Setor farmacêutico: em busca de novas conquistas
Calendário de atividades
Dia 06 de março – Plenária da CNQ/CUT.
Evento, realizado na sede nacional da CUT, contou com a participação de sindicalistas de todos os sindicatos do setor farmacêutico filiados à Central.
Dia 09 de março – Entrega da pauta
Na sede do Sindusfarma (Sindicato das Indústrias Farmacêuticas do estado de São Paulo), além de encaminhar a pauta, será definida uma agenda de negociações.
Pauta de reivindicação
Em assembléia, dia 24 de fevereiro, trabalhadores e trabalhadoras do setor farmacêutico aprovaram pauta a ser encaminhada ao sindicato patronal (Sindusfarma). Dentre as reivindicações destacam-se:
Piso salarial: implantação de uma política de Recuperação do Salário normativo (Piso Salarial) do setor.
Salário: para os demais salários aplicação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) referente o período de abril/2006 a março/2007, mais aumento real.
Jornada de Trabalho: redução da jornada sem redução de salário
Mão-de-obra: fim das terceirizações, da mão-de-obra temporária e dos contratos por tempo determinado.
PLR: estabelecer um programa de PLR em todas as empresas do setor.
Saúde do trabalhador: fim do assédio moral e fim das situações que coloquem em risco a saúde do trabalhador, como LER/Dort (Lesões por Esforços Repetitivos ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho).
Para que a Campanha salarial tenha êxito é fundamental a organização e mobilização de todos os trabalhadores em cada empresa e a participação nas atividades convocadas pela diretoria do Sindicato. Converse com seus companheiros de trabalho sobre a campanha salarial. Quanto mais trabalhadores participarem, mais força terá sua entidade de classe para obter novas conquistas para o setor.
Faturamento da indústria farmacêutica
A indústria de medicamentos, segundo dados da Febrafarma (Federação brasileira do Setor Farmacêutico) cresceu em 2006. Veja os dados referentes aos medicamentos genéricos; os laboratórios nacionais e o conjunto do setor farmacêutico, que inclui nacionais e multinacionais.
Medicamentos Genéricos
Pela primeira vez o mercado de genéricos registrou vendas superiores a US$ 1 bilhão (um bilhão de dólares) o que equivale a mais de dois bilhões de reais. Em 2006, o setor movimentou US$ 1,054 bilhão; 52,2% superior aos US$ 692,5 milhões, em 2005.
No total foram comercializadas 194 milhões de unidades em 2006, ante 151,9 milhões de 2005.
O desempenho dos genéricos foi melhor que o da indústria farmacêutica em geral, cujo faturamento cresceu 27,1%. O número de unidades subiu 7,2% alcançando 1,43 bilhão.
A participação dos genéricos sobre o total de unidades comercializadas aumentou de 11,4% para 13,5%, de 2005 para 2006. Em faturamento respondeu por 10,7% do total de 2006, ante os 8,9% em 2005.
Laboratórios Nacionais
O setor farmacêutico nacional faturou R$ 23,78 bilhões em 2006 com a venda de 1,66 bilhões de caixas de medicamentos. Os fabricantes de capital nacional ampliaram a participação nas vendas totais da indústria para 43% em 2006, quando comparada aos 39% em 2005. O restante ficou concentrado nas multinacionais.
Farmacêuticos alta, em 2006
Em 2006, as vendas nominais do setor (sem impostos) ficaram em R$ 23,78 bilhões, um crescimento de 6,94%, ante os R$ 22,23 bilhões registrados em 2005. Em volume, a alta foi de 3,13%, o que equivale a 1,66 bilhões de unidades (caixas) de medicamentos.
Já a variação cambial permitiu uma elevação maior, de 18,2% nas vendas nominais em dólar, que atingiram US$ 10,89 bilhões. O resultado de 2006 mostra recuperação em relação a 2005.
Fonte: Febrafarma (Federação Brasileira do Setor Farmacêutico)