Taxa de juros é mantida em 14,25%
A taxa básica de juros (Selic) foi mantida em 14,25% pela oitava vez seguida. O Copom alega “riscos domésticos” no caso da inflação persistir em alta e considera não haver espaço no cenário atual para flexibilizar a política monetária.
A medida foi criticada pelas centrais sindicais que esperavam por uma trégua dos juros.
Na avaliação da presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira, a Selic neste patamar encarece o crédito, contribui para inibir o consumo das famílias e o investimento das empresas. “Os bancos e fundos de investimento são os principais beneficiários dessas elevações da Selic, já que detêm cerca de 44% da dívida pública e são altamente remunerados com a alta nos juros. O dinheiro hoje vai para pagar banqueiros e investidores.” Em 2015 o governo gastou R$ 501 bilhões com juros da dívida, o que equivale a 8,5% do PIB brasileiro.