Dia do Químico: Justa homenagem

Iniciativa do Vereador Francisco Chagas foi aprovado na Câmara Municipal de São Paulo o Dia do Trabalhador do Ramo Químico a ser comemorado anualmente no dia 05/11.

Chagas justifica a iniciativa mostrando que o exercício da atividade profissional numa indústria de base, penosa e insalubre redunda em benefícios para toda a nação…

Diz ainda além de alicerçarem o progresso nacional, os trabalhadores do ramo químico compõem a vanguarda das conquistas democráticas e trabalhistas do Brasil. Por meio de sua luta e sacrificios pioneiros, foram sepultadas muitas das perniciosas heranças da ditadura militar e significativos direitos laborais foram obtidos por outras categorias de trabalahdores.

Da histórica luta dos químicos destaque-se a luta pela redução da jornada de trabalho em 1985, de 48 horas para 44 horas, conquista depois ampliada a todos os trabalhadores do país na constituição de 1988.

PT 25 anos

O Partido dos Trabalhadores completa 25 anos. Nascido de um amplo movimento que reuniu trabalhadores, intelectuais, lideranças populares e segmentos religiosos, o PT se destacou pela prioridade de atuação voltada para as questões sociais, justiça e cidadania para todos. Comemora seu jubileu de prata constatando crescimento constante do partido, eleições após eleições, e se afirmando como referência mundial de experiências de governo

Fraternidade

A Campanha da Fraternidade deste ano tem como tema Solidariedade e paz e o lema: felizes os que promovem a paz. Pela segunda vez a CF será ecumênica, coordenada pelo Conic, (Conselho Nacional das Igrejas Cristãs), que reúne seis igrejas cristãs: Católica Romana, Católica Ortodoxa Siriana, Episcopal Anglicana, Luterana, Metodista e Presbiteriana Unida. Até a Páscoa a sociedade será chamada a assumir compromissos com a paz e a solidariedade.

Insalubridade: morte lenta no trabalho

É tão antiga quanto a própria “organização” do trabalho, a produção em série, a luta dos trabalhadores por melhores salários e condições de trabalho.

Uma das preocupações dos trabalhadores e seus lideres sindicais sempre foi com relação aos riscos à saúde e acidentes a que sempre foram expostos. São anos de lutas no combate às condições de trabalho que oferecem risco à saúde e segurança, como são os casos de insalubridade e periculosidade.

Ao mesmo tempo em que são desenvolvidas novas tecnologias e métodos modernos de produção, aumentam nossas demandas e exigências pela garantia das boas condições de trabalho, com equipamentos de proteção individual e coletivo pela preservação da nossa saúde. A luta também foi para que trabalhadores expostos a essa situação recebessem um adicional em seu salário.

Após anos de lutas, greves e manifestações os sindicatos dos trabalhadores conquistaram o adicional de insalubridade que estabelecem percentuais de 10%, 20% e 40% , dependendo do grau de exposição às condições insalubres. Os valores são pagos com base no salário mínimo.

Porém, ao invés do adicional contribuir para a melhoria das condições de trabalho, provoca efeito inverso. Pois, sai mais barato para aos patrões pagar o adicional do que melhorar as condições de trabalho na empresa.

Tudo que afeta a saúde do trabalhador tem que ser eliminado na fonte, priorizando a proteção coletiva, afinal de contas, sabemos que os danos causados à saúde dos trabalhadores muitas vezes são irreversíveis e não é o adicional que vai devolver a saúde.

Essa luta é constante e por isso é muito importante que os trabalhadores procurem o Sindicato e exijam o cumprimento da lei. Constatando a existência de local insalubre, a “briga” judicial é feita pelo pagamento do respectivo adicional com cinco anos retroativos. Mas o fundamental é exigir sempre a eliminação total dos agentes nocivos à saúde e à vida.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião da diretoria do Sindicato.

Em crescimento

A indústria brasileira obteve crescimento de 8,3%, em 2004. É o maior índice dos últimos 18 anos. As vendas aumentaram 14,29% e as contratações foram 3,9% maior este ano – são cerca de dois milhões de novos empregos, com carteira assinada. O Brasil entrou na rota de crescimento, mas ainda há muito por fazer, como a redução das taxas de juros, geração de mais empregos e, principalmente, elevação dos salários para melhor distribuição de renda neste país.

Aliado ao crescimento da economia e o consequente aumento da capacidade de produção das empresas cresce a cada dia no país o número de contratações com carteira assinada, este sim é sinal claro de recuperação das empresas. No entanto, ainda é grande o número de desempregados ou trabalhadores sem carteira assinada. Outra questão importante neste cenário é a luta dos trabalhadores para recuperação das perdas salariais e aumento real.

Outro mundo possível: Na diversidade das culturas

Em sua quinta edição, realizada em Porto Alegre (RS), o Fórum Social Mundial reafirma seus compromissos e desafios em torno de questões como o controle do capital internacional, endividamento dos países do terceiro mundo, as diversidades culturais e as guerras. O Fórum se tornou um espaço fundamental de organização e fortalecimento dos povos, das agendas globais e locais. 

A realização do evento, este ano, se pautou em torno de metas mais propositivas. Foram apresentadas 352 propostas das mais diferentes organizações do planeta, na perspectiva de caminhos para a construção de um outro mundo possível. Na quinta edição o FSM passou de palco de resistência e protestos para a consolidação de alternativas concretas. Surge, então, a Rede de Fóruns Locais, criada para fortalecer iniciativas que multipliquem o processo do FSM nos mais diferentes municípios.

O Fórum em si não tem propostas, mas facilita que as organizações façam as suas. Nem todos tiveram tempo de escrever suas propostas, mas há algumas com mais de 20 organizações articuladas. É uma semente de mudança, semente de um outro mundo possível.

O Sindicato se fez presente com oito diretores que participaram de diversas oficinas de debates e coordenaram a oficina sobre Assédio Moral que contou ainda com a presença da médica do trabalho Margarida Barreto, que desenvolve importante trabalho sobre o abuso e assédio moral no mundo do trabalho.

Congresso em boa hora

Químicos e plásticos de São Paulo realizarão, a partir de abril próximo, o IV Congresso da categoria. Estamos falando deste tipo de evento a partir do processo de unificação da categoria, em 1993, até o momento. Anteriormente,  químicos e plásticos, então separados em diferentes sindicatos, realizaram seus congressos, convergindo sempre para o sentido de unidade, fortalecimento das lutas dos trabalhadores…

Agora, ao IV Congresso, com abertura solene prevista para abril, sequência na categoria, através das plenárias nas subsedes nos meses seguintes e conclusão em agosto próximo, quando as delegações indicadas nesses eventos regionais vão debater e decidir sobre a tese.

O congresso significa o mais importante momento de debates e decisões da categoria, acerca da sua forma de organização, representação, plano de lutas e estruturação do seu sindicato de classe. Sobretudo agora, em pleno processo de reforma sindical, é fundamental que os trabalhadores compreendam e participem com sua opinião acerca das mudanças em curso.

Por isso mesmo esta diretoria resalta a importância da sua participação neste que será o IV congresso da categoria. Afinal, o futuro é agora. É preciso consciência, organização e luta para transformar o presente, para melhor, é claro. E melhorar significa garantir nossos direitos, avançar em nossas conquistas.

A partir de agora, todos juntos na realização do IV Congresso. O êxito deste evento será maior, quanto maior for a sua participação.

A diretoria colegiada

IV Congresso: Nova realidade do mundo do trabalho em debate

Neste primeiro semestre químicos e plásticos de São Paulo tem compromisso marcado com seu Sindicato. É a participação no IV Congresso da categoria para debater as mudanças previstas na Reforma Sindical; a OLT (organização no Local de Trabalho) e a necessidade de ampliar o quadro de associados para fortalecer as lutas por melhores salários e condições de trabalho.

Químicos e plásticos de São Paulo realizam o IV Congresso da categoria atentos à Reforma Sindical, amplamente discutida e formulada no Fórum Nacional do Trabalho. No centro dos debates: fortalecimento da OLT (Organização por Local de Trabalho), as mudanças previstas com a reforma e a clareza de que os trabalhadores não podem abrir mão dos direitos conquistados ao longo dos anos e anos de lutas.

O IV Congresso servirá também para reafirmar as formas de organização dos trabalhadores que começam do chão da empresa, passa pelo Sindicato de classe, é fortalecida com a estrutura por ramo de atividade (ramo químico) e consolidada através da sua central sindical, a CUT.

Neste IV Congresso terá como um dos temas principais a necessidade de ampliar cada vez mais o quadro de associados à entidade, através de campanhas de sindicalização e outras iniciativas para trazer o trabalhador para dentro do seu sindicato. Tudo isso para fortalecer e ampliar as conquistas já consagradas na Convenção Coletiva.

A abertura do IV Congresso será em 20 de abril próximo, às 19h, na sede central do Sindicato. Em maio, junho e julho acontecerão as plenárias regionais nas subsedes, para debate de tese e escolha de delegados. Conclui-se em agosto, com os debates e deliberações finais. Você trabalhador, sócio do Sindicato, não pode ficar fora desse importante momento histórico da sua categoria. Participe.

Conselho de Representantes: Participação popular incomoda tucanos

A lei municipal é clara ao estabelecer a implantação dos Conselhos de Representantes. Somente 14 anos depois, com a administração petista da prefeita Marta, ela foi regulamentada, através da lei municipal 13.881, de 30 de junho de 2004, e estava tudo pronto para ser cumprida nas subprefeituras.

Entrou o PSDB no governo e a participação popular incomoda os tucanos. José Serra e sua turma se escondem atrás de uma absurda decisão do ministério público para não implantar os Conselhos de Representantes nas subprefeituras.

Na carta aberta à população o Fórum Permanente ressalta que “não podemos deixar que essa conquista seja ameaçada pelos sempre vigilantes inimigos da democracia. O povo paulistano não permitirá que as conjunturas do poder ameacem a soberania popular” E conclui com a seguinte resolução:

1) União das entidades com o objetivo de desenvolver ações que garantam a implantação dos Conselhos de Representantes.

2) Solicitar audiência com o prefeito José Serra para requerer  empenho no sentido de adotar todas as medidas judiciais cabíveis para a implantação destes Conselhos.

3) Encaminhar ofício aos Desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo requerendo que, quando da decisão definitiva da ação direta de inconstitucionalidade, votem no sentido de restituir a eficácia da lei 13.881/04 e dos artigos 54 e 55 da Lei Orgânica do Município.

4) Encaminhar ofício às bancadas  dos partidos políticos que têm vereadores na Câmara Municipal, solicitando sua adesão ao Fórum Permanente em Defesa do Conselho de Representantes e que encaminhem moções ao prefeito de São Paulo, no sentido de solicitar empenho da prefeitura na defesa judicial dos Conselhos de Representantes.

Serra não cumpre promessas

Em três meses Serra não faz outra coisa senão chorar e promover aumentos, como o da passagem de ônibus

Ao elevar a tarifa de ônibus Serra descumpre promessa de campanha de que não aumentaria o valor da passagem. Já se passaram três meses da posse e até agora o que se ouve é choradeira do prefeito e seus auxiliares. Em vez de governar a cidade e dar continuidade, por exemplo, à ampliação dos corredores do passa rápido, o prefeito prefere aumentar a tarifa, afirmando que o problema é o bilhete único.

Outra promessa de campanha deixada para trás é a integração metrô-ônibus na capital. Os tucanos propagaram durante a campanha eleitoral, mas até agora ninguém fala nada a respeito do assunto. É o modo tucano de governar: na época de eleição promete tudo, mas depois da posse pedem que “esqueçam o que eu falei e escrevi”

Condições para o aumento real

Os indicadores revelam que a indústria farmacêutica tem condições para conceder o aumento real conquistado pelos demais setores produtivos do ramo químico (cosméticos, químicos e plásticos, entre outros) e, inclusive, já negociado em algumas empresas de medicamentos. Os números da Revista Exame, edição Maiores e Melhores de 2003 e matérias publicadas nos jornais sobre investimentos, faturamentos e lucros destas empresas no decorrer de 2004 comprovam que não há motivos para que a reivindicação dos trabalhadores não seja atendida.

O Sindusfarma participou de todo o processo de negociação, em outubro e novembro de 2003, entre o CEAG-10 (grupo de entidades representativas de empresas do ramo químico) e a CNQ-CUT, por ocasião da data-base da categoria. No final, numa atitude pouco respeitosa com seus pares patronais e, principalmente, com os trabalhadores roeu a corda e não assinou o acordo válido para a categoria, que prevê aumento real nos salários em torno de 2%.

A proposta dos patrões do setor farmacêutico é conceder um abono. Os sindicatos dos trabalhadores e a CNQ-CUT não concordam, pois isto representa grande perda para os funcionários em questões como cálculo para aposentadoria, FGTS e mesmo nos salários diretos.

A diretoria colegiada