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Postado em: 21/07/2016 - 13h02 | Redação

Taxa de juros é mantida em 14,25%

A taxa básica de juros (Selic) foi mantida em 14,25% pela oitava vez seguida. O Copom alega “riscos domésticos” no caso da inflação persistir em alta e considera não haver espaço no cenário atual para flexibilizar a política monetária.

A medida foi criticada pelas centrais sindicais que esperavam por uma trégua dos juros.

Na avaliação da  presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira, a Selic neste patamar encarece o crédito, contribui para inibir o consumo das famílias e o investimento das empresas. “Os bancos e fundos de investimento são os principais beneficiários dessas elevações da Selic, já que detêm cerca de 44% da dívida pública e são altamente remunerados com a alta nos juros. O dinheiro hoje vai para pagar banqueiros e investidores.” Em 2015 o governo gastou R$ 501 bilhões com juros da dívida, o que equivale a 8,5% do PIB brasileiro.