bairro de São Miguel, na zona leste de São Paulo. Em entrevista à Rede Brasil Atual, ela explicou que passa mais de quatro horas por dia no percurso entre sua casa e o trabalho, na Liberdade, região central. Chegar no horário ao trabalho é muito difícil. “Se não fosse a compreensão do dono da empresa, seria impossível trabalhar”, relata.
 
Para chegar ao centro de São Paulo até às 9h da manhã, a assistente administrativo deixa sua casa às 6h e, logo, tem de fazer uma escolha. Ao passar em frente à estação de trem ela decide se vai usar esse tipo de transporte ou vai optar pelo ônibus, o que depende de mais vinte minutos de caminhada. “Quando eu vejo a plataforma lotada, eu já desisto. O pior é que isso acontece quase todo dia”, revela.
 
“Mas de ônibus também é demorado, porque eu vou até o Metrô Artur Alvim e daí tenho de usar um Metrô que também está lotado”, confessa. Quando a opção é ir de trem, além da lotação, ela diz que enfrenta problemas técnicos e lentidão no sistema da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPMT) diariamente.
 
Ester conta que o trajeto poderia ser realizado em uma hora, em dias sem trânsito nem interrupções. Na prática, ela costuma demorar o dobro do tempo. Somados os trajetos de ida e volta, Ester permanece mais de quatro horas por dia em deslocamentos só para  trabalhar. Há dias, descreve ela, em que chega a demorar três horas para chegar ao trabalho.
 
Paulistanos como ela puxam o tempo médio para cima, já que Ester gasta, no trem mais metrô ou ônibus mais metrô – dependendo da opção que ela adota a cada dia – 44 dias por ano no traslado entre sua casa e o local de trabalho.
 
A trabalhadora relata ter perdido a conta dos desmaios e brigas no trem. “A gente não consegue tirar o pé do chão, nem mover o braço e tem gente que se aproveita disto para se esfregar no outro”, reclama. “Mulheres grávidas e idosos ficam no meio disso tudo, em pé”, lamenta.
 
Metade não tem carro
 
A pesquisa detectou que metade dos entrevistados possui carro e a outra metade não tem veículos automotores. O número de pessoas que usa automóveis todos os dias, ou quase diariamente, caiu de 29% para 26%. Nos últimos três anos, o uso de automóveis caiu quatro pontos percentuais.
 
Embora haja 76% de motoristas dispostos a usar o transporte coletivo, caso houvesse boas alternativas, a avaliação da qualidade desse modal em São Paulo é negativa. Com a possibilidade de dar notas de um a 10, os moradores pesquisados atribuíram nota 3,4 à lotação dos ônibus, quatro para o preço das passagens e 4,1 ao tempo de duração da viagem.
 
Dos 15 aspectos sobre locomoção analisados em São Paulo, o pior continua sendo a situação do trânsito com nota 3,3. A insatisfação com o problema chegou a 68%.
 
O levantamento foi realizado pelo Ibope entre 25 e 30 de agosto e ouviu 805 paulistanos com 16 anos ou mais. A margem de erro estimada é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
 
Mais informações acesse: http://www.redebrasilatual.com.br/temas/cidades/paulistano-passa-30-dias-no-transito-por-ano-diz-pesquisa-1

Cai número de crianças que morrem com menos de 5 anos, informa Unicef

Caiu o número de crianças que morrem no mundo com menos de 5 anos, segundo dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Estudo divulgado hoje (17) mostra que há uma tendência de redução nos casos de mortes infantis até essa idade. No período de 1990 a 2009, o número de mortes caiu de 12,4 milhões para 8,1 milhões. No caso dos recém-nascidos, a redução foi de 89 mortes, em 1990, para 60, em 2009, para cada mil bebês nascidos vivos.
 
As informações estão no relatório denominado 2010 – Níveis e Tendências da Mortalidade Infantil, elaborado pelo Fundo e a Agência das Nações Unidas Inter-Grupo de Estimativa de Mortalidade Infantil (IGME).
 
O estudo mostra ainda que, diariamente, 12 mil sobrevivem em relação aos dados registrados em 1990. O órgão adverte, no entanto, que aproximadamente 22 mil crianças com menos de 5 anos ainda morrem todos dias no mundo. Pelo menos 70% das mortes ocorrem antes de elas completarem um ano de vida.
 
O maior número de casos de mortes de crianças com menos de 5 anos é registrado em cinco países – na Índia, Nigéria, República Democrática do Congo, no Paquistão e na China. Só na África morre uma em cada oito crianças nascidas vivas. A taxa entre os países ricos é de uma morte em cada 167 nascimentos.
 
O Unicef alertou que apesar do registro de declínio no número de mortes infantis, o ritmo não é suficiente para atingir as metas do miliênio. No começo desta semana o Unicef, a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa) e o Banco Mundial divulgaram estudo indicando que houve redução de 34% nos casos de mulheres que morrem em decorrência de complicações na gravidez e no parto.
 
Em 1990, 546 mil mulheres morreram devido a complicações na gestação e no parto, em 2008 esse número caiu para 358 mil. Os especialistas reconhecem que houve avanços, mas a meta é intensificar os esforços para manter o progresso.
 
Mais informações acesse: http://agenciabrasil.ebc.com.br/home?p_p_id=56&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-4&p_p_col_count=5&_56_groupId=19523&_56_articleId=1044482

Cresce expectativa de vida entre brasileiros, constata IBGE

Os brasileiros estão vivendo mais. Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada hoje (17), mostra que a expectativa de vida no país aumentou cerca de três anos entre 1999 e 2009. Assim, é esperado que um brasileiro viva pelo menos 73,1 anos.

As menores taxas de mortalidade são registradas entre as mulheres, por isso elas têm vivido por mais tempo e somam 55,8% das pessoas com mais de 60 anos no país. No período avaliado, a expectativa de vida delas passou de 73,9 anos para 77 anos. Entre os homens, subiu de 66,3 anos para 69,4 anos.
 
Entre as unidades federativas, o Distrito Federal é o que proporciona melhores condições de vida aos idosos. As mulheres de lá chegam a viver 79,6 anos, a maior taxa no país. Por outro lado, em Alagoas, eles vivem 63,7 anos, índice inferior à expectativa de vida no país em 1999.
 
O IBGE destaca que, apesar de estar aumentando, a taxa de expectativa de vida ao nascer no Brasil ainda é menor que a da América Latina e do Caribe (73,9 anos) e só fica à frente da Ásia (69,6 anos) e da África (55 anos), longe da taxa da América do Norte que é 79,7 anos.
 
A pesquisa mostra que o aumento da esperança de vida ao nascer e a queda da fecundidade no país têm feito subir o número de idosos, que passou entre 1999 e 2009 de 6,4 milhões para 9,7 milhões. Em termos percentuais, a proporção de idosos na população subiu de 3,9% para 5,1%.
 
Em compensação, no mesmo período, caiu o número de crianças e adolescentes de 40,1% para 32,8%, estreitando o topo da pirâmide etária brasileira. Mesmo assim, o país é considerado jovem.
 
Mais informações acesse: http://agenciabrasil.ebc.com.br/home;jsessionid=382AACB0D164503CD846B64DFE66B118?p_p_id=56&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_pos=1&p_p_col_count=2&_56_groupId=19523&_56_articleId=1044259

A política como arte de governar com sentimento

As eleições presidenciais ocorrem em 3 de outubro e o movimento sindical não pode deixar de expressar o orgulho de ver o trabalho realizado pelo presidente Lula. Tivemos os melhores oito anos da história do Brasil e o protagonista foi um ex-metalúrgico. A aposta nos erros do ex-sindicalista Lula foi apenas fruto de preconceito desprovido de avaliação séria.

O mandato de Lula deixou uma lição para o mundo da política. Não é com técnica que se governa exclusivamente, é necessário ter algum sentimento, até para que possamos enxergar os fatos de forma real, para que possamos olhar para a miséria e consigamos nos indignar. E da indignação podem nascer atitudes tão objetivas como o Programa Bolsa Família.
 
Lula disse que depois de terminado o seu mandato talvez faça a faculdade de economia, brincando com o fato de tantos profissionais dessa área fazerem previsões de fracasso para as medidas do governo brasileiro. Parecia ironia, mas Lula, sabendo ou não, voltava às origens da Economia Política, quando as ações da economia buscam o bem-estar das pessoas.
 
Isso parecia algo perdido com o tempo. Todas as receitas para o fim das crises, em todos os países, estavam ligadas às medidas de arrocho econômico que tinham como alvo os mais pobres. Lula mudou isso! E a expectativa é que esse legado fique para os próximos presidentes que virão. Medidas econômicas precisam levar em consideração as pessoas, principalmente as mais pobres.
 
O carisma do presidente é algo que não parece real. Chegar ao final de um mandato com popularidade de 77% (soma de ótimo e bom, conforme pesquisa Ibope de 13/9) é algo nunca visto antes na história desse país. Lula somou a qualidade técnica de toda a sua equipe com o seu carisma e a capacidade de liderança para colocar o Brasil no rumo do desenvolvimento. Com Lula entendemos o quanto o Brasil é rico e que essa riqueza pode ser dividida. Parabéns, Lula!
 

Usinas nucleares: uma bomba relógio na Europa…

Gostaria de lançar uma pergunta aos leitores: o que, no fim de contas, o Brasil deveria fazer em matéria de usinas nucleares? Desativá-las? Manter as existentes? Construir mais?

Na Europa, a questão voltou a pegar fogo.
 
Na Alemanha, onde o governo tomou a decisão de prorrogar a vida das 17 usinas existentes até 2035, em alguns casos, e no mínimo até 2027, a questão provoca polêmica em cima de polêmica, e no sábado, 18, haverá uma grande manifestação contrária em Berlim.
 
Nessa manifestação aguarda-se pelo menos 30 mil pessoas, segundo os organizadores, mas pode haver muito mais. De repente criou-se uma “onda” europeia, e virão militantes anti-nucleares de muitos países, como a França, a Inglaterra, a Suécia (onde, na próxima eleição, a questão também é parte da pauta). Os partidos da oposição (SPD, social democrata, Verde e a Linke – a Esquerda) vão participar, mas também haverá dissidentes, nessa questão, dos partidos da coligação liderada pela Chanceler Ângela Merkel, a União Democrata Cristã (CDU), e o Partido da Liberdade e Democracia (FDP). Há uma insatisfação quanto à decisão em si, mas também pelo modo como ela foi tomada, considerado anti-democrático e autoritário. 56% do eleitorado alemão são contra a prorrogação da vida das usinas nucleares, alegando insegurança, a possibilidade de ataques terroristas e a questão do lixo atômico.
 
De qualquer modo, a questão terá de ser debatida no Parlamento, onde o governo tem maioria. Mas poderá também ser debatida no Bundesrat, Conselho da República, equivalente ao nosso Senado Federal, mas escolhido indiretamente, pelo conjunto das províncias e cidades-estado (Berlim, Bremen e Hamburgo), onde o governo é minoritário.
 
Argumentam os defensores das usinas nucleares que elas são necessárias para combater o aquecimento global, pois são menos poluidoras do que outras e trazem menos impactos para o meio-ambiente. Argumentam os contrários que elas são inúteis, perigosas e seu lixo radioativo pode comprometer não só a qualidade de vida das futuras gerações, mas até a sua própria vida, pura e simples, além de evocarem acidentes como o de Chernobyl.
 
A questão aumenta em complexidade se atentarmos para uma questão concorrencial. 75 % da energia elétrica consumida na França vêm dessas usinas, país que detém um quarto do número delas na Europa. Ou seja, elas se entranharam de tal modo na vida francesa que seu fechamento provocaria um colapso na economia, e também no modus vivendi daquela sociedade.  Isso implica dizer que não basta investir em modos de produção alternativos (como muitos governos de fato fazem), mas é também necessário investir em educação para outros padrões de consumo, a curto, médio e longo prazo.
 
A questão ainda se reveste de aspectos políticos complicados. A atual lei, que prevê o fechamento das usinas até 2021, foi fruto de uma negociação entre o SPD e o Partido Verde, quando ambos formavam uma coligação no governo anterior ao de Merkel. Nessa negociação os Verdes aceitaram apoiar o envio de tropas alemãs para o Afeganistão, em troca do “dead line” para as usinas. O tema foi e é polêmico também, porque a intervenção – com as tropas alemãs juntas – revelou-se um mico, e é cada vez mais impopular na Alemanha e na Europa inteira.
 
Se o governo vencer essa parada, vai parecer, apesar da direção do SPD estar firmemente contrária à prorrogação, que isso de por fim a usina nuclear é coisa “para Verde ver”. Pois o que se teme é que, na verdade, vencida a atual batalha, as usinas, e as empresas que as mantém e com elas lucram, mais até do que o governo, terão vencido a guerra.
 
Mais informações acesse: http://www.redebrasilatual.com.br/multimidia/blogs/blog-do-velho-mundo/usinas-nucleares-uma-bomba-relogio-na-europa..