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Postado em: 19/11/2010 - 16h11 | Redação

Sindicato pressiona e consegue adiar votação de projeto prejudicial aos trabalhadores

Trabalhadores das indústrias plásticas, liderados pela direção do Sindicato dos Químicos e Plásticos de São Paulo e Região, realizaram, no dia 17, manifestação em frente à Câmara Municipal de São Paulo em protesto contra o projeto de lei 528/2009, que proíbe a distribuição gratuita de sacolas plásticas descartáveis nos estabelecimentos comerciais de São Paulo. 

O projeto de lei em questão, segundo a direção do Sindicato e o vereador pelo PT Francisco Chagas, não resolve o problema da poluição, mas usa as sacolas plásticas como ‘bode expiatório’ do grave problema ambiental de nossa cidade. Além disso, se aprovado, poderá causar o desemprego de mais 20 mil trabalhadores.

Osvaldo Bezerra, Pipoka, coordenador político do Sindicato, ressalva que a entidade não é contra o meio ambiente: “Nosso Sindicato tem história na defesa do meio ambiente e na coleta de materiais recicláveis. Quando a então prefeita de São Paulo Luiza Erundina implantou a coleta seletiva na capital, nós colocamos na frente do Sindicato tambores de coleta e a população do entorno depositava o material descartável. Quando Paulo Maluf assumiu a prefeitura, ele acabou com a coleta e nós tivemos então que parar”.

Pipoka afirma que os vereadores precisam debater com os trabalhadores essa questão para que se chegue a uma proposta que contribua na diminuição da poluição ambiental sem prejuízo para os trabalhadores e para a economia da cidade de São Paulo. “Estamos atentos e vamos continuar pressionando a Câmara junto com o vereador Francisco Chagas, dirigente do nosso Sindicato, para que possamos construir uma lei que garanta a sustentabilidade da nossa cidade, ou seja, que respeite o meio ambiente e também aos trabalhadores”.

O projeto deveria ser votado pelos vereadores em plenária, mas foi retirado da pauta. Segundo informações da Câmara, este ano o projeto não deverá voltar à plenária, mas o Sindicato está atento e prosseguirá em sua disposição de debater com os vereadores a questão.