Mobilização permanente

Os trabalhadores das indústrias farmacêuticas são convocados a manter-se organizados no local de trabalho e participar das mobilizações e atividades convocadas pela diretoria do Sindicato. Não aceite pressão das chefias e direções das empresas, que fazem de tudo para dividir e confundir a unidade dos trabalhadores.

Além das manifestações  que já estão acontecendo desde o dia 16/11, que serão intensificadas a partir de agora, a diretoria do Sindicato comunicará à sociedade e aos  governos (municipais, estaduais e federal), que estes laboratórios desrespeitam e não valorizam seus funcionários, que são responsáveis pela fabricação de medicamentos que salvam e protegem vidas.

Além disso, em conjunto com os demais sindicatos do Estado coordenados pela CNQ/CUT, estamos enviando um relatório às matrizes das multinacionais para informar como as direções das empresas no Brasil tratam seus trabalhadores. Este mesmo relatório já foi enviado para os sindicatos de trabalhadores e comissões de fábrica dos países de origem das empresas como forma de denúncia e busca de solidariedade.

Moradia: Pare de pagar aluguel

A Cooperativa de Moradia do Sindicato a SINDCOOP convida todas as famílias que não têm sua moradia própria a participar dos programas habitacionais que a Cooperativa tem em andamento.

Venha conhecer a Cooperativa e saia de vez do aluguel. Faça como muitos trabalhadores da categoria já fizeram e já receberam as chaves. No residencial Itajuibe, Itaim Paulista, mais de 10 famílias já receberam as chaves.

Inscrições abertas para outros empreendimentos na região da Zona Leste. Venha fazer parte de um time de vencedores.

Mais informações
(11) 3277-1820 ou (11) 3209-3811, ramal 212

Campanha Salarial 2004

As reivindicações da campanha salarial deste ano está dividida em quatro blocos:

. cláusulas da atual Convenção Coletiva a serem renovadas;
. cláusulas da atual Convenção Coletiva a serem aprimoradas;
. cláusulas novas e
. cláusulas de gênero.

Aumento de salários Campanha Salarial 2004
1. Reajuste pela variação do índice do ICV-Dieese, no período entre 1º de novembro de 2003 à 30 de outubro de 2004.

2. Aplicação de 6,97% sobre os salários reajustados pelo ICV-Dieese, correspondente à diferença (resíduo) entre o reajuste salarial feito e o índice do custo de vida do Dieese, no período entre novembro de 1995 à novembro de 2003.

3. Aumento real de 2%.

Horas-extras – Elas terão um acréscimo de 85% em relação ao valor hora dos dias normais e de 130% aos sábados, domingos e feriados, ficando limitadas a 18 horas por mês. Caso ultrapasse esse limite, elas deverão ser pagas em dobro.

Sistema Único de Representação (SUR) – que será composto pelos trabalhadores eleitos para a CIPA, por dirigentes sindicais que atuam na empresa e por qualquer outro representante eleito pelos trabalhadores no âmbito do local de trabalho. O SUR terá como atribuição cumprir as normas legais dispostas na NR 5 da Portaria 3214/78 (CIPA), negociar a Participação nos Lucros ou Resultados e demais atribuições definidas no seu estatuto. Todos os membros do SUR serão portadores de estabilidade decorrente da representação.

Garantia de emprego aos acidentados e portadores de doenças profissionais.

Combate ao assédio moral e sexual.

Efetivação dos terceirizados, após 90 dias da assinatura do acordo, com multa de 10% do salário nominal, por dia e por trabalhador envolvido, para a empresa que não cumprir esse item.

E outras reivindicações.

Sindicatos patronais que já assinaram a Convenção Coletiva

Por enquanto, somente o setor farmacêutico está de fora. Demais setores produtivos compreenderam a importância do acordo neste momento.

Químicos, Plásticos, Cosméticos, Resinas Sintéticas, Abrasivos, Tintas e Vernizes, Produtos de Saúde Animal, Fertilizantes, Defensivos Agrícolas, Ind. de Explosivos, Adubos e Corretivos Agrícolas, Refino de Óleos Minerais.

Assembléia decide

Em assembléia realizada no dia 05/11 categoria aprova proposta de reajuste, autoriza a diretoria a assinar o acordo salarial/2004 e continua a mobilização para conquistar reajuste maior nas empresas.

8% Reajuste para salários até R$4.500,00.

Piso Salarial, a partir de 01/11 é de R$ 562,25

R$ 400,00, a título de Participação nos Lucros ou Resultados (PLR)

Em assembléia realizada na sede do Sindicato, em cinco de novembro último, os trabalhadores presentes aprovaram a proposta encaminhada pelo sindicato patronal. Os principais destaques ficam por conta do reajuste salarial de 8%, o piso da categoria que passa para R$ 562,25 e o valor da PLR (Participação nos Lucros ou Resultados) estabelecido em R$ 400,00. Sempre lembrando que trata-se de uma referência mínima, pois na negociação direta por empresa este valor pode e deve ser bem maior, de acordo com a realidade de cada local.

No percentual de reajuste salarial, a depender do índice da inflação do mês de outubro, é possível que esta conquista venha a significar até 2% de aumento real nos salários. Quanto à PLR, fica assegurado este benefício em todas as empresas.

Sempre acreditando que é possível avançar ainda mais nas conquistas, a diretoria do Sindicato propõe a continuidade das negociações por empresa. Ou seja, serão encaminhadas pautas com reivindicações abordando questões salariais e PLR, bem como questões específicas, dentro da realidade da empresa e das necessidades dos trabalhadores.

Mas para isso, a fórmula é a mesma de sempre: a categoria precisa manter-se unida, com disposição de lutas, atender ao chamado e convocações da diretoria do Sindicato e participar das mobilizações rumo à conquista de suas reivindicações. Na prática, portanto, continuamos em campanha salarial. Participe!

O interesse é seu, e a luta é de todos

Coordenados pela CNQ/CUT os seis Sindicatos cutistas do ramo químico do Estado de São Paulo já discutiram questões importantes com os sindicatos patronais da pauta de reivindicações que foi aprovada pela categoria e apresentada aos patrões no final de setembro.

Agora é hora de saber quais são as propostas dos empresários e apresentar nossas contra-propostas em nova rodada de negociação. Os seis Sindicatos do ramo químico do Estado de São Paulo não abrem mão do aumento real e da redução da jornada de trabalho sem redução de salário e da livre organização por local de trabalho.

Plenárias Regionais
Sexta-feira, dia 22, 19h
Sede Central – R. Tamandaré, 348 – Liberdade
Subsede Lapa – R. Domingos Rodrigues, 420
Subsede Santo Amaro – R. Ada Negri, 127

Sindicato nos locais de trabalho

O Sindicato dos Químicos de São Paulo realizou manifestação em duas empresas na manhã desta Segunda-feira: Bayer, localizada na Zona Sul, e na empresa L Oreal, zona oeste de São Paulo. Os dirigentes sindicais apresentaram, a mais de 600 trabalhadores, nas duas empresas, a pauta aprovada em assembléia que em seguida foi entregue no sindicato patronal.

Em todo os Estado de São Paulo os sete Sindicatos do ramo realizaram manifestações nas portas de empresas e também apresentaram aos trabalhadores a pauta da campanha salarial 2004.

Aumento real, já

Veja como a intransigência patronal mexe com seu salário e todos os seus direitos. Compare a proposta patronal com a contra proposta dos Sindicatos Cutistas coordenados pela CNQ/CUT.

Proposta dos patrões Proposta dos trabalhadores

– 8% sobre o piso
– 5,72% para os demais salários, até
R$ 4500,00; acima disso, fixo de R$ 257,40
– Paga em abril a diferença calculada pelo INPC de novembro a março;
– Pagamento de abono em março
– PLR R$ 400,00
– Jornada de trabalho de 42h a partir
de janeiro de 2006
– Iniciar o debate sobre a OLT (organização no Local de Trabalho)
– Mudança da data base para abril

– Reajuste de 8% sobre o piso;
– Reajuste a partir de 1º de novembro de 2004 de 5,72% sobre os demais salários;
– Aumento real de 4,28% em abril de 2005
– Redução da jornada para quem trabalha 44h para 43h semanais em 2005 e 42h em 2006.
– Implantação imediata da OLT (Organização no Local de Trabalho).
– Fornecimento gratuito de medicamento para o trabalhador e sua família.
– Ratificação das demais cláusulas sociais
e econômicas negociadas com o CEAG-10.
– Mudança da data base para abril.

Setor farmacêutico não quer acordo

Patrões da indústria farmacêutica se recusam a assinar a convenção coletiva e faz proposta indecente, demonstrando falta de respeito aos trabalhadores e aos sindicatos patronais que já assinaram o Acordo.

É fato, a economia do país está em crescimento. Em conseqüência disso, o faturamento das empresas cresce a cada mês. Verifica, inclusive, aumento na oferta de empregos. Diante disso, a recusa do setor farmacêutico em assinar o acordo coletivo mostra uma clara falta de sensibilidade e respeito para com os trabalhadores e a sociedade.

É de se esperar o mínimo reconhecimento do valor dos funcionários, que contribuem para o aumento da produção e do faturamento das empresas. Mas na indústria farmacêutica não funciona assim. Os empresários do setor querem ganhar cada vez mais, nem que para isso tenham que passar por cima dos 12 sindicatos patronais (plásticos, químicos, cosméticos, fertilizantes, tintas e vernizes) e dos trabalhadores.

Sabe-se que o Sindusfarma (Sindicato das Indústrias farmacêuticas) quer usar o momento para pressionar a liberação dos preços dos medicamentos, que já são altos demais para os padrões da sociedade brasileira. Mas os trabalhadores não vão permitir que tal situação aconteça. Não vamos ser massa de manobra ou moeda de troca para os laboratórios pressionarem o governo e forçarem o aumento dos remédios.

O Sindicato, ao receber a confirmação por escrito do CEAG-10 de que o Sindusfarma não assinou a Convenção Coletiva, enviou pauta às empresas da categoria reivindicando que, em 48 horas, sejam marcadas negociações para discutir aumento salarial, PLR, Organização no Local de Trabalho e o conjunto de cláusulas que compõe a Convenção assinada pelos demais sindicatos patronais.

A partir de agora, como sempre aconteceu neste Sindicato, a categoria precisa manter-se unida, com disposição de lutas. Atender ao chamado da diretoria do Sindicato e participar das mobilizações rumo à conquista de suas reivindicações. Na prática, portanto, é na porta da empresa que a campanha salarial continua.

Proposta Indecente

Além de não assinar a Convenção Coletiva, o Sindusfarma faz uma proposta que é verdadeira provocação aos trabalhadores.

Vamos à luta para fazer valer os seus direitos!!!

5,72%

É a inflação medida pelo INPC acumulado de novembro/2003 a outubro/2004. Nada de aumento real

Assim não dá!!!

Sindicato mais forte: todos ganham

Depois de um ano de intensa campanha de sindicalização, de setembro de 2003 a setembro de 2004, aconteceu na Assembléia do dia 05/11 o sorteio do prêmio da viagem a Porto Seguro para os sócios que sindicalizaram mais de 25 trabalhadores.

Para os trabalhadores que trouxeram novos sócios, cuja quantidade ficou abaixo do estabelecido para terem direito a concorrer à viagem, foram distribuídos 64 CDs, 56 camisetas de times, 12 camisetas do Sindicato, oito viagens para a Colônia de Férias, em Caraguá. O sócio ganhador do passeio a Porto Seguro, com direito a acompanhante, foi um trabalhador da empresa Logoplast.

Durante a assembléia foi realizado um sorteio de um aparelho DVD e o ganhador foi um trabalhador da Nitro Química.

A campanha de sindicalização é permanente e continua a todo vapor, e mais uma vez você que é sócio do Sindicato tem a oportunidade de participar e, além de contribuir para o fortalecimento de sua entidade de classe, poderá ganhar prêmios.