Atos em todo o País contra a prisão de Lula

A Frente Brasil Popular está realizando manifestações em todo o País, nesta sexta-feira (6) contra a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em São Bernardo, na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, berço político do ex-presidente, a vigília começou ontem a noite e nesta tarde haverá um ato com a presença de Lula.

Também haverá um ato em Nova York, às 17h30 (horário local), na Union Square – Park South Plaza. Nos Estados Unidos a manifestação é organizada pelo grupo Defend Democracy in Brazil. “A prisão do presidente Lula é política e destruirá a democracia no Brasil! Coletivos que defendem a democracia no Brasil e no  mundo alertam o público internacional: A condenação e prisão do ex-presidente Lula no Brasil é injusta e motivada por razões políticas. Lula é inocente. Isso é Lawfare”, diz o comunicado do grupo em rede social.

*Com informações da Rede Brasil Atual

 

Químicos perdem companheiro de luta

O Sindicato dos Químicos de São Paulo perdeu um grande companheiro de luta. O dirigente João Carlos de Rosis, secretário de Imprensa do Sindicato, faleceu nesta manhã, 4 de abril. O Sindicato se solidariza com a dor de sua esposa, filhos, familiares e amigos.

João Carlos era metalúrgico e em 1982 ingressou no setor plástico, na empresa Perticamps. Logo começou a  fazer parte das reuniões clandestinas para a retomada do Sindicato que estava nas mãos dos pelegos indicados pelos militares. Em 1985 a Chapa 2 assumiu a direção da entidade, às vésperas da Campanha Salarial Unificada de 1985, que uniu plásticos, químicos e metalúrgicos.    

Na época o Sindicado dos Plásticos ainda era separado do Sindicato dos Químicos. João também teve participação ativa no processo de unificação dos dois Sindicatos, que só veio a ocorrer em 1994.   

João também participou da fundação do PT e da CUT e militava na zona oeste de São Paulo.  

João Carlos presente! 

 

Farmacêuticos negociam com bancada empresarial e reafirmam assembleia para dia 7de abril

Depois de muitas idas e vindas, o setor farmacêutico realizou  uma primeira rodada de negociação com a bancada patronal, ontem, dia 3 de abril.   

Pela primeira vez os trabalhadores dos sindicatos ligados a Fetquim/CUT se uniram aos trabalhadores ligados e Fequimfar/Força Sindical para um a negociação conjunta.  “Vejo como um grande avanço as duas centrais juntas numa mesa de negociação”, avaliou Osvaldo Bezerra, o Pipoka, coordenador geral do Sindicato.

De acordo com Pipoka, na assembleia do dia 7 de abril, os trabalhadores do setor irão avaliar a proposta e definir os rumos da Campanha Salarial 2018.

São Paulo reúne 56 mil trabalhadores do ramo farmacêutico, o primeiro a negociar com o setor patronal este ano.

A assembleia será realizada no dia 7 de abril (sábado), às 10 horas, no Sindicato (Rua Tamandaré, 348 – Liberdade).

 

Mobilizações em todo o País, dia 4, em defesa de Lula

Amanhã, 4 de abril, estão agendados atos em todo o País, em defesa da inocência e da liberdade do ex-presidente Lula.   No mesmo dia o Supremo Tribunal Federal (STF) vai votar o pedido de habeas corpus de Lula.   

Em Brasília, os manifestantes se concentram a partir das 12h, na Esplanada dos Ministérios, na Praça dos Três Poderes.

Em São Paulo estão previstas panfletagens nos bairros periféricos e nos centros comerciais.  

Todas as grandes capitais terão ações com o objetivo de dialogar com a população para fazer chegar a verdade sobre o julgamento político de Lula.

 

Desempregados sobrevivem de bicos ou trabalho temporário

Uma pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e  pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) aponta que um terço dos 13,1 milhões de brasileiros desempregados sobrevivem fazendo bicos ou trabalhos temporários, geralmente informais, 29% pedem ajuda financeira à família ou a amigos e 7% recebem auxílio do programa Bolsa Família. Apenas 2% utilizam poupança ou investimentos.

O estudo constatou também que a falta de trabalho provocou a queda no padrão de vida de seis em cada dez brasileiros.

Entre os trabalhos informais mais comuns, estão os serviços gerais (21%), como manutenções, pedreiro, pintor, eletricista; produção de comida para vender (11%), como marmita, doces e salgados; serviços de diaristas e lavagem de roupa (11%) e serviços de beleza, como manicure e cabeleireiro (8%). A média de dedicação a esse trabalho é de três dias por semana.

Essa periodicidade revela, segundo o SPC/CNDL, não apenas uma escolha, mas escassez de oportunidade, pois apenas 12% dos que fazem bicos consideram que está fácil conseguir esses trabalhos.

Dívidas

O levantamento revelou também que 41% dos desempregados possuem contas em atraso, sendo que 27% estão com o nome negativado em serviços de proteção ao crédito.

Os débitos mais frequentes são parcelas no cartão de loja (25%), faturas do cartão de crédito (21%), contas de luz (19%), contas de água (15%) e parcelas do carnê ou crediário (11%). O tempo de atraso médio das dívidas é de quase sete meses e o valor médio é de R$ 1.967.