Na Weckerle acordo garante direito dos trabalhadores

Weckerle recebe pauta do Sindicato

 

O Sindicato teve alguns problemas com a empresa Weckerle nos últimos meses. A denúncia de trabalhadores mobilizou toda a diretoria que, entre outras ações, fez uma manifestação na empresa. As atividades foram positivas para o contato com os trabalhadores e, agora, surte efeito na retomada de negociação com a empresa.

 

Houve uma reunião na empresa, em 17 de agosto, às 14 horas. Na ocasião, os dirigentes José Isaac Gomes e Deusdete José das Virgens levaram a pauta de reivindicação dos trabalhadores. Constavam sete itens, dos quais apenas um não teve acordo finalizado.

 

O diretor do Sindicato, José Isaac Gomes, disse que “Houve uma boa conversa com a empresa. Conseguimos discutir com calma todos os pontos e encontramos uma solução para a maioria deles. O próximo passo é acompanhar a execução do acordo e integrar os trabalhadores ao Sindicato através da sindicalização”, conclui Isaac.

 

O que foi acordado

 •Os 40% de multa do FGTS, quando da demissão, serão pagos conforme prevê a Lei.•Jornada excessiva e horas-extras fora do cartão de ponto não haverá mais. A Weckerle disse que foi algo pontual e que já está resolvido. Comprometeu-se em não repetir a prática.• A Weckerle se comprometeu em não impedir a sindicalização de seus funcionários. Procure o Sindicato para se associar.• O Reembolso da creche será pago, inclusive com os valores retroativos, conforme Convenção Coletiva da categoria. A empresa pediu prazo até o fim de 2009 para realizar os pagamentos.• Homologação a partir de agora só será realizada no Sindicato. Não houve acordo sobre a reintegração de uma companheira demitida. O Sindicato continuará insistindo na questão. 

573 mil domicílios passam a receber Bolsa Família neste mês

O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) incluiu este mês 573.884 domicílios no Bolsa Família. A inclusão representa a segunda etapa da expansão do programa de transferência de renda que começou a ser executada em maio deste ano.

De acordo com o ministério, o valor total dos pagamentos em agosto deve chegar a R$ 1 bilhão e a 12 milhões de famílias com renda per capita de até R$ 140. Os novos beneficios estarão disponíveis até 31 de agosto nos postos de atendimento da Caixa Econômica Federal.

Entre as famílias incluídas nessa segunda etapa, 238 são de comunidades remanescentes de quilombos e 582 de indígenas. No Nordeste, foram inseridas mais de 210 mil famílias, representando o maior número entre as regiões do país.

A estratégia desenvolvida pelo MDS prevê a expansão do programa em três etapas. Em maio, foram 300 mil famílias, em agosto mais 500 mil e em outubro, estão previstas outras 500 mil. Ao todo, serão incluídos 1,3 milhão de famílias em 2009.

A estimativa é chegar a 12,9 milhões de domicílios em 2010. Para alcançar esse número de cobertura, o MDS corrigiu o critério de renda para ingresso no programa de R$ 120,00 para R$ 140,00.


Mais informações acesse: http://noticias.uol.com.br/politica/2009/08/19/ult5773u2125.jhtm

Brasil gera meio milhão de empregos formais no ano, aponta Caged

O Brasil criou 138.402 vagas formais em julho de 2009, o melhor saldo registrado no ano e o quarto maior da série histórica, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados (18) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O número é 0,43%  maior do que o registrado no mês anterior, mas é menor do que o referente a julho de 2008, quando foram criados 203.218 postos. No acumulado do ano, o saldo é de 437.908 postos.

“É o sexto mês seguido com registro de aumento do número de vagas formais no país. Só janeiro registrou queda do número de vagas, que foi negativa em 101.748 postos”, disse Lupi. O total de admissões registradas em julho foi de 1,398 milhões, enquanto o de demissões foi de 1,259 milhões.

Entre os setores que mais empregaram está a construção civil, que gerou 32.175 postos de trabalho. Isso representa um crescimento de 1,6%. “É a maior geração de empregos no mês de julho de 2009 e o segundo melhor desempenho da série histórica do Caged para o período”, disse Lupi.A agricultura foi o segundo setor a empregar mais, com 29.483 postos gerados, aumento de 1,75%. “É o sexto mês consecutivo de crescimento e o quarto melhor saldo da série histórica”, afirmou o ministro. Com um crescimento de 0,21% na comparação com o mês anterior, o setor de serviços vem em terceiro lugar, responsável pela criação de 27.655 postos, seguido pelo setor de comércio, que criou 27.336 postos, ou 0,39% a mais do que o do mês anterior.Os únicos setores que apresentaram números negativos foram os de metalurgia e de materiais de transporte, fora os de ensino, devido ao período de férias, e o de borracha, fumo e couros, por causa da sazonalidade (período em que tradicionalmente o emprego cai). “Mas acreditamos que em agosto esses setores devem apresentar melhora e, pela primeira vez após a crise, teremos números positivos em todos os setores pesquisados”, disse Lupi.

A indústria da transformação foi responsável pela geração de 17.354 postos. “Isso mostra que, definitivamente, saímos da crise”, afirmou o ministro, que prevê, para o segundo semestre, um crescimento do Produto Interno Bruto entre 2,8% e 3%.  “Para o ano nossa previsão é de que o PIB cresça 2%”, acrescentou.

Mais informações acesse: http://www.pt.org.br/portalpt/index.php?option=com_content&task=view&id=80545&Itemid=195