Administração muncipal: Serra prometeu, mas não cumpriu

O prefeito da capital José Serra, assumiu o cargo há mais de um ano. No entanto, não governa. No início ele se preocupava em atacar a ex-prefeita Marta Suplicy. “Importante ressaltar que até o momento todos os projetos apresentados pela atual administração, foram iniciados pela equipe da prefeita Marta Suplicy”, observa o vereador pelo PT e diretor do Sindicato, Francisco Chagas.

Nesta segunda fase, a cidade continua sem governo e Serra se dedica a duas coisas: primeiro, como pretendente a candidato a presidente pelo seu partido, a atacar o governo LULA. Em segundo lugar, gasta seu tempo na briga interna com Geraldo Alckmin, para ver quem terá a legenda do PSDB.
É assim o modo tucano de governar, fala, fala, fala… e não faz nada, e ainda brigam entre si.

Administração muncipal: Serra prometeu, mas não cumpriu

O prefeito da capital José Serra, assumiu o cargo há mais de um ano. No entanto, não governa. No início ele se preocupava em atacar a ex-prefeita Marta Suplicy. “Importante ressaltar que até o momento todos os projetos apresentados pela atual administração, foram iniciados pela equipe da prefeita Marta Suplicy”, observa o vereador pelo PT e diretor do Sindicato, Francisco Chagas.

Nesta segunda fase, a cidade continua sem governo e Serra se dedica a duas coisas: primeiro, como pretendente a candidato a presidente pelo seu partido, a atacar o governo LULA. Em segundo lugar, gasta seu tempo na briga interna com Geraldo Alckmin, para ver quem terá a legenda do PSDB.
É assim o modo tucano de governar, fala, fala, fala… e não faz nada, e ainda brigam entre si.

Setor Farmacêutico: começou a campanha salarial

Os Sindicatos cutistas do Estado de São Paulo, coordenados pela CNQ/CUT, realizaram dia 09/02 a primeira plenária para debater a Campanha Salarial/2006. Em pauta: conjuntura política e econômica e desempenho do setor farmacêutico em 2005.

Dia 21/02 haverá nova plenária para acertar um calendário de atividades da campanha salarial, como assembléias com os trabalhadores para acertar a pauta de reivindicações e outras iniciativas de organização e mobilização.

Aumento real de salário, igualdade de direitos e oportunidades para homens e mulheres e melhores condições de trabalho, são algumas das reivindicações do setor.

Democracia e transparência: Assembléia elege comissão que coordena processo eleitoral

A comissão eleitoral do sindicato é formada por três membros eleitos na assembléia da categoria. São eles: presidente José Carneiro Campello, aposentado  e membro da associação dos aposentados e pensionistas químicos e plásticos de São Paulo; Ezequiel Gomes Araújo e Maria das Neves, trabalhadores da categoria.

A comissão conta ainda com a participação técnica do advogado Luiz Carlos Laurindo.
Cabe à comissão definir a data da eleição e publicar o edital de convocação da mesma, coordenar todo pleito, desde a inscrição de chapas, a organização da eleição propriamente dita, até a apuração do resultado final, conforme prevê o estatuto da entidade nos artigos 63 e 64.

Juntos vencemos mais uma etapa

Esta diretoria do Sindicato dos químicos e plásticos de São Paulo conclui sua gestão no período 2003/2006 com a convicção de que, juntos, vencemos mais uma etapa de lutas e conquistas tanto na categoria como no conjunto da classe trabalhadora. Afinal, essa é uma das principais características da nossa prática sindical: atuar com uma visão e compromisso de classe, sempre!

Em nossa trajetória, ao longo desses três anos, reafirmamos atuação voltada para a defesa intransigente dos interesses dos trabalhadores, seja no seu local de trabalho, seja de forma mais abrangente como nos debates sobre reforma sindical, defesa da democracia e das instituições públicas, a questão do salário mínimo etc.

É certo que não chegamos ao ideal, mas, com certeza, avançamos, conquistamos. Em nossas campanhas salariais dos últimos anos asseguramos reajustes salariais acima da inflação do período; ou seja, tivemos aumento real nos salários e ampliamos direitos fundamentais para os trabalhadores das indústrias químicas, farmacêuticas, plásticas e similares de São Paulo e região.

Realizamos o nosso IV Congresso. Foram mais de três meses de intensos debates. Mais de mil trabalhadores manifestaram de forma livre e democrática suas opiniões e apresentaram sugestões. Assim, o evento consagrou-se como mais um grande momento de unidade da categoria na construção, agora, do seu futuro.

Assim, nós, diretores (as), concluímos nossa gestão com a satisfação e a consciência tranqüila do dever cumprido. Como diz o poeta: “a perfeição é meta”. Atuamos o tempo todo para atingir esta meta; ao seu lado, em sua legítima defesa procuramos fazer sempre o melhor. Com certeza, valeu e está valendo a pena a luta!

A diretoria colegiada

Salário mínimo: vitória do diálogo

A negociação histórica que resultou na definição do valor do salário mínimo deste ano e na antecipação do reajuste para abril é mais uma demonstração de que a disposição do governo do presidente Lula para o diálogo social é a melhor alternativa para resolver os grandes temas nacionais.

Por sua vez, o compromisso das centrais sindicais em discutir o valor do mínimo de maneira responsável revelou o amadurecimento necessário para consolidar uma gestão focada no social e o empenho de todos no sentido de melhor distribuir a renda e, com isso, reduzir as desigualdades sociais no país.

Todos os atores da negociação tinham consciência de que era preciso estabelecer o melhor mínimo possível, que coubesse no Orçamento e fosse sustentável. Para isso, foram realizadas várias reuniões, com acaloradas defesas de teses, que extrapolaram os limites da mesa de negociação e envolveram toda a sociedade num grande debate público. O valor do salário mínimo de R$ 350 é, de forma inconteste, resultado dessa negociação histórica, comprometida com a sustentação da economia e com a elevação da renda do trabalhador.

Mais do que registrar um expressivo crescimento real em relação a 2005 -da ordem de 13%, o maior índice alcançado desde 1995-, é preciso ressaltar que o poder de compra do novo mínimo é o maior dos últimos 25 anos. De janeiro de 2003 a abril deste ano, em termos de valor nominal, a variação do salário mínimo é de 75%.

É verdade que o aumento do salário mínimo causa grande impacto na economia. Porém, isso não se traduz só em gastos. Prova disso é que pelo menos sete Estados praticam salários mínimos superiores a R$ 350. As pequenas prefeituras que alegam dificuldades orçamentárias para pagar o novo salário mínimo, por exemplo, não computam em seus cálculos um fato extremamente relevante: o impacto que o aumento provoca na arrecadação e no dinamismo da economia. Esse dinheiro a mais impulsiona os pequenos negócios e o comércio local. E, na maioria dessas cidades, esses recursos são provenientes dos benefícios pagos pela Previdência e Assistência Social.

Mais do que de planilhas e números, estamos falando de pessoas, trabalhadores na ativa ou não, que terão maior poder de compra, o que gera, de imediato, melhoria na qualidade de vida do cidadão. Os números só ajudam para mensurar parte dessa melhoria. Senão, vejamos. Em janeiro de 1996, o salário mínimo comprava 1,23 cesta básica. Em março de 2003, pulou para 1,30. Atualmente, com o valor recém-aprovado, irá comprar 2,20 cestas básicas, ou seja, seu poder de compra quase dobrou. Esse resultado foi alcançado a partir de uma combinação do controle da inflação com a desoneração tributária.

O aumento de R$ 300 para R$ 350 irá beneficiar, direta e indiretamente, cerca de 40 milhões de cidadãos, sem considerar as demais pessoas da família. Desse total, 15,7 milhões são beneficiários da Previdência, que recebem aposentadoria, pensão ou benefício no valor de até um salário mínimo. Outros 24 milhões são trabalhadores que ganham mensalmente salário igual ou inferior à remuneração legal mínima, de acordo com dados da Pnad 2004 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).

Os 13% de recomposição real do novo salário mínimo adquirem importância ainda maior porque servirão de referência para a fixação do piso salarial das categorias profissionais. Nenhuma delas conquistou esse aumento nas negociações coletivas. Assim, os pisos salariais hoje inferiores ou iguais a R$ 350 têm agora a possibilidade de recuperar essa diferença. Com o novo mínimo, o poder de negociação coletivo ganha força.

Os percentuais de recomposição salarial, aplicados todo ano, representam apenas uma das iniciativas do governo para fortalecer a remuneração legal básica. A proposta maior é construir uma política de Estado, de longo prazo, que permita a elevação continuada e consistente do valor real do salário mínimo, independentemente das mudanças de governo.

Tal política só será viável se resultar de um grande processo de consulta e de negociação. Em agosto de 2005 foi constituída uma Comissão Quadripartite para a Valorização do Salário Mínimo, coordenada pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Participam da comissão representantes do governo federal – ministérios do Planejamento, da Previdência Social, da Fazenda, do Desenvolvimento Social, da Casa Civil, Secretaria de Relações Institucionais e Secretaria Geral da Presidência da República-, trabalhadores, empresários e aposentados, além de representantes convidados dos poderes públicos estadual e municipal. É a sociedade debatendo o futuro da distribuição de renda no país.

Esse é o nosso compromisso. E o resultado de todo esse processo será uma grande conquista, cujo protagonista maior é o povo brasileiro.

O artigo foi publicado na Folha de São Paulo, na página 3,no domingo,  dia 29 de janeiro de 2006.