Campanha Salarial: Assembléia aprova

Em assembléia trabalhadores do Setor Farmacêutico aprovam a assinatura do Acordo Coletivo. É o início de uma nova realidade, já que o setor passa a ter data-base no mês de abril. Ou seja, concluímos a última Campanha Salarial dos demais setores da categoria em novembro e já entramos em ritmo de campanha salarial 2005.

Encontro dos trabalhadores  do setor farmacêutico

20 de março, Domingo, das 9 às 13h, na Subsede Santo Amaro

Definir a pauta e organizar a Campanha Salarial 2005

Confirme sua presença com um diretor do Sindicato ou ligue para a sede central ou para as subsedes
Condução às 8h nas demais subsedes e sede central.

Redução da Jornada para 42h semanais: uma conquista

Há exatos 20 anos a categoria foi a primeira no Brasil a conquistar a redução da jornada de trabalho de 48 para 44 horas semanais, em 1985. Agora, novamente a categoria sai na frente. O setor farmacêutico conquista redução da jornada de trabalho de 44 para 42 horas semanais. Sem abrir mão, é claro, da histórica luta pela redução da jornada de trabalho sem redução de salário. Reduzir jornada de trabalho significa medida efetiva pela geração de novos empregos.

Redução da jornada: histórico de lutas

Faz parte do histórico de lutas do movimento sindical, no Brasil e no mundo, a busca da redução da jornada de trabalho, sem redução nos salários, como medida efetiva para gerar novos postos de trabalho.

Houve um tempo, no começo do século passado, em que homens, mulheres e até crianças trabalhavam de 12 a 14 horas por dia, sem nenhum direito. Apesar de constar em lei hoje, foi preciso muita luta, custou vidas a regulamentação da jornada de trabalho.

Aliás todos os direitos dos trabalhadores, como férias, 13º salários e aposentadoria, entre outros, só passaram a ser lei depois de muita luta dos trabalhadores. Nada na CLT foi concedido por benevolência de qualquer governante.

Agora, os químicos saem na frente mais uma vez ao garantir em sua negociação salarial a redução da jornada de trabalho para 42 horas semanais para o setor farmacêutico. É preciso, urgente, ampliar esta conquista para toda a categoria. Mas isso demanda a disposição de lutas, a atuação de todos os tralbalhadores.

Já é um avanço, um exemplo a ser seguido. Basta lembrar que os químicos, farmacêuticos e plásticos foram os primeiros, em 1985, a conquistar  a redução da jornada de trabalho de 48h para 44h semanais, sem redução nos salários. Direito este que só veio a constar como lei a partir de 1988, com a constituinte daquele ano.

É assim que se avança nas conquistas. Agora, o setor farmacêutico, com data-base em abril, tem um novo desafio pela frente. As questões gerais da categoria e dos trabalhadores como um todo continuam as mesmas; daí a importância da união, do sentimento de classe tão importante e necessário nesses tempos de reformas.

Diretoria Colegiada

Setor farmacêutico: Campanha Salarial 2005

Químicos de São Paulo passa a ter duas datas base: abril para o setor farmacêutico e novembro para os demais setores.

O setor é formado por grandes empresas multinacionais e nacionais, também pequenos laboratórios. O setor emprega aproximadamente 15 mil trabalhadores.

Dados da Febrafarma (Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica) mostram que o setor tem faturado alto nos últimos anos. Em 2004 o faturamento foi de 116% maior que 1997. Em janeiro desde ano a venda de unidades chegou a mais de 106 milhões contra 105 em janeiro de 2004. Esse alto faturamento justifica a luta dos trabalhadores do setor em suas reivindicações por melhores condições de trabalho. 

IV Congresso vem aí

A partir  de abril a categoria é convocada pela diretoria do Sindicato a participar do IV Congresso da Categoria.

Dia 20 de abril, às 19h plenária de abertura, na sede central, à rua Tamandaré, 348, Liberdade.

Maio, junho e julho plenárias para discutir teses e escolher delegados. Em agosto acontece o Congresso.

Não fique só, fique sócio! Sindicalize-se!

Agora os trabalhadores das indústrias farmacêuticas terão a possibilidade de se sindicalizarem dentro da empresa.

A Convenção Coletiva garante ao Sindicato um período de dois dias por ano, previamente agendados, para que os diretores e a equipe de sindicalização do Sindicato possam entrar nas empresas para se reunir com os trabalhadores e promoverem a Campanha de Sindicalização.

Educação: Projeto "Todas as Letras"

A CUT realizará um antigo sonho: alfabetizar milhares de trabalhadores. O projeto Todas as Letras faz parte do Programa Brasil Alfabetizado. A realização é da CUT e do MEC (Ministério da Educação), em parceria com a Petrobrás e apoio da UNESCO (órgão da ONU voltada para a questão educacional). O programa pretende alfabetizar 80 mil trabalhadores em 575 cidades. “A CUT não poderia ficar de fora deste sonho antigo”, afirmou Luiz Marinho presidente nacional da Central.

Jogos Sindicais

Vem aí a edição 2005 dos jogos sindicais promovido pela Secretaria Municipal de Esportes, através de seu Departamento de Promoções Esportivas, Lazer e Recreação. Participam do evento todos os trabalhadores, adultos sindicalizados e aposentados da categoria, masculino e feminino. O prazo de inscrições é até 28 de janeiro, na rua Pedro de Toledo, 1591. A realização do torneio está previsto para inicar-se a partir de 26 de fevereiro.

Para os jogos sindicais estão previstas as seguintes modalidades esportivas: futebol, futebol de salão, voleibol, truco, dominó, dama, xadrez, tênis de mesa, natação e provas de atletismo. Um “congresso técnico” será realizado dia três de fevereiro, no auditório do Centro Olímpico (Av. Ibirapuera, 1315), para definir datas de competições, eventuais chaves e grupos de equipes inscritas para os jogos. Para obter mais informações, ligue no Sindicato, pelo telefone 3209.3811, ramal 213

Gordos, magros e o Fome Zero

A Pesquisa de Orçamento Familiar (POF 2003) do IBGE é o mais completo mapeamento da situação alimentar já feito no país. Durante um ano, uma amostra representativa de domicílios foi visitada várias vezes.

Os dados mostram que brasileiros com mais de 20 anos inclui quase 3,8 milhões de pessoas com déficit de peso e outros 38,8 milhões com excesso, dos quais 10,5 milhões obesos. Os números impressionam, mas ninguém se lembrou de perguntar: e os restantes 133 milhões da população total de 175,8 milhões existente?

A mesma publicação que deu origem à divisão do país entre gordos e magros tem a resposta. E o que ela diz é que brasileiros com renda familiar inferior a um salário mínimo (R$ 200 na época da pesquisa) não consumiam sequer 1.900 kcal diárias, menos que o limite inferior recomendado. Ou seja, mais de 77 milhões de pessoas, praticamente o dobro do total de obesos, não dispõem de quantidade adequada de alimentos.

A insegurança alimentar atinge quase metade da população, se consideradas as três dimensões do conceito internacional de segurança alimentar: quantidade de alimento, qualidade nutricional e dignidade do acesso.

A verdade é que a má consciência brasileira nunca se relacionou bem com palavras como fome, pobreza e miséria. Essa indisposição contaminou o aparelho de Estado, parte da mídia e da elite, sempre refratárias em se enxergar na imagem invertida de seu privilégio. Desqualificar a decisão de implantar uma política de segurança alimentar faz parte dessa tradição.

Erradicar a fome e a insegurança alimentar é um atalho de justiça possível de alcançar, antes mesmo de corrigir a distribuição de renda num horizonte de longo prazo.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião da diretoria do Sindicato

Fórum Social Mundial: Construir outros mundos

Ao contrário das edições anteriores do Fórum Social Mundial (FSM), que se detinham em discussões e debates sobre a desigualdades sociais e condenação da globalização, a quinta edição deste fórum pretende apresentar alternativas concretas ao neoliberalismo.

No FSM 2005 haverá o Mural de Propostas de Ação para a Construção de Outros Mundos pautadas em ações concretas levando em consideração diversidades étnicas, religiosas, sociais, culturais e políticas.

Destaque para os temas em debate. Comunicação: práticas contra-hegemônicas, direitos e alternativas; Direitos humanos e dignidade para um mundo justo e igualitário; Economias soberanas pelos e para os povos – Contra o capitalismo; Lutas sociais e alternativas democráticas – Contra a dominação neoliberal; Paz e desmilitarização – Luta contra a guerra, o livre comércio e a dívida; Rumo à construção de uma ordem democrática internacional e integração dos povos.

Do Sindicato participarão do FSM, os diretores: Lourival Batista Pereira, Geraldo S. Guimarães, Marcos de Villa (Marcão) e Hélio Andrade. Também os diretores Antenor Nakamura (Kazú), Lucineide Varjão (Lú) e Rosana de Deus, que irão pala CNQ/CUT.