Eleitor só precisa de um documento oficial com foto, decide STF

O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quinta-feira, por 8 votos a 2, que o eleitor só precisa levar um documento oficial com foto na hora da votação. A maioria dos ministros acatou ação do PT contrária à obrigatoriedade de dois documentos.

A preocupação do partido era com um grande número de abstenção na hora da votação, levando-se em conta que muitas pessoas não encontram o título eleitoral no dia das eleições.
 
A relatora do caso, ministra Ellen Gracie, encontrou uma solução para não declarar a norma inconstitucional, mas permitir que o eleitor vote apenas com um documento com foto, como identidade, carteira de motorista ou passaporte, por exemplo.
 
Ela firmou que os dois documentos são obrigatórios, mas o eleitor só pode ser proibido de votar se não tiver consigo um documento com foto.
 
Para o presidente do STF, Cezar Peluso, a decisão é uma verdadeira “abolição do título eleitoral”.
“O título não é lembrete de local de votação”, afirmou o ministro. Ele também disse que a exigência dos documentos “aprimora a consciência cívica”.
 
O julgamento sobre a necessidade de portar dois documentos na hora da votação foi interrompido na sessão de ontem por um pedido de vista do ministro Gilmar Mendes., mas retomado nesta quinta-feira.
 
Em seu voto, Mendes votou contra a mudança, ou seja, pela obrigatoriedade de levar os dois documentos.
Foi seguido apenas por Peluso.
 
O Supremo julgoiu ação direita de inconstitucionalidade proposta pelo PT contra legislação que obriga a apresentação de dois documentos –o título de eleitor e outro com foto– na hora de votar.
 
Já a ministra Ellen Gracie foi seguida pelos colegas Marco Aurélio Mello, José Antonio Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Joaquim Barbosa, Carlos Ayres Britto e Celso de Mello.
 
A avaliação é que o documento com foto já é suficiente para comprovar a veracidade daquele que irá proferir seu voto, já que no local de votação e na própria urna já estão presentes as informações o eleitor.
 
Mais informações acesse: http://www1.folha.uol.com.br/poder/807286-eleitor-so-precisa-de-um-documento-oficial-com-foto-decide-stf.shtml
 

Lei da Ficha Limpa está em pleno vigor, diz Lewandowski

Diante da indecisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a aplicação da Lei da Ficha Limpa nas eleições deste ano, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, afirmou que a lei está em pleno vigor e será aplicada “com rigor” pela Justiça Eleitoral.

Na última quinta-feira (23), o STF julgou o recurso do então candidato ao governo do Distrito Federal Joaquim Roriz (PSC) contra decisão do TSE, que manteve o indeferimento do registro de candidatura dele. Como o julgamento foi interrompido após um empate por 5 votos a 5, a discussão será retomada na próxima quarta-feira (29).
 
Durante visita ao Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo (TRE-ES), na sexta-feira (24), Lewandowski, que também é ministro do STF, disse que seriam necessários seis votos contrários para derrubar a Lei da Ficha Limpa. Como houve empate, o magistrado disse que deveria prevalecer a decisão do TSE, uma vez que a lei não foi declarada inconstitucional.
 
Menos de sete horas após a suspensão do julgamento do STF, Joaquim Roriz desistiu da candidatura e anunciou que a mulher, Weslian Roriz (PSC), o substituirá na disputa eleitoral. A notícia surpreendeu eleitores de Brasília e criou incertezas quanto a aplicação da Lei da Ficha Limpa. Porém, para Lewandowski, casos de desistência de candidatura durante o processo eleitoral são normais e estão previstos na legislação.
 
O ministro afirmou que, com a desistência de Roriz, o julgamento do recurso do ex-candidato pode ser prejudicado. No entanto, segundo ele, a grande repercussão do assunto pode tornar a análise do caso mais ampla e fazer com que os efeitos não fiquem restritos às partes do processo. De acordo com Lewandowski, o STF terá que decidir, agora, se é possível o julgamento do recurso de Joaquim Roriz ser encerrado por desistência.
 
Mais informações acesse: http://www.redebrasilatual.com.br/temas/politica/lei-da-ficha-limpa-esta-em-pleno-vigor-diz-lewandowski

1º Concurso de Poesia do Sindicato dos Químicos

As inscrições do 1º Concurso de Poesia do Sindicato dos Químicos estão acabando! Você tem até dia 30 de setembro para enviar sua poesia. Participe! Envie sua poesia para o e-mail sec.cultura@quimicosp.org.br (Assunto: “Concurso de Poesia”) ou por carta para o endereço: Sindicato dos Químicos – Secretaria Geral (Concurso de Poesia) Rua Tamandaré, 348 Liberdade – São Paulo – SP CEP 01525-000.

 Todas as poesias recebidas irão passar por um júri, que selecionará as 5 melhores. A premiação será no dia 6 de novembro na Sede do Sindicato. Importante: Só serão julgadas as poesias enviadas junto com o nome completo do autor e telefone de contato.
 

Fim da alta programada

Foi assinada, no dia 19 de julho, a Ação Civil Pública (ACP) nº 2005.33.00.020219-8, que dá fim à Cobertura Previdenciária Estimada (COPES), também conhecida como Alta Programada.

 O fim da Alta Programada é o resultado da constante luta que contou com a participação de diversas entidades sindicais, entre elas a CUT e o Sindicato dos Químicos. Durante os 6 anos que a lei esteve em vigor, muitos trabalhadores foram prejudicados, pois dava altas aos trabalhadores sem que, muitas vezes, eles estivessem em condições de voltar ao trabalho. Com isso, perdiam o auxílio do INSS e a empresa se recusava a aceitá-lo novamente em seu posto.

 O INSS alegava que a COPES tinha o objetivo de diminuir as filas nos postos de atendimento, mas o que se viu ao longo desses anos foi uma série de injustiças contra os trabalhadores.

Mais informações acesse: http://www.redebrasilatual.com.br/multimidia/blogs/curta-essa-dica/festival-do-rio-aposta-em-temas-diferenciados-e-atividades-publicas

Festival do Rio exibe 300 filmes em 15 dias

Durante duas semanas, o Rio de Janeiro sedia um dos festivais de cinema mais importantes do país. O Festival do Rio 2010 começa nesta quinta-feira (23) com mostras diferenciadas – como Première Brasil, Latina, Mundo Gay, Midnight Movies, Meio Ambiente entre outros – e mais de 300 filmes sem circulação comercial, além de mais de 60 produções brasileiras inéditas.

Em parceria com a RioFilme, empresa de investimento audiovisual da Prefeitura, também promove sessões públicas gratuítas em praças e auditórios pela cidade. O Galpão da Cidadania, que irá durar por 15 dias, pretende realizar seminários e mesas redonda para discussão de co-produção e tecnologia.
 
O Festival exibirá filmes em diversas salas de cinema. Confira aqui a programação completa da mostra.
 
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A vida no moinho

Uma favela com 900 famílias, cerca de 4.500 pessoas. Barracos de madeira em meio a prédios abandonados, espremidos entre duas linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). O esgoto é a céu aberto, falta água, energia elétrica, faltam condições básicas de saneamento.

A favela do Moinho tem todos os problemas típicos da periferia da capital paulistana – a diferença é que está em plena região central, no Bom Retiro, embaixo do viaduto Orlando Murgel, a três quilômetros da Praça da Sé e da sede da prefeitura.
 
Esse foi o palco de uma ação de cidadania que a jornalista e produtora Yara Morais, de 22 anos, produziu na última semana de julho para chamar atenção sobre o problema da falta de água.
 
Com ingressos na forma de alimentos e roupas, Yara reuniu artistas, jornalistas, fotógrafos, integrantes do movimento hip hop, grafiteiros e rappers como Kamau, Du Bronx, Emicida, Crônica Mendes, Sandrão do RZO, o grupo Consciência Humana e o poeta Sergio Vaz..
 
Nem o frio, muito frio, atrapalhou as crianças do Moinho. Com ajuda dos grafiteiros, elas desenharam seus sonhos nos muros de um terraço de prédio abandonado, local da festa-protesto. Na escadaria que dava acesso à festa, muita fumaça vinha do prédio inacabado e abandonado, das fogueiras que serviam tanto para cozinhar como para tornar o frio mais suportável.
 
De longe já se ouvia o barulho dos toca-discos e das caixas de som improvisadas. Anoiteceu e, mesmo sem luz, a ação continuou com clima de festa, ao som dos rappers Kamau e Emicida revezando o microfone e cantando “a rua é noiz, noiz, noiz!”.
 
Yara lembra que o hip hop, naquele momento, chamou a atenção dos moradores para aprender a reivindicar seus direitos, já que a administração atual ainda tem de aprender muito do que se passa debaixo de seu nariz. “Falta água, falta moradia decente para muita gente nesta cidade”, disse Yara, que conheceu a favela do Moinho enquanto produzia um videoclipe da cantora Luisa Maita, gravado no local. “Na verdade, o diretor do vídeo, o fotógrafo João Wainer, foi quem me deu a primeira oportunidade de adentrar na comunidade, pois ele já havia feito algumas fotos lá há alguns anos.”
 
Os moradores não sabem precisar exatamente quando começou a ocupação localizada entre as linhas de trem que partem do centro da capital às regiões norte e oeste da Grande São Paulo, mas garantem que faz mais de 20 anos. Primeiro, as pessoas se limitaram a ficar embaixo do viaduto, depois se espalharam pelo terreno, ao redor das ruínas do moinho central, uma das inúmeras propriedades do conde Francisco Matarazzo.
                              
De acordo com Sabrina Marques, do Escritório Modelo da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, que presta atendimento jurídico e social à comunidade, há seis processos discutindo a propriedade do terreno. Em 2008, a prefeitura entrou com uma ação de desapropriação, mas a Justiça concedeu a tutela antecipada, autorizando a permanência das famílias até haver um julgamento definitivo.
 
“Eles se mobilizaram muito, se organizam para ser recebidos pela prefeitura, pela Secretaria de Habitação”, completa a advogada. Ceará, um dos moradores, luta para continuar em casa: “Aqui temos tudo: emprego, escola, atendimento médico, transporte… Por que isso deve ser limitado apenas às pessoas com maior poder aquisitivo?”
 
Mais informações acesse: http://www.redebrasilatual.com.br/revistas/51/a-vida-no-moinho
 
 

Mantega vê guerra cambial e reitera arsenal do governo

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta segunda-feira (27) que o mundo vive atualmente uma “guerra cambial” que ameaça a competitividade brasileira no comércio internacional, mas reiterou que o governo tem instrumentos para conter a valorização do real.

“Não permitiremos que o Brasil seja prejudicado por causa da política cambial dos demais países”, disse Mantega durante evento de empresários industriais.
 
O ministro criticou a postura unilateral que está sendo tomada por vários países que, temendo perder competitividade no comércio devido à fraqueza da economia global, estão promovendo a depreciação de suas moedas para incentivar as exportações.
 
“Os Estados Unidos desvalorizaram, a União Europeia também, o Japão está desesperado…Tem países matando cachorro a grito, exportando a qualquer preço”, afirmou.
 
Um fator que pode aliviar a pressão de alta do real no curto prazo é o fim do processo de capitalização da Petrobras. Se isso não ocorrer, disse, o governo terá como agir, mas não detalhou quais medidas estão sendo consideradas.
 
Ele adiantou que o governo não pretende taxar investimentos estrangeiros, mas lembrou que o país já tomou, no ano passado, medidas para conter a entrada excessiva de capital de curto prazo como a adoção de IOF sobre aplicações externas em ações e renda fixa.
 
Por ora, lembrou, o governo vem comprando mais dólares no mercado à vista, para absorver o excesso de moeda no mercado.
 
No médio prazo, uma iniciativa para ajudar os empresários a ganhar mais competitividade e aliviar os efeitos do câmbio sobrevalorizado é tentativa de retomar o andamento de parte da reforma tributária.
 
“Pode ser feita no final deste ano, ainda no governo Lula, após a eleição”, disse Mantega, dando ênfase à proposta de reduzir a alíquota de contribuição patronal para previdência na folha de pagamentos e à de equalizar a alíquota de ICMS, para coibir a guerra fiscal entre os estados.
 
Mais informações acesse: http://www.redebrasilatual.com.br/temas/economia/mantega-ve-guerra-cambial-e-reitera-arsenal-do-governo
 

Lei proíbe prisão de eleitores a partir desta 3ª

Nenhum eleitor, a partir desta terça-feira (28), poderá ser preso ou detido, a não ser em casos de flagrante, desrespeito a salvo-conduto ou prática de crimes inafiançáveis como tortura, tráfico de drogas e crimes hediondos. A determinação está no Código Eleitoral e será válida até a próxima terça-feira (5), 48 horas após as eleições.

A lei também proíbe a prisão de candidatos, membros da mesa na sessão eleitoral e fiscais de partido. A não ser em casos de flagrante delito e com a análise do juiz competente para verificar a legalidade do ato.
Segundo o calendário eleitoral, hoje também é o último dia para os partidos políticos e coligações indicarem aos juízes eleitorais representantes para o Comitê Interpartidário de Fiscalização.
 
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Em 30 anos, Brasil será um país “adulto e maduro”, diz presidente do IBGE

A redução da taxa de fecundidade para 1,94 filho por mulher; o envelhecimento da população, cuja expectativa de vida atualmente é de 73,1 anos; e a imigração de estrangeiros para o Brasil na última década podem fazer com que, em trinta anos, a população brasileira deixe de ser jovem e passe a ser considerada madura. A previsão é do presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Eduardo Pereira Nunes, que apresentou hoje (27) dados preliminares do Censo 2010.

“Mantidas as condições atuais de fecundidade, de mortalidade e de movimento migratório [estrangeiros vindo morar no Brasil e de brasileiros saindo do país], o Brasil será um país adulto e maduro em 2040, quando a proporção da população envelhecida será muito elevada”.
 
Embora o Brasil seja um país jovem, o Censo 2010 está mostrando que, nos últimos dez anos, o topo da pirâmide etária está se alargando. Entre 2000 e 2010 diminui de 65% para 58% o percentual de pessoas com até 34 anos. Entre os mais novos (com até 4 anos de idade) o índice caiu de 9,64% para 7,17%. Já no segmento dos mais velhos, brasileiros com 100 anos ou mais, o percentual não variou (0,01%), mas em números absolutos, a população idosa passou de 14 mil para 17 mil pessoas. “O Censo entrevistou 153 milhões de brasileiros. Faltam cerca de 40 milhões e já temos 24,6 mil  com mais de 100 anos. Certamente, muitos mais serão identificadas com 95 anos ou mais”, disse o presidente do IBGE.
 
Ainda não é possível afirmar quais os fatores que estão permitindo a essas pessoas viver mais. Porém, segundo Pereira Nunes, há indicativos de que estejam ligados à urbanização das cidades e ao “impacto do avanço da medicina”, com destaque para as campanhas de vacinação infantil adotadas no país desde a década de 1960.
 
De acordo com o IBGE, cerca de 80% da população brasileira foram recenseadas desde 1º de agosto. O IBGE já somou, até agora, 153 milhões de pessoas, número que deve chegar a 192 milhões no final do processo. Foram visitados 57 milhões dos 58 milhões de domicílios no país.
 
O processo é mais lento na Região Norte, onde são grandes as distâncias e o trabalho de recenseamento da população indígena é mais trabalhoso. No Nordeste, o IBGE relata problemas com a estiagem, que dificulta o deslocamento dos pesquisadores que dependem da navegação fluvial. Na Paraíba e no Tocantins, por outro lado, a pesquisa deve terminar antes do prazo final, 31 de outubro.
 
Ainda segundo balanço divulgado nesta segunda-feira, cerca de 25 mil pessoas optaram por responder a pesquisa pela internet em vez de esperar a visita de um profissional do IBGE. O instituto também informou que voltará a pelo menos 600 mil domicílios para checar os dados apurados.
 
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Chávez conquista maioria no Legislativo, mas vê poder político diminuir

O grupo político do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, conseguiu no domingo (26) eleger 95 dos 165 parlamentares da Assembleia Nacional, mas não obteve a maioria desejada que era de 110. A oposição, por sua vez, elegeu 61 políticos. Pela primeira vez, em cinco anos, os partidos de oposição voltam ao cenário político venezuelano. Em 2005, a oposição boicotou as eleições alegando pressão, ausência de democracia e suspeitas de irregularidades de fraudes.

As informações são da BBC Brasil e das estatais, a rede de televisão TVN e a Agência Venezuelana de Notícias (AVN), além do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) – a Justiça Eleitoral do país. O Conselho Nacional Eleitoral informou que o partido dissidente do chavismo, PPT, obteve duas vagas. Pela primeira vez, os grupos indígenas terão uma participação específica no parlamento. Ainda não foram somados todos os votos.
 
As votações na Venezuela não são obrigatórias. Havia cerca de 17,7 milhões de eleitores aptos a votar. Mas, de acordo com o Conselho Nacional Eleitoral, a participação foi 66,45%, considerada uma das mais altas da história para eleições legislativas.
 
“Nós alcançamos um importante resultado eleitoral, mas não foi possível conseguir os dois terços. Temos por enquanto 95 deputados, uma maioria contundente”, afirmou o dirigente do PSUV Aristobulo Isturiz. “A meta não foi alcançada, mas esse esforço nos reafirma como a primeira força política do nosso país”, disse ele.
 
Minutos depois, Chávez escreveu em seu perfil no Twitter: “Socialismo bolivariano e democrático. Devemos continuar fortalecendo a revolução. Uma nova vitória do povo, parabéns”. Nos últimos dias, o presidente se esforçou dias para garantir um resultado maior do que o obtido. Ele viajou por todo país, fez comícios e conversou com populares.
 
O resultado é uma “derrota” para o governo, na avaliação do analista político Javier Biardeau, professor da Universidade Central da Venezuela. “É uma derrota política que aponta mudanças no perfil político com que se vinha governando”, afirmou. “É um dos piores cenários para o governo. Voltamos a uma conjuntura semelhante à de 2002 quando a Venezuela viveu o auge da crise política que derivou no golpe de Estado de abril daquele ano”, disse.
 
O porta-voz da coligação opositora MUD, Ramón Guillermo Aveledo, disse que o eleitorado opositor “deverá crescer” nos próximos dois anos, antecipando a disputa para as eleições presidenciais de 2012. “O que ficou demonstrado é que o país tem uma alternativa que se formou graças à convergência e à unidade de gente muito diferente”, afirmou.
 
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