Drogas contra hipertensão e diabetes do Aqui Tem Farmácia Popular serão oferecidas de graça

A presidente Dilma Rousseff e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciaram nesta quinta-feira (3), em Brasília, a gratuidade dos medicamentos contra hipertensão e diabetes disponíveis no Programa Aqui Tem Farmácia Popular. A iniciativa ganha o slogan “Saúde não tem preço”.

As medidas devem ser implementadas pelos estabelecimentos conveniados até o próximo dia 14, período concedido para adaptação dos sistemas de vendas das farmácias conveniadas. As farmácias e drogarias que se adequarem antes desse prazo já podem oferecer gratuitamente medicamentos contra hipertensão e diabetes aos usuários do programa.
 
Durante o anúncio, Padilha assinou portaria normatizando a oferta gratuita desses medicamentos. “O nosso objetivo é ampliar o atendimento à população como também estimular o uso adequado de medicamentos”, explica Padilha. “Com isso, será possível melhorar a qualidade de vida e aumentar a longevidade dos brasileiros acometidos por hipertensão e diabetes, independentemente de eles serem usuários ou não do Sistema Único de Saúde”, acrescenta.
 
A relação dos produtos que passam a ser oferecidos gratuitamente à população será informada nos pontos de venda.
 
Padilha também anuncia hoje a inclusão de mais uma drogaria no programa, a de número 15 mil. O Aqui Tem Farmácia Popular atualmente beneficia cerca de 1,3 milhão de brasileiros por mês. Destes, aproximadamente 660 mil são hipertensos e 300 mil, diabéticos.
 
O programa inclui 24 tipos de medicamentos para hipertensão, diabetes e mais cinco doenças (asma, rinite, mal de Parkinson, osteoporose e glaucoma), além de fraldas geriátricas. Para ter acesso aos produtos é necessário que o usuário apresente CPF, documento com foto e receita médica.
 
Mais informações acesse: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2011/02/03/drogas-contra-hipertensao-e-diabetes-do-aqui-tem-farmacia-popular-serao-oferecidas-de-graca.jhtm
 
 
 

Governo sobe valor máximo do Minha Casa, Minha Vida

O Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) decidiu elevar nesta quarta-feira o preço máximo dos imóveis novos e usados financiados com recursos do fundo. Com isso sobe também o teto também do imóveis enquadrados no programa Minha Casa, Minha Vida.

O teto para imóveis localizados nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal passou de R$ 130 mil para R$ 170 mil, informou a assessoria do Ministério do Trabalho e Emprego, após reunião do Conselho, em Brasília. Nas demais capitais, o valor máximo do imóvel dentro do programa foi elevado de R$ 100 mil para R$ 150 mil.
 
Para municípios com população a partir de 250 mil habitantes ou integrantes de regiões metropolitanas, o valor máximo passará de R$ 80 mil para R$ 130 mil.
 
Outra mudança acertada foi a elevação do valor máximo para cidades com população a partir de 50 mil habitantes, de R$ 80 mil para R$ 100 mil. Para os demais municípios, o valor segue em R$ 80 mil.
 
Segundo a assessoria de impresa do conselho, famílias com renda acima de cinco salários mínimos não tem direito ao subsídio do FGTS. Já as famílias que ganham até R$ 4.900, nas três capitais (São Paulo, Distrito Federal e Rio de Janeiro) e R$ 3.900 para o resto do país.
 
PREÇOS
A justificativa do órgão para o aumento do teto é proporcionar a equivalência aos valores praticados no mercado imobiliário e pretende cobrir o deficit na habitação popular.
 
Segundo o presidente do conselho, o também ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, desde 2007 não havia reajuste desses valores. “No Distrito Federal e nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, os imóveis têm valores bem mais alto do que a média nacional”, explicou Lupi.
 
RENDA
Segundo a assessoria de imprensa do Conselho, a renda familiar máxima para enquadramento nos financiamentos continua em R$ 4.900 para regiões metropolitanas e municípios com população igual ou superior a 250 mil habitantes, e R$ 3.900 para as demais regiões do país.
 
As operações de financiamento na área habitacional popular destinam recursos à população de baixa renda. A taxa nominal de juros das operações é fixada em 6% ao ano + TR (Taxa Referencial), que indexa a maioria dos contratos de financiamento imobiliário, sendo que essa taxa pode chegar a 5% com subsídio para famílias com renda de até R$ 2.790.
 
O FGTS pode financiar até 90% do valor de imóveis novos ou usados, sendo o prazo de pagamento em até 30 anos. A resolução do Conselho entra em vigor a partir da sua publicação, quando a Caixa começa a operar com os novos valores.
 
Mais informações acesse: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/869572-governo-sobe-valor-maximo-do-minha-casa-minha-vida.shtml

Prefeito de SP deixa de investir R$ 54 mi no ensino municipal

A Prefeitura de São Paulo recebeu, mas não conseguiu investir no ano passado, recursos suficientes para construir mais de dez escolas. A informação é da reportagem de Fábio Takahashi publicada na edição desta terça-feira da Folha (íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL).

A verba é proveniente do fundo nacional de educação. Segundo o demonstrativo publicado no último sábado no “Diário Oficial”, a gestão Gilberto Kassab (DEM) deixou de gastar R$ 54 milhões do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica), montante equivalente a 5% do total recebido pela rede no fundo.
 
É o terceiro ano consecutivo que os recursos não são inteiramente aplicados. A Secretaria de Educação informou que os R$ 54 milhões deveriam ser gastos na construção de escolas, mas houve problemas no plano, principalmente para se encontrar terrenos. A secretaria diz ainda que, sanadas essas dificuldades, os recursos serão investidos.
 
Mais informações acesse: http://www1.folha.uol.com.br/saber/868792-prefeito-de-sp-deixa-de-investir-r-54-mi-no-ensino-municipal.shtml