A missão de paz da sociedade civil e parlamentar internacional em visita a Beirute, Líbano, divulgou manifesto que expressa solidariedade ao povo libanês em sua resistência às agressões israelenses. Esta missão tem a presença de um representante da CUT nacional, o presidente do Observatório Social, Kjeld Jakobsen, além de representantes de países como a Índia, Filipinas, Noruega, França, e Espanha.
É grande a preocupação do governo libanês de que a resolução da ONU (Organização das Nações Unidas) não seja respeitada na região dos conflitos (sul do país), que faz fronteira com Israel, até que as tropas internacionais cheguem para ocupar a região.
Não bastasse os milhares de mortos e feridos, cálculos iniciais da destruição da infraestrutura, das residências e do meio ambiente apontam para a cifra de seis bilhões de dólares. Ha também a suspeita, não confirmada, da utilização de armas proibidas pela Convenção de Genebra como obuses (espécie de arma nuclear) carregados com urânio empobrecido, o que contaminaria áreas e pessoas por muito tempo, denuncia Kjeld.
O representante cutista avalia que, apesar da resolução ambígua, ficou claro que Israel e EUA não atingiram seus objetivos de eliminar militarmente o Hezbollah e retornar a divisão política e fraccionista ao Líbano. O Hezbollah ampliou seu prestígio como partido político, como parte do governo libanês e como o único grupo capaz de resistir ao invasor israelense.