Barril do petróleo para capitalizar Petrobras vai custar US$ 8,51

O barril do petróleo que será usado para a capitalização da Petrobras vai custar em média US$ 8,51. O valor foi comunicado na manhã desta quinta-feira (2) pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.

O preço do barril é importante para definir o valor da capitalização da Petrobras, prevista para ocorrer no dia 30 de setembro. A capitalização será feita por meio da cessão onerosa, na qual o governo poderá ceder à estatal até 5 bilhões de barris de petróleo em áreas ainda não concedidas. O valor da cessão onerosa dos cinco bilhões de barris será de US$ 42,533 bilhões.
 
No fim do ano passado, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) contratou a Petrobras para fazer as perfurações que permitirão a coleta de informações sobre os reservatórios do pré-sal. A partir daí, a agência e a estatal definiram as áreas a serem repassadas por meio da cessão onerosa.
 
Com base no volume que será cedido pela União à Petrobras, uma empresa especializada e independente definiu o valor para essas reservas. Somente com o valor divulgado, a estatal poderá fazer uma oferta privada de ações na bolsa de valores para captar os recursos.
 
Os membros do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) estiveram reunidos durante duas horas na tarde desta quarta (1º) no Ministério de Minas e Energia para definir os detalhes da operação. O conselho é formado por integrantes dos ministérios de Minas e Energia, Planejamento, Fazenda, Meio Ambiente, Agricultura, Integração Nacional, Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, além da Casa Civil, representantes de estados e de universidades. Depois disso, integrantes do Conselho de Administração da Petrobras se reuniram no Ministério da Fazenda.
 
Para calcular quanto custa cada barril de petróleo, o governo levou em conta as avaliações independentes contratadas pela Petrobras e pela ANP. Um valor mais alto para o barril representa perdas para a Petrobras e ganhos para a União.
Segundo Mantega, sete campos de reserva serão entregues à Petrobras para exploração: Tupi Sul, Florim, Peroba, Tupi Nordeste, Guará, Iara e Franco. O campo de Peroba, no entanto, só será acionado se a extração nas demais reservas não alcançar o volume de 5 bilhões de barris.
 
O valor de US$ 8,51 por barril refere-se à média dos campos de petróleo. O campo de Franco, que deverá fornecer cerca de 3,1 bilhões de barris, terá o valor mais alto: US$ 9,04. O menor valor será o do petróleo extraído do campo de Iara: US$ 5,82.
 
Mantega

O ministro da Fazenda classificou como inédita a operação para capitalizar a estatal brasileira de energia. “Esta é a maior operação dessa natureza que já foi feita”, disse.
 
O processo de capitalização terá um índice mínimo de nacionalização de 37% para o período exploratório. Na fase de implantação, o mínimo passa para 55% e o médio para 65%. “É uma maneira de fomentar a industrialização do país”, disse Mantega. A capitalização terá um retorno de 8,83% ao ano.
 
O ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, disse que o processo vai sofrer revisões individualizadas por blocos. O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, lembrou que a escolha da área de Franco para fazer a maior capitalização reflete o melhor conhecimento exploratório que existe no momento. “Não teremos nenhum risco em relação ao volume (de petróleo)”, disse.
 
No fato relevante enviado hoje ao mercado, a Petrobras afirma que o valor do contrato de cessão onerosa foi determinado por meio de negociação entre a Petrobras e a União, baseado em laudos elaborados por certificadoras independentes. Também ressalta que todos os termos do contrato foram aprovados pelo Conselho nacional de Política Energética (CNPE).
 
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Expansão da Previdência Social deverá ser completada em 2011, diz ministro

O Ministério da Previdência Social deverá inaugurar ainda este ano 300 novas agências e postos de atendimento para os segurados, dentro do plano de expansão elaborado há alguns anos, que prevê a instalação de 720 novas unidades. Elas vão cobrir 1.670 cidades com população a partir de 20 mil habitantes, ampliando a rede atual que soma 1.139 unidades fixas e atende a 985 municípios.

De acordo com o ministro Carlos Eduardo Gabas, a instalação nesta semana de duas unidades no estado do Paraná elevou para 14 o número  de inaugurações feitas neste ano. O plano de expansão, segundo ele, só ainda não foi totalmente implementado por causa da crise financeira internacional que provocou atraso no cronograma em 2009. A previsão é de que a meta seja totalmente alcançada pelo próximo governo ao longo de 2011.
 
Em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro – produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República em parceria com a EBC Serviços – o ministro Carlos Eduardo Gabas destacou que a determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é de “que a expansão traga melhora no atendimento, aproximando cada vez mais o cidadão da proteção previdenciária. Tudo será feito dentro da regra de não escolher específicamente um estado ou região que será mais beneficiada, mas as cidades acima de 20 mil habitantes”, afirmou.
 
Os segurados serão atendidos em ambientes modernos e confortáveis, em agências climatizadas, com mobiliário novo, dotadas de equipamentos de informática e dispositivos de segurança. Os prédios vão contar com adaptação para o acesso de pessoas com deficiência.
 
No momento, estão sendo feitas também reformas e construções de novos prédios para abrigar unidades de atendimento que estavam funcionando em imóveis alugados ou emprestados. Segundo Gabas, no estado do Amazonas existem atualmente 16 unidades funcionando e deverão ser construídas mais 18. Ele lembra que grande parte da população da região vive à beira de rios e que os segurados são atendidos em Previbarcos, que acomodam os consultórios.
 
O ministério  pretende ampliar esse atendimento volante, utilizando também barcos de outros órgãos, como a Marinha, com a assinatura de convênios em que entra a participação da Caixa Econômica Federal. O objetivo é “facilitar a assistência a uma população que, às vezes, precisa viajar até um dia inteiro para receber atendimento”.
 
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PIB per capita cresceu 21,7% nos últimos 14 anos, mostra pesquisa

As vésperas da divulgação do Produto Interno do Bruto (PIB) do segundo trimestre de 2010, na sexta-feira (3), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentou hoje (1°) balanço do crescimento da economia nos últimos 14 anos.

Entre 1995 e 2009, o PIB per capita – a soma das riquezas e dos serviços produzidos no país dividida por toda a população – passou de R$ 4.441 para R$ 5.405. O aumento foi de 21,7% no período. O crescimento do PIB foi observado até 2008, quando o país foi afetado pela crise financeira internacional, no segundo semestre.
 
Os dados são da pesquisa Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS), que reúne em 400 páginas informações das áreas social, econômica e ambiental.
 
O estudo também mostra a interiorização da atividade econômica no país. Nos estados da regiões Norte, Centro-Oeste e Sul, o PIB per capita superou a média nacional (R$ 5.405) e chegou a R$ 9,1 mil, R$ 17,8 mil e R$ 16,5 mil, respectivamente.
 
“O indicador tem melhorado um pouco em alguns estados e representa alterações relativas, embora discretas, na posição por unidade da Federação”, afirmou um dos técnicos da pesquisa, Wadih João.
 
De acordo com os dados do IBGE, no entanto, o Sudeste ainda é a região que concentra o maior PIB per capita – R$ 19,2 mil. No Nordeste, esse valor é de R$ 6,7 mil.
 
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Cerrado precisa de unidades de conservação, diz IBGE

O Cerrado, que ocupa lugar de destaque na produção de grãos no país, perde cada vez mais em biodiversidade com o avanço do desmatamento, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quarta-feira (1º). Segundo o documento, 85 mil quilômetros quadrados (km²) de cobertura nativa do Cerrado (cerca de 4,1% do atual 1.052 milhão de km²), foram destruídos entre 2002 e 2008, de acordo com informações do Ministério do Meio Ambiente.

Com 48,3% de toda a área original de Cerrado já derrubada, pesquisa Indicadores de Desenvolvimentos Sustentável (IDS) 2010 chama atenção para o ritmo do desmatamento do bioma e sugere medidas urgentes, como a criação de unidades de conservação em áreas de fronteira agrícola.
 
“Especial atenção e medidas de proteção e controle se fazem necessárias”, informa o texto, ao destacar a necessidade de salvar “aquela que é considerada a savana mais biodiversa do mundo”, e que registra taxas de desflorestamento mais altas que as da Amazônia – onde a área desmatada é de 14,6% e o desflorestamento caiu cerca de 40% entre 2002 e 2008.
 
O Cerrado se destaca não só pela diversidade de espécies de flora e fauna, mas sobretudo pela produção agrícola. A Região Centro-Oeste, onde está localizada a maior parte do bioma, deve produzir 51 milhões de toneladas de grãos na safra 2009/2010, segundo estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Com 28 milhões de toneladas de grãos colhidos na safra 2008/2009, a maior produção do Centro-Oeste, o Mato Grosso foi o estado com maior área de Cerrado desmatada entre 2002 e 2008: 17,5 mil km², seguido do Tocantins (12,1 mil km²).
 
Segundo a pesquisa, a expansão para estados do Norte e Nordeste no período, acompanha a extensão de atividades agropastoris, que eram mais comuns no Cerrado vindo do Sul e Sudeste.
 
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Assembleia aprova pauta de reivindicações por unanimidade

Reunidos na Sede do Sindicato, cerca de 500 companheiros aprovaram, na primeira Assembleia dos trabalhadores com data-base em 1º de novembro, por unanimidade, a pauta de reivindicação da Campanha Salarial 2010. Mobilizados, os trabalhadores participaram das discussões e firmaram compromisso de fazer todo o esforço necessário para repassar as informações para os companheiros que não puderam comparecer. A Assembleia ocorreu no dia 24 de setembro, sexta-feira, às 19 horas.

Os setores que estão em Campanha são: Químicos, Plásticos e Cosméticos, entre outros. A expectativa é alcançar toda a pauta, até porque os ganhos das empresas têm sido excelentes e outros setores do empresariado também têm negociado com reajustes que ampliam o poder de ganho salarial dos trabalhadores. Exemplo é o que aconteceu com os trabalhadores metalúrgicos, que obtiveram 10,81%. Com muita mobilização, pleiteamos 13%!
 
João Carlos de Rosis, secretário geral do Sindicato, disse que: “A participação dos trabalhadores foi excelente. Isso consolida o trabalho realizado na Fetquim/ CUT e no Encontro de Trabalhadores em Cajamar. A categoria aprovou uma pauta de reivindicações que os patrões podem atender sem qualquer problema. Por isso, precisamos fortalecer as mobilizações”, explicou.
 
Haverá na próxima semana, o dia 29 de setembro, a entrega da pauta para os patrões. A pauta aprovada será colocada para discussão. Ela tem sete eixos principais, além de uma série de alterações e novas propostas.
 
Abaixo, os sete eixos da pauta aprovada:
 
• Reajuste de 13%
• Piso Salarial de R$ 1.060,00
• PLR de R$ 1.200,00
• Redução da Jornada para 40 horas com sábados livres e sem redução de salários
• Organização no Local de Trabalho
• Licença-maternidade de 180 dias
• Direitos iguais para os terceirizados