Sindicalistas em Brasília pela recuperação do salário mínimo
A 2ª marcha dos trabalhadores e sindicalistas a Brasília de 28 a 30/11 vai levar ao presidente Lula, ao Ministro da Fazenda Antonio Palocci e ao Congresso nacional a proposta de aumento do salário mínimo para R$ 400,00 e a correção em 13% na tabela de retenção do imposto de renda.
É a segunda vez que os sindicalistas marcham em Brasília em defesa do salário mínimo. Embora o aumento passe a vigorar em 1º de maio, os debates em torno da questão acontecem nesse momento por conta do orçamento da união que está em discussão no Congresso Nacional, e para que se tenha aumento real de salário é preciso que esteja incluído no orçamento as fontes de arrecadação para o INSS sobre o qual incide diretamente o aumento do salário.
Todos os anos os debates giram em torno dos recursos para se garantir aumento real no salário mínimo. Por conta desse impasse anual sobre o assunto a CUT apresentará uma proposta ao governo e ao Congresso da criação de um imposto que pretende taxar os mais ricos do país em 1,5% sobre seu rendimento anual. Os recursos desse imposto iriam para um fundo de subsídio ao aumento do salário mínimo.
A proposta pretende garantir a recuperação do salário mínimo aos patamares de quando foi criado na década de 1940, a fim de que possa garantir ao trabalhador brasileiro as condições necessárias para viver bem e, ter acesso à educação, saúde e moradia de qualidade.