Trabalhadores saem às ruas em todo o País para defender direitos
O dia 31 de março foi marcado por manifestações em todo o País em defesa dos direitos dos trabalhadores. O governo Michel Temer quer implementar inúmeras reformas cujo principal objetivo é cortar direitos e precarizar o mercado de trabalho. Ele sancionou a lei que permite a terceirização para todas as atividades das empresas, deixando o trabalhador ainda mais vulnerável, e quer desmontar a previdência e aprovar uma reforma trabalhista que corta inúmeros direitos.
Em São Paulo 70 mil pessoas se reuniram na Avenida Paulista e de lá caminharam até a Praça da República. Todas as grandes capitais do País também tiveram fortes mobilizações, que estão sendo chamadas de “esquenta para a greve geral”. “O pacote de maldades cresce dia após dia, e a impopularidade do presidente cresce na mesma proporção. Recentemente foram divulgadas duas pesquisas: o instituto Ipsos diz que o presidente tem 90% de rejeição, e o Datafolha aponta que 79% dos brasileiros estão descontentes”, observa Osvaldo Bezerra, coordenador geral do Sindicato.
Para Guilherme Boulos, coordenador geral do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto), as mobilizações são um sinal claro de que a população está percebendo a importância da adesão aos movimentos contra a reforma da previdência, trabalhista e a lei que libera a terceirização. “É o caldo de rua da virada. Isso ficou muito claro no dia 15 e mais ainda no dia de hoje. O apogeu dessa mobilização vai ser a greve geral no dia 28 de abril”, diz Boulos.
O presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Vagner Freitas, aproveitou para mandar um recado aos deputados: “Temer é um cachorro morto. Vamos derrubá-lo este ano ainda. Os deputados que votarem a favor das reformas serão denunciados. Vamos colocar suas caras nos postes e eles nunca mais vão ser eleitos”.
Para o dia 28 de abril todas as categorias estão mobilizando suas bases. O objetivo é parar o País. Fique atento aos informes e participe!