A gripe suína e o monstruoso poder da indústria pecuária

Em 1965, havia nos EUA 53 milhões de porcos espalhados entre mais de um milhão de granjas. Hoje, 65 milhões de porcos concentram-se em 65 mil instalações. Isso significou passar das antiquadas pocilgas a gigantescos infernos fecais nos quais, entre esterco e sob um calor sufocante, prontos a intercambiar agentes patógenos à velocidade de um raio, amontoam-se dezenas de milhares de animais com sistemas imunológicos debilitados.

A gripe suína mexicana ameaça subitamente o mundo inteiro com uma febre. Os brotos na América do Norte revelam uma infecção que está viajando já em maior velocidade do que aquela que viajou a última cepa pandêmica oficial, a gripe de Hong Kong, em 1968.

Não chega a ser surpreendente que o México careça tanto de capacidade como de vontade política para administrar enfermidades avícolas ou pecuárias, pois a situação só é um pouco melhor ao norte da fronteira, onde a vigilância se desfaz em um infeliz mosaico de jurisdições estatais e as grandes empresas pecuárias enfrentam as regras sanitárias com o mesmo desprezo com que tratam aos trabalhadores e aos animais.

O que provocou tal aceleração na evolução da gripe suína: O México conta com especialistas sanitários de reputação mundial, mas tem que enviar as amostras a um laboratório de Winnipeg para decifrar o genoma do vírus. Assim se perdeu toda uma semana. Além disso, há muito que os estudiosos dos vírus estão convencidos que o sistema de agricultura intensiva da China meridional é o principal vetor da mutação gripal: tanto da “deriva” estacional como do episódico intercâmbio genômico.

Mas a industrialização empresarial da produção pecuária rompeu o monopólio natural da China na evolução da gripe. O setor pecuário transformou-se nas últimas décadas em algo que se parece mais com a indústria petroquímica do que com a feliz granja familiar pintada nos livros escolares.

Trata-se de uma indústria muito globalizada e com influências políticas. Isso não quer dizer que nunca será encontrada uma acusadora pistola fumegante: tudo é resultado da progressiva deterioração da saúde pública mundial, a mordaça aplicada pelas grandes transnacionais farmacêuticas a medicamentos vitais e a catástrofe planetária que é uma produção pecuária industrializada e ecologicamente bagunçada.

Leia o artigo na íntegra na página da Agência Carta Maior:

http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=15962

Educação em São Paulo vai de mal a pior

As escolas públicas de São Paulo tiveram a pior nota no ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio). A prova do Ministério da Educação é aplicada todo ano para os alunos que estão concluindo ou que já concluíram o terceiro ano do ensino médio de qualquer escola.

Das 26 mil escolas da rede pública do estado de São Paulo que foram avaliadas, 89% obtiveram nota abaixo da média nacional, que foi de 50,52 pontos, segundo relatório divulgado em 28 de abril, pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira).

Isso prova mais uma vez, que a gestão do atual governador José Serra não priorizou a educação, como prometido em campanha, seguindo à risca os governadores de seu partido que o antecederam no comando do Estado no Palácio dos Bandeirantes.

A falta de reconhecimento dos professores e os baixos salários, também contribuem para a educação de má qualidade “O resultado do ENEM mostrou novamente que a educação no geral está de mal a pior em São Paulo” critica a ex prefeita Marta Suplicy.

A ex prefeita, que em sua gestão colocou a educação como primeiro lugar na lista de prioridades, afirma ainda que o baixo desempenho desestimula ainda mais alunos e professores.

Educação em São Paulo vai de mal a pior

As escolas públicas de São Paulo tiveram a pior nota no ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio). A prova do Ministério da Educação é aplicada todo ano para os alunos que estão concluindo ou que já concluíram o terceiro ano do ensino médio de qualquer escola.

Das 26 mil escolas da rede pública do estado de São Paulo que foram avaliadas, 89% obtiveram nota abaixo da média nacional, que foi de 50,52 pontos, segundo relatório divulgado em 28 de abril, pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira).

Isso prova mais uma vez, que a gestão do atual governador José Serra não priorizou a educação, como prometido em campanha, seguindo à risca os governadores de seu partido que o antecederam no comando do Estado no Palácio dos Bandeirantes.

A falta de reconhecimento dos professores e os baixos salários, também contribuem para a educação de má qualidade “O resultado do ENEM mostrou novamente que a educação no geral está de mal a pior em São Paulo” critica a ex prefeita Marta Suplicy.

A ex prefeita, que em sua gestão colocou a educação como primeiro lugar na lista de prioridades, afirma ainda que o baixo desempenho desestimula ainda mais alunos e professores.

?Minha casa minha vida?

O programa “Minha Casa, Minha Vida” ou “bolsa habitação” foi lançado em 25 de fevereiro de 2009, mas só entrou em operação em 13 de abril.  O projeto do governo federal pretende construir um milhão de moradias até o final de 2010 e terá orçamento de R$16 Bilhões.

O plano habitacional estabelece em R$ 130 mil o valor máximo do imóvel a ser comprado por famílias com renda entre três e seis salários mínimos. Esse valor se refere a moradias em regiões metropolitanas em São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.

Tire aqui suas dúvidas:

Como se inscrever no programa?

O candidato a mutuário deve procurar a prefeitura, o governo do Estado ou movimentos sociais para se cadastrar. Após a seleção, ele é convocado para apresentação de documentação pessoal na Caixa, no correspondente imobiliário, prefeitura ou outros agentes credenciados.

Quais as condições a serem cumpridas?

Não ter sido beneficiado anteriormente em programas de habitação social do governo e não possuir casa própria ou financiamento em qualquer Estado.

Quanto vou pagar?

A parcela será proporcional a 10% da renda, sendo o valor mínimo de R$ 50. Por exemplo, quem ganha R$ 700 vai pagar R$ 70. A parcela máxima será de R$ 139 (10% de R$ 1.395).

Quando será a primeira prestação?

A primeira prestação será paga apenas na entrega do imóvel. Haverá um pagamento opcional de entrada em caso de financiamento.

Haverá pesquisa nos serviços de proteção ao crédito?

Na faixa de renda de 0 a 3 salários mínimos, os interessados em adquirir a casa estão isentos da análise de crédito. Quem possui renda superior a 3 salários mínimos, haverá consulta a SPC ou Serasa. Serão analisados ainda documentos pessoais, como CPF, comprovação de renda, Imposto de Renda e consulta ao CADMUT (Cadastro Nacional de Mutuários). A Caixa fará ainda análise de risco para checar a capacidade de pagamento dos interessados em adquirir um imóvel por este financiamento.

Terei que pagar durante a obra?

Quem tem renda de 0 a 3 salários mínimos só começa a pagar as prestações ao receber as chaves. A entrada não será cobrada. Quem possui renda superior a 3 salários mínimos terá que pagar um valor mínimo durante a obra. O valor varia de acordo com a renda do mutuário. O seguro também deve ser pago, mas com valor reduzido. O pagamento de entrada é opcional.

Para mais informações acesse:

www.minhacasaminhavida.gov.br

Jardim da Luz em exposição em SP

Estréia, no próximo sábado, 25 de abril, na Pinacoteca do Estado de São Paulo a exposição “Um Acervo em Preto e Branco”, com 80 fotografias de Cláudia Andujar, Boris Kossoy, Carlos Moreira, Cristiano Mascaro, Fernando Lemos, German Lorca e Thomaz Farkas. Todas as imagens foram doadas ao arquivo do museu entre os anos de 2000 e 2008.

Nas fotografias o Jardim da Luz se transforma num espaço a ser explorado e os visitantes que comparecerem a exposição saberão um pouco mais sobre cada detalhe que lá existe.

O Jardim da Luz é tido como um dos espaços públicos mais antigos da Capital. Tem uma área de 81.758 m2, entre os quais 48.376 m2 de vegetação implantada, 29.422 m2 de caminhos, 3.068 m2 de lagos e 892 m2 de edificações.

A exposição tem a entrada franca.

Mais informações no site “Catraca Livre”

www.catracalivre.com.br