Bancos devem antecipar horário de abertura e fechamento em estados que não têm horário de verão

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) comunica que nos estados em que não vigorará o horário de verão, as agências deverão antecipar em uma hora a abertura e o fechamento para atendimento ao público. “Essa medida tem o objetivo de assegurar o perfeito funcionamento do serviço de compensação”, diz a Febraban em nota.

Os estados que terão alteração no horário de abertura das agências bancárias são: Acre, Amapá, Amazonas, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins.
 
Alguns municípios, entretanto, manterão inalterados os horários de atendimento. São eles: Manaus (AM); Belém (PA) e região metropolitana: Ananindeua, Benevides, Marituba e Santa Bárbara do Pará; Fortaleza (CE) e região metropolitana: Aquiraz, Caucaia, Chorozinho, Euzébio, Guaiuba, Horizonte, Itaitinga, Maracanaú, Maranguape, Pacajus, Pacatuba e São Gonçalo do Amarante; Recife (PE) e região metropolitana: Abreu e Lima, Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Olinda e Paulista; Salvador (BA) e região metropolitana: Candeias, Camaçari, Dias D’Ávila, Itaparica, Lauro de Freitas, Madre de Deus, São Francisco do Conde, Simões Filho e Vera Cruz.
Segundo a Febraban, as agências e os postos de atendimento manterão fixados cartazes comunicando a mudança de horário de atendimento.
 
O horário de verão vigorará da 0h do próximo domingo (17) até a 0h de 2 de fevereiro de 2011 no Distrito Federal e nos estados do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, do Paraná, de São Paulo, do Rio de Janeiro, Espírito Santo, de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
 
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Política de Serra no governo de SP para servidores públicos desmente promessa de campanha, diz Diap

Na gestão de José Serra (PSDB) como governador paulista, a orientação para a negociação salarial de servidores em 2009 previa veto a reajustes acima da inflação e orientava a redução de direitos. Um ofício circular da chefia da Casa Civil de novembro de 2009, recuperado pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), traz 21 itens restritivos a aumentos. As práticas contrastam com promessas de campanha do candidato, na visão do Diap.

Na propaganda eleitoral, Serra promete elevar o salário mínimo para R$ 600 e ainda aumentar em 10% o benefício de aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). “São palavras ao vento de quem quer ganhar a batalha eleitoral a qualquer custo”, sustenta o órgão, em nota. Para Artur Henrique, presidente nacional da CUT, o caso é emblemático do “jeito José Serra de governar”.
 
Na gestão de Serra, atual candidato à Presidência da República, o governo estadual  recomendou a adoção de abonos “para compensar a supressão ou redução de vantagens praticadas pelas entidades”. Na prática, isso significa substituir direitos por abonos, que podem variar de ano para ano. Em relação a reajustes, foram proibidos aumentos acima do Índice de Preços ao Consumidor ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe). Isso significa veto a aumentos reais.
 
Para Artur, em época da eleição, o candidato do PSDB apresenta uma “pauta falsa”, para convencer o eleitorado. “Mas quando esteve no governo do estado, reduziu o poder aquisitivo de trabalhadores – principalmente do setor público e de empresas estatais”, critica, em entrevista à Rede Brasil Atual. “É a mesma política implementada pelo governo Fernando Henrique Cardoso quando foi governo por oito anos”, avalia o sindicalista. “(Isso vai) na contramão do que defendemos e do que foi feito no governo Lula, que é aumentar a renda dos trabalhadores”, sustenta.
 
O sindicalista vê a prática de não negociar com servidores públicos como um exemplo de que, caso chegue à Presidência, Serra não promoveria o fortalecimento do funcionalismo público como promete na campanha. “(O PSDB) passou os oito anos do governo Fernando Henrique Cardoso e os 16 no estado de São Paulo destruindo carreiras do setor público, da saúde, da educação e das empresas públicas que ainda restaram”, critica.
Artur atribui ao aumento da renda, por meio de reajustes para trabalhadores – com destaque para o salário mínimo –, como uma das chaves para o atual aquecimento da economia. O cenário é apontado como um dos principais responsáveis pela rápida reação do Brasil à crise de 2008. A avaliação é de que, com mais dinheiro, setores como o do comércio e de serviços são aquecidos pelo consumo interno, o que fomenta a produção industrial, fazendo a economia girar.
 
Em relação ao salário mínimo, o presidente da CUT lembra que, enquanto um acordo foi firmado entre o governo federal e centrais sindicais para promover uma política de valorização permanente do salário mínimo até 2023, durante os oito anos em que o PSDB esteve à frente da Presidência da República a posição foi diferente. “Serra diz que vai aumentar o salário mínimo para R$ 600, mas com certeza manteria o valor pelos próximos quatro anos se ganhasse a eleição”, suspeita.
 
Constituinte
 
O Diap lembra ainda que, como deputado constituinte, Serra comportou-se como um “fiscalista”. Isso significa que ele privilegia uma legislação trabalhista mais flexível, em que negociações de cada categoria definem o patamar mínimo de contratações. Em questões como estabilidade do trabalho, jornada de trabalho máxima de 40 horas semanais e direito à comissão de fábrica, o atual candidato à Presidência posicionou-se de maneira contrária.
 
Em votações como aumento real para o salário mínimo, direito de greve, estabilidade do dirigente sindical, adicional de um terço de férias e aviso prévio proporcional, Serra optou por abstenções. A nota atribuída pelo Diap à atuação de Serra como constituinte foi 3,75 – em uma escala que vai até 10.
 
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Vida dos moradores de São Luiz do Paraitinga desmente Serra

A cidade histórica de São Luiz do Paraitinga (SP) não retomou sua vida normal e não está reconstruída como afirmou o candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, em debate no dia 1º de outubro. Fotografias tiradas pela Rede Brasil Atual (veja o álbum) mostram que o cotidiano da cidade do Vale do Paraíba desmentem o que foi apresentado pelo tucano. O município assolado por uma enchente no começo do ano não retomou sua vida normal.

No último debate do primeiro turno, quando questionado por Marina Silva (PV) sobre seus planos para emergências, Serra respondeu:
 
“Tive a experiência como governador de enfrentar essas situações. Quero dizer inclusive que no caso da cidade de São Luiz do Paraitinga, que foi inteiramente tomada pelas águas, nós já entregamos a reconstrução. De tudo que tinha de mais importante já foi entregue. Contrariamente do que se faz na esfera federal, em que as coisas vão se arrastando”.
 
Serra afirmou, também, que criaria a “Defesa Civil Nacional” caso fosse eleito. Ele ignorou o fato de que já existe uma Secretaria Nacional de Defesa Civil, subordinada ao Ministério da Integração Nacional, exatamente com a função desejada pelo tucano, que é poder mobilizar com rapidez a ajuda a estados e municípios afetados por calamidade.
 
Para quem conhece São Luiz, mas acompanha a situação à distância, pode ter ficado satisfeito em saber que um local tão querido à população paulista está novamente em pé. Quem vive lá, no entanto, estranhou a declaração. “O que Serra está falando não corresponde à realidade”, lamenta o morador Marcelo Toledo, coordenador do Movimento em Defesa dos Pequenos Agricultores. “(Ele) falou que o estado teve uma atuação, mas não vê o que está acontecendo, o sofrimento das pessoas”, critica.
 
A praça era o local em que se desenvolvia boa parte da vida social luizense e, sem ela, fica difícil retomar a normalidade. O cenário é parecido com o registrado pela reportagem dias depois da enchente: a maior parte do casario naquela área está destruída, ou seja, pouca gente mora no local. Muitas pessoas seguem em casa de parentes em São Luiz ou em outras cidades. A movimentação mais forte se dá em torno da Igreja Matriz, que recebeu uma cobertura metálica para facilitar os trabalhos de reconstrução. Sem o fundamental patrimônio arquitetônico, fica difícil para a população reativar a economia local, que dependia fortemente do turismo. Vários restaurantes ainda não retomaram as atividades e muitas pousadas estão com nível baixo de ocupação – há algumas que sobrevivem basicamente da hospedagem de engenheiros contratados para a reconstrução.
 
A construção de moradias comuns também deixa dúvidas entre os moradores. Segundo a Secretaria de Habitação, foram construídas 150 casas e serão feitas mais cem em terreno a ser indicado pela prefeitura.
 
O problema é que parte das moradias não é doação: os moradores têm de pagar um financiamento de até R$ 30 mil. “Muitas pessoas querem voltar para as casas antigas porque acham que a enchente não prejudicou tanto. A pessoa não quer sair da casa dele para ficar vinte anos pagando aluguel, seguindo um monte de regras”, destaca Toledo.
 
Assistência
 
O discurso de que foi dada toda assistência necessária a São Luiz é, também, desmentido por ação movida contra o governo paulista. A Defensoria Pública detectou, após audiências com os moradores, que o pagamento de auxílio-moradia havia sido interrompido em maio sem qualquer explicação. O valor, de R$ 300 por família, deveria ser concedido até a mudança para nova moradia. O Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu em setembro liminar à ação, definindo multa diária de R$ 15 mil ao governo estadual em caso de descumprimento da medida.
 
O defensor público Wagner Giron de la Torre espera, no mérito da ação, fazer com que o estado seja condenado a indenizar todas as vítimas da enchente. Ele lamenta a morosidade com que vem sendo conduzida a reconstrução de São Luiz. “Pela dimensão da tragédia, merecia uma atuação muito mais encorpada e muito mais célere por parte dos órgãos públicos. Deveria haver um mutirão emergencial de todos os níveis de governo”, sustenta.
 
Discursos e práticas
 
A prioridade dada – em discurso – por Serra à Defesa Civil não se refletiu na prática do tucano. São Paulo não realizou a etapa estadual da Conferência de Defesa Civil e Assistência Social, fundamental para a preparação da discussão para o evento nacional, ocorrido em março deste ano em Brasília.
 
À época, o argumento apresentado pelo governo estadual, comandado por Serra, era de que não haveria tempo hábil para a organização da etapa paulista. Mas a regra da gestão do PSDB no estado tem sido a de não dar grande importância às conferências setoriais, que ao longo dos últimos anos se transformaram em importantes fatores de definição de políticas públicas.
 
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Sindicato promove Encontros de Mulheres

A Secretaria de Gênero do Sindicato promove Encontro de Trabalhadoras no dia 16 de outubro, às 14 horas, na Subsede da Lapa. Um novo Encontro ocorre no dia 7 de novembro na Subsede de Santo Amaro, às 10 horas. De acordo com a coordenadora da Secretaria, Célia Alves dos Passos, as trabalhadoras que participarem dos dois encontros estarão credenciadas a participar do encontro final que acontecerá dias 27 e 28 de novembro, em local ainda a ser definido.

O propósito dos encontros é refletir temas que dizem respeito à condição e realidade da mulher na família, na sociedade e, especialmente, no mundo do trabalho. “Em nossos debates refletimos as condições de trabalho, em que normalmente as companheiras desempenham as mesmas funções que os homens, mas recebem salários menores, por exemplo”, explica a dirigente Célia.

Negociação na Niasi/Cosmed conquista PLR de 1,8 salários

Depois de intensa mobilização dos trabalhadores e negociação do Sindicato, conquistamos reivindicações relativas à jornada de trabalho com sábado alternado, palestra com objetivo de terminar com o assédio moral e aumentar a PLR de 1,8 salários para o próximo ano. Ainda está em discussão o pagamento da nona hora como hora extra, mas não houve acordo entre Sindicato e empresa. Portanto, essa discussão continuará.

Abaixo, o acordo:
1 – Passar a adotar, a partir de 1º de outubro de 2010, em relação aos trabalhadores do 3º turno, jornada de trabalho com sábados alternados, aumentando a jornada diária em 10 minutos por dia no final do turno.
 
2 – Permitir que seja ministrada uma palestra pelo Sindicato sobre o assunto “assédio moral” na Sipat deste ano, em auditório. 3 – Discutir a implantação de PLR, que chegará até o valor de 1,8 salários por ano, no prazo de 60 dias, para o próximo ano.
 

Gerente da Vita Derm é acusado de assédio moral

Mais um caso de assédio moral foi resolvido pelo Sindicato, agora na empresa Vita Derm. Os trabalhadores da empresa denunciaram casos de assédio moral vindo de um gerente.

 Sabendo disso, o dirigente Carlos Eduardo de Brito, o Carioca, se reuniu com a direção da empresa no dia 29 de setembro para tomar providências e acabar com esse abuso. A representante da empresa acatou as reclamações do dirigente, disse que uma apuração será feita e que o autor do assédio punido.

Na ocasião, a empresa disse que já contratou uma assessoria para avaliar o clima nos locais de trabalho. Eles acreditam que assim situações como essas em discussão serão evitadas.

Sindicato realizará Plenárias Regionais da Campanha Salarial 2010

Representantes dos sindicatos dos trabalhadores entregam pauta de reivindicações para os patrõesO Sindicato realizará no dia 29 de outubro as Plenárias Regionais da Campanha Salarial 2010. As Plenárias ocorrem às 19 horas na Sede e nas subsedes do Sindicato. A pauta foi aprovada pelos trabalhadores na Assembleia realizada na Sede no dia 24 de setembro e entregue aos patrões no dia 29 do mesmo mês.

É muito importante a participação de todos nesse momento de decisão. A força demonstrada por cada um dos trabalhadores é o que guiará a luta. Como é o costume do Sindicato dos Químicos, ampliar as discussões em torno da pauta de reivindicações e organizar as mobilizações nas fábricas serão as principais tarefas.
 
Enquanto aguardamos o posicionamento do Sindicato Patronal a respeito da nossa pauta de reivindicações ficaremos  mobilizados para alcançar benefícios e direitos acima daqueles negociados na Convenção Coletiva. Cada empresa tem uma situação econômica diferenciada e, por isso, grande parte pode pagar mais.
 
Para o coordenador Geral do Sindicato, Osvaldo Bezerra (Pipoka), “Nossa Campanha Salarial não se esgota na pauta de reivindicações gerais. Os trabalhadores das empresas maiores também lutam por reajustes diferenciados. Apoiamos todos os movimentos e daremos a estrutura necessária para a luta”.
 
Locais das plenárias
 
Sede Central – Rua Tamandaré, 348
Santo Amaro – Rua Ada Negri, 127
Lapa – Rua Domingos Rodrigues, 420
São Miguel – Rua Arlindo Colaço, 32
Taboão da Serra – Estr. Kizaemon Takeuti, 1751
Caieiras – (A plenária ocorrerá na Lapa)
 
Veja aqui a tabela das campanhas salarias de 2010
 

 

Sindicato consegue acordo com Logoplaste

O dirigente do Sindicato Alex Ricardo Fonseca se reuniu com a gerência da empresa Logoplaste para discutir denúncias de assédio moral e pressão sobre os trabalhadores. As reuniões, que aconteceram nos dias 28 e 29 de setembro, deram resultado positivo e mais uma vez os trabalhadores saíram vitoriosos.

Tudo começou quando o Sindicato recebeu denúncias de trabalhadores da empresa. Nelas, eles contam que sofrem assédio moral e pressão por parte dos patrões para que façam horas extras. Além disso, quem se recusa a participar é chamado para dar explicações e ainda sofre assédio.
 
 A gerência, juntamente com o supervisor e encarregados, se comprometeu em montar um esquema de revezamento para horas extras, para que assim todos os trabalhadores possam descansar. A empresa alega que não pode simplesmente acabar com as horas extras, pois tem um grande volume de trabalho, mas disse também que fará renovação de tecnologia para suprir a demanda e por fim às horas extras.
 
Além dessa conquista, o Sindicato, após varias cobranças, conseguiu também com que a empresa se comprometesse a igualar os cargos com os salários. A mudança passa a valer no mês de outubro.
 

Deficientes ainda enfrentam dificuldades para encontrar trabalho

A Lei 8.213, de Contratação de Deficientes nas Empresas, garante uma porcentagem, em todas as empresas, que deve ser preenchidas por pessoas com algum tipo de deficiência. Apesar da lei, não é isso o que de fato acontece.

A maioria dos deficientes ainda encontra grande dificuldade na hora de encontrar um emprego. O artigo 93 da lei 8.213 diz que a empresa com 100 ou mais funcionários está obrigada a preencher de 2% a 5% dos seus cargos com beneficiários reabilitados, ou pessoas portadoras de deficiência, na seguinte proporção:
até 200 funcionários………………….2%
201 a 500 funcionários………………3%
501 a 1000 funcionários…………….4%
acima de 1001 funcionários………..5%
 
O Sindicato acredita que o correto seria que cada empresa que tem trabalhadores reabilitados, quando demitidos, os substituísse por outros trabalhadores também reabilitados. Isso seria justo e humanitário. Mas, infelizmente, não é o que acontece. O que vemos é a formação de uma grande fábrica de trabalhadores mutilados e desempregados.
 

Sorteio do Clube de Campo e das Colônias de Férias para o Natal e Ano-Novo

O sorteio para as Colônias  de Férias e o Clube de Campo, durante o período de Natal e Ano-Novo, acontecerá no dia 19 de novembro, às 19 horas, na Sede do Sindicato. Não esqueça sua carteirinha de sócio do Sindicato e um documento com foto, lembrando que cada carteirinha representa apenas um sindicalizado. Se por algum motivo você está sem a carteirinha, é preciso trazer o último holerite, onde consta o desconto da mensalidade sindical. Lembre-se, cada sindicalizado pode participar de apenas um dos sorteios, então, antes de participar, escolha a data da viagem, Natal ou Ano-Novo.

Local: Rua Tamandaré, 348 – Liberdade
Data: 19 de novembro de 2010
Horário: 19 horas