Ataques de Israel à Faixa de Gaza já provocou mais de 800 mortes

O mundo assiste perplexo aos ataques israelenses na Faixa de Gaza, que massacra trabalhadores e toda população palestina da região e vitima crianças e idosos.

A Faixa de Gaza é um território situado no Oriente Médio, e deriva do nome da sua principal cidade, Gaza, que atualmente não é reconhecida internacionalmente como um país soberano. O território é um dos mais povoados do planeta, com mais de um milhão e meio de habitantes, em uma área de 360 quilômetros quadrados. É uma região cobiçada porque liga todo território do Oriente Médio ao mar, sendo assim a principal rota comercial de todos os países desse continente. Portanto, o conflito entre Israel, de um lado, e Palestinos do outro, não é uma simples disputa da terra, de quem pode ou não morar na região. Está em jogo o controle de toda essa importante rota comercial.

A Faixa de Gaza é atualmente comandada pelo movimento islâmico Hamas, que significa “Movimento da Resistência Islâmica”, inimigo jurado de Israel que o considera uma organização terrorista.

Israel deixou a Faixa de Gaza em 2005, após 38 anos de ocupação, mas a retirada não melhorou a relação entre israelenses e palestinos.

O atual ataque israelense à Faixa de Gaza já provocou mais de 700 mortes e 3.100 feridos, a maioria civis, teve início em 27 de dezembro de 2008 e é um dos mais violentos da história de conflitos entre esses povos.

Muitas manifestações ocorrem no mundo, inclusive no Brasil, e muitos governos já declaram sua indignação com esses ataques. O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) em reunião, em oito de janeiro passado, votou pelo fim do conflito, mas sofreu veto do representante dos Estados Unidos.
Diversos governos da Europa e das Américas se pronunciaram pelo fim dos ataques. O ministro das relações exteriores do Brasil, o chanceler Celso Amorim, está em viagem para a região do conflito para dar a contribuição brasileira no processo de negociações de paz.

Acompanhe cobertura do conflito na página da Agência Carta Maior: www.cartamaior.com.br

?Um novo modelo de desenvolvimento da Amazônia?

A algumas semanas da realização do FSM 2009, em Belém/PA, a petista Ana Júlia Carepa conversou com a equipe da Agência Carta Maior sobre a importância do evento. Para ela esse encontro é uma forma de provar que “ outro mundo, mais justo e solidário deve ser construído com a participação de todos”.

Carta Maior – Qual a importância do Fórum Social Mundial na visibilidade das políticas públicas realizadas pelo Governo do Pará?

Ana Júlia Carepa – Para nós, o Fórum é importante principalmente nesse momento em que se discute uma crise que tem origem exatamente nos países desenvolvidos. Para mostrar que é possível um novo modelo de desenvolvimento que nós, como governo, estamos fomentando na Amazônia. No estado mais populoso da Amazônia. Nós entendemos a importância de demonstrar nossas políticas públicas, mas sabemos que é mais importante fortalecer essa discussão dos movimentos sociais, de organização, de escolha de modelos de sociedade que queremos. Frente à crise, é importante discutir isso em plena Amazônia. O Fórum é fundamental politicamente também, porque nós sabemos que existe essa disputa de visão, principalmente para o governo que tem que trabalhar com toda a sociedade.

Veja a entrevista completa na página da Agência Carta Maior:
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=15444

"Banco Central devia prover crédito?

Devido à crise econômica mundial, os juros dispararam nos últimos três meses e as condições de crédito pioraram. Tudo isso reflete no crescimento da economia.

Contudo, mesmo diante de todos esses problrmas, o Banco Central tomou uma decisão no último COPOM (Comitê de Política Monetária) de não baixar os juros. A decisão não surpreendeu, pois já havia sido prevista pelo governo.

Em entrevista à Agência Carta Maior, o economista e professor do Instituto de Economia da Unicamp, Luiz Gonzaga Beluzzo, afirma que “O Banco Central, deveria ter uma ação enérgica para prover o crédito e impedir a passagem da crise financeira para uma crise da economia real”.

Veja reportagem na página da Agência Carta Maior: http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=15424