Fique atento: a partir de 1º de janeiro próximo a jornada de trabalho no setor farmacêutico passa de 44 para 42 horas semanais.
Fruto da conquista dos trabalhadores algumas empresas já têm jornada semanal menor (36, 39, 40 horas), mas muitas ainda adotam o regime de 44 horas.
Por isso, é importante fiscalizar para garantir o cumprimento desta conquista.
Os trabalhadores das indústrias de plásticos, produtos quí micos e cosméticos, tintas e vernizes, entre outros, acabaram de concluir sua campanha salarial 2005. Já os trabalhadores do setor farmacêutico iniciam 2006 em ritmo de mobilização intensa, já que sua data base é 1º de abril. Mas toda a categoria, unida, tem desafios em comum, lutas conjuntas pela frente para fazer avançar suas conquistas.
Pela Convenção coletiva do setor farmacêutico o piso dos trabalhadores das indústrias de medicamento teve antecipação de R$ 20,00 passando, a partir de 1º/10, para R$ 600,00. Já a PLR, no valor de R$ 550,00, as empresas têm data limite até 28/02/2006 para pagar.
Para os demais setores (plásticos, químicos, cosméticos etc), o piso passou a ser de R$ 607,00, desde 1º/11. Quanto a PLR, o valor mínimo é de R$ 440,00, podendo ser paga em parcela única até 30/03/2006; ou em duas parcelas, sendo a primeira até 31/01 e a segunda até 31/07/2006.
As duas convenções coletivas têm muitos pontos em comum, dezenas de cláusulas que se aplicam tanto para os trabalhadores do setor farmacêutico como para os demais setores. É o caso da exigência de auxílio creche, funcionários em vésperas de aposentadoria, adicional de insalubridade e muitas outras.
Nesta assembléia, a diretoria do Sindicato vai apresentar à categoria, em especial aos trabalhadores sindicalizados, e submeter à sua apreciação e aprovação a prestação de contas da entidade e previsão orçamentária para 2006. Onde e como foram aplicados os recursos de seu sindicato de classe.
Outro ponto de pauta é a fundação e consequente filiação à Federação do ramo Químico da CUT.
Os trabalhadores deste ramo de atividade, que envolve diversos setores produtivos, vão deliberar sobre esta alternativa de organização sindical dos trabalhadores.