Sindicato mais forte: todos ganham

Depois de um ano de intensa campanha de sindicalização, de setembro de 2003 a setembro de 2004, aconteceu na Assembléia do dia 05/11 o sorteio do prêmio da viagem a Porto Seguro para os sócios que sindicalizaram mais de 25 trabalhadores.

Para os trabalhadores que trouxeram novos sócios, cuja quantidade ficou abaixo do estabelecido para terem direito a concorrer à viagem, foram distribuídos 64 CDs, 56 camisetas de times, 12 camisetas do Sindicato, oito viagens para a Colônia de Férias, em Caraguá. O sócio ganhador do passeio a Porto Seguro, com direito a acompanhante, foi um trabalhador da empresa Logoplast.

Durante a assembléia foi realizado um sorteio de um aparelho DVD e o ganhador foi um trabalhador da Nitro Química.

A campanha de sindicalização é permanente e continua a todo vapor, e mais uma vez você que é sócio do Sindicato tem a oportunidade de participar e, além de contribuir para o fortalecimento de sua entidade de classe, poderá ganhar prêmios.

Setor farmacêutico não quer acordo

Patrões da indústria farmacêutica se recusam a assinar a convenção coletiva e faz proposta indecente, demonstrando falta de respeito aos trabalhadores e aos sindicatos patronais que já assinaram o Acordo.

É fato, a economia do país está em crescimento. Em conseqüência disso, o faturamento das empresas cresce a cada mês. Verifica, inclusive, aumento na oferta de empregos. Diante disso, a recusa do setor farmacêutico em assinar o acordo coletivo mostra uma clara falta de sensibilidade e respeito para com os trabalhadores e a sociedade.

É de se esperar o mínimo reconhecimento do valor dos funcionários, que contribuem para o aumento da produção e do faturamento das empresas. Mas na indústria farmacêutica não funciona assim. Os empresários do setor querem ganhar cada vez mais, nem que para isso tenham que passar por cima dos 12 sindicatos patronais (plásticos, químicos, cosméticos, fertilizantes, tintas e vernizes) e dos trabalhadores.

Sabe-se que o Sindusfarma (Sindicato das Indústrias farmacêuticas) quer usar o momento para pressionar a liberação dos preços dos medicamentos, que já são altos demais para os padrões da sociedade brasileira. Mas os trabalhadores não vão permitir que tal situação aconteça. Não vamos ser massa de manobra ou moeda de troca para os laboratórios pressionarem o governo e forçarem o aumento dos remédios.

O Sindicato, ao receber a confirmação por escrito do CEAG-10 de que o Sindusfarma não assinou a Convenção Coletiva, enviou pauta às empresas da categoria reivindicando que, em 48 horas, sejam marcadas negociações para discutir aumento salarial, PLR, Organização no Local de Trabalho e o conjunto de cláusulas que compõe a Convenção assinada pelos demais sindicatos patronais.

A partir de agora, como sempre aconteceu neste Sindicato, a categoria precisa manter-se unida, com disposição de lutas. Atender ao chamado da diretoria do Sindicato e participar das mobilizações rumo à conquista de suas reivindicações. Na prática, portanto, é na porta da empresa que a campanha salarial continua.

Proposta Indecente

Além de não assinar a Convenção Coletiva, o Sindusfarma faz uma proposta que é verdadeira provocação aos trabalhadores.

Vamos à luta para fazer valer os seus direitos!!!

5,72%

É a inflação medida pelo INPC acumulado de novembro/2003 a outubro/2004. Nada de aumento real

Assim não dá!!!

Aumento real, já

Veja como a intransigência patronal mexe com seu salário e todos os seus direitos. Compare a proposta patronal com a contra proposta dos Sindicatos Cutistas coordenados pela CNQ/CUT.

Proposta dos patrões Proposta dos trabalhadores

– 8% sobre o piso
– 5,72% para os demais salários, até
R$ 4500,00; acima disso, fixo de R$ 257,40
– Paga em abril a diferença calculada pelo INPC de novembro a março;
– Pagamento de abono em março
– PLR R$ 400,00
– Jornada de trabalho de 42h a partir
de janeiro de 2006
– Iniciar o debate sobre a OLT (organização no Local de Trabalho)
– Mudança da data base para abril

– Reajuste de 8% sobre o piso;
– Reajuste a partir de 1º de novembro de 2004 de 5,72% sobre os demais salários;
– Aumento real de 4,28% em abril de 2005
– Redução da jornada para quem trabalha 44h para 43h semanais em 2005 e 42h em 2006.
– Implantação imediata da OLT (Organização no Local de Trabalho).
– Fornecimento gratuito de medicamento para o trabalhador e sua família.
– Ratificação das demais cláusulas sociais
e econômicas negociadas com o CEAG-10.
– Mudança da data base para abril.

Vitória da categoria

Neste ano em que os índices econômicos assinalam crescimento da economia, com aumento na produção, queda, embora tímida, do desemprego, os trabalhadores iniciam a recuperação dos salários com aumento real. Do ponto de vista numérico pode ser considerado pequeno (2,16%), mas representa uma conquista significativa da categoria, pois, há muitos anos a Campanha Salarial tem resultado apenas na reposição das perdas com inflação do período.

Fato marcante, portanto, é o crescimento econômico do país que já passa de 5%, quando as previsões davam conta que seria em torno de 3% ou 4%. Quando a economia vai bem todos ganham, principalmente os trabalhadores que se mantém unidos e organizados em sua entidade de classe.

Outro aspecto que também merece comemoração é o avanço nas questões sociais e nas melhorias das condições de trabalho. Aí os ganhos da categoria foram maiores: licença para empregada adotante, adicional noturno, auxílio para filho excepcional, vale transporte, convênio médico, faltas e horas abonadas, foram algumas das cláusulas onde houve conquistas da categoria.

Vale lembrar que as conquistas e avanços só foram possíveis graças à organização e mobilização da categoria desde o início da campanha salarial em agosto. Historicamente sabe-se que este Sindicato sempre procurou manter a unidade e organização da categoria a fim de garantir vitórias importantes, desta vez não foi diferente.

Agora, queremos aumento real

O fato mais divulgado e comemorado hoje no Brasil é a retomada do crescimento. A produção industrial registrou crescimento no 1º semestre e nesta 2ª metade do ano a tendência é crescer ainda mais. O IEDI (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial), registrou crescimento industrial na ordem de 7,2% nos primeiros seis meses do ano. Em São Paulo o crescimento foi de 10,5%. As indústrias químicas e plásticas registraram crescimento e aumento da produtividade.

Na campanha salarial deste ano é mais do que justo que os trabalhadores, diretamente responsáveis pela garantia da produção e do lucro das empresas, reivindiquem sua parte com aumento real de salário e redução da jornada de trabalho sem redução de salário para gerar novos empregos, entre outras reivindicações. O momento é agora. Já as indústrias têm aumento da produção e, em conseqüência, faturam cada vez mais. Portanto, esta é a hora de garantir melhores salários e condições de trabalho, a fim de melhorar qualidade de vida do trabalhador e sua família.

Assembléia

No ano em que completa uma década de unificação, os químicos e plásticos de São Paulo iniciam as mobilizações da Campanha Salarial 2004

Dia 17 de setembro, sexta-feira – 19 horas
Local: Sede Central do Sindicato – R. Tamandaré, 348 – Liberdade
Haverá condução das Subsedes – saída às 18h

Avanços e conquistas

Ao longo dos últimos anos várias categorias profissionais têm perdido direitos de seus acordos coletivos. O Sindicato dos químicos e plásticos de São Paulo, junto com os demais sindicatos cutistas do Estado de São Paulo, coordenados pela CNQ/CUT, além de garantir a permanência de todos as cláusulas do Acordo Coletivo conquistados nos últimos anos, tem acrescentado ano a ano, várias outras questões que ajudam a melhorar o ambiente de trabalho e a qualidade de vida do trabalhador.

Este Sindicato tem sido pioneiro em vários momentos da luta sindical brasileira. Em 1985 conquistou 44 horas semanais, antes das outras categorias. Outra conquista pioneira: garantia de pagamento de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) com valor mínimo de referência (valor atual R$ 400,00). Esta entidade de classe também é pioneira em incluir na Convenção Coletiva uma cláusula que trata da questão do assédio moral, situação que aflige muitos trabalhadores da categoria.

Todas essas conquistas, bem como auxílio creche, complementação de salários, adicional noturno e horas extras, com percentuais acima do que prevê a lei, ainda auxílio para filho excepcional, não serão alteradas e nem retiradas nos próximos dois anos, período de vigência da Convenção Coletiva. Já as cláusulas econômicas que, tratam da alteração dos salários, do salário normativo e da PLR são revisadas a cada ano.

Em breve todos os trabalhadores associados ao Sindicato receberão em suas casas, via correio a Convenção Coletiva, esta publicação é sua garantia de melhores condições de trabalho.

Há ainda muito a conquistar para que o trabalhador possa de fato ter melhores dias e possam viver bem com sua família, mas ao olhar para trás percebe-se que muito já foi feito e muito se pode avançar com certeza. A fórmula para garantir os avanços já sabe, é a organização do trabalhador em sua entidade de classe.

Veja as cláusulas da Convenção Coletiva 2004/2005 em que foram conquistados avanços na Campanha Salarial deste ano:

Cláusula 25: Licença para empregada adotante
Criança até um ano – 120 dias, criança de um a quatro anos – 60 dias; criança de quatro a oito anos – 30 dias; crianças de 13 a 24 meses – 90 dias, sendo 30 dias às expensas das empresas.

Cláusula 29: Aborto legal
aumenta de 30 para 45 dias, a estabilidade no emprego

Cláusula 53: Faltas e horas abonadas
Cinco dias para pai adotante, 32 horas para acompanhar filho menor ao médico; quatro doações de sangue por ano.

Cláusula 79: A vigência
A vigência da Convenção Coletiva é de dois anos, com exceção das cláusulas econômicas.

Abono não substitui aumento real

As empresas mentem quando dizem que este Sindicato aceitou a proposta do SINDUSFARMA. Seria irresponsabilidade aceitar um acordo que prevê pagamento de abono ao invés de aumento real no salário. De imediato pode parecer atrativo, mas a curto prazo tem reflexos negativos, pois não serve de base de cálculos nos salários, FGTS, férias, 13º e aposentadoria. Se na empresa em que você trabalha passaram essa informação, denuncie ao Sindicato.

É fundamental que você saiba:
abono não é aumento real de salário.

Convenção Coletiva: Avanços e conquistas

Veja as cláusulas sociais e econômicas da Convenção Coletiva nas quais foram obtidas conquistas e avanços, mas os patrões do ramo farmacêutico não assinaram.

Reajuste salarial (Cláusula 1)
aplicado sobre os salários de 01/11/2003 o percentual de 8%

Salário Normativo (piso) (2)
R$ 562,25 (quinhentos e sessenta e dois reais e vinte e cinco centavos), até o teto de R$ 4.500,00. Acima desse valor aplica-se R$ 360,00 fixos.

Hora extra (9)
70% em dias úteis, 110% domingos, feriados e dias compensados.

Licença para empregada adotante (25)
criança até um ano – 120 dias, criança de um a quatro anos – 60 dias; criança de quatro a oito anos – 30 dias; crianças de 13 a 24 meses – 90 dias, sendo 30 dias às expensas das empresas.

Adicional noturno (10)
40%

Aborto legal (29)
aumenta de 30 para 45 dias, a estabilidade no emprego

Auxílio por filho excepcional (62)
80% do salário normativo

Vale transporte (57)
as empresas podem pagar o vale em dinheiro.

Convênio médico (55)
prazo de utilização do convênio médico hospitalar 90 dias após o aviso prévio.

PLR (participação nos lucros e resultados) (73)
exercício 2004, valor de R$ 400,00, em duas parcelas, sendo a 1ª até 31/01/2005 e a segunda seis meses após, ou parcela única até 30/03/2005.

Faltas e horas abonadas (53)
cinco dias para pai adotante, 32 horas para acompanhar filho menor ao médico; quatro doações de sangue por ano.

A vigência da Convenção Coletiva é de dois anos, com exceção das cláusulas econômicas.

Movimento Negro: Zumbi dos palmares, 4 séculos de lutas pela liberdade

Para o movimento negro o dia 20 de novembro é considerado no Brasil o dia da consciência negra. É o dia de Zumbi dos Palmares, grande líder dos negros que lutaram pela libertação dos escravos no século 16.

Na história escrita pelos vencedores o dia 13 de maio é o dia da libertação dos escravos. Desde o início da colonização do país a utilização da mão de obra escrava era comum, primeiro com os indígenas, depois com negros trazidos da África .

Foram pelo menos três séculos de escravidão negra. Muita luta, milhares de quilombos foram formados pelo país a fora. O Quilombo dos Palmares, no qual Zumbi foi líder, foi o que resistiu por mais tempo contra o la-tifúndio escravagista.

Zumbi deixou para o povo negro e todo os que lutam contra qualquer forma de escravidão que só a organização e luta é possível romper com a opressão e dar um basta à escravidão.

Zumbi dos Palmares continua a gritar por liberdade para todos os negros, pobres, deficientes, desempregados, mulheres e todos os segmentos excluídos da sociedade.

Muitas iniciativas para garantir ao negro a inclusão na sociedade, como a polítcia de cotas na universidades, o respeito à sua cultura, os rituais afros, sua religiosidade.

Além dessas conquistas dos movimentos e entidades de negros está o fato de se tornar o dia 20 de novembro feriado. Em São Paulo sancionado pela prefeita Marta Suplicy a partir deste ano dia 20 de novembro é feriado municipal.

Muitas atividades acontecerão em todo o país neste dia para lembrar Zumbi dos Palmares e fortalecer a consciência negra. No estado de São Paulo a CUT estadual delegou aos regionais a organização de eventos para marcar a data.

No Vale do Riberia a ativadade contará com a presença do presidente Lula que visitará os Quilombos que resistem na região.

Na capital também acontecerá atividades. Acompanhe no Sindiluta.

Clube de Campo: Agora só com inscrições antecipadas

Devido a grande procura dos associados para o uso e pernoite no Clube de Campo nos dias de feriados prolongados, a diretoria do Sindicato passa a adotar o método de sorteio com inscrições prévias na sede central do Sindicato.

As datas de inscrições serão publicadas no Sindiluta e os sorteios serão realizados no dia seguinte ao término das inscrições, às 19h, na sede central.

Para os dias 31/10 e 01 e 02/11 (feriado prolongado de Finados), as inscrições devem ser feitas até o dia 25/10. O sorteio será dia 26/10 às 19h na sede central.

Para os dias 13, 14 e 15/11 (feriado prolongado da Proclamação da República), as inscrições podem ser feitas até o dia 08/11 e o sorteio será no dia 09/11, às 19h, também na sede central.

Informações sobre uso e valor do pernoite no Clube de Campo, ligue para (11) 3209-3811, ramal 214; ou direto no Clube (11) 4655-0210.