Campanha Salarial 2004

As reivindicações da campanha salarial deste ano está dividida em quatro blocos:

. cláusulas da atual Convenção Coletiva a serem renovadas;
. cláusulas da atual Convenção Coletiva a serem aprimoradas;
. cláusulas novas e
. cláusulas de gênero.

Aumento de salários Campanha Salarial 2004
1. Reajuste pela variação do índice do ICV-Dieese, no período entre 1º de novembro de 2003 à 30 de outubro de 2004.

2. Aplicação de 6,97% sobre os salários reajustados pelo ICV-Dieese, correspondente à diferença (resíduo) entre o reajuste salarial feito e o índice do custo de vida do Dieese, no período entre novembro de 1995 à novembro de 2003.

3. Aumento real de 2%.

Horas-extras – Elas terão um acréscimo de 85% em relação ao valor hora dos dias normais e de 130% aos sábados, domingos e feriados, ficando limitadas a 18 horas por mês. Caso ultrapasse esse limite, elas deverão ser pagas em dobro.

Sistema Único de Representação (SUR) – que será composto pelos trabalhadores eleitos para a CIPA, por dirigentes sindicais que atuam na empresa e por qualquer outro representante eleito pelos trabalhadores no âmbito do local de trabalho. O SUR terá como atribuição cumprir as normas legais dispostas na NR 5 da Portaria 3214/78 (CIPA), negociar a Participação nos Lucros ou Resultados e demais atribuições definidas no seu estatuto. Todos os membros do SUR serão portadores de estabilidade decorrente da representação.

Garantia de emprego aos acidentados e portadores de doenças profissionais.

Combate ao assédio moral e sexual.

Efetivação dos terceirizados, após 90 dias da assinatura do acordo, com multa de 10% do salário nominal, por dia e por trabalhador envolvido, para a empresa que não cumprir esse item.

E outras reivindicações.

Moradia: Pare de pagar aluguel

A Cooperativa de Moradia do Sindicato a SINDCOOP convida todas as famílias que não têm sua moradia própria a participar dos programas habitacionais que a Cooperativa tem em andamento.

Venha conhecer a Cooperativa e saia de vez do aluguel. Faça como muitos trabalhadores da categoria já fizeram e já receberam as chaves. No residencial Itajuibe, Itaim Paulista, mais de 10 famílias já receberam as chaves.

Inscrições abertas para outros empreendimentos na região da Zona Leste. Venha fazer parte de um time de vencedores.

Mais informações
(11) 3277-1820 ou (11) 3209-3811, ramal 212

Mobilização permanente

Os trabalhadores das indústrias farmacêuticas são convocados a manter-se organizados no local de trabalho e participar das mobilizações e atividades convocadas pela diretoria do Sindicato. Não aceite pressão das chefias e direções das empresas, que fazem de tudo para dividir e confundir a unidade dos trabalhadores.

Além das manifestações  que já estão acontecendo desde o dia 16/11, que serão intensificadas a partir de agora, a diretoria do Sindicato comunicará à sociedade e aos  governos (municipais, estaduais e federal), que estes laboratórios desrespeitam e não valorizam seus funcionários, que são responsáveis pela fabricação de medicamentos que salvam e protegem vidas.

Além disso, em conjunto com os demais sindicatos do Estado coordenados pela CNQ/CUT, estamos enviando um relatório às matrizes das multinacionais para informar como as direções das empresas no Brasil tratam seus trabalhadores. Este mesmo relatório já foi enviado para os sindicatos de trabalhadores e comissões de fábrica dos países de origem das empresas como forma de denúncia e busca de solidariedade.

Sindicato nos locais de trabalho

O Sindicato dos Químicos de São Paulo realizou manifestação em duas empresas na manhã desta Segunda-feira: Bayer, localizada na Zona Sul, e na empresa L Oreal, zona oeste de São Paulo. Os dirigentes sindicais apresentaram, a mais de 600 trabalhadores, nas duas empresas, a pauta aprovada em assembléia que em seguida foi entregue no sindicato patronal.

Em todo os Estado de São Paulo os sete Sindicatos do ramo realizaram manifestações nas portas de empresas e também apresentaram aos trabalhadores a pauta da campanha salarial 2004.

Sindicatos patronais que já assinaram a Convenção Coletiva

Por enquanto, somente o setor farmacêutico está de fora. Demais setores produtivos compreenderam a importância do acordo neste momento.

Químicos, Plásticos, Cosméticos, Resinas Sintéticas, Abrasivos, Tintas e Vernizes, Produtos de Saúde Animal, Fertilizantes, Defensivos Agrícolas, Ind. de Explosivos, Adubos e Corretivos Agrícolas, Refino de Óleos Minerais.

Assembléia decide

Em assembléia realizada no dia 05/11 categoria aprova proposta de reajuste, autoriza a diretoria a assinar o acordo salarial/2004 e continua a mobilização para conquistar reajuste maior nas empresas.

8% Reajuste para salários até R$4.500,00.

Piso Salarial, a partir de 01/11 é de R$ 562,25

R$ 400,00, a título de Participação nos Lucros ou Resultados (PLR)

Em assembléia realizada na sede do Sindicato, em cinco de novembro último, os trabalhadores presentes aprovaram a proposta encaminhada pelo sindicato patronal. Os principais destaques ficam por conta do reajuste salarial de 8%, o piso da categoria que passa para R$ 562,25 e o valor da PLR (Participação nos Lucros ou Resultados) estabelecido em R$ 400,00. Sempre lembrando que trata-se de uma referência mínima, pois na negociação direta por empresa este valor pode e deve ser bem maior, de acordo com a realidade de cada local.

No percentual de reajuste salarial, a depender do índice da inflação do mês de outubro, é possível que esta conquista venha a significar até 2% de aumento real nos salários. Quanto à PLR, fica assegurado este benefício em todas as empresas.

Sempre acreditando que é possível avançar ainda mais nas conquistas, a diretoria do Sindicato propõe a continuidade das negociações por empresa. Ou seja, serão encaminhadas pautas com reivindicações abordando questões salariais e PLR, bem como questões específicas, dentro da realidade da empresa e das necessidades dos trabalhadores.

Mas para isso, a fórmula é a mesma de sempre: a categoria precisa manter-se unida, com disposição de lutas, atender ao chamado e convocações da diretoria do Sindicato e participar das mobilizações rumo à conquista de suas reivindicações. Na prática, portanto, continuamos em campanha salarial. Participe!

O interesse é seu, e a luta é de todos

Coordenados pela CNQ/CUT os seis Sindicatos cutistas do ramo químico do Estado de São Paulo já discutiram questões importantes com os sindicatos patronais da pauta de reivindicações que foi aprovada pela categoria e apresentada aos patrões no final de setembro.

Agora é hora de saber quais são as propostas dos empresários e apresentar nossas contra-propostas em nova rodada de negociação. Os seis Sindicatos do ramo químico do Estado de São Paulo não abrem mão do aumento real e da redução da jornada de trabalho sem redução de salário e da livre organização por local de trabalho.

Plenárias Regionais
Sexta-feira, dia 22, 19h
Sede Central – R. Tamandaré, 348 – Liberdade
Subsede Lapa – R. Domingos Rodrigues, 420
Subsede Santo Amaro – R. Ada Negri, 127

Greve: Trabalhadores cruzam os braços

Neste segundo semestre as categorias mais fortes e organizadas, como bancários, metalúrgicos, petroleiros, químicos, vidreiros, entre outros, têm campanha salarial.

Bancários e metalúrgicos já estão em greve por melhores salários e condições de trabalho.Os petroleiros têm assembléia esta semana na qual devem decidir pela greve.

Com a economia do país em crescimento, banqueiros e empresários estão faturando alto. É mais do que justo que os trabalhadores, principais responsáveis pelos lucros dos patrões tenham neste ano aumento real de salário e ainda conquistem redução da jornada de trabalho sem redução de salário, entre outras reivindicações.

Eleições 2004: Diretoria e categoria apoiam e votam em Marta

Votamos em Marta para prefeita porque ela enfrentou a máfia dos ônibus. Porque sabe que toda gente gosta de música, teatro, esporte. Cultura não pode ser privilégio dos ricos.

O CEU – é excelente, sim!

Porque paga mais para os professores da rede municipal do que o Alckmin para os do Estado.

Porque investe na qualificação de professores.

Porque dá ensino de melhor qualidade se comparada às escolas do Estado (do PSDB) que formam analfabetos e os escondem em falsas estatísticas

Porque isentou os pobres do IPTU.

Porque deixou a João Cachoeira (e outras ruas) mais gostosa de andar

Porque criou a Ouvidoria Municipal

Porque combateu a corrupção

Porque reabriu o Planetário

Porque moralizou o Anhembi

Porque construiu moradias equipadas com creches, área de lazer, posto de saúde.

Porque melhorou a coleta seletiva de lixo

Porque fez uma festa porreta para os 450 anos de São Paulo!

Porque o Mercadão ficou lindo!

Porque recuperou ruas históricas em muitos bairros.

Porque proporcionou a apresentação de espetáculos maravilhosos no Teatro Arthur Azevedo, Paulo Eiró e Martins Pena (Sim, eles existem!)

Porque melhorou os parques e reativou os clubes da prefeitura (as piscinas estavam desativadas há oito anos!)

Porque plantou árvores, sim, e flores – elas fazem bem a uma cidade como a nossa! É gostoso ver as avenidas bem cuidadas.

Porque sabe negociar e fazer parcerias.

Porque investe no transporte coletivo de qualidade.

Porque criou o Domingo na Paulista e está humanizando São Paulo abrindo outras ruas para passeio e atividades.

Porque não se omite, não se esconde quando há crise.

Porque o passa rápido melhorou o trânsito

Porque o bilhete único possibilita aos mais carentes pegar mais de um ônibus (e quem mora na periferia sabe como isso é importante) sem pagar a mais durante duas horas.

Nós temos memória, amamos São Paulo, nós votamos na Marta!

Momento de decidir sobre seus interesses

Os seis Sindicatos do Ramo Químico do Estado de São Paulo, filiados à CUT, coordenados pela CNQ já tiveram algumas reuniões de negociação com os Sindicatos patronais. No dia 29/10 acontece o debate sobre as cláusulas econômicas (reajuste salarial, aumento real, redução da jornada, PLR, entre outros).

As categorias que concluiram a campanha salarial este ano tiveram aumento real de salários. Portanto, os Sindicatos do ramo químico não abrem mão, consideram fundamentais a conquista de aumento real de salários e PLR compatível com o aumento da produtividade e dos lucros que as empresas têm com o crescimento da produção industrial deste ano.

Assim, toda categoria está convocada a participar da Assembléia. Juntos, vamos avaliar as propostas dos sindicatos patronais e definir encaminhamentos.

Você não pode ficar de fora. Sua participação é fundamental para que possamos ampliar nossas conquistas.

Assembléia sexta-feira, dia 05/11, 19h
Sede Central – R. Tamandaré, 348 – Liberdade
Haverá condução das Subsedes a partir das 18h