Padaria do Sindicato já produz e distribui 600 pães por dia

No Espaço 1957, em São Miguel Paulista, onde funcionou  sua primeira sede, o  Sindicato criou uma padaria artesanal que produz cerca de 600 pães por dia, de segunda a quinta, e são direcionados a população mais vulnerável.

A padaria faz parte do projeto  Químicos contra a Fome que envolve várias ações solidárias com o objetivo de atender a população que sofre com o agravamento da crise sanitária e econômica que assolam o Brasil.

Na primeira semana de produção, ainda considerada experimental, o Sindicato já distribuiu os pães nas três principais regiões de atuação – zonas leste, sul e oeste. “A padaria tem condições de produzir muito mais.  Estamos organizando grupos de voluntários e dirigentes para ajudarem na elaboração dos pães e na logística de distribuição. Também estamos em busca de parceiros que queiram nos ajudar com a doação de insumos para a receita”, explica Hélio Rodrigues, coordenador- geral do Sindicato.

Panificação

Os pães têm uma receita mais nutritiva, são enriquecidos com farinha integral, cacau e açúcar mascavo.

Para participar como voluntário na fabricação de pães ou na equipe de distribuição é preciso se cadastrar no WhatsApp (11) 96199-3900.

O Sindicato também está buscando parceiros que se interessem em doar insumos – farinha branca, farinha integral, cacau, açúcar mascavo, óleo e margarina.

Sindicato tem várias ações de combate a fome

O projeto Químicos contra a Fome, do Sindicato, envolve várias ações solidárias com o objetivo de atender a população que sofre com o agravamento da crise sanitária e econômica que assolam o Brasil.

O descontrole da pandemia do novo coronavírus, a falta de vacinas e o aprofundamento da crise econômica, jogaram a população mais vulnerável a uma situação de fome.  O Brasil tinha saído do mapa da fome em 2014, graças a inúmeras políticas públicas adotadas pelos governos petistas. Mas em 2020 o país voltou a fazer parte dessa estatística com mais de 5% da população em situação de insegurança alimentar.

Desde o começo da pandemia o Sindicato liderou campanhas de arrecadação e distribuição de cestas básicas e com o aprofundamento da crise sentiu a necessidade de fazer mais.

No Espaço 1957, em São Miguel Paulista, onde funcionou a primeira sede do Sindicato, foi criada uma padaria artesanal que produz cerca de 600 pães por dia, de segunda a quinta. Os pães têm uma receita mais nutritiva, são enriquecidos com farinha integral, cacau e açúcar mascavo.

Na primeira semana de produção, ainda considerada experimental, o Sindicato já distribuiu os pães nas três principais regiões de atuação – zonas leste, sul e oeste.

A entidade também está organizando a produção e distribuição de sopa nas regiões da cidade onde atua e mantém a arrecadação e distribuição de cestas básicas.

Panificação

A padaria do Sindicato está funcionando no Espaço 1957, em São Miguel Paulista, e já produz 600 pães diariamente.  Para participar como voluntário na fabricação de pães ou na equipe de distribuição é preciso se cadastrar no WhatsApp (11) 96199-3900.

O Sindicato também está buscando parceiros que se interessem em doar insumos – farinha branca, farinha integral, cacau, açúcar mascavo, óleo e margarina.

Política industrial para o setor químico e empregos na pauta da Fetquim

A tentativa de extinção do Regime Especial da Indústria Química (REIQ), feita através da Medida Provisória 1034 e editada pelo governo Bolsonaro, retomou um debate importante do papel da indústria química brasileira, responsável por 2 milhões de empregos em nível nacional e 2,3% do PIB brasileiro. Após mobilização dos trabalhadores e empresários do ramo, a Câmara dos Deputados resolveu manter o REIQ e reduzi-lo progressivamente. O REIQ é, atualmente, um dos poucos instrumentos de política industrial restante.

O debate do REIQ, ainda em curso, trouxe para o centro da mesa a questão do desenvolvimento da indústria química nacional. Nesse sentido, o empresariado químico representado pela Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM) vem abertamente se posicionando favorável a políticas industriais que visem o aumento da participação do setor na economia.

A mesma classe que apoiou o golpe contra o governo democraticamente eleito da presidente Dilma Rousseff agora lamenta a falta de uma política direcionada aos interesses da nação via indústria química. Segundo Ciro Marino, presidente-executivo da associação, “há uma dificuldade das indústrias multinacionais em entender que não podemos depender de políticas de governo, precisamos de políticas de Estado”.

A falta de planejamento e de uma política industrial robusta foi objeto de deliberação do congresso da Fetquim. A moção aprovada se posiciona sobre a necessidade de elaboração de um plano nacional para o Complexo Econômico Industrial da Saúde (CEIS). No coração do complexo, os trabalhadores da indústria química produzem fármacos, farmoquímicos e materiais hospitalares essenciais para uma retomada da indústria e melhoria dos serviços de saúde. Reduzindo a balança comercial deficitária, o país pode produzir localmente muitos dos insumos necessários à saúde da população brasileira. Através de uma maior produção de conteúdo local, os trabalhadores brasileiros serão mais valorizados e teremos melhorias gerais na economia.

Diante desse cenário, fica claro o papel dos trabalhadores organizados sendo os únicos capazes de formular um plano de favorecimento dos interesses nacionais. As empresas multinacionais e seus interesses lucrativos obviamente não podem ser os responsáveis pelo processo de melhoria das condições de vida da classe trabalhadora. “É importante pontuar que essas questões foram debatidas e aprovadas em nosso 5º congresso”, afirma o coordenador político da Fetquim, Airton Cano.

Fora Bolsonaro será dia 19 de junho

Mobilizações contra o governo Bolsonaro já têm data marcada.  No dia 18 de junho, o movimento sindical fará mobilizações nos locais de trabalho para dialogar com os trabalhadores sobre a realidade do país,  e, no dia 19, o povo irá para às ruas pelo ‘fora, Bolsonaro’

Com todos os cuidados necessários, como o distanciamento social, uso de álcool em gel e máscaras, os trabalhadores  vão ocupar as ruas para levantar a voz exigindo o ’fora, Bolsonaro’, única maneira de o país voltar a crescer, salvar vidas, distribuir renda e gerar empregos. A manifestação está sendo chamada pela CUT, demais centrais sindicais e movimentos sociais.

Federação dos químicos elege nova direção

Durante o congresso on-line, realizado nos últimos dias 9 e 10 de junho, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico (Fetquim) elegeu a nova direção para o próximo período (2021-2025) .

As três centrais que compõem a federação – CUT, Intesindical e Unidos Para Lutar – deram um exemplo de unidade e elegeram com 100% dos votos a chapa única, que conta com participação de 30% de mulheres.

O coordenador político,  Airton Cano, permanece no cargo e  cinco dirigentes do nosso Sindicato integram a nova direção. São eles: Deusdete José das Virgens (coordenador de Administração e Finanças); Walmir Morais (secretário Jurídico); Nilson Mendes (secretário de Política Sindical); Erasmo Carlos Isabel (suplente de direção); Carlos Eduardo Brito (conselho fiscal) e Clarineide da Silva (suplente do conselho fiscal).

 

Sanitaristas reprovam discurso de Bolsonaro sobre não uso de máscara

Com a pandemia do novo coronavírus descontrolada, quase meio milhão de vidas perdidas e a vacinação lenta, recomendar o não uso de máscaras, como defendeu o presidente Bolsonaro nesta quinta-feira (10), é fazer “discurso de morte”, dizem autoridades e especialistas da área da saúde.

Eles rechaçaram veementemente a fala de Bolsonaro que disse ontem que o ministro da Saúde, o médico Marcelo Queiroga, está estudando uma portaria para desobrigar o uso de máscara de quem foi vacinado contra a Covid-19,  e também dos que já contraíram o vírus e sobreviveram.

Para os brasileiros deixarem de usar máscaras, como quer Bolsonaro, o país precisaria ter vacinado 70% da população. Mas o Brasil está bem longe dessa realidade e, sem máscara e distanciamento social, o país pode ter um número catastrófico de mortes e casos de Covid-19.

Centrais unidas pelo Fora Bolsonaro

A CUT e as demais centrais – Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB, CSP- Conlutas, Intersindical, CGTB e Pública –  divulgaram nota nesta quarta-feira (9) convocando a classe trabalhadora para mobilizações nos locais de trabalho no dia 18 e em apoio aos atos marcados para o dia 19.

De acordo com a nota, o que motiva as mobilizações são as crises econômica, sanitária, política e social sem precedentes na história do Brasil.

Trecho da nota diz que “torna-se fundamental mobilizar os trabalhadores, a partir de seus locais de trabalho para a luta em defesa do  auxílio emergencial de R$ 600, contra a fome, contra a carestia, por vacina já para todos, pela extensão do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e Renda, contra a reforma administrativa (PEC 32/2020), em defesa da Agenda Legislativa das Centrais, que está no Congresso Nacional, e pelo Fora Bolsonaro”.

O dia 18 servirá também como orientação para as mobilizações nacionais do dia 19 de junho, contra o presidente Bolsonaro.

Confira aqui a íntegra da nota.

Terceira onda: Brasil registra mais de 2,5 mil mortes em 24 horas

O país registrou 2.693 mortes nas 24 horas entre a segunda-feira (7) e a terça-feira (8), o maior número desde o dia 5 de maio. Já são mais de  477 mil vidas perdidas pela Covid- 19 e a tendência de alta já dá sinais de uma terceira onda.

“Ainda não dá para dizer que entramos na terceira onda, mas pode ser que estejamos vendo ela começar”, avalia Carlos Lula, presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass).

Há 34 dias o Brasil não registrava um número tão alto de mortes, lembrando que número elevado foi impulsionado por dados represados no final de semana e pelo feriado de Corpus Christi

A soma da lenta vacinação, reabertura prematura da economia e o potencial da variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, preveem uma nova onda duríssima da pandemia.

*Com informações da CUT

 

Artigo: Panelaço contra o genocida

Enquanto a classe média acorda tarde demais e bate panelas, levando em consideração os quase 500 mil mortos no Brasil,  ouvi um silêncio profundo na periferia e fiquei pensando  o quão devastados estamos.

O silêncio é o reflexo da  miséria, da fome, da doença (Covid-19), do luto pelas mortes, da falta de hospitais, do preço da carne e  do gás de cozinha, do desemprego e da falta de perspectiva, entre outras milhares de mazelas que nos assolaram nestes últimos dois anos.

A falta de panelaço na periferia não é sinal de concordância com o governo genocida.  É uma demonstração da falta de perspectiva e da tristeza profunda que toma conta dos brasileiros. Um desolamento total, uma sensação generalizada de um futuro incerto.

É o momento do povo brasileiro se unir e tirar esse monstro do poder.

Este louco desestabilizou os brasileiros. Destruiu a história da nossa sagrada democracia e destruiu milhões de famílias, matou e aniquilou nossa dignidade, destruiu nossas mais profundas bases sociais, matou pais, mães, filhos, amigos, genros, noras, avós, avôs e netos , transformando nossos corações e nossas vidas num desolado caos.

O povo é forte e tem plena consciência do que é bom e do que é ruim.  Já percebeu que foi enganado. Agora é hora de arregaçar as mangas, restabelecer as forças e lutar pelo impeachment.

O que estamos passando hoje no Brasil é reflexo da falta de investimentos em educação de qualidade e da falta de conhecimento político.  Não podemos mais nos deixar enganar por discursos falsos em prol da família e dos bons costumes.

Não é a primeira vez que o mundo assiste isso. O nazismo genocida usou o mesmo discurso hipócrita de Bolsonaro. Hitler assolou a humanidade nas mais profundas trevas e matou milhões de inocentes.

Aqui no Brasil não será diferente, vamos amargar essas mortes por gerações.

Enfim, o que tenho a dizer é que iremos lutar e jamais desistiremos do nosso povo, da felicidade e dos verdadeiros valores de solidariedade.

Elaine Blefari é diretora do Sindicato dos Químicos de São Paulo