Trabalhadores precisam de mais força no Congresso, diz Diap
Para Antônio Augusto de Queiroz, diretor de documentação do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), a bancada dos trabalhadores no Congresso precisa ser fortalecida para evitar retrocessos na lei. Usando como exemplo a terceirização, ele avalia que o tema será debatido independentemente de quem será o presidente eleito, e pode resultar em benefícios ou prejuízos à classe trabalhadora. “A regulamentação da terceirização virá (…) O escopo dessa regulamentação – se ela será boa ou ruim para os trabalhadores – dependerá de dois aspectos: dos trabalhadores elegerem uma boa bancada e de um governo que não apoie as iniciativas precarizantes”.
O diretor também exalta que a atual bancada sindical tem sido ativa e contado com o apoio do governo federal para evitar precarizações, porém, “a batalha é dura”, principalmente se não houver um crescimento no número de representantes dos trabalhadores. “Para o próximo período há a previsão de manutenção da bancada atual, a diminuição de moedas de troca da parte do governo e os 101 itens que a CNI (Confederação Nacional da Indústria) levantou para mudar na legislação do trabalho, com reivindicações que vão desde contestações a enunciados de tribunal, convenções internacionais, até emendas à constituição”, afirmou, ressaltando os tópicos que farão parte das discussões trabalhistas assim que for encerrada as eleição.