Votação da extensão do seguro desemprego é adiada novamente
A proposta da bancada dos trabalhadores, formada pela CUT e demais centrais sindicais, de pagamento de mais duas parcelas do seguro-desemprego para trabalhadores que perderam o emprego de março até dezembro deste ano teve a votação adiada mais uma vez. Um novo prazo de 10 dias foi concedido para que o governo apresente uma contraproposta.
Um grupo de estudos da bancada do governo no Codefat chegou a propor o pagamento de três parcelas de R$ 600,00, que chamou de “seguro-desemprego especial”, apenas para os trabalhadores que foram demitidos durante a pandemia, mas que não tinham direito ao seguro-desemprego, e também não conseguiram receber o auxílio emergencial.
Para ter direito ao seguro-desemprego, o trabalhador deve ter carteira assinada por 18 meses. Quem, por exemplo, foi demitido na pandemia, mas só tinha registro com tempo inferior a um ano e meio não teve direito ao seguro-desemprego e nem ao auxílio. É apenas a este grupo que o governo quer pagar.