?Plenária reafirma orgulho de ser cutista?

Durante a abertura da 12ª Plenária Nacional Estatutária da CUT o presidente nacional da entidade, Artur Henrique, afirmou que “Sairemos daqui mais unidos para defender a nossa Central dos ataques divisionistas”, “Vamos honrar a memória dos que não estão mais entre nós, mas que ousaram lutar e mudar a sociedade brasileira”

Artur afirmou ainda que o evento “reafirma nosso orgulho de ser cutista”. citando o exemplo de Maria Ednalva, Lúcio Guterres, Chico Mendes, e tantos outros lutadores que se dedicaram à construção de uma sociedade justa e igualitária.

Na abertura a Plenária estiveram presentes representando a Confederação Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras das Américas (CSA), Victor Baez e três dirigentes de entidades que compõem a Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS), representando a CMP (Central dos Movimentos Populares), o Movimento dos Trabalhadores Desempregados e a Marcha Mundial de Mulheres.

Veja uma síntese da participação dessas lideranças na abertura da 12ª Plenária Nacional da CUT: http://www.cut.org.br/site/start.cut?infoid=19745&sid=6

Brasil entre as cinco maiores economias do mundo

Em 29 de julho último o programa Entrevista Record tratou da expansão da classe média no Brasil e das mudanças na economia brasileira. O jornalista Paulo Henrique Amorim entrevistou o diretor-executivo de marketing, parceria e novos negócios da Cetelem no Brasil, Frank Vignard Rosez.

A Cetelem, braço do banco francês BNP Parribás que faz análises de consumo, realizou um estudo que mostra a expansão da classe média no Brasil nos últimos três anos.

As classes A e B, somadas, passaram de 15% da população brasileira em 2005, para 18% em 2006 e caíram para 15% em 2007. A classe C, a nova classe média, passou de 34% em 2005, para 36% em 2006 e chegou a 46% em 2007.

Mudança mais significativa se deu nas classes D e E, que encolheram mais do que a classe A. Passaram de 51% em 2005, para 46% em 2006 e 39% em 2007. Isso significa que quem cresce é a classe média, a classe C.

Segundo Frank Vignard Rosez, 20 milhões de pessoas (o equivalente ao dobro da população de Portugal) deixaram as classes D e E e passaram para a classe C, nos últimos três anos. Rosez disse que, para crescer em bases sólidas e de forma sustentada, uma economia precisa ser puxada pela classe média.

“Só você tendo uma grande massa, na verdade um grande estrato de consumidores com uma renda média e que tenha vontade, que tenha sonhos de ascender, você consegue sustentar uma economia. Uma economia não pode ser puxada por 10% ou 20% da população. Uma economia tem que ser puxada realmente pela base. E é o que a gente vê ocorrendo nos últimos anos”, disse Rosez.

Confira os principais trechos da entrevista: http://www.paulohenriqueamorim.com.br/forum/Post.aspx?id=465