Dilma venceu as eleições no primeiro turno em 18 Estados

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, venceu a eleição deste domingo (3) em 18 Estados do Brasil. José Serra (PSDB) teve mais votos que a petista em apenas 8 unidades da federação e Marina Silva ficou na frente no Distrito Federal. A disputa presidencial foi levada para o segundo turno e só será definida no dia 31 de outubro.

O Estado em que Dilma teve votação mais expressiva foi o Maranhão, onde 70% do eleitorado votou nela. Com 99,94% das seções apuradas, José Serra tinha apenas 15% dos votos e Marina Silva, 13%.
 
No Amazonas, Dilma também chegou bem na frente. Com 99,69% das seções apuradas, a petista tinha 64% dos votos contra 8% de seu principal opositor, José Serra. Marina Silva alcançou 25% dos votos.
 
Nos Estados onde José Serra foi o mais votado a diferença não foi tão grande e a disputa foi mais acirrada. No Mato Grosso, por exemplo, Serra teve 44% dos votos e Dilma 42%. Marina Silva alcançou 12% da preferência do eleitorado.
 
Em São Paulo, maior colégio eleitoral do país, Serra teve 40% dos votos e Dilma 37%. Marina Silva ficou em terceiro lugar, com 20% O Estado onde Serra obteve vantagem maior sobre Dilma foi o Acre. Com 95,56% dos votos apurados, o tucano tinha 52% dos votos contra 23% da petista.
 
Mais informações acesse: http://noticias.r7.com/eleicoes-2010/noticias/dilma-venceu-as-eleicoes-no-primeiro-turno-em-18-estados-serra-chegou-na-frente-em-8-20101004.html
 

Briga pelo Senado tira uma dúzia de ‘figurões’ da oposição do Congresso

As eleições 2010 contabilizam um número expressivo de “vítimas” entre nomes consagrados da política nacional dos últimos anos. Ex-ministros, prefeitos, governadores e outras personalidades – sobretudo de oposição ao governo Lula – saíram derrotados das urnas. Pelo menos 12 lideranças ficaram de fora.

Para o cientista político David Fleischer disse que a derrota de tradicionais lideranças no Senado se deve, em parte, pelo esforço do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na campanha. Em entrevista à Agência Câmara, ele explica que o esforço do presidente foi para permitir que um eventual governo Dilma Rousseff (PT) tenha uma bancada maior e mais coesa do que Lula teve. Ele acredita que a oposição terá de ser mais “cerebral” e menos radical.
 
Uma das baixas ocorreu em Pernambuco, onde Marco Maciel (DEM) terminou em terceiro e não se reelegeu para o senado. Vice-presidente da república nos dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso (1995 a 2002), Maciel também foi governador de Pernambuco e senador por dois mandatos. Além dele, a oposição também vê sem mandato Raul Jungmann (PPS), ex-ministro da Reforma Agrária no governo FHC. Foram derrotados por Armando Monteiro (PTB) e Humberto Costa (PT).
 
Em Alagoas, a derrota foi da esquerdista Heloisa Helena (PSOL), que ficou atrás de Benedito Lira (PP) e Renan Calheiros (PMDB). Senadora eleita pelo PT em 1998, saiu do partido e se destacou por críticas agressivas ao governo durante a crise política de 2005. Em 2006, ela foi candidata à Presidência da República e recebeu 6,5 milhões de votos (6,85% do total).
 
Outro parlamentar emblemático da crise do mensalão também fica sem mandato. O tucano Arthur Virgílio (AM), que chegou a falar em bater no presidente Lula em 2005, perdeu a segunda vaga no senado pelo Amazonas para Vanessa Graziotin (PcdoB).
 
Na Bahia, dois herdeiros de Antonio Carlos Magalhães acusam a diminuição de poder de tal legado. Cesar Borges (PR) e José Carlos Aleluia (DEM) terminaram respectivamente em terceiro e quinto lugares na disputa do senado. Ambos fizeram parte do grupo político do líder morto em 2007.
 
No Piauí, são duas as baixas. Heráclito Fortes (DEM) ficou em quarto lugar na disputa para o Senado, atrás do também derrotado Mão Santa (PSC), ex-governador do estado. Ainda no Nordeste, o DEM perdeu ainda o senador Efraim Morais, que não conseguiu a reeleição na Paraíba.
 
No Rio de Janeiro, o DEM sofre grave perda com a derrota de Cesar Maia, que despontava como grande liderança do partido. Também na região Sudeste, a tucana Rita Camata (ES), vice de José Serra em 2002, perdeu disputa para o Senado.
 
No Paraná, a eleição em primeiro turno de Beto Richa (PSDB) não ajudou seu colega de partido Gustavo Fruet, que ficou atrás de Gleisi Hoffmann (PT) e do ex-governador Roberto Requião (PMDB).
 
O tucano Antero Paes de Barros também fica sem mandato após terminar em quarto lugar na disputa pelo senado no Mato Grosso.
 
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Marta é eleita em São Paulo. Aloysio Nunes surpreende

Os eleitores de São Paulo elegeram Aloysio Nunes (PSDB) e Marta Suplicy (PT) como representantes do estado no Senado Federal. O tucano surpreendeu e ficou em primeiro lugar com mais de 30% dos votos, enquanto a petista ficou em segundo com 22,6%.

Netinho de Paula (PCdoB) ficou em terceiro, e portanto não se elegeu. Até a véspera da eleição, os institutos de pesquisa davam Netinho e Marta nos dois primeiros lugares e Aloysio, em terceiro.
 
Aloysio Nunes e Marta Suplicy ingressam no Senado para um mandato de oito anos, substituindo Aloísio Mercadante (PT) e Romeu Tuma (PTB). Ambos se unirão, como representantes de São Paulo, a Eduardo Suplicy (PT), que tem mais quatro anos na Casa.
 
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Crescimento de Marina determinou segundo turno, avalia cientista política

Para a cientista política Argelina Figueiredo, professora do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (Iesp) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), o crescimento da candidata do PV, Marina Silva, foi decisivo para levar as eleições presidenciais a um segundo turno. Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) vão disputar o voto dos brasileiros no dia 31 de outubro.

“Não acredito que os votos de Serra em São Paulo, além do esperado, tenham influenciado tanto o resultado das urnas”, pondera Figueiredo. “Acho que foi mais o crescimento de Marina, não só no Rio mas também no Nordeste, que adiou a escolha. Marina certamente tirou votos de Dilma no Rio e no Nordeste”, constata.
No Rio de Janeiro, Marina ficou em segundo lugar, com 31% – ante 19,4% obtidos nacionalmente. Ainda assim, ela teve pelo menos três pontos percentuais a mais do que indicavam as pesquisas de intenção de voto. Apesar da divergência, o crescimento já percebido nos levantamentos.
 
“Mais uma vez o eleitor agiu com cautela e estendeu a decisão para um segundo turno, o que dá oportunidade para pensar um pouco mais”, avalia.
 
A cientista política também acredita que as abstenções – 24,3 milhões, 3 milhões a mais do que na eleição passada -, não foram muito expressivas. “Há um certo paradoxo aí: a impressão geral é que a vida melhorou, mas há muita descrença nos políticos”, observa.
 
Ela lembra que alguns fatores, como a chuva em Goiás, também podem ter influenciado no aumento de faltas que, proporcionalmente, diz ela, não foram tão relevantes. “Acredito que as abstenções se concentraram mais nas classes média e alta, que reclamam de impostos altos e não veem retorno disso. As classes mais pobres, ao contrário, associam muito mais as melhorias em suas vidas a políticas do governo federal.”
 
Populismo
 
Argelina Figueiredo criticou ainda o debate político no primeiro turno. Para ela, os programas de governo dos candidatos não foram discutidos satisfatoriamente. “O Serra, por exemplo, saiu da postura de defensor da austeridade, que ele e seu partido sempre apontaram, para a de gastador, apresentando três propostas altamente populistas.”
 
A cientista se refere ao aumento do salário mínimo para R$ 600, a elevação de 10% para os aposentados que ganham mais do que o piso salarial nacional e a criação de uma parcela extra – análoga a um 13º salário – para o Bolsa Família. “Com essas três propostas populistas, o Serra quis claramente persuadir o eleitor com promessas inviáveis”, critica.
 
Porém, segundo Argelina, o resultado desse tipo de promessa não é eficaz. “As pessoas não são burras como ele pensa. O eleitor está mais maduro e percebe que não vai ser o economista que sempre defendeu o Estado pequeno, com poucos gastos, que vai dar esses benefícios. Não é quem sempre criticou o programa Bolsa Família que vai agora dar a 13ª bolsa. Essas promessas não surtiram efeito”, afirmou.
 
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Marina tem obrigação moral de apoiar Dilma, diz cientista política

Para a cientista política Maria Victoria Benevides, a maior surpresa desta eleição, pelo menos com base nos números apurados até as 20h deste domingo (3), é a votação da candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva. Caso se confirme o segundo turno entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) na disputa presidencial, a cientista política afirma que a candidata do PV teria “politicamente e moralmente” obrigação de se manifestar a favor da petista.

“Claro que havia uma tendência (de crescimento de Marina), mas não com proporções tão elevadas até agora”, afirmou a professora da Universidade de São Paulo (USP). Para ela, Marina foi a principal beneficiada pelo escândalo envolvendo Erenice Silva, ex-chefe da Casa Civil, “que deve estar debaixo das cobertas jogando cinza na cabeça”.
 
“Ela (Marina) não pode dar as costas para esquerda da qual sempre fez parte”, sustenta Maria Victoria. Ela observa que as duas candidatas tiveram “um passado conflituoso no governo”, por divergências relacionadas a questões ambientais, mas Marina teria uma proximidade muito maior com uma coligação de esquerda do que com uma que abranja o DEM”.
 
Já o eleitorado de Marina, até agora com aproximadamente 20% dos votos, deverá se dividir entre os candidatos do PT e do PSDB. O principal receio da professora é com a tão falada “bala de prata” para atingir Dilma. “A tal bala de prata de que se estava falando pode ser acionada agora”, diz Maria Victoria. Mesmo o comportamento nos debates será bem diferente do que se viu até agora. “Nesse último debate, era melhor entrarem mudos e saírem caladas. Se fosse jogo, era zero a zero. Agora, será um mata-mata.”
 
Senado em SP
 
Já o resultado das eleições para o Senado em São Paulo não surpreenderam a cientista política. Segundo ela, muita gente que votaria em Dilma mas não em Serra via com simpatia o candidato do PSDB, Aloysio Nunes Ferreira, por causa de seu perfil biográfico. Ele tem raízes na chamada esquerda revolucionária – durante a ditadura, Aloysio foi militante da Ação Libertadora Nacional (ALN) de Carlos Marighella.
 
Além disso, Nunes não tinha rejeição forte, diferentemente de Netinho (PCdoB) e da própria Marta Suplicy (PT). “Acho que ele (Netinho) teve rejeição inclusive na coligação governista. No meio universitário, a rejeição é avassaladora, principalmente entre as mulheres”, resume.
 
Assim, segundo Maria Victoria, Aloysio reuniria o voto pragmático do PSDB e o voto ideológico de parte “de uma certa esquerda”. E também foi beneficiado pela saída da disputa, por motivos de saúde, de Orestes Quércia (PMDB).
 
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Desenvolvimento do Brasil: crescer com distribuição de renda e justiça social

Com a eleição de Lula, a política de desenvolvimento passou a ter outra opção: fortalecer o mercado interno, estimular o investimento produtivo das empresas, gerar emprego e melhores salários. Num ambiente desse, os sindicatos tiveram condição de mobilizar os trabalhadores e, nas negociações coletivas, conquistar ganhos reais (acima da inflação) às categorias.

Apesar dos inúmeros avanços tidos com o governo Lula, o movimento sindical permanece com o desafio de apresentar uma proposta de desenvolvimento que avance ainda mais no acesso à riqueza e à justiça social para os trabalhadores.
 
A CUT e as demais centrais sindicais elaboraram a Plataforma da Classe Trabalhadora, que foi aprovada na Assembleia da Classe Trabalhadora em 1º de junho e entregue aos candidatos (as) na corrida eleitoral para presidente em 2010.
 
Parte 1 – tema: Crescimento com distribuição de renda e fortalecimento do mercado interno (4’:11’’)
Ver link:

http://www.youtube.com/watch?v=UXcDaloaRDs&playnext=1&videos=AXl_RWwRUMg&feature=mfu_in_order

Parte 2 – tema: Trabalho (5’:04’’)
Ver link: http://www.youtube.com/watch?v=5SEe2z0BgwU

Parte 3 – tema: Estado como promotor do desenvolvimento socioeconômico e ambiental (4’:56’’)
Ver link:

http://www.youtube.com/watch?v=0fnRznvskns&videos=AXl_RWwRUMg&feature=BF

Parte 4 – tema: Democracia com efetiva participação popular (3’:52’’)
Ver link:

http://www.youtube.com/watch?v=pepR6jNob-o&videos=AXl_RWwRUMg&feature=BF

Parte 5 – tema: Soberania e integração internacional (3’:52’’)
Ver link:

http://www.youtube.com/watch?v=KO8NW0qk5lY&videos=AXl_RWwRUMg&feature=BF

Parte 6 – tema: Direitos sindicais e negociação coletiva (4’:03”)
Ver link:

http://www.youtube.com/watch?v=e3ZvOBlcFKE&videos=AXl_RWwRUMg&feature=BF

Parte 7 – tema: Unidade das centrais sindicais (4’:24”)
Ver link:

http://www.youtube.com/watch?v=ZmlLk5yzTkc&videos=AXl_RWwRUMg&feature=BF

PARA REFLETIR


Agora que você assistiu aos vídeos, reflita sobre as questões abaixo:
• De que forma as propostas da plataforma da classe trabalhadora atinge a necessidade dos (as) trabalhadores (as) químicos (as)?
• Como podemos “traduzir” as propostas de desenvolvimento das centrais sindicais para os demais trabalhadores da fábrica; na família e no bairro em que moramos?
 

Caso queira debater essas questões, envie sua opinião para sec.formacao@quimicosp.org.br

 

 

 

Desenvolvimento: uma opção política para benefício de qual parte da sociedade?

A questão do desenvolvimento é um elemento fundamental na disputa de projetos em torno de que sociedade queremos construir no presente, pensando no futuro do País.

Dependendo do projeto que for vitorioso, podemos ter uma sociedade mais justa ou mais desigual. Por exemplo, no regime da ditadura militar dos anos 70, o ministro Delfim Neto ficou conhecido pela afirmação de que, na economia, “precisa primeiro crescer o bolo para depois distribuir”. Os trabalhadores da época suaram muito e deram sua contribuição para o grande crescimento da época (conhecido como “milagre brasileiro”), mas nunca viram um pedacinho que seja da grande riqueza de seu trabalho. A famosa frase do Delfim expressa uma proposta política de desenvolvimento do país. Mas não é a única.
 
Mais recentemente, durante o governo FHC a proposta de “desenvolvimento” foi bem diferente daquela: para ele era necessário diminuir o Estado (vender as empresas estatais e reduzir direitos sociais e trabalhistas) para ter dinheiro suficiente para remunerar bem os investidores financeiros (banqueiros), atraídos pelas altas taxas de lucro oferecidas pelo governo brasileiro. O resultado dessa opção política de FHC foi pior que a da ditadura militar porque a economia do País andou pra trás e os trabalhadores pagaram a conta com o desemprego; enquanto muitos que conseguiram permanecer empregados passaram a ter uma precarização do trabalho e salários mais baixos. Em ambos os casos os governantes da época tiveram uma política de desenvolvimento para atender prioritariamente aos interesses das camadas mais privilegiadas.
 

Formação continuada da militância: Desafio para a capacitação política na categoria

Todo ano a Secretaria de Formação do Sindicato procura atender a necessidade de capacitação política da militância de base e da Direção. Apesar de todo esforço, para cada pessoa que participa fica sempre um “gostinho-de-quero-mais”; e para nós, a certeza de que temos o desafio de proporcionar um processo de formação continuada da militância que preencha as lacunas de tempo entre um curso e outro.

Essa é a intenção desse Boletim Eletrônico. A periodicidade será mensal e ele abordará assuntos relacionados aos temas dos cursos presenciais. Nessa edição de nº 1 trata o tema do desenvolvimento, debatido no Formaquim São Paulo.
 
E em um futuro breve talvez possamos organizar um curso baseado na Educação à Distância (EaD)!!!
Esperamos que você aproveite esse espaço para sua formação política!!
 

Governo de SP libera crédito de R$ 615 mi da Nota Fiscal Paulista

A Secretaria da Fazenda do estado de São Paulo liberou, nesta sexta-feira (1º), os créditos do programa Nota Fiscal Paulista, referentes ao primeiro semestre de 2010. São R$ 615,2 milhões para os consumidores que se cadastraram no site do órgão e informara o número do CPF no ato de compra de produto ou serviço no estado. A liberação ocorre dois dias antes das eleições gerais, que incluem votação para o cargo de governador do estado.

Segundo a Secretaria a data coincide com a antevéspera do pleito por uma questão legal. A norma aprovada pela Assembleia Legislativa prevê a liberação do recurso em abril – para os valores acumulados no segundo semestre do ano anterior – e outubro. Desde o primeiro ano em vigor, a decisão foi de promover a liberação no primeiro dia de cada um desses meses. A assessoria de imprensa do órgão descarta qualquer relação com o cronograma eleitoral.
 
Inicialmente, os contribuintes que optarem por descontos no Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) – pago no primeiro trimestre de 2011 – terão garantido o abatimento. Para isso, é preciso acessar o site do programa (www.nfp.fazenda.sp.gov.br), fazer login com o número do CPF, digitar a senha previamente cadastrados e procurar pela opção “1º semestre de 2010”. Para cada uma dessas etapas uma página diferente é carregada.
 
Os participantes que não seguirem o procedimento podem receber o valor em conta bancária previamente cadastrada. Também há a opção de doar o valor para instituições de assistência social e de saúde.
 
Segundo a Secretaria, 22 milhões de paulistas cadastrados participem do programa, que “devolve” uma parcela do ICMS arrecadado para o consumidor. Em 2009, apenas 385 mil preferiram garantir desconto no IPVA.
 
Mais informações acesse: http://www.redebrasilatual.com.br/temas/cidades/governo-de-sp-libera-credito-de-r-615-mi-da-nota-fiscal-paulista-a-2-dias-da-eleicao
 

Exército do Equador resgata Rafael Correa

O presidente do Equador, Rafael Correa, foi resgatano na noite desta quinta-feira (30) do Hospital da Polícia de Quito por um grupo de militares das Forças Armadas. Um carro em alta velocidade deixou o local levando o presidente. As informações estão foram transmitidas pela Telesur, rede de televisão mantida por vários governos e sediada na Venezuela.

Pouco antes do resgate de Correa, militares das Forças Armadas do Equador chegaram ao hospital onde o presidente Rafael Correa era mantido sequestrado há várias horas por policiais da Força Pública de Quito e militares que se rebelaram contra a lei que corta salários e beneficios das categorias. Correa compareceu ao hospital no começo da tarde para dialogar com os rebeldes mas foi atingido por gás lacrimogêno e levado em seguida para o interior do prédio para receber atendimento médico. Desde então, foi impedido de sair do local.
 
Os militares das Forças Armadas chegaram ao Hospital da Polícia de Quito em caminhões e foram recebidos por tiros pelos policiais que se encontram dentro do prédio. A multidão que estava no local permaneceu por vários minutos sob o fogo cruzado. Há notícias de vários civis e militares feridos. As imagens do confronto foram exibidas pela Telesur.
 
Apesar do tiroteio, a multidão não deixou o local e gritava palavras de ordem a favor da democracia. A fumaça de bombas de gás lacrimogêno se espalhava pelas ruas próximas ao hospital.
 
Unasul
 
Presidentes dos países que integram a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) encerraram na madrugada desta sexta-feira (1) reunião de emergência realizada na capital argentina para discutir a rebelião policial ocorrida em Quito, capital do Equador, e manifestar solidariedade ao presidente Rafael Correa. Eles decidiram que os chanceleres viajarão ainda a Quito para expressar o respaldo da Unasul a Correa e ao povo equatoriano.
 
Reunidos na sede da chancelaria argentina em Buenos Aires após convocação do secretário-geral da Unasul, Néstor Kirchner, e de Cristina Kirchner, que exerce a presidência rotativa do bloco regional, os presidentes divulgaram documento no final do encontro reafirmando seu compromisso com a preservação da institucionalidade democrática, do Estado de Direito, da ordem constitucional, da paz social e do “irrestrito respeito aos direitos humanos, condições essenciais do processo de integração regional”.
 
Os presidente condenaram o que chamaram de “tentativa de golpe de Estado” ocorrida no Equador e o posterior “sequestro de Rafael Correa” e celebraram a sua libertação, com a consequente “volta da normalidade institucional e democrática na república irmã”. O documento afirma que será necessário que os responsáveis pela tentativa de golpe sejam julgados e condenados e reitera “o mais pleno respaldo ao governo constitucional” do Equador.
 
Participaram da reunião de emergência da Unasul a presidente argentina, Cristina Kirchner; José Mujica, do Uruguai; Evo Morales, da Bolívia; Sebastián Piñera, do Chile; Alan Garcia, do Peru; Juan Manuel Santos, da Colômbia; e Hugo Chávez, da Venezuela. O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, não compareceu por estar sob cuidados médicos.
 
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi representado pelo secretário-geral do Itamaraty, Antônio Patriota. O chanceler argentino, Héctor Timerman, também participou da reunião de emergência da Unasul, bloco regional formado pela Argentina, pelo Brasil, Uruguai, Paraguai, pela Bolívia, Colômbia, pelo Equador, Peru, Chile, pela Guiana, pelo Suriname e pela Venezuela.
 
Mais informações acesse: http://www.redebrasilatual.com.br/temas/internacional/exercito-do-equador-resgata-rafael-correa