Plenária da CUT decide aprovar proposta da Reforma Sindical

A CUT (Central Única dos Trabalhadores) deu um passo importante para destravar a Reforma Sindical. A chamada Plataforma Democrática Básica foi aprovada quinta-feira (12/05) durante a 11ª Plenária da Central, realizada no Memorial da América Latina.

O principal ponto de divergência na PEC era a resistência das outras centrais sindicais e, dentro da CUT, da Corrente Sindical Classista (CSD), vinculada ao PCdoB, ao fim da unicidade sindical. O temor era o de que, uma vez aprovada a livre organização de sindicatos via emenda, haveria a criação de um vácuo na legislação até a aprovação do projeto de lei (PL) que a regulamentaria. Nesse período, novos sindicatos poderiam pipocar em todo o país.

Ao participar da elaboração desse PL durante o Fórum Nacional do Trabalho, vale lembrar, os sindicalistas já haviam sido mais restritivos em relação à unicidade. Na ocasião, definiu-se que uma assembléia de trabalhadores poderia determinar que um único sindicato os representaria, se ele mantivesse um estatuto democrático e um patamar mínimo de sócios.

Haverá uma reunião entre todas as centrais sindicais no próximo dia 20 para tirar uma posição oficial sobre o assunto. Depois, os sindicalistas vão procurar o governo e o parlamentar que fará a relatoria da PEC (Projeto de Emenda Constitucional) para definir como restringir a unicidade. Uma das possibilidades é inserir na emenda um texto condicionando a liberalização da organização sindical à aprovação do PL (Projeto de Lei).

A Plataforma Básica mantém os principais pontos da Reforma Sindical presentes na PEC e no PL, como fim do imposto obrigatório e organização por local de trabalho, e avança ao exigir direito de negociação e de greve para o funcionalismo público.

Vereador critica publicação do PSDB

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Vereadores, público presente na galeria, telespectadores da TV Câmara São Paulo, não perderia a oportunidade de falar sobre um assunto que circula na Casa e em toda a Cidade.

Peço licença ao nobre Vereador Juscelino Gadelha, líder do PSDB; já que V.Exa. não veio à tribuna apresentar, a revista da Social Democracia Brasileira, do PSDB eu vou fazer isso agora. Esta revista trata dos primeiros cem dias do Governo José Serra, do Governo do PSDB, mas em nenhuma das 66 páginas tem uma única vírgula que trate de alguma realização nesse período. São 66 páginas para dizer absolutamente nada do que o Prefeito José Serra fez ou do que pretende fazer.

São 66 páginas para falar mal do Partido dos Trabalhadores. Sabem quem é do conselho editorial da revista? Sabem quem fez a revista? Foi um cidadão chamado Clóvis Carvalho, que ganhou dois jetons das companhias municipais, que equivalem a salário mensal de R$ 8 mil para produzir uma revista de tal natureza. Outros dizem ser quatro jetons, o que daria R$ 16 mil. Pediremos ao PDSB para explicar se são quatro ou dois jetons que o Sr. Clóvis Carvalho recebe para publicar revista para falar mal do Governo da Prefeita Marta Suplicy.

A pergunta que qualquer cidadão faz neste momento é: o PSDB tem ou não tem um programa para apresentar ao cidadão paulistano? Vai ou não começar a governar para que o povo tenha alguma garantia de que efetivamente a Cidade tem governo.  É dito sobre a Saúde: Herança da UTI. Na saúde o Prefeito José Serra cortou 130 medicamentos da rede pública! Venham provar que é mentira. Enviei requerimento para a Secretaria da Saúde para que isso seja esclarecido.

Já que o PSDB não teve a coragem e a capacidade de vir a público e apresentar a sua própria revista, fiz questão de trazê-la. Não se trata apenas do dinheiro público do fundo partidário, mas dinheiro das Companhias municipais, como SP-Trans e CET, para pagar secretário para produzir revista que fale mal do governo anterior, sem dizer absolutamente nada do que pretende fazer ou do que fez. É triste. E não venho à tribuna com qualquer alegria hoje, pois o prejuízo não é do PSDB.
A qualidade editorial é muito boa. Gramatura 121, papel couche que é, aliás, ecologicamente incorreto, mas é bonito. Uma revista desta magnitude que não diz absolutamente nada ao cidadão paulistano! O dinheiro pago a quem fez a revista veio de duas Companhias públicas. Uns dizem que são duas companhias pagando jetom para uma única reunião por mês para o Sr. Clóvis Carvalho participar. Outros dizem que foram quatro jetons, ou seja, 16 mil reais em um mês para fazer uma revista falando mal de outro governo.

Sr. Prefeito José Serra, que pelo menos pela TV Câmara há de ouvir a Câmara Municipal. V.Exa. vai ou não governar a Cidade? Senhores do PSDB, está na hora de esclarecer isto ao cidadão paulistano.

IV Congresso: agora, os debates acontecem nas regiões

Os trabalhadores da categoria têm um compromisso com seu Sindicato de classe nesta sexta (06) e sábado (07), quando acontecem nas subsedes as primeiras plenárias regionais do IV Congresso da categoria.

Nos debates sobre a conjuntura internacional, as discussões serão em torno do que acontece no mundo; os rumos da globalização, do neoliberalismo e a agressiva política de dominação do governo dos EUA, George W. Bush.

Sobre política nacional, a memória histórica desde o período dos Fernandos (Collor de Mello e FHC) e o governo do presidente Lula.

No setor químico, com a retomada do crescimento da economia, percebemos aumento da produção industrial, em praticamente todos os setores produtivos do ramo químico (indústrias químicas, farmacêuticas, de material plástico e de cosméticos, entre outros)

As plenárias acontecem nas regiões, nos seguintes horários:
sexta-feira, dia 06: às 7h, 11h, 15h, 18h. No sábado, dia 07: às 11h e às 15h.

Veja o endereço da subsede mais próxima e participe, dê sua contribuição.

Sede Central
Rua Tamandaré, 348 Liberdade/SP, telefone: (11) 3209-3811

Lapa
Rua Domingos Rodrigues, 420, telefone: (11) 3836-6228

Santo Amaro
Rua Ada Negri, 127, telefone: (11) 5641-2228

Taboão da Serra
Rua Kizaemon Takeuti, 1846, telefone: (11) 4137-9237

São Miguel
Rua Arlindo Colaço, 32, telefone: (11) 6297-7374

Caieiras
Rua Armando Pinto, 166, telefone: (11) 4605-4297

Governo Lula e a recuperação da indústria

Os primeiros meses de 2005 mantêm o período de crescimento da economia brasileira verificado no ano passado, mesmo com juros altos. Um dos motivos desse ciclo virtuoso é a ousada política de investimento na indústria praticada pelo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Só este ano o BNDES já aprovou créditos no valor de R$ 660 milhões para três áreas prioritárias (Farmacêutica e Software, Máquinas e Equipamentos). Os projetos chegam a R$1,05 bilhão e a maior parte já foi investida desde janeiro deste ano.

No plano estratégico de política industrial do governo LULA as quatro áreas citadas são consideradas prioridades. O setor farmacêutico, por exemplo, recebeu R$ 77,4 milhões. A destinação de recursos para financiamento da indústria de medicamento pode chegar a R$ 600 milhões ainda este ano.

A grande imprensa não divulga, mas em apenas dois anos de mandato, o governo LULA coloca em prática uma política industrial que aponta para a recuperação da produção nacional, criando as condições efetivas para a geração de novos empregos. Já na era FHC, em oito anos de governo, o que houve foi o completo sucateamento da indústria brasileira e privatizações suspeitas.