Mês: julho 2023
Governo Lula retira mais de 20 milhões da pobreza
O Brasil mudou muito com o Governo Lula. Uma prova clara da vocação desse Governo em defender os trabalhadores está na retirada de mais de 20 milhões de pessoas da pobreza.
A jornada heróica do canavieiro
Participação Popular
Para economista, falar em rombo da Previdência é desinformação ou má-fé
A reação da oposição e a cobertura da imprensa sobre a decisão do Executivo de conceder reajuste de 7,72% aos aposentados que ganham mais de um salário mínimo é fruto de desinformação ou má-fé. Para o economista do
Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho (Cesit) da Unicamp Eduardo Fagnani, é absurda a insistência em termos como “rombo” e “déficit” para se referir à Previdência Social, porque a Constituição prevê mecanismos que tornam a seguridade social urbana superavitária.
“O que está por trás da discussão é que setores conservadores jamais aceitaram avanços da Constituição de 1988 no campo social”, alerta Fagnani. Entre as conquistas citadas pelo economista está o fato de que de 9% a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) são destinados à área social.
“A disputa é pelo orçamento público”, resume. “Os setores do mercado jamais aceitariam isso”, completa.
Segundo Fagnani, os artigos 194 e 195 da Constituição dispõem que, além da contribuição direta de trabalhadores e empregadores, há contribuições criadas para custear o sistema. Isso significa que as despesas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) Rural são bancados por impostos como PIS-Pasep, CSLL e Cofins.
Segundo ele, desde 1989, o Ministério da Previdência apresenta dados de balanço como se “a folha de salário do trabalhador urbano devesse cobrir o gasto com o INSS urbano e rural”. O benefício para habitantes do campo, porém, são definidos como não contributivos, cobertos pela receita de impostos.
“A Constituição prevê que a Previdência é parte integrante da Seguridade Social, mas os dados são apresentados como se não fosse”, critica. A fórmula leva à ideia de que há um “rombo” nas contas da previdência de servidores públicos.
Fagnani aponta ainda uma segunda inconstitucionalidade, relacionada à obrigação não cumprida de o Executivo federal apresentar o Orçamento da Seguridade Social, que incluiria as receitas das contribuições cujas verbas são comprometidas com a Previdência.
“Além disso, o INSS urbano é superavitário, mas os recursos são usados para outras finalidades, diferente do previsto no artigo 194”, dispara. Esse ponto seria o terceiro motivo pelo qual Fagnani considera inconsistentes as análises que indicam déficit nas contas.
Mais informações acesse: http://www.redebrasilatual.com.br/temas/economia/para-economista-falar-em-rombo-da-previdencia-e-desinformacao-ou-ma-fe
Moradores em situação de rua sofrem com falta de políticas públicas em todo país
Inscrições para o Enem começam hoje
As inscrições para o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) 2010 começam hoje (21) e vão até 9 de julho, exclusivamente pela internet (www.enem.mec.gov.br. A taxa de inscrição é de R$ 35 para estudantes de escolas particulares e pessoas que já concluíram o ensino médio. Alunos das escolas públicas estão isentos.
Segundo o Ministério da Educação (MEC), ao se inscrever, é necessário que o estudante informe o número do seu CPF, porque não será aceito o dos pais ou responsáveis, mesmo que o candidato seja menor de idade.
O exame continuará com 180 questões de múltipla escolha e uma redação. A novidade para a edição deste ano é a inclusão de língua estrangeira. Por isso, os estudantes devem ficar atentos, porque no momento da inscrição deverão escolher entre o inglês e o espanhol.
As provas estão marcadas para 6 e 7 de novembro, sendo que no primeiro dia as avaliações serão sobre as matérias de ciências naturais e humanas, cada uma com 45 questões. No segundo dia, os candidatos farão provas de matemática e linguagens, cada uma com 45 questões, além da redação.
De acordo com o MEC, o próprio sistema de inscrição vai impedir que os participantes usem o número do CPF de terceiros, pois buscará as informações do titular na base de dados da Receita Federal. Os estudantes que não tiverem o documento podem retirá-lo em qualquer agência dos Correios, do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal. No caso dos menores de 16 anos, é preciso que esse pedido seja feito pelos pais ou pelo responsável legal.
Mais informações acesse: http://agenciabrasil.ebc.com.br/home?p_p_id=56&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-4&p_p_col_count=4&_56_groupId=19523&_56_articleId=980805
Projeção para crescimento econômico em 2010 aumenta para 7,06%
A projeção de analistas do mercado financeiro para o crescimento da economia neste ano aumentou pela 14ª semana consecutiva. A estimativa de analistas consultados pelo Banco Central (BC) para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos na economia, passou de 6,99% para 7,06%. Para 2011, foi mantida a expectativa de 4,5%. As informações são do boletim Focus, publicação semanal elaborada com base em projeções do mercado financeiro para os principais indicadores da economia.
Para o crescimento da produção industrial, não houve alteração nas projeções de 11,32% para este ano e de 5% para 2011.
A estimativa para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB passou de 41,20% para 41%, neste ano, e de 39,85% para 39,70%, em 2011.
Para a cotação do dólar, foi mantida a projeção de R$ 1,80, neste ano. Para 2011, a estimativa passou de R$ 1,86 para R$ 1,89.
A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) para este ano foi ajustada de US$ 15 bilhões para R$ 15,10 bilhões. No próximo ano, os analistas esperam um superávit comercial de US$ 6 bilhões, contra os US$ 6,23 bilhões previstos anteriormente.
Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), neste ano, os analistas alteraram a estimativa de US$ 48,20 bilhões para US$ 47,57 bilhões. Para 2011, eles ajustaram a projeção de US$ 57,40 bilhões para US$ 57,99 bilhões.
A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) passou de US$ 36 bilhões para US$ 35 bilhões, em 2010, e permaneceu em US$ 40 bilhões, em 2011.
Mais informações acesse: http://agenciabrasil.ebc.com.br/home;jsessionid=042AEE9D0D9CF8ABBB1460F66A3D4879?p_p_id=56&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_count=1&_56_groupId=19523&_56_articleId=980824
93% das categorias conquistaram aumento real de salário em 2009, segundo Dieese
A queda de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2009 não impediu que a maior parte das categorias de trabalhadores conquistasse aumentos reais nos pisos salariais durante o período. É o que mostra levantamento do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgado nesta sexta-feira, 18.De 635 categorias pesquisadas no País, 93%, ou 590, conquistaram elevações reais. Outras 17 (2,7%) obtiveram a reposição da inflação com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As 28 (4,4%) categorias restantes apuraram reajustes abaixo do índice.
O setor com os melhores resultados foi o rural, onde cerca de 97% dos pisos apresentaram aumento real em 2009. Nele, não houve reajuste abaixo do INPC em nenhuma negociação. De acordo com o Dieese, esse fenômeno pode ser explicado, entre outras razões, pela proximidade dos valores dos pisos com o valor do salário mínimo oficial, de R$ 465 em 2009. A indústria obteve os resultados mais favoráveis, com maior proporção de aumentos reais acima de 10%, mas é também neste setor em que houve a maior perda no piso salarial, na faixa entre 6,01% a 7% abaixo do INPC.
No comércio, houve maior concentração dos reajustes nas faixas de aumento real entre 2,01% a 6% acima do INPC, em especial na faixa de 5,01% a 6%, que corresponde à faixa do ganho real do salário mínimo oficial. No setor de serviços, há maior incidência de reajustes abaixo da variação do INPC e a maior proporção de reajustes iguais ao índice e com aumentos reais de até 2% entre os segmentos analisados. O Dieese ressaltou, contudo, que isso não significa que os menores pisos salariais estejam concentrados nos serviços.
Os ganhos em geral se concentraram nas faixas de 0,01% até 4% de aumento real. Cerca de 48% dos pisos salariais estão localizados nessa faixa. Em valores absolutos, metade dos pisos ficou abaixo de R$ 540,00 mensais. O setor rural é o que apresenta a maior concentração de salários baixos: quase 60% dos pisos do setor localizaram-se na faixa de R$ 500,01 a R$ 600,00. No comércio, pouco mais de 40% dos pisos estão na mesma faixa e, na indústria, pouco menos de 40% ganham esses valores, índice que fica em cerca de 30% no setor de serviços.
O Dieese chama atenção para o fato de a imensa maioria dos pisos salariais apresentar valores bastante próximos ao salário mínimo. Em 2009, cerca de 6% dos pisos analisados possuíam o mesmo valor do mínimo, e 57% valiam entre 1,01 e 1,25 salários mínimos. “Se por um lado é possível destacar o bom desempenho da negociação dos pisos salariais em 2009 no que diz respeito, especificamente, aos reajustes, por outro, chama atenção o fato de que os valores dos pisos ainda são fortemente referenciados pelo salário mínimo”, avaliou a entidade.
Mais informações acesse: http://economia.estadao.com.br/noticias/economia,-93-das-categorias-conquistaram-aumento-real-de-salario-em-2009–segundo-dieese-,not_23814,0.htm
Novo Código Florestal deixa impune desmatadora Kátia Abreu
A presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), senadora Kátia Abreu (DEM-TO), será beneficiada pelas alterações no Código Florestal caso o projeto, que tramita no Congresso, seja aprovado.
A senadora recebeu uma multa de R$ 77 mil por ter desmatado ilegalmente 776 hectares sem autorização do Ibama em Tocantins.
A proposta para um novo código, do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), anistia todos os produtores rurais com irregularidades flagradas até 22 de julho de 2008.
O processo no Ibama contra Kátia corre desde 5 de julho de 2004. A multa, que hoje vale R$ 120 mil, não foi aplicada até hoje porque ela recorreu à Justiça para tentar derrubar o processo.
Procurada, a senadora confirmou a multa, mas depois disse que “uma coisa não tem nada a ver com a outra”. “Eu tinha uma multa ambiental de uma área que inclusive já vendi. É uma multa ambiental, em uma área de uma reserva legal, isso tem muitos anos. À época não era nem crime ambiental, mas uma infração administrativa”, disse ela.
Ao se defender no processo, obtido pela Folha, a senadora admitiu ter desmatado. Ela disse que, em razão da demora do Ibama em conceder a autorização, e com o final do período chuvoso, começou a desmatar.
Mesmo após vender as terras, Kátia continua a responder pela multa no Ibama, que não é transferível.
Sobre o fato de o projeto relatado por Aldo Rebelo a beneficiar, Kátia Abreu afirmou que não conhece o “conteúdo do novo código”, só algumas linhas gerais. “Mas vou torcer muito para que eu e todos os produtores do Brasil possam não ser anistiados, mas sim justiçados”, disse.
Violações
Para o procurador da República Mário Gisi, o processo de Kátia está dentro da anistia defendida pelo relatório de Aldo Rebelo.
“A senadora será beneficiada porque sua infração fere os artigos 16, 19 e 37a do atual código. Artigos com infrações que, caso o novo código seja aprovado, serão contemplados pela anistia. O desmatamento dependia de autorização do Ibama”, diz Gisi.
O novo código florestal está em debate numa comissão especial da Câmara. A votação na comissão, de maioria ruralista, está prevista para a próxima segunda-feira. Depois, o projeto vai a plenário.
Indagado sobre quem seriam os beneficiados da anistia, o deputado disse não ter “a mínima ideia do que poderia acontecer”. “O governo, no decreto [que embasou o projeto de sua autoria], não levou isso em conta. Oferece a todos a possibilidade de regularização”, disse ele.
Mais informações acesse: http://www.mst.org.br/node/10121