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Postado em: 06/03/2012 - 00h00 | Diretoria Colegiada

Uma história de democracia e luta

 

Nos últimos 30 anos, o Sindicato dos Químicos e Plásticos de São Paulo e Região sempre esteve à frente das principais lutas do movimento sindical e da sociedade brasileira. Com o advento do novo sindicalismo, no final da década de 1970, surgem as oposições sindicais que, pouco a pouco, tomam dos pelegos a direção dos sindicatos para as mãos dos trabalhadores e trabalhadoras. Na categoria não foi diferente, primeiro, em 1982, foram os Químicos, três anos mais tarde, em 1985, foi a vez dos Plásticos.

Químicos e Plásticos de São Paulo foram os primeiros sindicatos em São Paulo a fazerem Campanha Salarial unificada. Conquistaram, em 1985, a Redução da Jornada de Trabalho que, três anos depois, em 1988, a Constituição Federal consagraria a toda classe trabalhadora brasileira. Nas lutas pela redemocratização do Brasil, nas lutas pela Reforma Agrária, nas manifestações contra as intervenções do FMI (Fundo Monetário Internacional), Químicos e Plásticos de São Paulo sempre tiveram presença ativa.

Em 1994, os dois sindicatos, após um período de negociação, chegaram à conclusão de que, para fortalecer as lutas da classe trabalhadora, em especial do ramo químico, seria importante unificar as duas entidades. A unificação tornou o Sindicato dos Químicos e Plásticos de São Paulo e Região o maior sindicato do ramo químico na América Latina, com mais de 100 mil trabalhadores e trabalhadoras na base. Passados 18 anos da unificação, ele continua sendo o maior sindicato, com mais de 60 mil operários e operárias na base.

No movimento sindical, Químicos e Plásticos de São Paulo participaram ativamente da fundação da CUT. Dois de seus dirigentes foram presidentes estaduais da Central. O Sindicato sempre contribui com dirigentes na direção da CUT estadual e nacional. Na organização do ramo químico em nível nacional, a CNQ/CUT (Confederação Nacional do Ramo Químico da CUT), o Sindicato teve papel fundamental. Também não foi diferente sua atuação na organização da FETQUIM/CUT (Fede ração de Trabalhadores do Ramo Químico no Estado de São Paulo).

A diretoria eleita para o período 2012-2015, com o lema “democracia, compromisso e luta”, tem o objetivo claro de dar continuidade às lutas em defesa da categoria por melhorias nas condições de trabalho, pela Redução da Jornada de Trabalho sem redução de salário, pelo fim do Assédio Moral, fim da terceirização, pelo direito à Organização no Local de Trabalho, em defesa da saúde, da igualdade de oportunidades, por políticas afirmativas para a juventude, mulher e as pessoas com deficiências, entre outros compromissos na construção de um outro mundo possível.

A diretoria colegiada