CUT/SP rumo ao 1º de Maio

O 1o de maio da CUT São Paulo será com mobilizações que acontecerão simultaneamente na zona sul e na zona leste, onde haverá prestação de serviços, shows, debates e exposições sobre saúde, educação e direitos.

“A participação dos trabalhadores é fundamental para organizar e mobilizar a população sobre a importância da data. Todos devem se unir para encontrarmos juntos saídas que nos recoloquem na trilha do crescimento e do desenvolvimento”, afirma Adi Lima, secretário geral da CUT/SP.

Na próxima edição apresentaremos mais detalhes sobre os locais dos eventos, programação e formato. Na página da CUT nacional (www.cut.org.br) você confere entrevistas com lideranças sindicais que falam sobre os desafios que a Central Única dos Trabalhadores de São Paulo e os Sindicatos enfrentarão no próximo período.

Cem dias de Kassab: São Paulo uma cidade paralisada

Os primeiros 100 dias do mandato do prefeito Gilberto Kassab estão longe de corresponder à expectativa que ele criou na população durante a campanha eleitoral.

Até o momento Kassab não cumpriu nenhuma das promessas que fez aos eleitores paulistanos e seu mandato se destaca pelas denuncias de corrupção que envolvem ocupantes de cargos de confiança. As denúncias vão de fraudes em licitações para a compra de remédios, a venda de vagas nos CEUs, além da merenda escolar.

O prefeito já previa tempos difíceis ao assumir o segundo mandato, em 1º de janeiro. No discurso de posse, culpou a crise econômica para justificar o congelamento de 20% no Orçamento 2009, equivalente a mais de cinco bilhões de reais – o maior da história da Capital em números absolutos.

Resultado: redução de investimentos, revisão de contratos e atrasos em obras. O congelamento afetou os investimentos sociais, prejudicou programas que funcionam como uma rede de proteção social para os mais carentes ou atingidos pela crise.

A população já começou a sentir os problemas. Além dos escândalos de corrupção e de não cumprir as promessas de campanha, merece destaque a situação da educação e a merenda escolar, alvo de investigação por parte do Ministério Público devido a denuncias de corrupção.

O início do ano letivo foi marcado por rodízio de alunos, falta de professores, escolas com falhas de infra-estrutura, atrasos em obras e a falta de vagas. O prefeito prometeu zerar o déficit até 2012 e a lista de espera, era de 110 mil em junho de 2008.

No trânsito, o programa de inspeção veicular – importante para a redução da poluição e melhora da qualidade de vida dos moradores – apresentou dificuldades burocráticas e muita confusão.

Enquanto o presidente Lula estimula o crescimento econômico do Brasil investindo em obras, Kassab faz uma gestão com o pé no freio, guarda dinheiro e congela investimentos em prejuízo do desenvolvimento da cidade.

O que se vê é o governo de São Paulo suscetível à influência de investidores privados, defensor dos grandes interesses econômicos e permitindo o surgimento de graves irregularidades na administração pública. Kassab tirou São Paulo dos trilhos e coloco a cidade rumo ao caos.

Cem dias de Kassab: São Paulo uma cidade paralisada

Os primeiros 100 dias do mandato do prefeito Gilberto Kassab estão longe de corresponder à expectativa que ele criou na população durante a campanha eleitoral.

Até o momento Kassab não cumpriu nenhuma das promessas que fez aos eleitores paulistanos e seu mandato se destaca pelas denuncias de corrupção que envolvem ocupantes de cargos de confiança. As denúncias vão de fraudes em licitações para a compra de remédios,a venda de vagas nos CEUs, além da merenda escolar.

O prefeito já previa tempos difíceis ao assumir o segundo mandato, em 1º de janeiro. No discurso de posse, culpou a crise econômica para justificar o congelamento de 20% no Orçamento 2009, equivalente a mais de cinco bilhões de reais – o maior da história da Capital em números absolutos.

Resultado: redução de investimentos, revisão de contratos e atrasos em obras. O congelamento afetou os investimentos sociais, prejudicou programas que funcionam como uma rede de proteção social para os mais carentes ou atingidos pela crise.

A população já começou a sentir os problemas. Além dos escândalos de corrupção e de não cumprir as promessas de campanha, merece destaque a situação da educação e a merenda escolar, alvo de investigação por parte do Ministério Público devido a denuncias de corrupção.

O início do ano letivo foi marcado por rodízio de alunos, falta de professores, escolas com falhas de infra-estrutura, atrasos em obras e a falta de vagas. O prefeito prometeu zerar o déficit até 2012 e a lista de espera, era de 110 mil em junho de 2008.

No trânsito, o programa de inspeção veicular – importante para a redução da poluição e melhora da qualidade de vida dos moradores – apresentou dificuldades burocráticas e muita confusão.

Enquanto o presidente Lula estimula o crescimento econômico do Brasil investindo em obras, Kassab faz uma gestão com o pé no freio, guarda dinheiro e congela investimentos em prejuízo do desenvolvimento da cidade.

O que se vê é o governo de São Paulo suscetível à influência de investidores privados, defensor dos grandes interesses econômicos e permitindo o surgimento de graves irregularidades na administração pública. Kassab tirou São Paulo dos trilhos e coloco a cidade rumo ao caos.

Sistema bancário do Brasil contribui para a exclusão social

O Brasil tem um sistema bancário incompleto, que contribui para a concentração de riqueza e aumento da exclusão social. É o que mostra o estudo do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgado pelo presidente da entidade Marcio Pochmann, em coletiva à imprensa realizada em sete de abril, na sede do órgão em Brasília.

Denominado “transformações na indústria bancária brasileira e o cenário de crise” o estudo mostra que ao contrário dos Estados Unidos, o Brasil apresentou diminuição na quantidade tanto de bancos como no número de agências e o esvaziamento do Estado no mercado financeiro brasileiro em nada beneficiou a inclusão social e a popularização bancária.

 A redução da quantidade de bancos em operação nos últimos onze anos contribuiu ainda para promover mais desigualdade regional. “Nos últimos dez anos houve uma transferência de recursos que serviam de crédito para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil para uma maior concentração na região Sudeste”, apontou Pochmann.

O estudo observa também, que houve avanço da experiência brasileira de popularização de serviços bancários por intermédio das operações de correspondentes não bancários. “Em 2008, por exemplo, o Brasil registrou a presença de 84,3 mil correspondentes bancários operados em locais não bancários como padarias, postos lotéricos, correios, farmácias, entre outros”.

Esses avanços, no entanto, não são ideais. “O Brasil precisa avançar rapidamente do ponto de vista da popularização dos bancos”, defendeu Pochmann. Ele considera que a constituição de novos bancos, “bancos comunitários como existem nos Estados Unidos e Alemanha, por exemplo, ajudaria não apenas a difundir o crédito, mas torná-lo mais acessível à população que se encontra fora do sistema bancário”.

Veja a matéria na íntegra na página da Agência Carta Maior

http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=15925

Para a Folha, Serra colocou um assaltante na Casa Civil?

O jornal Folha de São Paulo vem demonstrando interesse em recuperar o passado da ministra chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, com especial atenção ao período da ditadura militar.

O Blog gaúcho, Cloaca News, resgata a memória do período e questiona se esse interesse jornalístico será ampliado a outras figuras da política nacional, como, por exemplo, o atual chefe da Casa Civil do governo José Serra (PSDB), Aloysio Nunes Ferreira Filho, que participou de assaltos e outras ações armadas durante o regime militar. Em uma bem humorada nota intitulada “Serra nomeia assaltante para Casa Civil de São Paulo”, o blog recorda:

“O advogado paulista Aloysio Nunes Ferreira Filho, de 64 anos, podia estar roubando, podia estar matando. Mas, não. Atualmente, ele é o secretário da Casa Civil do governo tucano de José Serra. Ferreira já foi presidente de centro acadêmico, já foi deputado estadual, já foi deputado federal, já foi vice-governador.

Já foi até Ministro de Estado. O que poucos recordam – e, quem sabe, a Folha de São Paulo destaque sua repórter para “investigar” o caso – é que o brioso elemento, outrora conhecido pelo cognome “Mateus”, um dia empunhou um tresoitão para ajudar a surrupiar a assombrosa quantia de NCr$ 108 milhões da antiga Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, dinheiro que seria utilizado no pagamento dos salários dos ferroviários”.

“O memorável assalto (ou “expropriação”) ao trem-pagador”, prosseguiu o blog em seu exercício de resgate histórico, “deu-se no dia 10 de agosto de 1968” segundo relatos da imprensa da época. O próprio Aloysio Nunes recordou esses episódios em matéria de Luiz Maklouf Carvalho, publicada no Jornal do Brasil, no dia 4 de março de 1999:

“O primeiro assalto a gente nunca esquece – e certamente por isso é que o relator da Comissão Especial da Reforma do Judiciário, deputado federal Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), ainda tem a memória afiada quando o relembra, 31 anos depois. “Foi uma expropriação impecável”, avalia, em linguagem da época.

A Folha terá interesse em resgatar também o passado deste brasileiro que decidiu participar da resistência armada à ditadura militar? Ou suas atribuições atuais na Casa Civil do governo tucano de São Paulo inviabilizam essa pauta?

Nota da Redação: A trajetória de Aloysio Nunes Ferreira Filho na resistência ao regime de exceção da ditadura militar honra aqueles que defendem a legitimidade própria aos regimes democráticos.

Veja mais sobre o assunto na página da Agência Carta Maior:

www.cartamaior.com.br

Crise econômica e seus impactos

Mais de 200 pessoas debateram na Assembléia Legislativa, em seis de abril, a crise econômica mundial e seus impactos no Brasil, sobretudo, no estado de São Paulo.

O debate contou com a presença do ex-ministro da Fazenda e atual deputado federal, Antonio Palocci; do presidente da CUT, Artur Henrique e da jornalista do Jornal Valor Econômico, Maria Cristina Fernandes; além de lideranças políticas e sindicais, entre elas, a ex-prefeita da Capital, Marta Suplicy e o presidente do Diretório Estadual do PT, Edinho Silva.

O evento foi organizado pelo líder da Bancada do PT, deputado Rui Falcão, teve como uma das principais conclusões, que a crise não atinge o Brasil de forma mais intensa devido ao trabalho realizado pelo governo Lula nos últimos anos, que praticamente “saneou” a economia do país.

Segundo o deputado federal, Antonio Palocci, a rapidez na tomada de decisões na política tributária e de juros, também ajudam o país a superar mais os efeitos da crise “este será o ano mais duro para o país, mas temos condições de retomar o crescimento mais rápido que outros países. Isto porque o Brasil tem mostrado que não depende de um único produto ou de um único mercado” declarou.

A crise do neoliberalismo

O presidente da CUT, Artur Henrique, explicou que é preciso deixar claro a origem e os responsáveis pela crise: “esta crise tem nome, endereço e RG e quem a implantou foi o neoliberalismo”.

Segundo Artur, a política neoliberal no país foi capitaneada pelo PSDB e continua a ser praticada em Estados governados pelo partido, como é o caso de São Paulo, Minas Gerais e São Paulo. Artur também criticou a postura do governador Serra: “aqui parece que a crise só tem a ver com governo Lula. E o Serra? Quando ele vai sair da cadeira e propor medidas para combater a crise, porque o Estado é o maior do país e, consequentemente, o que mais sofre os efeitos”.

A ex-prefeita da Capital, Marta Suplicy, destacou a importância do encontro, ao explicitar as ações do governo Lula frente à crise “Quando a gente fala em Metrô, as pessoas esquecem de quem é a culpa das obras ficaram emperradas por anos”, destacou Marta Suplicy.

O debate também foi marcado por manifestações dos participantes, a jornalista Maria Cristina Fernandes questionou as lideranças presentes sobre o fato de José Serra deixar transparecer que é um candidato à presidência pós-Lula e que não seria um governo antagônico ao atual.

Em resposta, o líder da Bancada do PT, deputado Rui Falcão, deixou clara a sua posição “Os projetos de governo do PT e do PSDB são muito diferentes e precisam ficar bem nítidos” ressaltou. Segundo ele a descaso dos tucanos com os gastos em habitação, aplicação de uma política tributária que prejudica diversos setores da economia, além da antecipação da campanha eleitoral, por parte de Serra, ao fazer propaganda da Sabesp em veículos de comunicação de vários Estados do país.

Veja a matéria na íntegra na página da CUT-SP

http://www.cutsp.org.br/2009/0238_abril09.html