Em janeiro acontece em Caracas, na Venezuela, a 6ª edição do Fórum Social Mundial

O FSM é um espaço de debate democrático de idéias, aprofundamento da reflexão, formulação de propostas, troca de experiências e articulação de movimentos sociais e outras organizações da sociedade civil que se opõem ao neoliberalismo e ao domínio do mundo pelo capital e por qualquer forma de imperialismo.

O FSM se caracteriza pela pluralidade e pela diversidade, e quer facilitar a articulação, de forma descentralizada e em rede, de entidades e movimentos engajados em ações concretas, seja em nível ou internacional, pela construção de um outro mundo. Mas não pretende ser uma instância representativa da sociedade civil mundial.

Programação do FSM 2006
A sexta edição do Fórum Social Mundial, em janeiro deste ano, ocorrerá de forma descentralizada em diferentes continentes (África, América do Sul e Ásia). Bamako (Mali) entre 19 e 23 de janeiro, Caracas (Venezuela) de 24 a 29. Em Karachi (Paquistão – Ásia), o período previsto era o mesmo de Caracas, mas foi adiado por dois meses, por conta do terremoto na região.

A programação do FSM foi estabelecida após consulta popular. Para o evento de Caracas, uma consulta temática realizada entre maio e final de julho de 2005 serviu de base para a definição dos seis pontos temáticos e dois transversais, concluídos em agosto, em Caracas (Venezuela), nesta ordem:

1. Poder, política e lutas pela emancipação social
2. Estratégias imperialistas e resistências dos povos
3. Recursos e direitos para a vida: alternativas ao modelo civilizatório depredador
4. Diversidades, identidades e cosmovisões em movimento
5. Trabalho, exploração e reprodução da vida
6. Comunicação, culturas e educação: dinâmicas e alternativas democratizadoras
Temas transversais: Gênero e Diversidade

Confira a programação completa e outros detalhes na página do FSM: www.forumsocialmundial.org.br

Delegação do Sindicato
Desde o primeiro, realizado em Porto Alegre, o Sindicato esteve presente em todos, exceto no Fórum que foi realizado na Índia, em 2003.

Este ano, uma delegação do Sindicato participará do Fórum e coordenará duas oficinas de debates sobre Assédio Moral e violência no mundo do trabalho.

Farão parte da delegação do Sindicato: Hélio Rodrigues de Andrade, Lourival Batista Pereira e a médica especialista em saúde do trabalhador, Dra. Margarida Barreto. Ainda, Antenor Eiji Nakamura (Kazú), Lucineide Dantas Vajão (Lú) e Rítalo Alves Lins, estes últimos representando também a CNQ/CUT

Categorias cutistas conquistam aumento real em 2005

O estudo foi feito a partir das 78 unidades de negociação que atingiu 91 sindicatos, representantes de 40 categorias profissionais, totalizando mais de 1,5 milhão de trabalhadores do Estado de São Paulo.

O resultado, que teve como referência o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostra que 87,5% das negociações obtiveram aumento real, que oscilaram entre 1% e 2%. Zeraram as perdas inflacionárias no período 9,4% das categorias profissionais.

Comparados com 2004 os números são ainda mais expressivos: 64,6% fecharam com aumento real. Esse é o segundo ano consecutivo que as categorias conseguem aumento real, evidenciando um movimento de recuperação do poder de compra dos salários, por meio da negociação coletiva.

O Sindicato dos químicos e plásticos de São Paulo e região, cuja data base é 1º de novembro, conquistou aumento de 8%, sendo 2,4% de aumento real, a ser pago em duas parcelas, da seguinte forma: 7% a partir de 1º de novembro e 1% a partir de 1º de abril de 2006. O piso salarial da categoria passou para R$ 607,23, o valor mínimo da PLR foi corrigido em 10%, passando para R$ 440,00.  

Veja reportagem completa na página da CUTSP: www.cutsp.org.br