Carta aos trabalhadores e à sociedade brasileira: este Presidente foi eleito por nós!

A história do povo brasileiro é uma história de cinco séculos de exploração do suor do trabalhador brasileiro, de coronelismo, ditaduras e de outros modelos de autoritarismo e populismo. Foram cinco séculos de injustiças, racismo, discriminação, geração de miséria, desemprego e concentração de renda. É este cenário secular de exploração que explica o grave processo de corrupção dos costumes políticos que, a partir das décadas recentes começou a tornar-se público e mostrar toda sua amplitude.

Nas últimas décadas, com o sacrifício de muitos de seus filhos, e liderada pelos trabalhadores, a sociedade brasileira retomou um processo de construção democrática. Este projeto acabou resultando no fim da ditadura militar e no fortalecimento da democracia. Foi dentro deste processo que, em 2002, com o apoio decisivo do movimento sindical brasileiro, conseguimos eleger um trabalhador – o companheiro Lula – para nos representar no cargo máximo da República. 

No entanto, inconformados com o avanço deste nosso projeto histórico, nas últimas semanas, representantes de determinados setores, responsáveis pela fisiologia e corrupção que impera na cultura política de nossa sociedade, vêm se aproveitando de denúncias contra membros do governo e seu partido majoritário para sustentar um verdadeiro espetáculo de denuncismo cujo objetivo, mascarado pela luta contra a corrupção, é colocar um fim prematuro ao governo do primeiro trabalhador eleito Presidente da República na história da nossa Pátria, impedir sua reeleição ou tutelar seu mandato.

Diante da gravidade deste quadro, em alto e bom som, reunidos em Brasília, nesta segunda-feira, 11 de julho, dirigentes de centrais sindicais, de entidades de classe, de federações, de sindicatos e sindicalistas brasileiros, abaixo assinados, além de reafirmar a necessidade da mais ampla e profunda apuração e punição de todos os responsáveis pelos episódios de corrupção fartamente publicados, decidem denunciar à sociedade brasileira, e aos trabalhadores em especial, esta escandalosa ofensiva que tenta obstruir a construção do projeto histórico representado pelo companheiro Lula.

Tão importante quanto pedir apuração e punição dos responsáveis pela corrupção, é a continuidade deste projeto que exige antes de tudo reforçar o processo de mobilização dos trabalhadores em todo o País. E, para nós, esta mobilização deve ser construída em torno da seguinte plataforma unificada de lutas:

– Mudança da política econômica, com redução da taxa básica de juros, para gerar mais emprego e renda

– Reforma política e eleitoral democrática

– Aumentos reais de salário

– Salário mínimo digno – política de reposição de seu valor real

– Redução da jornada sem redução de salário

– Reforma sindical democrática

Acima de nossas diferentes maneiras de enxergar o mundo do trabalho e a realidade brasileira, queremos, ao concluir esta carta, reafirmar nossa disposição de arregaçar mangas em torno desta plataforma e mobilizar a sociedade brasileira em defesa das instituições democráticas e da presença de um trabalhador à frente da Nação e do Estado brasileiro.

Exercício da democracia

A prática sindical no local do trabalho, através do diálogo entre trabalhadores e dirigentes sindicais, de forma democrática. Assim aconteceu em 28 de junho passado, quando diretores deste Sindicato encaminharam assembléia com os funcionários da Avon, em todos os turnos, nas dependências da empresa.

É uma assembléia histórica, que inicia um novo modelo de relacionamento entre sindicalistas e categoria. Uma quebra de tabu, já que, a partir dessa rica experiência, todos (trabalhadores, direção da empresa e dirigentes sindicais) passam a compreender com melhor clareza a importância e necessidade da abertura de espaços para o diálogo. A legitimidade da entidade representativa dos funcionários das empresas, que atua sempre em seu benefício e que coloca todos os recursos e estruturas do Sindicato  sempre a serviço da categoria

Setor farmacêutico: negociação permanente

Conforme prevê a Convenção Coletiva do Setor Farmacêutico foi instalado no dia 06/07 os grupos de trabalho, conciliação das divergências, representação no local de trabalho, qualificação profissional, farmácias em parcerias/ responsabilidade social e terceirização.

Conforme estabelecido entre as partes, cada grupo tem oito integrantes, sendo quatro dos sindicatos dos trabalhadores e quatro do sindicato patronal.

Informação e formação para melhor se organizar

Teve início dia 02/07 o programa de formação 2005 do Formaquim (Curso de Formação Sindial do Ramo Químico), com a participação de 150 pessoas dos sindicatos do ramo químico do Estado de São Paulo, dentre elas 45 deste Sindicato.

O primeiro módulo do curso é Processo da Cadeia Produtiva, e o primeiro módulo Formaquim Mulher é Desnaturalização das Desigualdades.

O Formaquim é a escola sindical do ramo químico responsável pela formação de lideranças sindicais direcionada aos sócios dos sindicatos do ramo químico.

Assédio moral é tema de debate

Pioneiro no Brasil nas pesquisas,  debates e denuncias sobre a prá tica do assédio moral nos ambientes de trabalho, o Sindicato dos  químicos e plásticos de São Paulo e região junto com a médica especialista em saúde do trabalhador a doutora Margarida Barreto.

A partir da pesquisa e tese de mes-trado e doutorado da médica Margarida Barreto e dos constantes debates realizados pelo Sindicato, pela CNQ/CUT, já há várias denuncias sobre assédio moral aceitas pela justiça do trabalho, a ponto de dar ganho de causa a trabalhadores que denunciam tal prática.

O setor farmacêutico já debate a questão em grupo de trabalho a fim de fazer constar na convenção coletiva clásusula que venha a inibir a prática do assédio moral nas empresas do setor.

Tramita na Câmara Federal projeto de lei que pune a prática de assédio moral. Diretores do Sindicato debateram com Vicentinho a importância da aprovação da lei para garantir o fim dessa forma de violência praticada contra os trabalhadores na maioria das empresas. O deputado informaou que o projeto tramita nas comissões temáticas e em breve deverá entrar na pauta de votação.

Portanto, os trabalhadores devem ficar atentos aos debates que acontecem no parlamento em Brasília a fim de acompanhar o andamento do projeto e cobrar do seu deuptado federal que vote pela aprovação da lei.

Pesquisa e estudos sobre assédio

A médica, especialista em saúde do trabalhador, Margarida Barreto, que presta serviços para o Sindicato defendeu, dia 30/06, tese de doutorado. Sua pesquisa sobre a prática do assédio moral teve início com trabalhadores da categoria.

Segundo Margarida Barreto a prática de assédio moral no trabalho é responsável pelo surgimento de várias doenças desde pequenas dores musculares até ulceras gástricas e depressão que podem ter graves consequências na vida do trabalhador.

Uma das pioneiras no estudo e tratamento sobre assédio moral no local de trabalho, Dra. Margarida Barreto defendeu sua tese na PUC/SP (Pontificia Universidade Católica de São Paulo).

Agora, prentende continuar sua atuação divulgando suas pesquisas e chamando a atenção dos sindicatos e dos trabalhadores para que lutem contra essa prática perversa que impera dentro de muitas empresas seja na área da produção como nos escritórios.

IV Congresso: deliberações finais dias 06 e 07 de agosto

A fase final do IV Congresso da categoria será dias 06 e 07/ 08 em Caraguá. Pelas três plenárias regionais realizadas na sede central e subsedes pasaram trabalhadores de 129 empresas. Foram escolhidos 251 representantes da categoria, junto com 10 aposentados e 39 diretores, num total de 278 delegados.

Nas plenárias regionais foram realizados debates sobre os mais variados temas, como conjuntura nacional e internacional, análise das empresas do ramo químico, políticas sociais e plano de lutas, bem como os rumos desta entidade sindical.

A plenária de encerramento do IV Congresso da categoria decidirá sobre os rumos da entidade, demarcando assim como serão as lutas por melhores condições de trabalaho e salário e a participação do Sindicato nas lutas sociais, como a luta pela Reforma Agrária, por exemplo.

Esperança reafirmada

O presidente LULA chega aos 30 meses de governo em meio a uma das maiores crises envolvendo sua gestão e seu partido. Há muito que apurar  e, principalmente, punir eventuais envolvidos em quaisquer irregularidades.

O PT construiu sua história tendo como referência a defesa intransigente da ética na política. É possível que o exagero tenha sido uma postura co-mo se fosse a única agremicação parti-daria detentora dessa virtude.

Há denúncias e o presidente da República determinou o rigor na apuração dos fatos, doa a quem doer. Mas também há muito de manipulação na tentativa de incriminar antes que seja investigado e, principalmente, na tentativa de desqualificar o governo LULA.

Deve incomodar muita gente o fato de este governo, em pouco mais de dois anos, ter gerado mais empregos que o governo anterior em oito anos. Também incomodam as medidas efetivas para que o filho do trabalhador pobre tenha condições de frequentar uma faculadade e garantir a quase 10 milhões de famílias melhores condições de vida, com o bolsa-família.

Com a recente reforma de seu ministério o presidente LULA dá sinais claros de que segue em frente com seu governo de prioridades para a grande maioria de brasileiros e não em benefício de uma minoria, como sempre foi no passado. Por isso destacamos que deve ser reafirmada nossa esperança por um Brasil melhor para todos.

Turbulência política não afeta economia

O Brasil vive o mais longo ciclo de crescimento dos últimos 10 anos. Cresce o consumo interno e crescem também as exportações. Para o minstro Antônio Palocci nossa história de instabilidade acabou. Os movimentos de idas e vindas ficaram pra trás.

Mesmo com a alta taxa de juros, uma das mais altas do mundo, a economia segue em alta. No entanto, é preciso que o governo recoloque os juros em patamares mais baixos para que a economia possa crescer ainda mais, sobretudo nos investimentos, na produção e consequente melhora da renda do trabalhador que em consequência aquecerá o consumo interno.

Governo libera 20 bilhões em financiamento para a indústria

Neste primeiro semestre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social concedeu empréstimo no valor de R$ 20 bilhões para a indústria. Segundo o presidente do BNDES, Guido Mantega, este montante já supera os R$ 18 bilhões emprestados no mesmo período no ano passado.
Determinação do governo LULA, o BNDES destina seus investimentos, prioriatriamente, para o desenvolvimento da indústria nacional, sobretudo para favorecer a oferta de novos empregos.

Plenária marca encerramento do IV Congresso da categoria

O IV Congresso da categoria chega em sua reta final. As expectativas agora são para a plenária de encerramento que acontecerá na Colônia de Férias, em Caraguá, dias seis e sete de agosto.

Durante as plenárias regionais mais de dois mil trabalhadores participaram dos debates em torno dos temas propostos pela diretoria, envolvendo questões como a conjuntura nacional e internacional, o ramo químico, políticas sociais e planos de lutas. Mais de 100 emendas foram apresentadas à proposta de tese elaborada pela diretoria.

Na plenária de encerramento os delegados debaterão as propostas de emendas. As conclusões do IV Congresso da categoria nortearão os rumos do Sindicato para os próximos anos.

Diretoria se reúne com superintendente do INSS

A secretaria da saúde do Sindicato convidou para uma conversa na sede central o superintendente do INSS em São Paulo, Carlos Eduardo Gabbas.

Em pauta: a questão da CAT (Comunicado de Acidente de Trabalho), Pericia Médica e empresas suspeitas de não recolher o INSS.

O Sindicato fez denuncias sobre funcionários do INSS que no exercício da função desrespeitam os trabalhadores quando os mesmos vão à unidade para perícia médica.

Os diretores também denunciaram empresas  que se recusam a emitir a CAT aos funcionários que sofrem acidentes de trabalho.

Por último, denunciou que há empresas suspeitas de não recolher o INSS dos trabalhadores.

O superintendente Gabbas ouviu as denuncias e assumiu o compromisso de intensificar a fiscalização nas empresas para verificcar as suspeitas do não recolhimento, e exigir a emissão das CATs.

Gabbas informou ainda que vai tomar providências com relação aos funcionários que desrespeitam os trabalhadores. Disse ainda que muitos já foram demitidos por tal conduta.

A diretoria do Sindicato orienta os trabalhadores a acompanhar se a empresa recolhe o INSS e caso virifique o não recolhimento, denuncie para o Sindicato.

Ainda, quando você for ao INSS anote sempre o nome das pessoas que atendem, desde o recepcionista, até o médico. Assim ficará mais fácil, se for necessário fazer uma denuncia, pois é preciso ter o nome dos atendentes, pois sabe-se que não são todos que têm esse tipo de comportamento.