Confiança da indústria na economia atinge terceiro maior nível da série histórica

O Índice de Confiança da Indústria (ICI), que avalia as expectativas em relação à economia brasileira, aumentou 0,7% de abril para maio, ao passar de 115,3 para 116,1 pontos, segundo informações divulgadas hoje (31) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). É o terceiro maior nível da série iniciada em abril de 1995, inferior apenas aos índices de novembro de 2007 (116,9 pontos) e de março deste ano (116,5 pontos).

O resultado indica que o mercado continua aquecido em maio, e as expectativas, que estavam menos otimistas nos últimos dois meses, voltaram a melhorar.

Já o Índice da Situação Atual (ISA) recuou 0,7% em maio, após 15 meses consecutivos de elevação, e ficou em 119,2 pontos. O Índice de Expectativas (IE), que passou de 110,5 para 113,0 pontos, está em um patamar inferior ao dos quatro primeiros meses do ano (114,8 pontos).

A proporção de empresas que consideram forte o nível de demanda atual diminuiu de 27,5%, em abril, para 27,1%, em maio, enquanto o percentual das que o avaliam como fraco diminuiu de 7,8% para 6,3%.

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Movimentos sociais articulam plataforma anti-PSDB

Com 2,5 mil pessoas no Centro de São Paulo, a Assembleia de Movimentos Sociais definiu propostas para o país. Apesar de haver a previsão de que o material seja entregue a todas as candidaturas à Presidência da República, sobraram críticas e ataques ao PSDB e ao DEM. Delegações de 20 estados estiveram no evento. Vários dos ativistas qualificaram a assembleia como um momento histórico.

Foram realizadas assembleias em 20 estados para definir as propostas, segundo a Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS), organizadora do evento. Nesta terça-feira (1º), a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, no estádio do Pacaembu, também na capital paulista, define plataforma análoga, desta vez por centrais sindicais.

O integrante da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Paulo Rodrigues, fez um alerta endereçado especialmente a jornalistas de veículos de comunicação: “Não viemos aqui fazer comício nem programa de governo da Dilma (Rousseff).” Em seguida, desafiou: “Mas não tenham dúvida de que todos queremos derrotar os tucanos em todas as partes do Brasil.”

Uma lista de 56 itens compõe a pauta dos movimentos. De redução do superávit primário e dos juros básicos da economia até a nacionalização da Petrobras, os itens abarcam até questões internacionais. Há críticas à política externa dos Estados Unidos e manifestação de solidariedade ao povo palestino, além de pedir o fim da prisão de Guantânamo.

Nem todos os pontos defendidos seriam corroborados por um programa de governo da pré-candidata Dilma Rousseff. A defesa do fim do fator previdenciário, aprovado no Congresso e a espera de sanção de Luiz Inácio Lula da Silva é um deles. Diferentes ministros do governo federal defenderam publicamente o veto. A democratização dos meios de comunicação e do Conselho Monetário Nacional (CMN) também seriam pontos que dificilmente fariam parte de um programa oficial.

A assembleia dos movimentos repete um encontro realizado em 2006, quando uma plataforma unitária de propostas foi apresentada aos candidatos. Além dos projetos, o encontro foi voltado a definir um calendário de mobilização para garantir conquistas que “derrotaram o modelo neoliberal e decretaram o fim da Alca (Área de Livre Comércio das Américas)”, conforme definiu João Paulo.

Artur Henrique da Silva Santos, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), entende que a assembleia tem importância internacional em um contexto em que os reflexos da crise financeira internacional, que eclodiu em 2008 e 2009, ainda são percebidos em países como a Espanha, Grécia e Itália. “Precisamos mostrar ao mundo o que acontece em nosso continente, a América Latina, quando governos populares e democráticos promovem ‘outro desenvolvimento'”, defendeu.

O presidente da CUT deixou clara a predileção pela pré-candidata Dilma Rousseff, embora tenha evitado mencionar diretamente o nome da petista. “Precisamos de uma… precisamos de uma… precisamos de uma mulher na Presidência da República”, defendeu. “A tentativa do PSDB e do DEM de vencer a eleição é para voltar e repetir o que o PPPP fez: o partido da privatização, do presídio, do pedágio e da paulada em professor”, discursou.

O deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente da Força Sindical, lembrou que já foi condenado a duas multas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por campanha antecipada, mas não hesitou em reafirmar sua posição. Ele prometeu manter as declarações de apoio à pré-candidata petista, por não ter a mídia para defender suas ideias. Recebido sem entusiasmo pelos participantes da marcha, já que a central sindical não integra a CMS nem tinha delegações, ele saiu aplaudido após críticas ao pré-candidato José Serra (PSDB).

“A direita tenta barrar os avanços dos trabalhadores”, afirmou Paulinho. “Podem processar que nós vamos falar. Como esse sujeito vai ser presidente sem dialogar com os movimentos sociais? Se isso ocorrer, vai haver conflitos. Precisamos derrotá-los, para ele aprender como ouvir os trabalhadores”, ameaçou. Segundo o sindicalista, caso José Serra seja eleito, ele acabaria com a política de reajuste do salário mínimo acima da inflação, definida a partir de 2006, entre outras medidas adotadas pelo governo Lula.

Augusto Chagas, presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) comemorou o fato de o Brasil ter deixado para trás o “momento de marasmo” econômico e social, quando “milhares passavam fome e viviam sem emprego”. Atualmente, o cenário é de democracia fortalecida, segundo ele. “Isso acontece pelo protagonismo político dos movimentos sociais e de trabalhadores que criaram as condições para os avanços”, celebrou.

“A elite brasileira está furiosa e vai mobilizar todas as suas armas”, disse Chagas. Ele classificou o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, de “mentiroso” por estabelecer, ao comandar as reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom), uma “criminosa” taxa de juros “que impede dias de mais desenvolvimento”.

“Nosso projeto popular com soberania para os povos é contra o modelo machista e homofóbico que valoriza o latifúndio e o agronegócio, que estimula o consumo desenfreado e não valoriza o trabalho das mulheres”, enumerou Sônia Coelho, da Marcha Mundial de Mulheres.

A CMS é formada por 28 movimentos e entidades sociais, incluindo três centrais sindicais, entidades de representação de negros, mulheres, ativistas pelo direito à moradia, entre outros.

Mais informações acesse: http://www.redebrasilatual.com.br/temas/politica/movimentos-sociais-articulam-plataforma-anti-psdb

Primeira mulher a presidir Sindicato dos Bancários de São Paulo assume o cargo

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região terá, a partir de sexta-feira (28) uma mulher na presidência, a primeira em seus 87 anos de história (completados neste mesmo dia). Juvandia Moreira, que ocupava a secretaria-geral, assume o cargo ocupado nos últimos seis anos por Luiz Cláudio Marcolino.

Aos 37 anos, ela chega ao momento mais importante de uma carreira começada quase por acaso. Juvandia era uma jovem de Nova Soure, interior da Bahia, quando chegou a São Paulo, no início da década de 1990. Ela imaginava que estudar Direito seria o caminho correto para lutar por justiça mas, ao se empregar em um banco para custear a faculdade, percebeu que o caminho era outro. “Descobri que na luta dos trabalhadores se faz muito mais justiça que com o Direito”, afirma.

Juvandia promete continuidade em relação à atual gestão, lutando para manter o aumento real de salário e a ampliação dos direitos, além de seguir freando as atitudes patronais que desrespeitam o trabalhador e geram problemas de saúde. Sobre o peso de ser a primeira mulher a comandar um dos mais importantes sindicatos do país, ela promete luta por igualdade de oportunidades.

Leia trechos da entrevista que a nova presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região concedeu à Rede Brasil Atual.

Rede Brasil Atual: Qual o desafio de assumir esse cargo, especialmente sendo a primeira mulher à frente do sindicato?

Juvandia Moreira: É sempre um grande desafio. É um sindicato que tem uma história de luta, conquista, são 87 anos. Muitas dessas conquistas viraram referência para a classe trabalhadora como um todo. E para a sociedade brasileira. Nosso sindicato tem uma visão social, sabe da sua importância.

Por exemplo, lutamos contra a ditadura militar. Os militantes que aqui estavam retomaram o sindicato em 1978, lutando pela democratização do país, pelas Diretas Já. Participamos dessa luta fortemente, mobilizamos os bancários e a sociedade para isso.
Construímos uma central sindical (CUT) que é a quinta maior do mundo e a maior da América Latina. Estávamos lá pensando no princípio dessa central, para que fosse de massa, democrática, para organizar a classe trabalhadora.

É um desafio grande assumir esse sindicato. Muitos de nossos militantes viraram quadros políticos. Ricardo Berzoini (deputado e ex-ministro do Trabalho), Luiz Gushiken (ex-deputado e ex-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República). Gushiken, como deputado, foi um dos responsáveis pelo projeto de previdência complementar.

Independentemente de ser homem ou mulher, é uma responsabilidade grande estar aqui. Agora, sendo uma mulher, é uma responsabilidade maior por ser a primeira a assumir. É um símbolo, claro, que diz que a mulher pode ser presidente de um grande sindicato, quer ocupar os cargos de direção, o poder. Metade de nossa categoria é mulher e portanto tem de estar representada.

Vamos continuar seguindo a linha de um sindicato-cidadão. As mulheres, no mercado de trabalho brasileiro e na categoria, têm salários menores que os homens. A gente tem de lutar. Uma bandeira dessa diretoria é a igualdade de oportunidades.

A fusão Itaú-Unibanco, a compra do Real pelo Santander, de que maneira isso traz novas pautas ao sindicato ou reforça lutas antigas?
Mais do que nunca, a gente tem discutido e acompanhado o emprego bancário. Lutando contra as demissões nesse processo de fusão. Esses bancos, cada um deles separadamente, eram empresas lucrativas, com rentabilidade altíssima, e que têm condição de incorporar o emprego dos trabalhadores todos, de manter esses empregos.

A gente fez negociação e vamos continuar acompanhando, discutindo com esses bancos. Esses dias saiu a comparação do emprego em vários setores e o setor financeiro é um dos que menos ampliou o número de vagas em 2009, sendo que é um dos que mais lucrou. Os bancos não sofreram com a crise internacional, mas ampliaram muito pouco. A ampliação está mais nos bancos públicos, o que é uma conquista nossa. Conseguimos novas contratações no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal.


Quais outras prioridades para o sindicato?
A gente tem entre as prioridades o aumento real de salário. Conquistamos, por greve e por luta, o aumento real de salários. Ampliar a participação nos lucros e resultados, o tíquete-alimentação, auxílio à educação.

Estruturar um plano de carreiras, cargos e salários que tenha regras claras, além da questão de saúde e do trabalho, que é um problema muito sério. As metas são cada vez mais inatingíveis e há assédio moral.

Na economia brasileira, muito se voltou a discutir a questão dos juros altos, mas quase sempre pelo lado do empresariado. Qual o impacto desse juro alto para o trabalhador?
O juro alto tem impacto para toda a sociedade. Imagine que você vai pegar um crédito pessoal para qualquer consumo, para um micro-empreendimento. Quanto maiores as taxas de juros, mais caro você vai pagar, mais dinheiro vai ficar para o banco.

Em uma situação em que a economia está crescendo, em que tem havido aumento de renda por conta das políticas de governo, não tem cabimento que as taxas e juros sejam tão altas. Precisa baixar porque isso deixa mais renda líquida no bolso do trabalhador.

Mais informações acesse: http://www.redebrasilatual.com.br/temas/trabalho/primeira-mulher-a-presidir-sindicato-dos-bancarios-de-sao-paulo-assume-o-cargo

Na CBN: bancada ruralista não deixa votar a abolição da escravatura

O Conversa Afiada chama a atenção do amigo navegante para a importante entrevista de Leonardo Sakamoto na CBN, onde denuncia: a bancada ruralista não deixa a Câmara votar a abolição da escravatura no Brasil. Clique no link e ouça a entrevista:

http://cbn.globoradio.globo.com/programas/jornal-da-cbn-2-edicao/2010/05/27/ATO-NO-CONGRESSO-PEDE-POR-VOTACAO-DA-PEC-QUE-AUXILIA-NO-COMBATE-AO-TRABALHO-ESCRAVO.htm

Parece brincadeira.

Pense nisso com seriredade.

Sakamoto é do Movimento pela Abolição da Escravidão no Brasil.

E leia um resumo da entrevista que fiz na Record News com o professor Marcelo Paixão, que trata dos escravos negros no Brasil, HOJE. Leia aqui: http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2010/05/19/o-brasil-dos-brancos-e-rico-dos-negros-e-muito-muito-pobre/

E sinta ver gonha da Câmara dos Deputados:

E deseje os melhores votos ao Ali Kamel, que diz que nós (nós quem ?) não somos racistas.

Paulo Henrique Amorim

Para mais infotmações acesse: http://www.conversaafiada.com.br/politica/2010/05/27/na-cbn-bancada-ruralista-nao-deixa-votar-a-abolicao-da-escravatura/

MG concentra 60% do desmatamento de Mata Atlântica desde 2008, aponta Atlas

Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina são os três estados onde ocorreu mais desflorestamento de Mata Atlântica de 2008 a 2010. O estado do Sudeste teve 12,5 mil hectares desmatados, o que representa 60% da área total devastada, segundo o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica. No período, foi perdida uma área de 20 mil hectares – equivalente a 20 mil estádios de futebol.

O levantamento produzido pela ONG SOS Mata Atlântica com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) avaliou as perdas em nove dos 17 estados onde ocorre esse bioma. Os estados do Sul e Sudeste mais Goiás e Mato Grosso do Sul foram analisados. A área abrangida extende-se do Rio Grande do Sul ao Ceará.

“Os dados avaliados mostram que o desmatamento na floresta nativa continua, e é preciso que as políticas públicas que incentivam a conservação e a fiscalização atuem de maneira mais efetiva para garantir a manutenção da floresta e, por consequência, dos serviços ambientais para milhões de pessoas que dependem de seus recursos naturais”, sustenta Marcia Hirota, diretora de Gestão do Conhecimento e coordenadora da SOS Mata Atlântica.

Em entrevista coletiva on line promovida nesta quarta-feira (26) pela ONG, Márcia defende a necessidade de conscientizar a população sobre a necessidade de preservação mesmo para a vida nas cidades. “É uma questão de sobrevivência dos 112 milhões de habitantes do bioma”, explica. “A relação da floresta com a nossa vida nas cidades é direta, precisamos saber de onde vem e a qualidade da água que consumimos, o tamanho do lixo que produzimos e do nosso consumo de energia; toda nossa atividade causa impacto direto sobre o ambiente”, destaca.

O Atlas toma como base uma área de 94,9 milhões de hectares, 72% do total considerado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) como abrangido por esse bioma. Nuvens sobre as outras áreas dificultaram a análise de imagens colhidas via satélite. Os dados dos estados nordestinos devem ser incorporados até o fim do ano.

Depois de Minas Gerais no ranking, o Paraná desmatou 2,7 mil hectares, contra 2,1 mil de Santa Catarina. Proporcionalmente, os catarineses tiveram maior devastação, já que 1,2% da área total foi destruída, porém alcançaram uma grande redução – de 8 mil para os atuais 1,2 mil hectares. O Espírito Santo teve a menor área desmatada em hectares e percentualmente (160 ha, 0,03% do total).

A média anual do desflorestamento mineiro cresceu 15% na comparação com o último levantamento. Antes, a média era de 10 mil hectares derrubados por ano. Se originalmente o estado tinha 46% de seu território ocupado pelo bioma, atualmente apenas 9,6% tem cobertura nativa. “Minas Gerais teve 80% (em função da nebulosidade) de sua área avaliada, o que pode levar o número de desmatamento a ser ainda maior”, explica Flávio Ponzoni.

A maior alta, porém, foi registrada no Rio Grande do Sul. O aumento registrado foi de 83% na média anual. “No caso de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul, é preciso que os governos federal e estaduais atuem firmemente, acompanhados sempre de perto pela sociedade, para diminuir e até zerar estes números”, defende Márcia. Entre as ações propostas estão formas de turismo sustentável e educação ambiental.

O estudo atribui parte das perdas em Minas Gerais a municípios localizados em áreas de fronteira com o Cerrado e a Caatinga. “Os desmatamentos nesses municípios e outros dessa região de Matas Secas está ligado à expansão da agropecuária e do carvão vegetal para siderurgia”, constata Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da ONG. “É necessário que o uso do carvão vegetal seja regulamentado com florestas plantadas dentro dos critérios da certificação de produtos florestais”, afirma.

Mais informações acesse: http://www.redebrasilatual.com.br/temas/ambiente/mg-concentra-60-do-desmatamento-de-mata-atlantica-desde-2008-aponta-atlas

Desemprego em abril é o menor para o período desde 2002, revela IBGE

A taxa de desemprego ficou em 7,3% em abril, o menor nível para o período desde o início da nova série da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), em março de 2002. Na comparação com abril do ano passado (8,9%), a taxa caiu 1,6 ponto percentual. Quando comparada a março deste, porém a queda foi de 0,3 ponto percentual.

O desempenho de abril vale para o conjunto das seis regiões metropolitanas pesquisadas e para cada uma delas separadamente.

Os dados divulgados hoje (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o contingente de desempregados em abril, de 1,7 milhão de pessoas, não oscilou em relação a março, mas recuou 16,4% na comparação com abril de 2009.

A população ocupada (empregada) em abril, de 21,8 milhões de trabalhadores, também ficou estável frente ao mês anterior, enquanto no confronto com abril do ano passado cresceu 4,3%, acrescentando mais 907 mil postos de trabalho ao mercado em um ano.

Comportamento semelhante ocorreu para o total de trabalhadores com carteira de trabalho assinada (10,1 milhões de pessoas) em abril, que não variou na comparação mensal, porém aumentou 7,5% no confronto anual, com mais 704 mil postos de trabalho com carteira assinada.

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores – R$ 1.424,10 – ficou estável em abril na comparação com março. Entretanto, frente a abril do ano passado – R$ 1.392,65 –, houve ganho de 2,3%.

Segundo o IBGE, a massa de rendimento real habitual dos empregados – R$ 31,4 bilhões –, referente a abril, subiu 0,6% no mês e 6,6% no ano. A massa de rendimento real efetivo – R$ 31,2 bilhões –, referente a março de 2010, aumentou 1,0% no mês e 7,3% no ano.

O rendimento domiciliar per capita, de R$ 930,59, registrou queda de 0,4% em relação a março e ganho de 2,4% na comparação com abril de 2009.

Regionalmente, as taxas de desocupação não apresentaram variações significativas em abril, em relação a março. Frente a abril de 2009, foram registrados declínios de 2,5 pontos percentuais na região metropolitana de São Paulo, de 1,0 ponto percentual em Belo Horizonte e de 0,9 ponto percentual no Rio de Janeiro.

Mais informações acesse: http://agenciabrasil.ebc.com.br/home;jsessionid=8E329207C643083463D99F2C80676765?p_p_id=56&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_count=1&_56_groupId=19523&_56_articleId=964015

10º Conferência Internacional Pesquisa e Ação Sindical

Nos últimos 40 anos, o Brasil passou por um período de quase 20 anos de Ditadura Militar e 20 anos de crise econômica, que alternou pequenos sopros de crescimento com prolongados períodos de recessão. Nesse longo interregno, a discussão sobre desenvolvimento econômico foi acalorada entre os diversos atores da sociedade brasileira. Porém tanto a repressão política como a crise econômica inibiram a disseminação desse debate para setores mais amplos da sociedade congelando sua abordagem estratégica.

A partir de um crescimento econômico mais robusto da economia brasileira em 2005 (com exceção do período da crise), combinada com um cenário de democracia e movimentos sociais organizados em nível nacional ocorreu um recrudescimento do debate sobre qual modelo de desenvolvimento econômico queremos para o nosso país. Nos últimos anos também arrefeceu a discussão sobre o aquecimento global e os seus impactos para o meio ambiente, com o conseqüente engajamento de setores importantes da sociedade civil na defesa de um modelo de desenvolvimento que contemple além dos aspectos econômicos e sociais também os aspectos ambientais.

A Central Única dos Trabalhadores – CUT tem promovido uma série de iniciativas com seminários, cursos e oficinas estimulando um amplo debate entre dirigentes de todo o país com objetivo de construir um documento sobre desenvolvimento sustentável na perspectiva dos trabalhadores com vistas a influenciar e buscar o comprometimento dos candidatos à presidência da República nas próximas eleições e, também, desencadear um processo permanente de discussão sobre essa importante questão.

O Instituto Observatório Social – IOS, também abordará na sua 10º Conferência Internacional Pesquisa e Ação Sindical o debate sobre Desenvolvimento Sustentável promovendo mais um espaço de acúmulo e debate como forma de contribuir para disseminação de propostas vitais para o futuro do nosso país.

Objetivos


•Fomentar o debate acerca das propostas de desenvolvimento para o movimento sindical a partir da visão dos trabalhadores e trabalhadoras;
•Divulgar a Plataforma da CUT para as Eleições 2010 com propostas para a construção de um modelo de desenvolvimento sustentável dentro do processo de disputa de hegemonia na sociedade brasileira no cenário político atual.
•Debater as perspectivas de construção de um modelo alternativo de desenvolvimento que seja capaz de romper com os desequilíbrios sociais estruturais e históricos da sociedade brasileira e, ao mesmo tempo, seja uma referência de sustentabilidade para o nosso tempo.


10ª Conferência Pesquisa e Ação Sindical

Data: 09 e 10 de junho de 2010.
Local: Hotel Comfort Downtown, Rua Araujo, 141 – Centro – São Paulo (SP)

PROGRAMA PRELIMINAR


Dia 9 de junho (quarta-feira)

8h30 – Café de boas-vindas

9h30 – Abertura Institucional

Artur Henrique dos Santos – presidente da CUT
Aparecido Donizeti da Silva – presidente do Instituto Observatório Social
Yesko Quiroga – representante da FES no Brasil

10h00 – 12h30 -Painel 1 – Desafios para a construção de um modelo de desenvolvimento sustentável

Objetivo: Debater os novos paradigmas de desenvolvimento que sejam capazes de romper com o padrão social estruturante da sociedade brasileira e, ao mesmo tempo, apontem para um modelo de desenvolvimento sustentável em sentido amplo (social, ambiental, econômico, cultural).

Expositores:
Paulo Itacarambi – Diretor Executivo, Instituto Ethos
Emir Sader – Secretário Geral, FLACSO

12h30 – 14h00 – Almoço

14h00 – 16h00 – Painel 2 – Qual o papel do Estado na promoção do desenvolvimento no cenário atual?

Objetivo: Refletir sobre qual seria o papel do estado na promoção do desenvolvimento no contexto atual(mundo globalizado; pós neoliberalismo; pós crise). Qual seriam os paradigmas de um estado indutor de desenvolvimento no mundo atual, quais seriam as principais diferenças com o modelo desenvolvimentista latino americano de meados do século XX? Qual seriam as referências para se pensar um modelo de regulação voltado para o desenvolvimento sustentável?

Expositores:
a confirmar

16h00 – 16h30 – Pausa para Café

16h30 – 18h00 – Painel 3 – Democracia, participação e controle social


Objetivo:debater qual os desafios para o avanço da democracia no Brasil que permita uma participação e controle maior da sociedade civil sobre as questões fundamentais que afetam os interesses da população em geral. Apesar da importância do voto direto e universal em nosso país ainda falta capilaridade na democracia brasileira que permita as rupturas necessárias com os gargalos do atual do modelo político brasileiro.

Expositores:
Selma Rocha – Diretora, Fundação Perseu Abramo
Outro(s) nome(s) a confirmar

Dia 10 de junho (quinta-feira)

9h00 – 12h30 – Painel 4 – Desenvolvimento, Trabalho e Meio Ambiente

Objetivo: debater as possiblidades de convergência entre o mundo do trabalho e a preservação do meio ambiente. Muitos empresários tendem a considerar a sutentabilidade apenas pelo viés ambiental, esquecendo os apectos trabalhistas e sociais. Por outro lado, no mundo do trabalho muitas vezes se dá pouca importãncia aos aspectos ambientais. Como pensar um modelo de desenvolvimento que valorize o trabalho e o meio ambiente? Qual o papel do trabalho num sociedade sustentável? Como construir uma sinergia entre trabalho e meio ambiente na sociedade do futuro?


Expositores:
João Paulo Cândia Veiga – Universidade de São Paulo (USP)
Carmen Helena Foro – Secretária de Meio Ambiente, CUT
Paulo Sérgio Muçouçah – Coord. Prog. de Trabalho Decente e Empregos Verdes, OIT Brasil
Ricardo Abramovay – Universidade de São Paulo (USP)

12h30 – 14h00 – Almoço

14h00 – 17h00 – Painel 5 – Que modelo de desenvolvimento queremos?

Objetivo: Apontar visões /perspectivas dos diferentes atores políticos da sociedade brasielira sobre qual modelo de desenvolvimento de vislumbra para o futuro a partir dos desafios do presente.

Expositores
Artur Henrique dos Santos – presidente, CUT
Silvio Caccia Bava – Coordenador Executivo, Instituto Pólis
José Dari Krein – Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho da Universidade de Campinas (Unicamp)
Outro(s) nome(s) a confirmar

17h00 – 17h30 – Encerramento


Artur Henrique dos Santos – presidente, CUT
Aparecido Donizeti da Silva – Presidente do IOS
Yesko Quiroga – representante da FES no Brasil

Realização: Instituto Observatório Social, Central Única dos Trabalhadores e Fundação Friedrich Ebert
Patrocínio: DGB Bildungswerk, FNV Mondiaal

 Inscrições a partir de sexta-feira (28/05) no hot site da Conferência Pesquisa & Ação Sindical – em breve!
 

Mais informações acesse: http://www.observatoriosocial.org.br/portal/index.php?option=content&task=view&id=4275&Itemid=89