Farmacêuticos aprovam pauta de reivindicações

Reajuste de 5%, piso salaria de R$ 1.711,00,  PLR relativa a dois pisos salariais (R$ 3.422,00) e cesta básica de R$ 360,00 são os principais pontos da pauta de reivindicações do setor farmacêutico, aprovada em assembleia realizada no dia 3 de março, no Sindicato.

A inflação acumulada nos 12 meses referentes à data-base dos farmacêuticos (de abril a março) está estimada em 1,99%, segundo o INPC/IBGE (Índice Nacional de Preços ao Consumidor, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)   portanto, o índice pleiteado pelos farmacêuticos garante um ganho real de cerca de 3%.   

As negociações deste ano envolvem apenas as cláusulas econômicas, uma vez que as sociais foram renovadas por dois anos, na campanha do ano passado.

A luta pela garantia dos direitos e pela manutenção das homologações no  Sindicato também farão parte desta campanha.  “A reforma trabalhista é brutal contra nós trabalhadores e a única saída é fortalecer a nossa Convenção Coletiva e isso se faz pelo Sindicato”, explica o diretor Deusdete José das Virgens, que também integra a executiva da Fetquim (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico).

De acordo com o dirigente, se as homologações deixarem de ser realizadas nos sindicatos os trabalhadores ficarão completamente desprotegidos.  “O Sindicato tem uma equipe de advogados que confere os documentos e as contas das empresas.   O trabalhador que não homologa no Sindicatoperde isso”, diz

A pauta de reivindicações será entregue aos patrões em 7 de março.  

 

Temer usa Caged para transmitir sensação de melhora na economia

O Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho) divulgou hoje os dados do mês de janeiro que mostram a criação de 77,8 mil novas vagas de trabalho.

O número positivo se deve ao fato do Caged ter mudado as regras de apuração.  Anteriormente o cadastro só computava as vagas formais, com direitos trabalhistas garantidos e agora está divulgando também as vagas de trabalho com contrato intermitente.  “Esses são os postos de trabalho que mais crescem no País desde que a reforma legalizou as formas precárias de contratação”, avaliou Vagner Freitas, presidente da CUT

Segundo Vagner, o governo usa os números do Caged para passar a falsa sensação de que a economia começa a melhorar depois de um longo período de recessão. Leia mais no site da CUT.

 

Mulheres debatem reformas

O Sindicato promove o debate  – Como as reformas afetam a vida e os direitos das mulheres -, no dia 25 de março, domingo, a partir das 9h, na sua sede – Rua Tamandaré, 348. Para participar é preciso se inscrever pelo telefone (11) 3209-3811, ramal 254, com Helanne.

 

Químicos e farmacêuticos aprovam desconto da contribuição sindical

Os trabalhadores do setor químico e farmacêutico aprovaram o desconto da contribuição sindical, em assembleia lotada, realizada em 23 de fevereiro, no Sindicato.

A assembleia seguiu todos os ritos legais necessários – edital de convocação em jornal da categoria, de grande circulação e divulgação na base, e no site do Sindicato – para garantir a lisura do processo.

Durante a assembleia os dirigentes do Sindicato demonstraram aos trabalhadores a importância do Sindicato na luta para preservar e garantir os direitos já conquistados e que é impossível manter o trabalho sindical sem dinheiro. “Departamento jurídico, médico do trabalho, equipe, colônia de férias, tudo isso tem um custo”, explicou Adir Teixeira, secretário de Organização do Sindicato.

O verdadeiro objetivo do governo Temer é acabar de vez com a luta dos trabalhadores e, por isso, ele aprovou a toque de caixa a reforma trabalhista, que, além de liquidar com importantes direitos dos trabalhadores, também altera as regras de recolhimento da contribuição sindical.

Porém, essa lei foi aprovada às pressas, e a mudança no recolhimento da contribuição sindical é inconstitucional. “A contribuição sindical tem natureza de tributo, portanto, somente uma lei complementar à Constituição poderia alterar suas regras, e não uma lei ordinária, como a da reforma trabalhista, além de outras irregularidades jurídicas”, explica a assessora jurídica do Sindicato, Elaine D’Avila Coelho.

De acordo com a advogada, o Sindicato está tomando as medidas judiciais cabíveis para se proteger e garantir o recolhimento. Elaine alerta ainda que, da forma como a lei foi aprovada, as empresas que não efetuarem o recolhimento podem ter problemas futuros.