Não fique só, fique sócio! Sindicalize-se!

Agora os trabalhadores das indústrias farmacêuticas terão a possibilidade de se sindicalizarem dentro da empresa.

A Convenção Coletiva garante ao Sindicato um período de dois dias por ano, previamente agendados, para que os diretores e a equipe de sindicalização do Sindicato possam entrar nas empresas para se reunir com os trabalhadores e promoverem a Campanha de Sindicalização.

IV Congresso vem aí

A partir  de abril a categoria é convocada pela diretoria do Sindicato a participar do IV Congresso da Categoria.

Dia 20 de abril, às 19h plenária de abertura, na sede central, à rua Tamandaré, 348, Liberdade.

Maio, junho e julho plenárias para discutir teses e escolher delegados. Em agosto acontece o Congresso.

Setor farmacêutico: Campanha Salarial 2005

Químicos de São Paulo passa a ter duas datas base: abril para o setor farmacêutico e novembro para os demais setores.

O setor é formado por grandes empresas multinacionais e nacionais, também pequenos laboratórios. O setor emprega aproximadamente 15 mil trabalhadores.

Dados da Febrafarma (Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica) mostram que o setor tem faturado alto nos últimos anos. Em 2004 o faturamento foi de 116% maior que 1997. Em janeiro desde ano a venda de unidades chegou a mais de 106 milhões contra 105 em janeiro de 2004. Esse alto faturamento justifica a luta dos trabalhadores do setor em suas reivindicações por melhores condições de trabalho. 

Redução da jornada: histórico de lutas

Faz parte do histórico de lutas do movimento sindical, no Brasil e no mundo, a busca da redução da jornada de trabalho, sem redução nos salários, como medida efetiva para gerar novos postos de trabalho.

Houve um tempo, no começo do século passado, em que homens, mulheres e até crianças trabalhavam de 12 a 14 horas por dia, sem nenhum direito. Apesar de constar em lei hoje, foi preciso muita luta, custou vidas a regulamentação da jornada de trabalho.

Aliás todos os direitos dos trabalhadores, como férias, 13º salários e aposentadoria, entre outros, só passaram a ser lei depois de muita luta dos trabalhadores. Nada na CLT foi concedido por benevolência de qualquer governante.

Agora, os químicos saem na frente mais uma vez ao garantir em sua negociação salarial a redução da jornada de trabalho para 42 horas semanais para o setor farmacêutico. É preciso, urgente, ampliar esta conquista para toda a categoria. Mas isso demanda a disposição de lutas, a atuação de todos os tralbalhadores.

Já é um avanço, um exemplo a ser seguido. Basta lembrar que os químicos, farmacêuticos e plásticos foram os primeiros, em 1985, a conquistar  a redução da jornada de trabalho de 48h para 44h semanais, sem redução nos salários. Direito este que só veio a constar como lei a partir de 1988, com a constituinte daquele ano.

É assim que se avança nas conquistas. Agora, o setor farmacêutico, com data-base em abril, tem um novo desafio pela frente. As questões gerais da categoria e dos trabalhadores como um todo continuam as mesmas; daí a importância da união, do sentimento de classe tão importante e necessário nesses tempos de reformas.

Diretoria Colegiada

Redução da Jornada para 42h semanais: uma conquista

Há exatos 20 anos a categoria foi a primeira no Brasil a conquistar a redução da jornada de trabalho de 48 para 44 horas semanais, em 1985. Agora, novamente a categoria sai na frente. O setor farmacêutico conquista redução da jornada de trabalho de 44 para 42 horas semanais. Sem abrir mão, é claro, da histórica luta pela redução da jornada de trabalho sem redução de salário. Reduzir jornada de trabalho significa medida efetiva pela geração de novos empregos.

Campanha Salarial: Assembléia aprova

Em assembléia trabalhadores do Setor Farmacêutico aprovam a assinatura do Acordo Coletivo. É o início de uma nova realidade, já que o setor passa a ter data-base no mês de abril. Ou seja, concluímos a última Campanha Salarial dos demais setores da categoria em novembro e já entramos em ritmo de campanha salarial 2005.

Encontro dos trabalhadores  do setor farmacêutico

20 de março, Domingo, das 9 às 13h, na Subsede Santo Amaro

Definir a pauta e organizar a Campanha Salarial 2005

Confirme sua presença com um diretor do Sindicato ou ligue para a sede central ou para as subsedes
Condução às 8h nas demais subsedes e sede central.

Educação: Projeto "Todas as Letras"

A CUT realizará um antigo sonho: alfabetizar milhares de trabalhadores. O projeto Todas as Letras faz parte do Programa Brasil Alfabetizado. A realização é da CUT e do MEC (Ministério da Educação), em parceria com a Petrobrás e apoio da UNESCO (órgão da ONU voltada para a questão educacional). O programa pretende alfabetizar 80 mil trabalhadores em 575 cidades. “A CUT não poderia ficar de fora deste sonho antigo”, afirmou Luiz Marinho presidente nacional da Central.

Em Debate

. A CUT e os movimentos sociais ocuparão espaço comum no FSM. A iniciativa pretende articular políticas para dar mais visibilidade às ações, reivindicações e bandeiras de luta dos movimentos sindical e popular.

. O Sindicato estará com um estande para promover debates específicos sobre Assédio Moral. A médica em saúde do trabalhador, Margarida Barreto, e a comissão de saúde do Sindicato estarão coordenando as atividades.

. No dia 27/01 o Presidente LULA participará do FSM como convidado de uma rede internacional de combate à pobreza. O presidente participará de um seminário sobre Políticas Públicas e Combate à Pobreza na manhã deste dia.

Fórum Social Mundial: Construir outros mundos

Ao contrário das edições anteriores do Fórum Social Mundial (FSM), que se detinham em discussões e debates sobre a desigualdades sociais e condenação da globalização, a quinta edição deste fórum pretende apresentar alternativas concretas ao neoliberalismo.

No FSM 2005 haverá o Mural de Propostas de Ação para a Construção de Outros Mundos pautadas em ações concretas levando em consideração diversidades étnicas, religiosas, sociais, culturais e políticas.

Destaque para os temas em debate. Comunicação: práticas contra-hegemônicas, direitos e alternativas; Direitos humanos e dignidade para um mundo justo e igualitário; Economias soberanas pelos e para os povos – Contra o capitalismo; Lutas sociais e alternativas democráticas – Contra a dominação neoliberal; Paz e desmilitarização – Luta contra a guerra, o livre comércio e a dívida; Rumo à construção de uma ordem democrática internacional e integração dos povos.

Do Sindicato participarão do FSM, os diretores: Lourival Batista Pereira, Geraldo S. Guimarães, Marcos de Villa (Marcão) e Hélio Andrade. Também os diretores Antenor Nakamura (Kazú), Lucineide Varjão (Lú) e Rosana de Deus, que irão pala CNQ/CUT.